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Conceitos Introdutórios
I=f(i) L = f ( Y, i ) BP = 0
C=f(Y) M/P = f ( Y, i ) BP = TC + Ccapital
TC = - Ccapital
NX = X – M NX = f ( Y, Y*, θ R),
Onde,
NX = exportações líquidas ( X – M)
Y = Renda doméstica
Y* = Renda externa
θ R = Taxa de câmbio real
Sabe-se que:
↑Y* → ↑X → ↑NX → ↑Y
↓θ R → ↑X→ ↑NX → ↑Y
Ademais,
Uma vez que X – M = TC, tem-se que TC = f (θ R)
1
Assim, o saldo em transações corrente é uma função inversa da taxa de câmbio real.
Portanto, qualquer valorização do câmbio deteriora a conta de transações correntes e vice-
versa.
MOBILIDADE DE CAPITAIS
Os mercados de capitais entre os diversos países são muito integrados. Nesse sentido, a
procura por maiores retornos tenderá a equalizar os rendimentos dos ativos comparáveis.
Portanto, há uma tendência que:
i = i* onde,
i = taxa de juros doméstica e i* = taxa de juros internacional.
EFEITO TRANSBORDAMENTO
Ex: Se determinado país deseja conter a atividade econômica e o seu vizinho e parceiro
econômico está realizando uma política oposta (ou seja, de fomento ao crescimento) isto
poderá anular (ou amortecer) as tentativas contracionistas do primeiro país.
EFEITO REPERCUSSÃO
Suponha que os Estados Unidos resolvam fazer uma política fiscal (e/ou monetária)
expansionista. Isto desencadeará os seguintes efeitos:
Ou seja, uma política de fomento ao crescimento que se iniciou nos Estados Unidos irá se
propagar para o resto do mundo e retornará aos Estados Unidos via Exportações. Quanto se
propaga para o resto do mundo, verifica-se o primeiro efeito (transbordamento) e quando
retorna aos Estados Unidos, assiste-se ao segundo efeito (repercussão).
2
O modelo:
Y = C + I + G + (X – M)
Onde,
Y = Produção interna
C + I + G = Absorção interna ou domestica
X – M = saldo em transações correntes (corresponde à diferença entre a produção interna e
a absorção domestica).
Portanto, se um país absorve mais do que produz isto significa déficits em transações
correntes e se ele produz mais do que absorve, ocorre superávit em transações correntes.
Y – C + I + G = (X - M)
Y – C – T – I + T – G = X – M, onde:
Y – C – T = poupança privada
T – G = poupança publica
Esta identidade demonstra que o saldo em transações correntes iguala a diferença entre a
poupança interna e o investimento na economia.
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Se I < S Haverá transferência de poupança interna para o resto do mundo. Portanto,
há saída de capitais (sabe-se que o capital vai para aonde houver maior valorização) e,
portanto, a conta capital será deficitária.
Desta forma, (S – I) corresponde ao saldo da conta de capitais com o sinal invertido (o que
e lógico, já que o saldo em transações correntes se iguala à conta de capitais com o sinal
invertido).
S – I ( i* ) = Transações correntes
ou
I ( i* ) – S = conta capital
↓I e ↓Y
2 – se i*> i déficit em conta capital (e superávit em TC)
↑S (e, portanto, ↓C) ↓Y→ ↓M (ou que amplia o superávit em TC)
↑I e ↑Y
3 – se i* < i superávit em conta capital (e déficit em TC)
↓S (e, portanto, ↑C) ↑Y→ ↑M (o que amplia o déficit em TC)
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MACROECONOMIA ABERTA, TAXA DE CÂMBIO E TAXA DE JUROS
Quanto à relação que associa as contas internacionais à taxa de juros internacional, sabe-se
que o capital flui para os locais em que encontra melhores oportunidades de valorização.
Desta forma, a conta de capital de um país relaciona-se diretamente com a taxa de juros
internacional. Neste sentido, pode-se dizer que a conta de capital independe da taxa de
câmbio porque, dada a taxa de juros internacional, o saldo da conta capital passa a ser um
dado, uma vez que o nível de investimentos é determinado com base nesta taxa e o da
poupança está determinado pelo nível de renda (ou taxa de juros internacional).
