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SÊ...

Nº 176/ Ano XV
Agrupamento 1096 do CNE - Paróquia de Resende Maio de 2011

NESTE NÚMERO PODE LER:


EDITORIAL » Impressão digital - Novos heróis… (pág. 2)
Abril foi o mês da Páscoa! Todas as actividades, de » Aconteceu - A comunidade em notícia! (pág. 2)
uma forma ou de outra, andaram à volta desta celebração » Portugal precisa de ti, ó Maria! (pág. 3)
que marca o centro de toda a nossa vida cristã.
Vivemos a nossa caminhada de preparação em direc- » De faca e garfo (Semifrio de frutos...) (pág. 3)
ção à Páscoa com a celebração das comunhões pascais » Liturgia – A tua bênção, Mãe! (pág. 4)
de crianças, jovens e adultos… rezámos a Via-Sacra com
regularidade, recordando os passos de Cristo em direcção » Movimento paroquial (pág. 4)
à ressurreição e associando a nossa cruz à d’Ele como
» Kim – Visita Pascal (pág. 5)
forma de colaborarmos na nossa própria salvação… reali-
zámos o Curso Bíblico sobre “Os Actos dos Apóstolos”, » O Uivo do Lobito – A minha Páscoa (pág. 5)
recordando-nos a vivência pascal das primeiras comunida-
» Maio em destaque… (pág. 5)
des cristãs como forma de nos prepararmos para viver esta
quadra… celebrámos a Semana Santa de forma intensa » A Chama – Festejos Pascais (pág. 6)
desde o Domingo de Ramos até à celebração da Ressur- » Rota Azul – Dramatização da Paixão (pág. 6)
reição, passando pela celebração da Ceia Pascal e do mis-
tério da Paixão… tudo contribuiu para nos prepararmos » O Agrupamento em notícia (pág. 6)
para a celebração festiva da Páscoa do Senhor que procu- » Momentos de descontracção (pág. 7)
rámos viver com alegria, como transpareceu na Visita Pas-
cal que levou o anúncio de Cristo ressuscitado a todas as » VII Curso Bíblico na Paróquia (pág. 8)
famílias da comunidade. » O acólito e o serviço à comunidade (pág. 8)
Iniciámos já o mês de Maio com uma nova orientação
celebrativa. Concentramo-nos agora naquela que viveu
com mais alegria e entusiasmo o mistério da ressurreição
do Senhor - Maria. Maio é sinónimo de Mês de Maria e é
ela que melhor nos pode servir de referência para a vivên-
cia deste tempo pascal. Começamos o mês com a peregri-
nação paroquial a Nossa Senhora do Viso, continuaremos
com a celebração da devoção mariana em numerosos
lugares da comunidade, participaremos na peregrinação
concelhia a Santa Maria de Cárquere e encerraremos o
mês com a nossa procissão das velas como que acenden-
do uma chama de luz que nos vem por intermédio da Mãe.
Todo o mês é como que uma caminhada permanente com
Maria que nos aproxima do seu Filho ressuscitado.
Maio é ainda sinónimo de vocação e juventude. Cele-
bramos a semana das vocações como oportunidade de
nos interpelarmos sobre o sentido da nossa vocação bap-
tismal e fomentarmos particularmente o sentido da vocação
de consagração sacerdotal ou religiosa. Celebramos, ain-
da, a XXVI jornada diocesana da juventude, este ano em
Vila Nova de Paiva. Uma oportunidade de despertar a nos-
sa juventude na dinamização do seu envolvimento pastoral
na comunidade.
Maio é mês de ternura, da Mãe e das mães… é mês
de cerejas, o fruto da nossa terra… é mês de vida nova,
porque a Páscoa nos transforma e renova.

Pe. José Augusto (Chefe de Agrupamento)

