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Pontifícia Universidade Católica de Campinas Faculdade de Administração

Relatório Final – PBL I


Grupo 10 Nome Papel RA

André Malerba
Eduardo Betarelli
Geison
Sheyla Custódio da Silva Membro 06268742
Tiago Souza

1. Questões e Estratégias de Pesquisa


O presente relatório tem como objetivo responder as seguintes perguntas: O que é orçamento e
quais os principais objetivos de um plano orçamentário? Quais são os segmentos do plano
orçamentário? Como se define os principais tipos de orçamento (tendências, base zero, estático,
flexível)? Tendo em vista um ambiente inflacionário no país, desejando a empresa fazer um plano
orçamentário em moeda forte, isto torna desnecessária a feitura do orçamento na moeda corrente do
país? Existem questionamentos sobre a validade de se elaborar um plano orçamentário em economias
com inflação crônica. Quais os argumentos contra e a favor de se fazer orçamento em ambiente
inflacionário?
A pesquisa foi feita por todos os membros do grupo em conjunto na biblioteca da PUC, no
qual cada um ficou responsável por sumarizar os aspectos relevantes encontrados.

2. Conceitos Relevantes
2.1. Orçamento e os segmentos do plano orçamentário
Orçamento é um instrumento de planejamento e controle de resultados econômicos e
financeiros, com ele torna-se possível mensurar, avaliar e demonstrar os desempenhos econômicos e
financeiros de uma empresa através de projeções. Seu principal objetivo é guiar as ações futuras a
serem executadas pela empresa, pois o mesmo define as responsabilidades da gestão de recursos e
geração de resultados, provendo assim conhecimento prévio, quantitativo, a respeito das políticas de
compras, produção, vendas, recursos humanos, gastos gerais, qualidade e tecnologia.
Os segmentos do plano orçamentário são:
• Orçamento de vendas: determina a quantidade e o valor total dos produtos a vender, bem como
calcular impostos, a partir de projeções de vendas elaboradas pelas unidades de vendas e/ou
executivos e especialistas em marketing.
• Orçamento de produção: determina a quantidade de produtos que devem ser produzidos em função
das vendas planejadas, considerando-se as políticas de estoques de produtos acabados.
• Orçamento de matérias-primas: determina a quantidade e o valor de matérias-primas a consumir e
a comprar, bem como os impostos incidentes sobre as compras.
• Orçamento de mão-de-obra direta: determina a quantidade e o valor total de horas de mão-de-obra
diretamente aplicados na produção.
• Orçamento de custos indiretos de fabricação: apura o montante de custos que participam
indiretamente na fabricação de produtos.
• Orçamento de custo de produção: apura os custos unitários de produtos acabados e em elaboração,
necessários para a avaliação dos estoques e apuração do custo dos produtos vendidos.
• Orçamento de despesas de vendas e administrativas: dimensiona os recursos necessários para dar
suporte às vendas orçadas.
• Orçamento de investimentos: determina os valores de aquisições e baixas do Ativo Permanente,
bem como apura as cotas de depreciação, exaustão e amortização.
• Orçamento de aplicações financeiras e financiamentos: apura as sobras de caixa e dimensiona os
recursos necessários para financiar as atividades de operações e investimentos, bem como apura as
receitas e despesas financeiras.
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• Análise das movimentações financeiras: Apura os saldos contábeis, bem como a movimentação
financeira das contas.
• Orçamento de caixa (Projeção da demonstração do fluxo de caixa): apura o superávit ou déficit
geral de caixa e determina o valor da nova aplicação financeira ou da nova captação de
empréstimos.
• Orçamento de resultados (Projeção da demonstração de resultado): reflete o resultado final das
operações.
2.2. Orçamento em ambiente inflacionário
Em economias com inflação crônica manter um orçamento detalhado torna-se uma tarefa
virtualmente impossível. Uma vez que os dados coletados tendem a perder o significado em períodos
futuros. Para contornar a situação deve ser feito um orçamento com números mais agregados. Apesar
