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Universidade Estadual de Campinas

Mito e Ritual HZ466

Discente: Natália Calamari Xavier Cruz – RA: 045485

Profº. Luis Henrique Passador

Bug Chasers: a busca da contaminação pelo vírus


HIV como um ritual de passagem.
2006

Índice:

I. Introdução..............................................................................................................3

II. AIDS como uma doença gay: estigma, preconceito e glamourização do vírus.....4

III. O processo de contaminação com o vírus HIV pelos bug chasers como um ritual
de passagem..........................................................................................................7

IV. Conclusão............................................................................................................12

V. Referências bibliográficas....................................................................................13

2
I. Introdução:

Dados do Center of Disease Control (CDC), em Atlanta, EUA, sugerem que a


epidemia de AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida) se iniciou na metade da
década de 1970. Indivíduos, em sua grande maioria gays, começaram a desenvolver
doenças raras e apresentar resistência ao tratamento de doenças convencionais. A
evolução desse quadro foi a descoberta de um retrovírus (hoje chamado HIV),
responsável por uma síndrome (AIDS), que causa uma disfunção imunológica crônica
e progressiva.

Diversas pesquisas foram feitas com o objetivo de encontrar a cura para a


AIDS. Porém, o máximo ao que se tem acesso hoje, são os tratamentos combinados
com anti-retrovirais, que retardam a manifestação do vírus no organismo. Sendo
assim, campanhas de prevenção ao contágio vêm sendo feitas desde a década de
1980 até os dias atuais, pois essa ainda é a única maneira efetiva de se combater o
vírus. A AIDS se tornou, em 20 anos, a 4ª maior causa de mortes no mundo,
alarmando a sociedade como um todo1.

Frente a essa situação, embora a tendência esperada fosse a adoção de


métodos preventivos contra a contaminação pela população informada, existe uma
prática onde o comportamento é exatamente oposto à esse. O barebacking2, embora
exista há anos, foi largamente difundido com a popularização da internet, tendo um
aumento de adeptos constante. Convivendo com a possibilidade de contaminação
iminente pelo vírus HIV, alguns barebackers3, denominados bug chasers4, optam por,
1
Fonte: http://www.avert.org/historyi.htm
2
Termo popularizado em meados dos anos 1990 para designar sexo anal entre homens sem o uso de
preservativos. Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Barebacking.
3
Praticantes de barebacking.
4
Termo popularizado em meados dos anos 1990 para designar gays que buscam a contaminação pelo vírus
HIV através de relações sexuais sem o uso de preservativos com gays portadores do vírus. Fonte:

3
deliberadamente, se contaminarem, devido a uma série de motivos. O objetivo desse
trabalho é interpretar o fenômeno dessa busca pela contaminação como um ritual de
passagem e identificar possíveis motivações dos indivíduos que escolhem a
contaminação.
II. AIDS como uma doença gay: estigma, preconceito e glamourização do vírus:

Os primeiros caso de AIDS foram detectados entre gays, o que os transformou


em primeiro grupo de risco. A identificação entre o vírus e esse grupo era tamanha
que, antes de se chamar AIDS, a doença foi primeiro chamada de GRID (gay related
imuno deficiency), em meados da década de 1980. Sendo assim, se formou um
estigma social contra esse grupo, transformando-os em um tabu a ser evitado, pois
representavam o perigo de contaminação de uma doença cuja cura é, até hoje,
desconhecida.

Para Erving Goffman, o estigma é definido pela “... situação do indivíduo que
está inabilitado para a aceitação social plena.”(Goffman, 1988, p.7). Também Mary
Douglas, em Pureza e Perigo, afirma: “... pessoas que vivem nos interstícios da
estrutura de poder, sentidas como uma ameaça por aqueles com status mais bem
definidos. Uma vez que são creditados com poderes perigosos e incontroláveis, dá-se
uma desculpa para subjugá-los.”(Douglas,1976, p.128). Ou seja, daí concluí-se que
do estigma surge o preconceito.

Como hipótese de como um grupo estigmatizado convive com essa situação e


tenta revertê-la, ainda citando Goffman, “... a característica central da situação de vida
do indivíduo estigmatizado pode, agora, ser explicada. É uma questão do que é com
freqüência, embora vagamente, chamado de ‘aceitação’... O indivíduo estigmatizado
pode, também, tentar corrigir a sua condição de maneira indireta, dedicando um
grande esforço individual ao domínio de áreas de atividade consideradas, geralmente,
como fechadas, por motivos físicos e circunstanciais, a pessoas com o seu
defeito.”(p.19). Consequentemente, “comportar-se anti-socialmente é a expressão
própria de sua condição marginal”(Douglas, p.120). Ou seja, aparentemente, o
fenômeno barebacking parte de um estigma existente (contra gays), sua apreensão
http://en.wikipedia.org/wiki/Bug_chaser

4
pelo próprio grupo (comportamento anti-social assumindo a condição marginal) e a
criação de uma nova forma social por esses indivíduos.