Agrupamento 1096 C.N.E. – Largo da Igreja – 4660-227 Resende


Telefone – 254877457 * Fax. – 254878216
Email do Agrupamento - geral@agr1096.cne-escutismo.pt
Impressão digital
A Comunidade em notícia
Novos heróis… precisam-se!
• O início do mês de Abril foi marcado pela
preparação das Festas Pascais. No dia 2
“Não mentir é talvez a forma mais rara de celebrámos a Comunhão Pascal com
heroísmo”. as crianças, aproveitando o momento da
catequese para a reconciliação. No dia 8
decorreu a Comunhão Pascal das nos-
Francisco Bastos sas escolas numa cerimónia presidida
pelo nosso Bispo, D. Jacinto, e que jun-
Aprendi com a vida que é tão importante dizer o que deve ser dito, como calar o que tou a maioria dos jovens das várias esco-
deve ser silenciado. As palavras só são importantes quando acrescentam valor em relação ao las do concelho numa celebração vivida
silêncio. Vivemos num tempo em que demasiadas palavras soam a oco e, em vez de nos dignifi- com entusiasmo e alegria.
carem como seres da comunicação, nos definem como rivais que se destroem com a arma mais
• Ao longo dos domingos da Quaresma
mortífera, porque mais ardilosa, que a humanidade criou – a mentira.
celebrámos a Via-Sacra na igreja paro-
Parece que foi ontem… mas já lá vão mais de três décadas… de tal modo ficou grava-
quial. Procurámos recordar o mistério da
do na minha memória, que nunca mais pude esquecer aquele episódio… regressava da escola
paixão do Senhor como forma de nos
e, já perto de casa, ouvi um tiro de caçadeira… assustei-me, porque não era normal ouvir tiros
prepararmos para a celebração da res-
por ali e muito menos naquela altura que nem sequer era época de caça… fugi a correr para
surreição. Adorámos o mistério da cruz
casa com o coração a saltar aos pulos… já em casa, sosseguei com o abraço de minha mãe…
de Cristo ao qual associámos os misté-
Uns minutos mais tarde, ouvem-se uns gritos que vinham da vizinhança… e, logo de
rios da cruz de cada ser humano, como
seguida, a notícia – o tio Joaquim tinha morto o Francisco. Fiquei aterrado… o Francisco era
contributo para a nossa salvação e para
meu amigo, embora um pouco mais velho que eu… perguntei-me porquê e não conseguia com-
a salvação do mundo.
preender que pudessem existir razões para que alguém pusesse fim à vida de um jovem tido por
todos como exemplar… os desenvolvimentos vieram depois – “o Francisco tinha violado a filha • Do dia 4 ao dia 8 de Abril decorreu mais
do Sr. Joaquim”. Não podia acreditar… o Francisco não faria uma coisa dessas… ele era um um Curso Bíblico da nossa Comunida-
rapaz sério… nunca houvera indícios de que ele pudesse tomar uma atitude desta natureza… de. Desta vez versou sobre “Os Actos
fiquei seriamente perturbado e dava voltas à minha cabeça, mas não podia aceitar que isso dos Apóstolos” e, dada a proximidade
fosse possível… das celebrações pascais, foi também
De facto, o tio Joaquim, tinha sabido que a sua filha Joana estava grávida e ficou uma oportunidade para nos prepararmos
completamente transtornado… vendo desmoronar os seus princípios conservadores e a honra para celebrar com mais intensidade a
da família, fora de si, no meio de pontapés e bofetadas, quis extrair à Joana o nome do cúmplice nossa Páscoa e para vivermos o tempo
que tinha desonrado a família… não querendo exasperar ainda mais o pai com o nome do filho pascal à imagem das primeiras comuni-
do seu maior inimigo, a Joana balbuciou o nome do Francisco, por ser o rapaz mais considerado dades apostólicas, já que este tempo
na aldeia e aquele que o seu pai poderia respeitar como seu futuro genro… conseguiu apenas litúrgico tem os Actos dos Apóstolos
que o pai a deixasse estendida no chão, cheia de hematomas, sem poder levantar-se até à como livro da liturgia por excelência.
chegada de sua mãe… Participaram cerca de três dezenas de
Cego de revolta o senhor Joaquim saiu porta fora e foi “vingar a sua desonra”, como pessoas num ambiente de interesse e
dizia… consumado o acto, entregou-se à polícia e foi preso… já na prisão, viria a conhecer a entusiasmo pelo aprofundamento da
verdade dos factos e, não conseguindo vencer o remorso, suicidou-se poucos dias depois… Palavra de Deus como referência para a
A Joana, em face de todos estes episódios, deixou a aldeia e nunca mais por lá se nossa vida espiritual.
soube do seu paradeiro… a mãe foi definhando a olhos vistos e viria a morrer poucos anos • Do dia 17 ao dia 25 decorreu na paróquia
depois carregada de rugas e de desgosto… toda a aldeia ficou marcada por esta tragédia e, por a celebração da Semana Santa. Iniciou-
muito tempo, envergonhada por tal acontecimento ter sucedido num meio tão pacato e sim- se com a celebração dos Ramos e con-
ples… cluiu-se com a vivência da ressurreição.
O meu amigo Francisco foi o preço da mentira… um preço demasiado elevado… mas Destacamos, no dia 20, o nosso Jubileu
que serviu de referência a uma comunidade que compreendeu até onde nos pode levar a fuga à Paroquial como preparação para a
verdade ou a deturpação da realidade… eu era muito jovem, mas fiquei marcado para sempre vivência do Tríduo Pascal pelo sacra-
por este episódio e pela reflexão que dele se fez em família… ainda hoje, para mim, a verdade mento da reconciliação. No dia 21 cele-
continua a ter um rosto – o Francisco, que morreu por ela, ainda que de forma inconsciente… brámos a Ceia do Senhor, recordando a
O trauma deste episódio teve o seu efeito positivo… a pedagogia da verdade foi tema instituição da Eucaristia e do Sacerdócio
tratado em todas as famílias e motivo de educação para a defesa da honra e da transparência… bem como o testamento espiritual de
a memória do Francisco perdurou por muitos anos como testemunho para todas as famílias e a Jesus aos Seus apóstolos. No dia 22
referência à forma como ele morreu serviu de exemplo para a defesa dos valores fundamentais celebrámos o mistério da paixão e da
da dignidade e da verdade… adoração da cruz, pela tarde, e, à noite,
Outros tempos, outros valores… o tempo não volta atrás, como a bala não pode a dramatização da paixão na praça do
recuar para restituir a vida ao Francisco… mas todos podemos aprender lições e prevenir para município. No dia 23 celebrámos a sole-
que os erros não se repitam, para que a verdade prevaleça, para que a defesa de interesses ne Vigília Pascal com o primeiro anúncio
pessoais não ponha em causa valores mais elevados... da ressurreição do Senhor, simbolizado
Neste ambiente em que tanto vale a verdade como a mentira desde que se atinjam os no círio pascal, essa luz que é Cristo.
fins que se pretendem, normalmente relacionados com critérios egoístas… neste tempo em que Nos dias 24 e 25 celebrámos a Páscoa
os “espertos” são enaltecidos e os honestos são ridicularizados… neste mundo onde o que vale da ressurreição com a celebração da
são os fins, não importa à custa de que meios… nesta sociedade onde o poder cega, o dinheiro Eucaristia solene, a procissão de Cristo
corrompe e os heróis são feitos de verniz… neste país que se esqueceu da verdade, porque ressuscitado e as visitas pascais que
perdeu a vergonha... apetece-me deixar esta interpelação - quantos Franciscos precisam de levaram o anúncio da ressurreição a
perder a vida para salvar a verdade?! todas as famílias da comunidade. Que
Pe. José Augusto Cristo ressuscitado a todos abençoe.

