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1 MÁQUINAS PARA DISTRIBUIÇÃO DE FERTILIZANTES QUÍMICOS, ORGÂNICOS E CORRETIVOS

1.1 MÁQUINAS PARA DISTRIBUIÇÃO DE FERTILIZANTES QUÍMICOS E CORRETIVOS


A distribuição de fertilizantes químicos, em sua maioria, é realizada durante a semeadura. Mas,
em muitas situações, já está sendo realizada a semeadura individualizada e a adubação é realizada em
cobertura. Outra utilização destas máquinas é para a realização da adubação em cobertura, nas
culturas anuais, perenes, pastagens, etc. Neste item serão mencionadas apenas as máquinas que são
utilizadas para a distribuição de fertilizantes químicos e corretivos. Estas máquinas podem realizar a
distribuição sobre a superfície do solo ou incorporado, e ter diferentes formas mecanismos
responsáveis pela distribuição do fertilizante.

1.1.1 Distribuidores a lanço


São as máquinas que realizam a distribuição do adubo sobre a superfície do solo através de
ação centrífuga. Estas podem ser montadas ou de arrasto, quando apresentam maior capacidade de
carga.
1.1.1.1 Montadas (acopladas no sistema de 3 pontos)
Este tipo de distribuidor compõe-se, basicamente, de um depósito, o qual, normalmente, é de
formato cônico, bicônico, agitador interno e alavanca que atua sobre orifícios reguláveis, pelos quais o
fertilizante chega até o mecanismo distribuidor por gravidade,. Estas máquinas podem apresentar
diferentes tipos de mecanismos distribuidores, como: disco único, dois discos, tubo oscilante, etc.

Disco único
A distribuição de sementes/fertilizantes é realizada por um disco na posição horizontal abaixo do
reservatório. A distribuição ocorre através do movimento giratório deste disco, a qual fica em torno de
500 a 600 min-1. A largura efetiva de trabalho é de 8 a 10 m, aproximadamente.

Dois discos
Este mecanismo distribuidor possui dois discos idênticos, colocados um ao lado do outro no
plano horizontal e girando em sentidos opostos

Tubo oscilante (pendular)


A distribuição á realizada por um braço tubular, localizado horizontalmente, o qual realiza em
torno de 400 oscilações por minuto. O fertilizante sai do depósito e entra no tubo, sendo através das
oscilações projetadas para o exterior. A largura de trabalho é de aproximada 4 a 6 m, mas esta varia
de acordo com o fertilizante.

1.1.1.2 De arrasto
Apresentam reservatório de capacidade maior (4 a 6 toneladas), e de formato trapezoidal (maior
capacidade). Nestas máquinas, os distribuidores localizam-se na parte traseira, motivo pelo qual elas
necessitam de mecanismos transportadores na parte inferior do reservatório para transportar o
fertilizante até os mecanismos distribuidores. Estes mecanismos de transporte podem ser correia
transportadora com ou sem taliscas, sendo a regulagem da quantidade de fertilizante realizada por
uma comporta de abertura regulável. O mecanismo distribuidor destas máquinas, na maioria dos
casos, é composto por dois discos (rotores) com aletas.
1.1.1.3 Autopropelidos
Apresentam as mesmas características dos distribuidores de arrasto, entretanto, são montados
sobre um chassi de caminhão com maior capacidade de carga. Apresentam desvantagens quando o
solo está suscetível a compactação (alto teor de água).

1.1.2 Distribuidores por gravidade


São máquinas, nas quais, normalmente, a largura de distribuição corresponde a largura da
máquina. Na maioria dos casos são de arrasto. Os reservatório geralmente possui formato trapezoidal,
onde, na sua parte inferior se localiza o mecanismo dosador, que pode ser de orifícios reguláveis e eixo
de paletas (agitador) no interior do reservatório, rotor horizontal, corrente, fundo móvel, etc.
1.1.2.1 Distribuidores em linha
São máquinas que possuem orifícios reguláveis com eixo de paletas ou rotores, e a distribuição
ocorre em linhas com uma distância de 15 a 20 cm.

1.1.2.2 Distribuidores de área total


São as máquinas em que a distribuição é realizada por corrente com elos especiais ou fundo
móvel, que é um espécie de esteira, as quais deslocam-se no sentido longitudinal em referência ao
reservatório (contrário ao sentido do deslocamento), e a distribuição ocorre por toda a superfície do
solo.
1.1.2.3 Regulagem
A regulagem da quantidade de produto a ser distribuído, é realizada ajuste do tamanho dos
orifícios nos distribuidores por orifícios variáveis e rotor horizontal, enquanto, no mecanismo de
corrente e fundo móvel, a regulagem é realizada pela abertura da tampa colocada na parte posterior
do reservatório e pela variação da velocidade da esteira.

1.1.3 Distribuidores pneumáticos


Utilizam um fluxo de ar, produzido por uma turbina, para levar o adubo do interior do depósito,
por meio de diversos tubos, até os bocais de distribuição. A regulagem da quantidade de adubo é
realizada por meio do fluxo de ar e velocidade de deslocamento da máquina.
Já existem disponíveis no mercado distribuidores pneumáticos que podem distribuir vários
produtos ao mesmo tempo, que são armazenados em reservatórios individuais e a mistura é feita
conforme a necessidade da área em que está sendo realizada a aplicação. Estes equipamentos são
utilizados gerenciamento localizado da lavoura (agricultura de precisão).