Assim, dada a i* e a Y* (renda do resto do mundo), a taxa real de câmbio será determinada
de tal modo a garantir a igualdade entre o saldo da conta capital e o da conta corrente (com
sinais invertidos).
Portanto, de acordo com o modelo, o saldo em TC será determinado pela poupança e pelo
investimento (ou seja, pela absorção interna) e a taxa de câmbio real será a necessária para
fazer com que a oferta ou demanda de divisas pela conta de transações correntes iguale,
respectivamente, a demanda ou oferta de divisas pela conta de capital.
A CURVA BP
Pressupostos (keynesianos):
• “p” constante
• Ajustamento ocorre via quantidade
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O modelo:
Y = C + I + G + (X – M)
X = f (θ R e Y*), aonde X = Xo (o nível de exportações é autônomo).
M = f (θ R e Y), aonde M = mY (o nível de importações associa-se a uma propensão
marginal a importar da renda).
Aonde,
θ R = taxa de câmbio real
Y* = renda do resto do mundo
Y = renda doméstica
Uma vez que se considera o nível de preços constantes, isto implica que variações das taxas
de câmbio nominal correspondem a variações da taxa de câmbio real.
BP = TC (Y, Y*) + MC ( i, i* )
TC = - MC
A curva BP representa os pares (Y e i) que satisfazem a condição de equilíbrio no BP (a
condição de equilíbrio implica que BP = 0, ou seja, que não ocorram superávits e/ou
déficits).
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A CURVA BP SEM MOBILIDADE DE CAPITAIS
Pressuposto:
• Não existe acesso ao mercado de capitais internacional. Portanto, a conta MC = 0 e o
BP = TC.
Uma vez que TC = 0 tem-se que:
X = Xo
M = mY
Xo – mY = 0 Xo = mY Y = Xo/m
A B
Xo/m Y
Em situações nas quais não existe mobilidade de capitais, a curva BP é uma reta vertical,
dado que a taxa de juros não assume qualquer importância (a conta MC = 0).
Ao longo da BP, o mercado externo esta em equilíbrio. Não existem déficits e nem
superávits (BP=0).
À esquerda da BP (ponto A), os níveis de renda estão abaixo do nível de renda que
equilibra o setor externo: ↓Y → ↓M → superávits.
À direita da BP (ponto B) os níveis de renda estão acima do nível de renda que equilibra o
setor externo: ↑Y → ↑M → déficits.
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A CURVA BP COM MOBILIDADE PERFEITA DE CAPITAIS
Pressuposto:
• Existe livre acesso ao mercado de capitais internacional. Portanto, entende-se que o
saldo em transações correntes é irrelevante para se determinar o equilíbrio do BP, uma
vez que sempre haverá um movimento de capitais compensatórios. Assim, TC = 0.
Uma vez que se supõe que TC = 0, a variável crucial para se determinar o equilíbrio do BP
passa a ser a taxa de juros e não mais o nível de renda: o saldo do BP passa a ser
infinitamente elástico em relação à taxa de juros.
Nesse sentido, haverá somente um único nível de taxa de juros compatível com o equilíbrio
externo: a taxa de juros internacional. Desta forma:
i = i*
Gráfico:
i
A
i = i* BP = 0
B
Y
Em situações nas quais existe livre mobilidade de capitais, a curva BP é uma reta
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horizontal, a uma taxa de juros doméstica que iguala a taxa de juros internacional. O nível
de produto não assume qualquer importância (a conta TC = 0).
Ao longo da BP, o mercado externo esta em equilíbrio. Não existe déficit e/ou superávites
(BP=0).
Acima da BP (ponto A), os níveis de taxas de juros domésticas estão acima do nível de
taxas de juros aplicadas no mercado internacional. Com isto, existe entrada de capitais, o
que significa superávits em MC.
Abaixo da BP (ponto B), os níveis de taxas de juros domésticas estão abaixo do nível de
taxa de juros aplicadas no mercado internacional. Com isto, existe saída de capitais, o que
significa déficits em MC.
Pressuposto:
• Existe acesso ao mercado de capitais internacional. Entretanto, como a mobilidade de
capitais é imperfeita, o saldo em transações correntes passa a ter importância, uma vez
que nem sempre haverá um movimento de capitais compensatórios para equilibrar o
balanço de pagamentos em caso de déficit ou superávit em TC. Assim, o BP considera
não somente o movimento de capitais (MC), mas também transações correntes (TC).
