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QUESTÃO SOCIAL
Idéia central: discutir a emergência e ampliação da “questão social” do século XIX ao XXI
Ojetivos dos autores sobre o tema:
Apreender as novas determinações da “questão social” nos marcos da consolidação do capitalismo
monopolista na sociedade brasileira e da constituição do estado autocrático-burguês.
Principais autores: Marilda Iamamoto, José Paulo Neto, Martinelli, Otavio Ianni, Castels, Cerqueira
Filho, Potyara, etc
Algumas Definições
Para os autores a “questão social”:
É a manifestação do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no
cenário político da sociedade
Iamamoto – considera relações sociais caracterizada pela CONTRADITORIEDADE = os mecanismos
de dominação e as necessidades da classe trabalhadora são 2 faces da mesma moeda.
Envolve:
Obedece o acréscimo dos lucros capitalistas através do controle dos mercados → o estágio
emperialista.
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b) uma generalizada burocratização da vida social→ largo expectro de operações que, no “setor
terciário”
Intervenção do Estado
Direcionado para garantir os superlucros dos monopólios → atua como um instrumento de organização
da economia, operando como um administrador dos ciclos de crise
↓
O Público e o Privado
A tradição intelectual → pensamento conservador (alguns dos seus expoentes: Durkheim, Comte,
Spenser, Parsons)
↓
Positivismo como um estilo de pensar o social → supõe intenções reformistas com características de
naturalização da sociedade
Apresentação em 2 planos
1º) traço “público” da “questão social” - à regulação de mecanismos econômico-sociais e políticos;
Entre o “público” e o “privado”, os problemas sociais recebem a intervenção estatal através da rede
institucional de “serviços”
↓
conversão dos problemas sociais em patologias sociais
A “Questão Social” na primeira República
Trabalhador livre → vende a sua força de trabalho a uma capitalista em troca de salário a fim de
reproduzir-se
Sujeito à exploração do capital, esteve sob o controle social através de uma regulamentação jurídica
↓
via Estado
Leis Sociais: parte principal dessa regulamentação → pressão do proletariado pelo reconhecimento de
sua cidadania social
Emergência da “Questão Social”
Surge nos grandes centros urbanos:
Diz respeito:
à formação da classe operária e de seu ingresso no cenário político,
da necessidade de seu reconhecimento pelo Estado
↓
implementação de políticas públicas
Todos os segmentos são profundamente afetados por estas transformações → respostas entre a
caridade e repressão
População operária
Minoria - composta majoritariamente por imigrantes
Condições de vida:
insalubridade nas casas e nas fábricas,
baixos salários, famílias miseráveis,
mão-de-obra excedente, ausência de direitos trabalhistas.
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Ligas Operárias
Lutas reivindicatórias
centrada na defesa do poder aquisitivo dos salários,
na duração da jornada de trabalho,
na proibição do trabalho infantil e regulamentação do trabalho de mulheres e menores,
no direito a férias, seguro contra acidente e doença, contrato coletivo de trabalho e reconhecimento de
suas lideranças.
Resposta do Estado
Repressão policial aos movimentos dos trabalhadores
↓
Questão social: “caso de polícia”
Marcado pelo “liberalismo excludente” que criou medidas em benefício dos trabalhadores
Dominação burguesa
Ligados a agro-exportação - ignoram a questão operária
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grande pressão sobre os trabalhadores → incluindo força policial e vigilância, para impedir sua marcha
organizativa.
disciplina do trabalho,
adestramento da força de trabalho,
ajustamento do proletariado ao padrão ético-moral da ordem burguesa.
prestação de assistência médica, creches, escolas mediante contribuição simbólica ou gratuita, controle
da vida do trabalhador dentro e fora da fábrica
Empresariado: mudou seu posicionamento frente à “questão social” somente no final do Estado Novo
(1937-1945) e término da 2ª Grande Guerra (1939-1945)
Reação Católica
Surge pela perda de sua hegemonia – fim do império
Reação Católica
A partir de 30: 2º ciclo do movimento laico
↓
Passa a intervir na dinâmica social
Respaldado nas Encíclicas Rerum Novarum e Quadragésimo Anno
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Referências Bibliográficas
CFESS. Atribuições privativas do Assistente Social. Em questão. CFESS, Brasília, 2002.
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MARTINELLI, M.L. Serviço Social: rompendo com a alienação, 3 ed. – SP. Cortez: 1993, Cap. III, p 93-
121.
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Monopolista e Serviço Social. 2.ed. – SP. Cortez: 1996, p 15-64.
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