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Nº 176/ Ano XV
Agrupamento 1096 do CNE - Paróquia de Resende Maio de 2011
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Ao Ritmo da Liturgia Movimento Paroquial
A TUA BÊNÇÃO, MÃE! Abril/2011
A Tua Bênção para este teu filho chama- sacerdotes, dos catequistas e membros de
do por Jesus Cristo para desempenhar na
terra as funções sacerdotais, celebrando em
outros movimentos de pastoral, transmitem
normas seguras de justiça e de moral de que
Funerais:
nome DELE a EUCARISTIA, que O torna devem dar testemunho pela sua vida.
presente no meio do mundo, distribuindo os Atendendo a que o homem tem um des-
dons sacramentais, comunicando a Palavra tino eterno, não podemos traçar caminhos de
da salvação, verdadeiro código da justiça e educação que nos conduzam simplesmente
da caridade. Igualmente peço que abençoes a dirigir a vida neste mundo. Se assim
todos os sacerdotes, para que todos sejamos actuarmos estaremos a enganar as crianças.
um testemunho vivo da presença de Jesus DEUS TEM DE ESTAR SEMPRE PRESEN-
Cristo no mundo. TE NA EDUCAÇÃO. O educador não pode
A tua bênção, Mãe, para todos os res- substituir Deus. Que afirmar pois de um siste-
ponsáveis pelos destinos dos povos. Que ma de educação que proíbe falar de Deus?
tomem consciência da missão que lhes con- A tua bênção, Mãe, para muitas mães
fiaram. Que sejam administradores fiéis dos de Portugal, que esquecendo as normas da
bens da terra. Que se sirvam da sua posição, Moral Cristã, transformam os berços em
Faleceram na nossa Comunidade:
não para proveito próprio, aumentando o seu verdadeiros túmulos. Para um cristão cons-
pecúlio ou procurando prestígio social, mas ciente, não vale o que, neste campo, por • Dia 03 - Maria Aldina Ferreira
sim para que saibam dominar a ganância de vezes afirmam alguns governantes, a título da Silva, residente em Massas;
alguns e ajudar aqueles que nunca tiveram de defenderem a liberdade e a igualdade.
oportunidades na vida ou não tiveram capaci- Estes dois direitos têm os seus limites, como • Dia 04 - Gentil Manuel Loureiro
dade física ou intelectual para gozarem de aliás todos os outros. Há muitas ocasiões em Borges, residente no Enxertado.
auto-suficiência. que a ética social, tão apregoada tem de
A tua bênção, Mãe, para aqueles que se chamar em sua ajuda a ética cristã. Aos seus familiares apresenta-
deixaram envolver nos meandros da política, A tua bênção, Mãe, para os nossos
julgando-se uns heróis, desprezando a Igreja jovens que passam a melhor época da sua
mos as nossas sentidas condolên-
e os seus ensinamentos como inúteis, esque- vida em ambientes de turbulência, vendo no cias.
cendo que sem Deus, não é possível alcan- seu futuro, não uma manhã clara prometedo-
çar a felicidade total mesmo neste mundo. ra de um dia de sol brilhante, mas uma
Fazei que todos eles saibam enriquecer a nuvem negra que não lhes permite descorti- Provérbios
sua intelectualidade com os princípios do nar o horizonte. É de lamentar que a política
Evangelho. Lembro que o melhor político que educacional corra o risco de enganar os 1. A boa cepa, Maio a deita;
jamais existiu foi JESUS CRISTO, que sem- jovens, levando-os a sonhar com uma vida 2. Água de Maio, pão todo o ano;
pre procurou a felicidade para todos e que que não é tão real como por vezes lhes é 3. Chovam trinta Maios e não chova em
não há programa político mais completo do apresentada. O jovem, embora tenha como Junho;
que a doutrina expressa no Evangelho. primeira preocupação o desenvolvimento
4. Em Maio as cerejas leva uma a uma o gaio;
Não separemos a política do Evangelho intelectual, deve adquirir uma preparação
em Junho, a cesta e o punho;
e da Igreja. Não nos deixemos seduzir por que o ajude a demolir todos os obstáculos