Logo, BP = TC + MC.
Graficamente:
i
BP
A
B
Y
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Em situações nas quais existe mobilidade imperfeita de capitais, a curva BP é uma reta
positivamente inclinada, indicando que aumentos de renda (que acarretam aumentos das
importações e, portanto, déficits em TC) devem ser acompanhadas por aumentos de juros
para financiar o déficit em TC, permitindo assim que o BP fique em equilíbrio.
Pontos abaixo da BP (ponto B) são regiões de déficit: as taxas de juros são muito baixas
para induzir a entrada de capitais, sendo insuficiente inclusive para cobrir as necessidades
de financiamento em TC.
DILEMAS DE POLÍTICAS
i BP = 0
LM
IS
Entretanto, nem sempre coincide de ocorrer equilíbrio interno e externo. A maioria das
vezes não ocorre coincidência entre essas duas situações de equilíbrio. Nessas condições
existem dilemas de política (o equilíbrio interno causa desajustes externos e vice-versa).
Vejamos alguns exemplos:
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Situação 2 – Economia sem mobilidade de capitais em desequilíbrio
i I BP II III
LM
déficit
superávit déficit
IS
desemprego desemprego superemprego
Yesperada Y
Em uma situação como a descrita acima, supõe-se que a economia esta abaixo do nível de
renda de pleno emprego. O governo resolve implementar uma política de fomento para
dinamizar a economia, conduzindo-a para o nível de renda desejado (Yesperada). Assim:
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Situação 3 – Economia com perfeita mobilidade de capitais em equilíbrio
i
LM
BP = 0
IS
superávit superávit
desemprego superemprego
BP = 0
II IV
déficit déficit
desemprego superemprego
Y equilíbrio Y
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↓G→↓Y→↓M→ ocorre superávits em TC. Entretanto, a região III é uma região de
superávits. Portanto, nessa região ocorre dilema de política.
i
LM = BP
IS
III IV
Y Y equilíbrio Y
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Região I – Se a economia estiver na região I:
↑G→↑Y→↑M→deteriora TC. Entretanto, a região I é uma região de superávit. Desta forma,
pode-se financiar os déficits em TC. Portanto, nessa região não ocorre dilema de política.
Curva IS C + I + G + (X - M) = Y
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Curva LM L = M/P ⇒ M/P = kY – hI
Curva BP Y = Xo/m
i
BP
LM
IS
Hipótese:
• Câmbio fixo, indicando que o Banco Central deve atender às variações na demanda por
moeda com o objetivo de manter a paridade. Portanto, faz-se necessário o acúmulo de
reservas.
• Uma economia sem mobilidade de capitais indica que BP = TC
i LM1
BP
LM2
IS
Y
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↑M/P→ ↓i→↑I→↑Y→↑M→surgimento de déficits no BP→↑demanda por moeda
estrangeira→diminui o nível de reservas e ↓M/P→a LM tende a retornar à sua condição de
origem.
O processo de contração monetária acontecerá até que o déficit no BP seja sanado (isto
acontece quando cessar a pressão por moeda estrangeira, que corresponde à posição
original da LM).
Resultado:
• A renda não se altera
• Diminui o nível de reservas
Situação 1c – Política fiscal expansiva em uma economia sem mobilidade de capitais e com
câmbio fixo.
Hipótese:
• Câmbio fixo, indicando que o Banco Central deve atender às variações na demanda por
moeda com o objetivo de manter a paridade. Portanto, faz-se necessário o acúmulo de
reservas.
• Uma economia sem mobilidade de capitais indica que BP = TC
i BP LM2
E2 LM1
E1 IS2
IS1
Y
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↑G→desloca a IS para a direita→↑i e ↑Y→↑M→surgimento de déficits no BP→↑demanda por
moeda estrangeira→diminui o nível de reservas e ↓M/P→ a LM desloca-se para a esquerda
até o ponto de equilíbrio E2.
No processo, a taxa de juros irá aumentando até E2 (e cai o investimento, ocorrendo o
chamado efeito deslocamento ou “crowding out”, sob o qual os gastos públicos “expulsam”
os investimentos privados).