da situação inflacionaria acreditamos que o plano orçamentário é algo imprescindível para todas as
empresas.
Apesar da utilização de outra moeda, ainda existem muitas operações que ocorrem tendo a
moeda corrente como base, e estas afetam diretamente o orçamento. Podemos citar algumas dessas
operações: todas as transações são feitas na moeda corrente do país, os tributos do país são medidos
em moeda corrente, assim como as receitas e despesas financeiras; ou seja todas as operações citadas
sofrem os efeitos da inflação por estarem baseadas em moeda corrente, sendo assim não podemos
descartar a necessidade de um orçamento em ambas as moedas, caso seja essa a opção da empresa.
2.3. Principais tipos de orçamento
2.3.1. Orçamento de tendências.
É um orçamento muito utilizado, ele toma por base dados passados para fazer projeções
futuras, levando sempre em conta que alguns eventos que ocorreram no passado talvez não ocorram
novamente, assim como poderão ocorrer novos eventos nunca ocorridos antes. Quando observados os
pontos relatados acima, esse orçamento costuma gerar bons resultados.
2.3.2. Orçamento base zero
Diferente do orçamento de tendências, o orçamento de base zero revê os dados passados,
porem ao invés de usá-los para fazer uma projeção, ele visa discutir a necessidade da existência das
atividades ali descritas. Caso não exista mais motivo para a existência daquela atividade, ela será
eliminada, reduzindo os custos, mas se realmente houver a necessidade de existência dessa atividade,
será feito um estudo sobre a mesma visando mensurar e estruturar o quanto deveria ser gasto na sua
realização. Dessa forma a empresa tem todas suas atividades revistas a partir do zero, possibilitando
assim uma aproximação maior ao custo padrão ideal.
2.3.3. Orçamento Estático
É o orçamento mais comum. Elaboram-se todas as peças orçamentárias a partir da fixação de
determinado volume de produção ou vendas. Os volumes, por sua vez, também determinarão o
volume das demais atividades e setores da empresa. O orçamento é considerado estático quando a
administração do sistema não permite nenhuma alteração nas peças orçamentárias.
Caso a empresa, durante o período, considere que tais volumes não serão atingidos, parcela
significativa das peças orçamentárias tende a perder valor para o processo de acompanhamento,
controle e análise das variações, bem como base para projeções e simulações com os dados
orçamentários. Apesar de conter um elemento crítico, que é sua estaticidade, e, portanto, sem
flexibilidade, esse tipo de orçamento é muito utilizado, principalmente para grandes corporações,
notadamente as que operam em vários países. O motivo básico dessa utilização é a grande necessidade
de consolidação dos orçamentos de todas as suas unidades dispersas geograficamente, num orçamento
mestre e único da corporação.
2.3.4. Orçamento flexível
Para solucionar o problema do orçamento estático, surgiu o conceito de orçamento flexível.
Nesse caso, em vez de um único número determinado de volume de produção ou vendas, ou volume
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de atividade setorial, a empresa admite uma faixa de nível de atividades, onde tedencialmente se
situarão tais volumes de produção ou vendas. Basicamente, o “Orçamento Flexível é um conjunto de
orçamentos que podem ser ajustados a qualquer nível de atividades”. A base para a elaboração do
orçamento flexível é a perfeita distinção entre custos fixos e variáveis. Os custos variáveis seguirão o
volume de atividade, enquanto os custos fixos terão o tratamento tradicional.

3. Possíveis Soluções e Implicações Éticas

ORÇAMENTO DE
Vendas orçadas
Mercado interno
Mercado externo
ORÇAMENTO DE
Preço unitário
Vendas 2011
Mercado crescimen
Projeção interno
4. Referências Bibliográficas
HOJI, M. Desenvolvimento de um Modelo de Orçamento, In: HOJI, M. Administração Financeira:

Vendas
Mercadoorçadas
externo20
uma abordagem prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001. Cap. 16.
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PADOVEZE, C.L. Contabilidade Gerencial, um enfoque em sistema de informação contábil. Atlas, 5ª


ed, 2007, São Paulo.

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