Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Abril de 2011
Sumário
1 Introdução ................................................................................................................................. 3
2 Objectivo.................................................................................................................................... 3
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
1 Introdução
2 Objectivo
Pretende-se atr avés deste trabalho idealizar uma solução de reforço par a a estrutura
metálica existente, buscando satisfazer a regulamentação em vigor. B u s c o u - s e a s o l u ç ã o
menos intrusiva e mais vantajosa economicamente, evitando-se
intervenções desnecessárias e demoradas.
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
3 Memória descritiva
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
3.1 Breve descrição do edificado
O prédio tem cerca de 18,65 x 9,68 m, e altura de 18,32 m com 4 pisos e uma cave.
Todos os pisos estão ligados através de uma escada metálica de 1 ou 2 lanços (excepto
o ultimo piso). O pavimento é em MDF e é suportado por uma malha de vigas
principais e secundarias de perfis metálicos. Esta garante de certa forma o travamento
das paredes. A cobertura está apoiada num vigamento de madeira a par de vigas
metálica como suporte. O pé direito dos pisos varia de 2,80 m a 4,50m. A estrutura
principal encontra-se parcialmente encastrada nas paredes de alvenaria de pedra de
granito autoportantes. Para se proceder à colocação dos perfis em obra estes foram
emendados a cerca de 0,25m, de cada lado das paredes de alvenaria, sendo esta
ligação realizada com 6 parafusos M24. O edifício será dedicado para fins comerciais
e sendo assim as verificações serão feitas para tal fim, o que significa em parte uma
requalificação do mesmo edifício, já que claramente no passado estes prédios eram
usados para fins residenciais.
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
3.3 Descrição
1) Escadas
2) Pavimentos
3) Vigas de Pavimentos
4) Vigas da Cobertura
3.4.1 Acções
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
Para o cálculo dos esforços máximos e dimensionamento dos perfis metálicos
recorreu-se ao Excel 2007 da Microsoft e pelo programa de cálculo Ftool.
A verificação da segurança dos elementos metálicos foi feita com base no EC3
(versão de Maio de 2005). Verificaram-se os estados limites últimos de flexão e de
corte e ainda o estado limite de utilização de deformação e vibração. Nos pilaretes
de apoio a escada apenas foi verificada a compressão e encurvadura.
Não foram feitas verificações das condições de segurança referentes a ação sísmica,
porém são recomendados procedimentos que visam garantir a maior estabilidade da
construção diante desta eventual ação.
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
4 Verificações e Dimensionamento
Memória Justificativa
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
4.1 Descrição
4.2 Escadas
4.2.1. Degraus
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
Dados
Largura escada: l (m) 1,07
altura escada: h (m) 1,43
projecção hz do lanço: L(m) 2,03
nº de degraus: n 8
fy (Mpa) 275
G (kg/m2) Tabelas Tecnicas, 2008 47,7
e (m) 0,0050
E (kN/m2) 2,10E+08
Propriedades do
Degrau
largura cobertor:
Segundo a “boa practica” L / n = 2,03 / 8 degraus = 0,25 m
Lc < 64 – 2 x Le (em cm) = 28 cm
wply (mm3)* 1,00E+05
Iy (m4)* 8,23E-06
Ix (m4)* 1,78E-05
yCG (m)* 1,44E-01
xCG (m)* 7,57E-02
Ixy (m4)* 8,67E-07
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
Eixo principal de menor inercia: I2 (m4)* 8,15E-06
Combinações de acções
E. L. Últimos
gG=1.35 ;
gQ=1.50
Sd= gG.Gk +
gQ.Qk
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
Esforços máximos
Viga simplesmente apoiada submetida a carga uniformente distribuída.
L= 1,07 (largura da escada)
Momento flector Esforço transverso
Msd = Psd.L2 / 8 (kNm) Vsd = Psd.L /2 (kN)
0,315 1,177
g M0 1
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
Verificação à deformação (E. L. Utilização)
Anexo nacional da NP EN 1993-1-1
Tabelas Tecnicas 2008
Gk (kN/m) 0,22
Qk (kN/m) 1,27
E (kN/m2) 2,10E+08
I = I2 (m4) 8,15E-06
d0 (m) 0,00E+00
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
4.2.2 Viga de escada
Considera-se uma viga simplesmente apoiada nos perfis das vigas principais,
submetida a uma carga uniformente distribuida.