Resultado:
• A renda não se altera
• Diminui o nível de reservas
• Aumenta a taxa de juros
Situação 1d – Desvalorização cambial em uma economia sem mobilidade de capitais e com
câmbio fixo.
Hipótese:
• Câmbio fixo, indicando que o Banco Central deve atender às variações na demanda por
moeda com o objetivo de manter a paridade. Portanto, faz-se necessário o acúmulo de
reservas.
• Uma economia sem mobilidade de capitais indica que BP = TC
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Resultado:
• A taxa de juros não se altera
• Aumentos de renda
Hipótese:
• Câmbio flutuante.
• Uma economia sem mobilidade de capitais indica que BP = TC
IS1
Y
Resultado:
• Desvalorização cambial
• Aumentos de renda
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Situação 1f – Política fiscal expansionista em uma economia sem mobilidade de capitais e
com câmbio flutuante.
Hipótese:
• Câmbio flutuante.
• Uma economia sem mobilidade de capitais indica que BP = TC
i BP1 BP2 LM
IS3
IS2
IS1
Y
Resultado:
Hipótese:
• Câmbio fixo.
• Uma economia com perfeita mobilidade de capitais indica que BP = MC
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i
LM1
LM2
BP = 0
IS
Resultado:
• Política monetária inoperante
• Perda de reservas.
Hipótese:
• Câmbio fixo.
• Uma economia com perfeita mobilidade de capitais indica que BP = MC
i
LM1
LM2
BP = 0
IS2
IS1
Y
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↑G→desloca a IS para a direita (IS2)→↑Y e ↑i→ entrada de capitais e superávit no
BP→↑demanda por moeda nacional→Bacen compra moeda estrangeira e vende moeda
nacional→↑M/P→ a LM desloca-se para a direita até o ponto de equilíbrio (i=i*).
Resultado:
• Política fiscal extremamente eficiente (o deslocamento da LM amplia o efeito
expansionista da política fiscal). Esta eficácia da política fiscal mostra-se maior do que
quando a economia esta fechada (lembre-se que nesta condição ocorre o efeito
deslocamento). Quando a economia esta aberta, a taxa de juros que vale é a taxa de
juros ditada pelo mercado internacional (i = i*). Quando o câmbio é fixo, o agregado
monetário (M/P) se ajustará para garantir essa igualdade, de modo a preservar o
cambio. Com isto, a taxa de juros não se altera em função do aumento dos gastos do
governo e, portanto, não existe o efeito deslocamento.
Hipótese:
• Câmbio fixo.
• Uma economia com perfeita mobilidade de capitais indica que BP = MC
i
LM1
LM2
BP = 0
IS2
IS1
Y
Desvalorização cambial (↓θ R)→↑X e desloca a IS para a direita (IS2)→↑Y e ↑i→ entrada
de capitais e superávit no BP→↑demanda por moeda nacional→Bacen compra moeda
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estrangeira e vende moeda nacional→↑M/P→ a LM desloca-se para a direita até o ponto de
equilíbrio (i=i*).
Resultado:
• Política fiscal extremamente eficiente (como no caso anterior)
Hipótese:
• Câmbio flutuante.
• Uma economia com perfeita mobilidade de capitais indica que BP = MC
i
LM1
LM2
BP = 0
IS2
IS1
Y
↑M/P→desloca a LM para a direita (LM2)→↓ i→ saída de capitais e déficits no
BP→↑pressão por desvalorização→desvalorização→↑X e ↓M→↑Y → desloca a IS para a
direita (IS2) →↓i ate i = i* (quando cessa a pressão por desvalorização).
Resultado:
• Política monetária eficaz: os aumentos de moeda induzem ao crescimento do produto e
à desvalorização, que leva a mais aumentos de renda.
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Hipótese:
• Câmbio flutuante.
• Uma economia com perfeita mobilidade de capitais indica que BP = MC
i
LM1
BP = 0
IS2
IS1
Y
↑G→desloca a IS para a direita (IS2)→↑i→ entrada de capitais e superávits no BP→↑pressão
por valorização→valorização→↑M e ↓X→↓Y → a IS desloca-se novamente para a esquerda
ate i = i* (quando cessa a pressão por valorização).