Página 2 Nº 176/ Ano XV


Portugal precisa de Ti, ó Maria! De faca e
Portugal, terra de SANTA MARIA, garfo
Que abençoaste desde a sua fundação,
Por quem foste coroada RAÍNHA (A nossa rubrica
E que teve a felicidade de te receber de culinária)
No templo sagrado da Cova da Iria,
Onde, por meio de três crianças,
Incendiaste com o calor da fé
Tantos corações gelados, SEMIFRIO DE FRUTOS
Hoje, mais do que nunca, DO BOSQUE
Precisa da tua bênção,
Da tua palavra de Mãe! Ingredientes:
Pois... 350 gr de frutos do bosque congela-
A sociedade está desorientada dos
Estimula-se o materialismo e o hedonismo, 1 lata de leite condensado
0,5 dl de leite
Os princípios morais desapareceram,
5 folhas de gelatina incolor
Tudo é permitido. 2 dl de natas frias
Para quê a prática religiosa? 1 base de pão-de-ló de compra
Que tem a Igreja que ver com a nossa vida?
Somos ou não somos livres? Molho de chocolate:
Mas observemos... 100 gr de chocolate em tablete
1,2 dl de natas
A criminalidade aumenta dia a dia,
Todos sentimos alguma frustração,
Decoração:
Os políticos não respeitam a ética, Frutos do bosque
Vemos o futuro sem grande esperança...
Apregoam-se soluções para a pobreza,
Mas cada vez há mais pobres;
Preparação:
Há um pragmatismo sem moral Descongele os frutos e
Que torna os homens egoístas, injustos envolva nos leites. Demolhe as
E totalmente irresponsáveis. folhas de gelatina em água fria
Por tudo isto, ó Maria, por dois minutos e derreta em
Lança um olhar de Mãe carinhosa banho-maria, mexendo sempre.
Sobre este povo que é teu, Incorpore no preparado. Adicio-
Que desde criança te saudou, ne as natas batidas bem firmes e
Rezando com fé a AVÉ MARIA... verta numa forma rectangular.
Que te faz tantas promessas, Corte uma tira de pão-de-ló a
Com grandes sacrifícios, todo o comprimento da forma e
disponha-a por cima do prepa-
Que perante a tua imagem, rado. Leve ao frio para solidificar.
Da Cova da Iria ou de outros lugares, Antes de servir, mergulhe a for-
Derrama lágrimas de amor, de perdão... ma em água quente até 2/3 da
Que, ao menos neste mês que é teu, altura e vire para um prato. Com
Reza cinquenta e três vezes: AVÉ MARIA! uma faca de serrilha, passada
por água quente, apare as pare-
Pe. Martins des laterais do doce e reserve.
Para o molho, derreta o chocola-
te com as natas. Mexa sempre
“Deus depositou a plenitude de todo o bem em Maria, até obter um preparado unifor-
para que nisso conhecêssemos que tudo o que temos me. Acompanhe com o semifrio
de esperança, graça e salvação, dela deriva até nós”. e decore com frutos do bosque.