No caso dos gays portadores do vírus HIV, a apreensão do estigma e sua


transformação em algo que simboliza poder – portanto desejado – pode ter ocorrido
da seguinte maneira – ainda citando Mary Douglas: “Parece que, se uma pessoa não
tem lugar num sistema social, sendo, por conseguinte, marginal, toda precaução
contra o perigo deve partir dos outros. Ela não pode evitar sua situação
anormal.”(p.121). Ou seja, gays portadores do vírus, não podendo mudar sua
situação, transformaram-na numa representação de poder onde nada pior que a
própria doença pode afetá-los, visto que possuem uma síndrome incurável. Assim, o
vírus passa a simbolizar poder, e outros indivíduos marginais o desejam. Esses
últimos passam a ganhar um status dentro do grupo de portadores do vírus, onde a
atribuição de poderes e os valores foram remodelados, formando uma nova ordem
social.

Considerando essa hipótese, pode-se dizer que a formação de identidade dos


bug chasers fundamenta-se nessa apropriação do estigma contra os gays e sua
transformação num símbolo de poder e diferenciação – que não possui mais a
conotação negativa de outrora. Porém, além do estigma existem outros fatores que
podem ter contribuído para a transformação do vírus HIV em algo ‘desejado’. O
avanço no desenvolvimento dos medicamentos anti-retrovirais, por exemplo, faz com
que exista cada vez mais eficiência no controle da AIDS. Desse modo, a AIDS passou
a ser vista como uma síndrome controlável por alguns bug chasers, sendo comparada
até mesmo com diabetes, no sentido de ser uma doença com a qual se pode conviver
normalmente caso seja seguido o tratamento. Muitos bug chasers, a partir disso,
afirmam que contrair o HIV é um ‘pequeno preço que se paga pelo prazer de manter
relações sexuais sem restrições ou medos’5.

Esses fatores configuraram um novo estilo de vida, no sentido de que valores


foram criados e incorporados ao grupo bareback. Criou-se uma identificação com o

5
Informações relativas à bug chasers extraídas do texto “Bug Chasers: the men who long to be HIV+”,
FEEMAN, Gregory A., 2003.

5
vírus HIV de modo que, o que antes era um tabu, passou a ser encarado como
símbolo de poder e diferenciação. Sua apropriação envolveu, além de uma revisão de
valores, uma redefinição de termos do próprio vocabulário utilizado pelo grupo.
Nomes destituídos da má conotação da doença começaram a ser utilizados para
designar a AIDS, o vírus, o esperma contaminado, entre outras coisas. Harvey
Feirstein, em seu texto “The culture of disease”, comenta sobre esse processo, que
poderia ser considerado uma glamourização do vírus. O autor discorre sobre as
campanhas contra o estigma e o preconceito de soropositivos, analisando que na
tentativa de demonstrar que ter AIDS ou ser HIV positivo não era nada para se ter
vergonha, o trabalho tinha sido tão bem feito que agora existe uma geração
abraçando a AIDS como um direito de nascença gay. Ou seja, o estigma, o
preconceito, a transformação, através da revisão de termos, do vocabulário desse
grupo e o sentimento de alguns segundo o qual ser gay envolve inevitavelmente
contrair HIV: todos esses fatores contribuiram para configurar o fenômeno da busca
deliberada pela contaminação do vírus HIV.

6
III. O processo de contaminação com o vírus HIV pelos bug chasers como um
ritual de passagem:

Para Lévi-Strauss, o ritual é a prática do pensamento humano, do mito,


passando, desse modo, para além de uma simples formalidade (Strauss, 1991).
Considerando essa definição, é possível analisar a atuação dos bug chasers dentro
da perspectiva de um ritual de passagem, visto que eles possuem uma identidade
cujos elementos podem ser percebidos durante sua ‘atuação’. Como uma analogia,
pode-se considerar a identidade como o mito e a busca pelo vírus como um ritual.

Segundo Marcel Mauss, “A noção de pessoa é uma categoria de pensamento


produzida em todas as sociedades, que traduz um modelo de relações entre os
membros de uma sociedade e, simultaneamente, a relação destes com o contexto
social em que se inscrevem. É um conceito que cristaliza em si valores, padrões de
comportamento, o sistema moral, costumes e códigos jurídico-religiosos
específicos.“(Mauss,1988). Tal definição ilustra exatamente a identidade construída e
reproduzida na ação dos bug chasers, embasando a analogia feita acima e
demonstrando que não se trata apenas de um ato isolado, mas sim uma nova ordem
social construída historicamente e reproduzida.