Resultado:
• Política fiscal ineficaz: a renda não se altera. No processo, a taxa de câmbio se
valorizou de forma que a queda da renda foi exatamente igual ao aumento dos gastos do
governo (ocorre uma espécie de crowding out: a valorização da taxa de câmbio
“expulsa” o crescimento da demanda agregada.
• Valorização cambial.
BP
IS
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Na situação acima, a economia encontra-se em equilíbrio interno e externo.
Inclinação da BP: Positiva, indicando que aumentos de renda que deterioram a balança
comercial deve ser acompanhados para aumentos de juros para estimular a entrada de
capitais. A inclinação da BP depende:
Hipótese:
• Câmbio fixo.
Uma economia com perfeita mobilidade de capitais indica que BP = TC + MC
i BP
LM2
3
2 LM1
1 IS2
IS1
Y
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↑Y →↑M→déficit em TC
↑G→desloca a IS para IS2 ↑i→entrada de capitais→superávit em MC
déficit supera o superávit→déficit no BP→↓reservas→↓M/P→desloca LM para a esquerda,
diminuindo a renda (o que melhora a condição de desequilíbrio anterior e aumenta a taxa de
juros, restabelecendo o equilíbrio externo. A LM se desloca até o ponto 3.
Resultado:
• Política fiscal relativamente eficiente
Hipótese:
• Câmbio fixo.
Uma economia com perfeita mobilidade de capitais indica que BP = TC + MC
LM1
LM2
BP
IS2
IS1
Y
↑Y →↑M→déficit em TC
↑G→desloca a IS para IS2 ↑i→entrada de capitais→superávit em MC
superávit supera o déficit→superávit no BP→↑reservas→↑M/P→desloca LM para a
direita, ate o ponto 3, onde a taxa de juros é menor do que no ponto 2 e o nível de renda
maior.
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Resultado:
• Política fiscal eficiente
Hipótese:
• Câmbio fixo.
Uma economia com perfeita mobilidade de capitais indica que BP = TC + MC
i
LM1 BP
LM2
BP LM1
LM2
IS1
Y IS
↑Y →↑M→déficit em TC
↑M/P→desloca a LM para LM2 ↓i→saída de capitais→ déficit em MC
déficit no BP→↓reservas→↓M/P→desloca LM para a esquerda (a LM volta a sua
posição original).
Resultado:
• Política monetária ineficiente.
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1o - Política fiscal expansionista em uma economia com mobilidade imperfeita de capitais
e com câmbio flutuante (LM + inclinada do que a BP).
Hipótese:
• Câmbio flutuante.
Uma economia com perfeita mobilidade de capitais indica que BP = TC + MC
i
LM1
2 BP2
3 BP1
IS2
1 IS3
IS1
↑Y →↑M→déficit em TC
↑G→desloca a IS para IS2 ↑i→entrada de capitais→superávit em MC
superávit supera o déficit→superávit no BP→pressão por valorização→valorização da
taxa de câmbio →deslocamento da IS2 para IS3 e deslocamento da BP1 para BP2. A
economia encontrará um novo ponto de equilíbrio em 3.
Resultado:
• Política fiscal ineficaz.
Hipótese:
• Câmbio flexível.
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Uma economia com perfeita mobilidade de capitais indica que BP = TC + MC
i
BP1 BP2
3 LM
2
1 IS3
IS2
IS1
Y
↑Y →↑M→déficit em TC
↑G→desloca a IS para IS2 ↑i→entrada de capitais→superávit em MC
déficit supera o superávit→ déficit no BP→desvalorização da taxa de câmbio→desloca a IS2
para IS3 e desloca BP1 para BP2. A economia encontrará um novo ponto de equilíbrio em
3, no qual o nível de renda é maior do que em 2.
Resultado:
• Política fiscal extremamente eficiente
Hipótese:
• Câmbio flutuante.
Uma economia com perfeita mobilidade de capitais indica que BP = TC + MC
i i
BP1 BP2
LM1 BP1 LM1
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LM2 BP2
LM2
IS2
IS1 IS1
IS2
Y
↑Y →↑M→déficit em TC
↑M/P→desloca a LM para LM2 ↓i→saída de capitais→ déficit em MC
déficit no BP→ desvalorização da taxa de câmbio→desloca IS para IS2 e a BP para
BP2, potencializando assim o impacto expansionista da política monetária.
Resultado:
• Política monetária eficiente.
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