S. Boaventura in “Cozinhar é fácil”

Sê... Página 3
Ao Ritmo da Liturgia Movimento Paroquial
A TUA BÊNÇÃO, MÃE! Abril/2011
A Tua Bênção para este teu filho chama- sacerdotes, dos catequistas e membros de
do por Jesus Cristo para desempenhar na
terra as funções sacerdotais, celebrando em
outros movimentos de pastoral, transmitem
normas seguras de justiça e de moral de que
Funerais:
nome DELE a EUCARISTIA, que O torna devem dar testemunho pela sua vida.
presente no meio do mundo, distribuindo os Atendendo a que o homem tem um des-
dons sacramentais, comunicando a Palavra tino eterno, não podemos traçar caminhos de
da salvação, verdadeiro código da justiça e educação que nos conduzam simplesmente
da caridade. Igualmente peço que abençoes a dirigir a vida neste mundo. Se assim
todos os sacerdotes, para que todos sejamos actuarmos estaremos a enganar as crianças.
um testemunho vivo da presença de Jesus DEUS TEM DE ESTAR SEMPRE PRESEN-
Cristo no mundo. TE NA EDUCAÇÃO. O educador não pode
A tua bênção, Mãe, para todos os res- substituir Deus. Que afirmar pois de um siste-
ponsáveis pelos destinos dos povos. Que ma de educação que proíbe falar de Deus?
tomem consciência da missão que lhes con- A tua bênção, Mãe, para muitas mães
fiaram. Que sejam administradores fiéis dos de Portugal, que esquecendo as normas da
bens da terra. Que se sirvam da sua posição, Moral Cristã, transformam os berços em
Faleceram na nossa Comunidade:
não para proveito próprio, aumentando o seu verdadeiros túmulos. Para um cristão cons-
pecúlio ou procurando prestígio social, mas ciente, não vale o que, neste campo, por • Dia 03 - Maria Aldina Ferreira
sim para que saibam dominar a ganância de vezes afirmam alguns governantes, a título da Silva, residente em Massas;
alguns e ajudar aqueles que nunca tiveram de defenderem a liberdade e a igualdade.
oportunidades na vida ou não tiveram capaci- Estes dois direitos têm os seus limites, como • Dia 04 - Gentil Manuel Loureiro
dade física ou intelectual para gozarem de aliás todos os outros. Há muitas ocasiões em Borges, residente no Enxertado.
auto-suficiência. que a ética social, tão apregoada tem de
A tua bênção, Mãe, para aqueles que se chamar em sua ajuda a ética cristã. Aos seus familiares apresenta-
deixaram envolver nos meandros da política, A tua bênção, Mãe, para os nossos
julgando-se uns heróis, desprezando a Igreja jovens que passam a melhor época da sua
mos as nossas sentidas condolên-
e os seus ensinamentos como inúteis, esque- vida em ambientes de turbulência, vendo no cias.
cendo que sem Deus, não é possível alcan- seu futuro, não uma manhã clara prometedo-
çar a felicidade total mesmo neste mundo. ra de um dia de sol brilhante, mas uma
Fazei que todos eles saibam enriquecer a nuvem negra que não lhes permite descorti- Provérbios
sua intelectualidade com os princípios do nar o horizonte. É de lamentar que a política
Evangelho. Lembro que o melhor político que educacional corra o risco de enganar os 1. A boa cepa, Maio a deita;
jamais existiu foi JESUS CRISTO, que sem- jovens, levando-os a sonhar com uma vida 2. Água de Maio, pão todo o ano;
pre procurou a felicidade para todos e que que não é tão real como por vezes lhes é 3. Chovam trinta Maios e não chova em
não há programa político mais completo do apresentada. O jovem, embora tenha como Junho;
que a doutrina expressa no Evangelho. primeira preocupação o desenvolvimento
4. Em Maio as cerejas leva uma a uma o gaio;
Não separemos a política do Evangelho intelectual, deve adquirir uma preparação
em Junho, a cesta e o punho;
e da Igreja. Não nos deixemos seduzir por que o ajude a demolir todos os obstáculos
mentalidades que desprezam Deus, que que o futuro colocar à sua frente. Todo o 5. Em Maio come as cerejas ao borralho;
criam em nós uma superioridade oca, envol- trabalho é digno, desde que seja aprovado 6. Em Maio o calor a todo o ano dá valor;
vida num respeito humano que nos afasta da pela sociedade e pela Igreja e recompensa- 7. Enxame de Maio a quem o pedir dai-o, o de
Igreja. O verdadeiro político e o cristão since- do. Abril, guarda-o para ti;
ro não são inimigos; pelo contrário têm em A tua bênção, por fim, para aqueles que 8. Maio couveiro não vinhateiro;
vista o mesmo objectivo - o bem das pes- perderam a Fé ou, pelo menos conservam 9. Maio claro e ventoso faz o ano rendoso;
soas. uma fé tão morta que não os obriga a tomar 10.Maio frio, Junho quente, torna o lavrador
A tua bênção, Mãe, para os EDUCADO- atitudes, a vencer o respeito humano. Julgam valente;
RES, para aqueles que preparam as socieda- que é uma humilhação ir à Eucaristia, rezar 11.Maio hortelão, muita palha e pouco pão;
des do futuro. Lembro, como tais, em primei- em voz alta. Dizem que acreditam em Deus 12.Maio me molhou, Maio me enxugou;
ro lugar os pais que, pelo facto de serem pais mas não são capazes de mostrar essa cren- 13.Mês de Maio, mês de flores, mês de Maria,
têm uma vocação específica para educarem ça. Deus não precisa, dizem, das nossas mês dos amores;
os seus filhos. Por isso não trilham o caminho orações. É verdade. Nós é que precisamos 14.Maio que não der trovoada não dá coisa
mais seguro as sociedades que, para liberta- DELE. Vão afirmando que Deus é Pai, mas estimada;
rem os pais, oferecem outros meios de edu- que dizer dos filhos que não falam com o 15.Peixe de Maio, a quem o pedir, dai-o;
cação. Em segundo lugar, o Ministério que pai?! 16.Quando Maio chegar, quem não arou tem
apresenta programas para as escolas e os NESTE MÊS QUE TE É CONSAGRA- de chorar;
respectivos professores que têm de os exe- DO, DÁ-NOS A TUA BÊNÇÃO! 17.Quem em Maio não merenda, aos finados
cutar. Finalmente a Igreja que, pela voz dos Pe. Martins se encomenda;
18.Dia de Maio, dia de má ventura; mal ama-
nhece, já é noite escura;
Pensamento do Mês 19.Quem quiser mal à vizinhança, dê-lhe em
Maio mais uma sardinha;
“Deus juntou todas as águas e deu-lhe o nome de mar, e juntou todas 20.Tantos dias de geada terá Maio, quantos
as graças e deu-lhe o nome de Maria”. em Fevereiro teve nevoeiro;
S. Luíz de Monfort 21.Trovoada de Maio depressa passa.