Dados
Vão máximo: L (m) 6,43
Largura escada: l (m) 1,07
Distância de influência: d (m) 1,07 / 2 = 0,54
altura escada: h (m) 2,83
Lanço de escada: Le (m) 2,49 + 2,39 = 4,88
projecção hz de Le (m) 2,05+2,01 = 4,06
nº de degraus: n 16
Peso próprio do degrau (kN/m) 0,221
Peso próprio da chapa (kN/m2) 0,462
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
Acções permanentes (carga distribuida)
Peso próprio da Valor total
Restantes cargas permanentes: Rcp (kN/m)
viga (media ponderada)
degraus: Ppd Gtotal = Pp + Rcp
Pp (kN/m) Chapa: Ppc (kN/m)
(kN/m) (kN/m)
0,468 x dist. De inflencia =
0,216 0,465 0,628
0,247
Combinações de acções
E. L. Ultimos
Esforços máximos
Viga simplesmente apoiada submetida a carga uniformente distribuída.
L= 6,43 m
Momento flector Esforço transverso
Msd = Psd.L2 / 8 (kNm) Vsd = Psd.L /2 (kN)
25,119 15,626
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
Verificação ao esforço transverso (E. L. Último)
EC3
Condição a satisfazer Vsd < Vc,Rd
Classe 1 Vc,Rd = Vpl,Rd
Av = A - 2 b tf + (tw + 2 r) tf 1590,00 mm2
fy (Mpa) 275
g M0 1
Vpl,Rd = A v (fy / 3 ) / γ M0 252,446 Kn > Vsd [ok]
gM0 1
Mc,Rd = Mpl,Rd = Wpl fy /gM0 49,23 kNm > Msd [ok]
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
Verificação à efeito dinamicos (E. L. Utilização)
Gk (kN/m) 0,63
Qk (kN/m) 2,68
ψ1,Q
0,7
E (kN/m2) 2,10E+08
Iy (m4) 1,35E-05
δ0 (m) 0,00E+00
4
δ1 (m) = ) = 5.Gk.L /384EI 4,93E-03
4
δ2 (m) = ) = ψ1,Q .5.Qk.L /384EI 1,47E-02
1,96e-02 < δmax dmissível … ok
Como o deslocamento instantâneo é inferior a 28
mm pode-se considerar que a frequência própria
δmax = δ1 + δ2 − δ0
mínima é superior a 3 ciclos por segundo e, como
tal não apresenta riscos de ressonância com
movimentação dos utentes.
Para as escadas verifica-se que todas verificam porém há um problema nas entregas às
vigas, como se observa na fotografia abaixo:
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
Para resolver tal questão dimensionou-se a solução apresentada a seguir.
Apresenta-se a soldadura de topo e lateral da viga de escada com com a viga principal.
4.2.3 Pilaretes
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
Os pilaretes UNP 80 estão submetidos as cargas pontuais produzidas pelas escadas E5
e E6.
Gf (kN)
Vsd da escada E5 x distancia de influencia =1,592
Acções variáveis
Sobrecarga de utilização, Q (kN)
6,10
Combinações de acções
Esforço normal máximo
Nsd= 1.35xGtotal + 1.5xQ (kN/m)
11,297
Verificação a compressão (E. L. Último)
Condição a satisfazer Nsd < Nc,Rd
A (mm2) 1100
fy (Mpa) 275
g M0 1
Ncrd=A.fy/g 174,648 kN OK
l 1 86,80
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
Le/L 1,00
Le (m) 2,22
l 0,825
curva de encurvadura c
α 0,49
φ 0,99
χ 0,65
g M1 1,00
Nb,Rd = χ.A.fy / gM1 195,55 kNm ok
Obtendo para o caso de P2: Nsd=36,064 kN; e P3: 14,746 kN, todos
verificaram.
No entanto percebe-se que tais pilares não estão devidamente contra-ventados.
Para resolver tal questão especificou-se como mostrado no esquema abaixo o
uso do mesmo perfil UNP80. O mesmo verifica com folga tal aplicação.
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2
4.2 Pavimento
Reabilitação e Requalificação Edifício na Cidade do Porto – Conservação E Reabilitação das Construções TP2