mentalidades que desprezam Deus, que que o futuro colocar à sua frente. Todo o 5. Em Maio come as cerejas ao borralho;
criam em nós uma superioridade oca, envol- trabalho é digno, desde que seja aprovado 6. Em Maio o calor a todo o ano dá valor;
vida num respeito humano que nos afasta da pela sociedade e pela Igreja e recompensa- 7. Enxame de Maio a quem o pedir dai-o, o de
Igreja. O verdadeiro político e o cristão since- do. Abril, guarda-o para ti;
ro não são inimigos; pelo contrário têm em A tua bênção, por fim, para aqueles que 8. Maio couveiro não vinhateiro;
vista o mesmo objectivo - o bem das pes- perderam a Fé ou, pelo menos conservam 9. Maio claro e ventoso faz o ano rendoso;
soas. uma fé tão morta que não os obriga a tomar 10.Maio frio, Junho quente, torna o lavrador
A tua bênção, Mãe, para os EDUCADO- atitudes, a vencer o respeito humano. Julgam valente;
RES, para aqueles que preparam as socieda- que é uma humilhação ir à Eucaristia, rezar 11.Maio hortelão, muita palha e pouco pão;
des do futuro. Lembro, como tais, em primei- em voz alta. Dizem que acreditam em Deus 12.Maio me molhou, Maio me enxugou;
ro lugar os pais que, pelo facto de serem pais mas não são capazes de mostrar essa cren- 13.Mês de Maio, mês de flores, mês de Maria,
têm uma vocação específica para educarem ça. Deus não precisa, dizem, das nossas mês dos amores;
os seus filhos. Por isso não trilham o caminho orações. É verdade. Nós é que precisamos 14.Maio que não der trovoada não dá coisa
mais seguro as sociedades que, para liberta- DELE. Vão afirmando que Deus é Pai, mas estimada;
rem os pais, oferecem outros meios de edu- que dizer dos filhos que não falam com o 15.Peixe de Maio, a quem o pedir, dai-o;
cação. Em segundo lugar, o Ministério que pai?! 16.Quando Maio chegar, quem não arou tem
apresenta programas para as escolas e os NESTE MÊS QUE TE É CONSAGRA- de chorar;
respectivos professores que têm de os exe- DO, DÁ-NOS A TUA BÊNÇÃO! 17.Quem em Maio não merenda, aos finados
cutar. Finalmente a Igreja que, pela voz dos Pe. Martins se encomenda;
18.Dia de Maio, dia de má ventura; mal ama-
nhece, já é noite escura;
Pensamento do Mês 19.Quem quiser mal à vizinhança, dê-lhe em
Maio mais uma sardinha;
“Deus juntou todas as águas e deu-lhe o nome de mar, e juntou todas 20.Tantos dias de geada terá Maio, quantos
as graças e deu-lhe o nome de Maria”. em Fevereiro teve nevoeiro;
S. Luíz de Monfort 21.Trovoada de Maio depressa passa.
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VII CURSO BÍBLICO NA PARÓQUIA
“Os Actos dos Apóstolos”
Decorreu na Paróquia de Resende de 4 a 8 de Abril
mais um curso bíblico, desta vez sobre os Actos dos Apósto-
los.
É natural aos cristãos quererem saber quais os cami-
nhos para conhecer a Deus, a sua vontade, o seu Plano de
Salvação para o homem e para o mundo, para que a fé seja
uma adesão vital, uma opção totalizante. É assim que entendo
a importância do estudo da Bíblia, mas o estudo não é o fim, é
o meio para viver, para viver mais, para viver melhor o Plano
de Deus.
O livro dos Actos é o 5º do Novo Testamento e atribui-
se a sua autoria a Lucas, dada a semelhança encontrada nas
ideias e linguagem utilizada pelo autor do 3º Evangelho.
Em Actos vemos o modo como os primeiros cristãos puseram em prática os ensinamentos de
Cristo, como realizaram a sua acção evangelizadora guiados pelo Espírito Santo e apoiados na oração.
Como ideia mestra apresenta-nos a força do Espírito Santo, que impele os Apóstolos e os primei-
ros cristãos a irradiar Cristo, mostrando o dinamismo cres-
cente e progressivo das primeiras comunidades, o seu des-
prendimento material, o seu amor pela oração e a sua cren-
ça no Espírito Santo que a tudo preside e que encaminha
tudo o que acontece.
Em síntese indica-nos como exemplo de verdadeiro
discípulo, Maria, pela sua pobreza, fé e humildade.