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Maio
em
destaque
Visita Pascal
No passado dia 24 de
Abril, domingo de Páscoa, rea- Dia 01:
lizou-se mais uma visita pas- • Festa de S. José Operário;
cal. Em Resende, como é • Dia do trabalhador;
habitual, continuamos com a • 1º Domingo do mês - Missa dos
tão antiga tradição de fazer Escuteiros;
uma visita com a cruz pela • Dia da Mãe;
casa das pessoas. É das fes- • Peregrinação Paroquial a Nossa
tas religiosas que eu mais gos- Senhora do Viso:
to, os familiares de longe vêm • 15h - Caminhada Mariana;
até cá e juntam-se todos nas casas para nos receber, e recebem-nos de • 16h - Missa Campal;
uma maneira muito agradável e com boa disposição. A visita pascal começa • 17h - Procissão e Consagração
no domingo a seguir à missa da manhã e acaba na segunda feira à tarde das Mães;
antes do pôr do sol. É uma volta longa e cansativa, mas que se faz bem • Início do Mês de Maria:
com a quantidade de sorrisos que recebemos das pessoas que nos abrem a •Igreja paroquial - 7h30m;
porta. Eu não fiz a volta toda, porque sou pequenino, mas quando for mais •Centro Paroquial - 21h;
velho quero fazer. E acho que devia haver mais gente a querer participar na Dia 02:
visita pascal. • Memória de Santo Atanásio;
João António (Explorador) Dia 03:
• Festa dos Apóstolos S. Filipe e S.
Tiago;
Dia 06:
• 1ª Sexta Feira (Confissões);
Dia 07:
• Reunião Arciprestal do Clero - 9.30;
A minha Páscoa Dia 08:
• Comunhão Pascal no Lar de Idosos
A palavra Páscoa quer dizer passa- (15h);
gem. • Início da Semana das Vocações;
Este ano a Páscoa decorreu no dia Dia 13:
24 de Abril. • Festa de Nossa Senhora de Fáti-
Na Páscoa celebra-se a ressurrei- ma;
ção de Jesus Cristo. Dia 14:
A minha família costuma passar • Festa do Apóstolo S. Matias;
este dia toda junta… é muito divertido, Dia 15:
porque almoçamos juntos e também • Domingo do Bom Pastor;
passamos o resto da tarde juntos. • Dia Mundial das Vocações;
De manhã vamos à missa de Pás- Dia 21:
coa e, à tarde, recebemos a cruz em • XXVI Jornada Diocesana da Juven-
minha casa. tude - Touro (Vila Nova de Paiva);
Este dia é muito importante para • Procissão das velas - 21h30m;
mim e para a minha família. Dia 22:
Hugo Miguel (Lobito) • 4º Domingo - Peregrinação do con-
celho a Santa Maria de Cárquere;
Dia 26:
São aniversariantes no mês de Maio: • Memória de S. Filipe de Néri;
Dia 31:
Lobitas Célia e Sofia Alves (15); Caminheiro Filipe Martins (31). • Festa da Visitação de Nossa
Senhora.
P A R A B É N S!!!
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O 1096
em
Festejos Pascais Notícia
• No passado dia 22 de Abril organizá-
mos, mais uma vez, a Dramatização
da Paixão. O evento decorreu na
Praça do Município às 21h30m e,
apesar do tempo frio, juntou-se um
número razoável de pessoas. A Dra-
matização envolveu cerca de meia
Os festejos pascais na nossa paróquia começam logo pela sexta-feira santa de centena de pessoas que prescindiram
manhã. Na sexta de manhã começamos os preparativos e a organização da dramati- de alguns momentos de descanso
zação da Paixão de Cristo. Aqui juntamos sempre um grupinho de elementos que para participar nos ensaios e na
fazem parte da Dramatização para que ninguém se esqueça de nada e, à tarde, já representação. Foi a forma de viver-
esteja tudo pronto. Depois de tudo pronto fazemos um ensaio geral para ver se corre mos mais intensamente o mistério
tudo como planeado. Na noite de sexta feira realizamos a nossa dramatização. Este que celebrávamos naquele dia.
ano foi o primeiro ano em que não choveu e na minha opinião foi o ano em que tive-
• No dia 23 de Abril celebrámos o dia
mos mais gente a ver.
de S. Jorge. Embora sem celebra-
No sábado costumamos fazer um pequeno jogo de futebol com o pessoal que
ções programadas, não deixámos de
participa na dramatização. Não se pode comparar com um festejo pascal, mas já é
assinalar a data.
habitual nós jogarmos futebol neste dia há muito tempo. Este ano também não foi
diferente, também fizemos um pequeno jogo. • Nos dias 24 e 25 de Abril participá-
No domingo, como é tradição na nossa paróquia, começamos mais uma visita mos na Visita Pascal que decorreu
pascal. Começamos no fim da missa da manhã de domingo e acabamos antes do pôr na nossa comunidade. Mais uma vez
do sol na segunda feira. Para nós é o ponto alto da Páscoa, quando recebemos Cris- nos disponibilizámos para prestar
to ressuscitado em nossa casa. Também aproveitamos esta data para juntar as nos- este serviço à comunidade, levando a
sas famílias e para participar mais activamente nestes festejos religiosos. casa das nossas famílias a alegria da
ressurreição. Procurámos também
Tiago Oliveira (Caminheiro) que este fosse um momento de parti-
lha da fé vivido em alegria cristã e
espírito jovem.
• No dia 30 de Abril os Pioneiros orga-
nizaram mais uma actividade, um
Passeio de bicicleta até Porto de
Rei. Como o tempo se agravou no
decorrer da actividade, os Pioneiros
Dramatização da Paixão regressaram à sede e continuaram a
jornada com actividades caseiras.
No passado dia 22 de Abril, • A nossa nova sede tem sofrido, nos
celebrou-se a Paixão de Cristo, atra- últimos tempos, algumas remodela-
vés de uma dramatização no largo ções e adaptações. Brevemente
da feira da nossa vila. Como tal, daremos mais informações sobre este
durante a semana santa, membros novo e acolhedor espaço.
activos da nossa paróquia ensaia-
ram a dramatização.
A nossa encenação relatou os Actividades de Abril:
últimos momentos da vida de Cristo,
desde a última ceia até ao momento
em que Cristo foi crucificado. • 01 de Maio – Peregrinação da paró-
Como já é hábito da nossa quia à Senhora do Viso;
paróquia receber este tipo de activi- • 21 de Maio – XXVI Jornada Diocesa-
dades de braços abertos, muitas na da Juventude (Vila Nova de Paiva);
foram as pessoas que se disponibilizaram a assistir a esta dramatização. • 21 de Maio – Organização da Procis-
Em nome de todos os participantes, agradeço a todas as pessoas que partilha- são das velas;
ram a sua fé connosco, tendo ido assistir à nossa encenação. Um obrigado também a • 22 de Maio – Peregrinação do 4º
todas as pessoas que nos ajudaram na organização desta actividade. Às pessoas Domingo a Cárquere;
que não puderam assistir fica aqui um convite, para que no próximo ano vivam con- • 29 de Maio - Participação na organi-
nosco este momento de fé. zação do Cortejo etnográfico da Festa
Sandra Oliveira (Pioneira) da Cereja.