1.1.4 Distribuidor com mecanismo sulcador ou recobridor


Estas máquinas podem ser conjugadas com semeadoras ou ser específicas para adubação.
1.1.4.1 Semeadora-adubadora

1.1.4.2 Adubadoras com mecanismo de incorporação


São máquinas indicadas para realizar a adubação em cobertura com fertilizante nitrogenado
(uréia, sulfato de amônia, etc.) nas culturas de milho, trigo, etc, pois a incorporação destes fertilizantes
no solo diminuem a probabilidade de ocorrência de volatilização.
É uma máquina que possui reservatórios, mecanismos dosadores de fertilizante, que pode ser
tipo rotor horizontal, rotor helicoidal, etc., tubos condutores e mecanismos sulcadores, que podem
apresentar discos para incorporar o fertilizante ao solo (ideais para plantio direto) ou associada ao
cultivador (usados em plantio com revolvimento do solo). Estas máquinas são montadas e o
mecanismo dosador de fertilizante é acionado pela TDP do trator. A regulagem da quantidade de
fertilizante pode ser realizada pela abertura do regulador de saída no mecanismo rotor horizontal, por
relação de transmissão de engrenagens no mecanismo rosca sem fim, e pela variação da velocidade de
deslocamento do trator.

1.2 MÁQUINAS PARA DISTRIBUIÇÃO DE FERTILIZANTES ORGÂNICOS


A utilização de fertilizantes orgânicos é de suma importância para aumentar a fertilidade do
solo, devido estes serem de custo relativamente baixo e contribuírem significativamente para o
aumento do teor de matéria orgânica do solo. Outro fator favorável, é que muitas vezes estes
fertilizantes são produzidos na propriedade, onde a utilização destes para a fertilização da lavoura pode
reduzir custos a aumentar a eficiência do sistema produtivo. Dentre os fertilizantes que normalmente
são distribuídos na lavoura, tem-se: a cama de aviário, tortas e farelos da agroindústria de oleaginosas
e polpas em geral, compostos, etc. que são sólidos; esterco de suínos e bovinos na forma líquida.

1.2.1 Máquinas para distribuição de fertilizantes orgânicos sólidos


1.2.1.1 Distribuidores a lanço

Distribuidores de arrasto e autopropelidos


Os distribuidores de arrasto e autopropelidos usados para a distribuição de fertilizantes químicos
e corretivos podem também ser utilizados para a distribuição de fertilizantes orgânicos. Estas
máquinas são largamente utilizadas para distribuir cama de aviário na lavoura. Já os distribuidores a
lanço, em que o produto não é conduzido por meio de esteira para o mecanismo dosador, não são
eficientes para a distribuição de fertilizantes orgânicos na maioria dos casos, devido a granulometria
destes ser maior e dificultar o escoamento no reservatório por gravidade, mesmo tendo a presença de
agitadores.
Dependendo da granulometria e do teor de umidade do fertilizante orgânico, as mesmas
máquinas utilizadas para fertilizantes químicos e corretivos podem ser utilizadas. Um exemplo é o
composto ou húmus de minhoca. Entretanto, existem alguns fertilizantes orgânicos, como o bagaço da
cana-de-açúcar, palhas, tortas, e outros materiais de textura mais grossa, para os quais as máquinas
possuem um rotor especial para desfibramento e outro para distribuição do material sobre a lavoura.

Máquinas distribuidoras por gravidade


São as mesmas máquinas utilizadas para a distribuição de fertilizantes químicos e corretivos,
mas apenas aquelas que possuem mecanismo distribuidor tipo corrente com elos especiais ou de fundo
móvel (esteira), devido a granulometria mais grossa deste material.

1.2.2 Máquinas para distribuição de fertilizantes orgânicos líquidos


São máquinas de arrasto, que realizam o autocarregamento do esterco líquido através do vácuo
produzido no interior do reservatório (capacidade de 1 a 10 m3) por um compressor acionado pela TDP
do trator, sendo então o líquido transportado para a lavoura. Através da inversão do compressão, este
produz pressão positiva no interior do reservatório, realizando a distribuição do esterco líquido através
do choque do jato de líquido contra um superfície plana que faz este se abrir. A largura efetiva de
trabalho pode chegar até 15 m. A regulagem da quantidade de líquido a ser distribuído é realizada
através da velocidade de deslocamento do conjunto no campo e pela abertura do bocal de distribuição
do líquido.

1.3 REGULAGEM DAS MÁQUINAS


A regulagem da quantidade de produto a ser distribuída pode ser realizada de diferentes
maneiras, que pode ser distribuindo fertilizante sólido sobre um superfície de área conhecida (um
lona), ou então coletando material com o conjunto estático.
Deve-se sempre iniciar a regulagem verificando no manual do operador ou nas tabelas que são
fixadas na máquina qual é a regulagem da máquina (velocidade de deslocamento, abertura de
alavanca ou combinação de engrenagens) recomendada para o produto e dose a serem distribuídos.
Em seguida, conhecendo-se a velocidade de deslocamento do conjunto (trator + distribuidor ou
caminhão), coleta-se produto de um tempo que corresponda a 50 ou 100 m de deslocamento do
conjunto, que multiplicado pela largura de trabalho dá a área, pela qual pode ser verificada por regra
de 3 se a dose desejada foi obtida.
Na prática, cronometra-se o tempo para o conjunto percorrer 50 m de distância, coletando-se
então produto, com o conjunto estático e com a máquina acionada na mesma rotação de trabalho, no
tempo referente a 50 m de deslocamento.

1.4 MANUTENÇÃO

1.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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