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A cultura é a única Alivie o stress…
bagagem que não … sorria!
ocupa espaço…
Um bêbado entrou no
• A república de Israel foi criada em 23 de Abril de 1948. Antes, o povo judeu autocarro. Uma senho-
não tinha pátria. ra, ao vê-lo nesse
estado, disse-lhe indig-
• A Rússia continua a ser o maior país do planeta, com o dobro da superfície nada:
do Canadá, que é o segundo maior. - O senhor por este
• Informática é um termo criado pelos Italianos nos anos 70, a partir de caminho vai parar ao
“informazione” e “matemática”. inferno!
• A palavra “pixel” é uma contracção do inglês “Picture cell”, que significa - Senhor motorista,
pare que eu enganei-
elemento de imagem. me no autocarro.
• O “ciao” italiano que se usa como despedida informal, deriva da palavra ————————————————————-
“schiavo” (escravo). É como quem diz: “um seu escravo, às suas ordens”. Uma mãe, à espera do autocarro, aconselha o
• O termo karaoke significa “orquestra vazia” em japonês. Canta-se sem seu filho a dizer que tem 4 anos para não
pagar bilhete. Entram no autocarro e o revisor
orquestra.
perguntou ao pequeno:
• Explicar “tintim por tintim” começou por indicar um pagamento feito com - Quantos anos tens?
muito cuidado, moeda a moeda. Ao cair tilintavam. - Quatro.
• Sudoku significa “número único” em japonês e é um quebra-cabeças criado - E quando fazes 5 anos?
no século XVIII por um matemático suíço. - Logo que desça do autocarro.
————————————————————–
• Rap é a sigla que designa “rhytm, and poetry” ritmo e poesia, excluindo a Duas esposas casadas:
harmonia e a melodia. - Eu rezo sempre pelo meu marido. Peço a
• Einstein nunca foi aluno de quadro de honra e aos 9 anos ainda não falava Deus que seja cada vez mais carinhoso e lhe
correctamente. corram bem os negócios.
- Eu também rezo sempre pelo meu. Peço a
(In Revista “Juvenil”) Deus que o livre do desgosto de ficar viúvo.
————————————————————-
Uma professora mandou que os seus alunos
A Resposta Certa fizessem uma redacção cujo tema era: Os
deveres dos pais.
Um dos alunos escreveu, entre outras coisas,
1. Quem foi o escultor de França que fez “O Soluções:
o seguinte: “O meu pai tem de fazer os meus
Pensador”? deveres de matemática; a minha mãe os de
2. Quem compôs as óperas “Rigoleto” e “La 1. Foi Augusto Rodin (1880). inglês”.
Traviata”? 2. Foi Giuseppe Verdi. ————————————————————–
Queixando-se, diz a mulher ao marido:
3. Quem inventou os “Raios X”? 3. Foi o alemão Wilhelm - Olha, João, nunca te lembraste de me com-
4. Quem foi o autor das obras “Um eléctrico Roentgen. prar um ramo de flores?
O marido, avarento, responde:
chamado desejo” e “Gata em telhado de 4. Tennessee Williams. - Para quê, se ainda estás viva?
zinco quente”? ———————————————————— -
O advogado conseguiu que o juiz declarasse
inocente o réu acusado de roubo. No fim,
• Qual é a palavra que varre o céu todos os felicitou o seu cliente:
tem quatro sílabas e Adivinha... dias? - Parabéns. Mas, aqui entre nós, roubou ou
vinte e três letras? • Verde no campo, não roubou?
- Senhor advogado, roubei. Mas, depois da
• Sempre quietas, sempre negro na praça e verme- defesa que fez da minha inocência, fiquei com
agitadas, dormindo de lho em casa. O que é? dúvidas.
dia, à noite acordadas. O • É a primeira de um ver- ————————————————————-
que é? bo. É apelido vulgar. Uma criança acompanhava a sua mãe à igre-
ja. Vê muitas velas acesas diante de um san-
• Venho das ondas do Além de ser apelido corre to. Intrigada, pergunta à sua mãe:
mar, nascido na fresqui- direitinho ao mar. Adivi- - Mãe, esse santo faz hoje anos?
dão. Não sou água nem nhe!
sou sol, trago tempero na mão. • Lutos são trajos meus, duro é o
O que é? meu coração; com as gotas do Respostas do número anterior:
• O que é, que é nome de homem, meu sangue as trevas fugindo - Quinze - Vento
nome de mulher e nome de flor? vão. Quem sou eu? - Coroa -b
• Anda, anda e nunca chega ao • Altos palácios, lindas janelas; - Botões - Pão
seu lugar. O que é? abrem-se e fecham, ninguém - Foguetes - Alho
- Botão - Letra d
• Qual é a coisa, qual é ela, que mora nelas. - Lima

Sê... Página 7
VII CURSO BÍBLICO NA PARÓQUIA
“Os Actos dos Apóstolos”
Decorreu na Paróquia de Resende de 4 a 8 de Abril
mais um curso bíblico, desta vez sobre os Actos dos Apósto-
los.
É natural aos cristãos quererem saber quais os cami-
nhos para conhecer a Deus, a sua vontade, o seu Plano de
Salvação para o homem e para o mundo, para que a fé seja
uma adesão vital, uma opção totalizante. É assim que entendo
a importância do estudo da Bíblia, mas o estudo não é o fim, é
o meio para viver, para viver mais, para viver melhor o Plano
de Deus.
O livro dos Actos é o 5º do Novo Testamento e atribui-
se a sua autoria a Lucas, dada a semelhança encontrada nas
ideias e linguagem utilizada pelo autor do 3º Evangelho.
Em Actos vemos o modo como os primeiros cristãos puseram em prática os ensinamentos de
Cristo, como realizaram a sua acção evangelizadora guiados pelo Espírito Santo e apoiados na oração.
Como ideia mestra apresenta-nos a força do Espírito Santo, que impele os Apóstolos e os primei-
ros cristãos a irradiar Cristo, mostrando o dinamismo cres-
cente e progressivo das primeiras comunidades, o seu des-
prendimento material, o seu amor pela oração e a sua cren-
ça no Espírito Santo que a tudo preside e que encaminha
tudo o que acontece.
Em síntese indica-nos como exemplo de verdadeiro
discípulo, Maria, pela sua pobreza, fé e humildade.

“Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que des-


cerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas... até aos
confins do mundo.” (Act 1,8).
Teresa Pais (Cursista)

O Acólito e o serviço à comunidade


A missão do acólito na igreja é servir ao altar e ajudar na animação litúrgica. Dada a proximidade
do sacerdote no serviço da comunidade, somos nós os escolhidos para o representar em alguns servi-
ços na paróquia. É assim que acontece na visita pascal. Antes de ir em representação do sacerdote na
“Visita Pascal”, já tinha andado duas ou três vezes no compasso pela minha rua. Assim fui ganhando
experiência e gostava de saber como era “ser-se padre numa
Visita Pascal”.
No ano passado, fui convidado pela primeira vez para ir
para o Enxertado nessa missão e fiquei radiante… não pude
recusar, pois seria a minha grande oportunidade de fazer uma
das coisas que gosto.
No que nos diz respeito, ao sermos inseridos nesta
caminhada, estamos a seguir o caminho de Jesus Cristo, e ao
fazê-lo temos a felicidade de sentir o amor e o contentamento
de uma ligação forte com Senhor Ressuscitado.
Ao viver este dia com a comunidade do Enxertado,
pobres ou ricos, para mim não existiu distinção, pois o meu
objectivo foi levar a mensagem de Jesus, dizendo com orgulho:
"que Cristo habite nesta casa e que nela haja paz, pão, amor e
saúde, pois Cristo ressuscitou, Aleluia! Aleluia!"
Tiago Pereira (Acólito)

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