Considerando essa identidade, construída através de uma consciência coletiva,


e a chamada ordem social que se formou a partir dos novos valores instituídos,
percebe-se também uma nova diferenciação do que se poderia chamar de sagrado e
profano. Sagrado e profano, porém, vistos não sob a ótica religiosa, mas
genericamente como ‘o que se busca e o que se evita’, dentro da comunidade moral
estabelecida pelos portadores do vírus. E desse modo, a análise da busca pela
contaminação como um ritual de passagem, nos moldes da teoria de Van Gennep
(1978), é um importante recurso para desvendar essas novas formas de sagrado e
profano construídas dentro desse grupo.

7
Durante o processo de contaminação, o indivíduo está passando de uma
situação (HIV-) para outra (HIV+). Analogamente, seria uma passagem de um mundo
profano para um mundo sagrado, sendo que o mana que origina o sagrado é o próprio
vírus HIV. O sagrado, por sua vez, contém o puro e o impuro, ou seja, a passagem
apresenta o risco da impureza do sagrado. Assim, o rito deve ocorrer de tal forma a
evitar essa contaminação (do impuro).

Considerando esses riscos e perigos da passagem, “Toda alteração na


situação de um indivíduo implica aí ações e reações entre o profano e o sagrado,
ações e reações que devem ser regulamentadas e vigiadas, a fim de a sociedade
geral não sofrer nenhum constrangimento ou dano.”(Gennep, p26, 1978). Ou seja,
aplicando a teoria ao fenômeno em questão, percebe-se uma concordância entre os
elementos gerais. O bug chaser que não estiver plenamente esclarecido sobre os
riscos de sua busca pode, ao final do processo, não suportar sua nova condição. Do
mesmo modo, os que estão convencidos buscam o parceiro que irá transmitir o vírus,
não sendo essa uma escolha aleatória. Existem, portanto, pressupostos para que a
contaminação ocorra da maneira correta e os perigos sejam superados.

O tabu, elemento contido no sagrado e caracterizado pelo mana é, nesse


estudo, o elemento mais curioso. Representante do perigo e ao mesmo tempo
atraente, é justamente o elemento buscado durante o ritual. Contendo o mana como
mal absoluto, ou seja, o vírus HIV como representante do perigo da morte, é o que
motiva e excita os bug chasers. Essa aparente contradição é abominada, mas
absolutamente inteligível, caso se considere que a identidade dos bug chasers foi
formada através da apropriação de um tabu.

Tendo essas considerações, o ritual propriamente, baseado nos “Ritos de


passagem”, de Van Gennep, se inicia no período de separação, passando em seguida
pela liminaridade e, por último, pela reagregação. Abaixo foram feitas essas divisões
baseadas nos relatos6 de como ocorre a busca pelo vírus, desde a decisão de se

6
CROSSLEY, Michele L.. Making sense of 'barebacking': Gay men's narratives, unsafe sex and the
'resistance habitus', in: British Journal of Social Psychology, vol. 43, nº2, Junho 2004; FREEMAN, Gregory
A.. Bug Chasers: the men who long to be HIV+, 2003 e sites sobre o assunto.

8
contrair o vírus até o momento em que o exame de sangue é feito e a nova condição
HIV+ confirmada.

Separação:

“A primeira fase (separação) abrange o comportamento simbólico que significa


o afastamento do indivíduo ou de um grupo, quer de um ponto fixo anterior na
estrutura social, quer de um conjunto de condições culturais (um “estado”), ou ainda
de ambos.”(Turner, p.116, 1974)

Baseando-se na definição de Turner, gays ou homens que se relacionam


sexualmente com outros homens -- em ambos os casos sem o uso de preservativo --
ou seja, os barebackers, já sofrem preconceito e estigma, não importando se
possuem o vírus HIV ou não. Pode-se dizer, portanto, que esse é um grupo já
separado da sociedade no sentido que não compartilham da mesma aceitação e
valores da sociedade mais geral na qual estão inseridos. Assim, assume-se que seria
como uma subcultura, que não participando integralmente da sociedade mais geral já
está, por assim dizer, afastada dela.

Conclui-se que a separação é um processo já em andamento, que irá se


intensificar no momento em que o barebacker decide contrair o vírus. Interpreta-se
dessa maneira pois a separação definitiva pode ser considerada o abandono
completo dos valores anteriores, ou seja, a decisão de contrair um vírus mortal. Sendo
cada vez mais comum dentro dos padrões de cultura comumente aceitos prezar pelo
bem estar físico e mental, a favor de uma vida longa e saudável, a decisão de contrair
o vírus surge, definitivamente, como ruptura completa.

Liminaridade:

“Durante o período ‘limiar’ intermédio, as características do sujeito ritual (o


‘transitante’) são ambíguas; passa através de um domínio cultural que tem poucos, ou

9
quase nenhum, dos atributos do passado ou do estado futuro.”(Turner, p.116-117,
1974)

Considerado, nesse estudo, o período no qual o ritual propriamente acontece,


a liminaridade é um período de ambigüidades, medos, confusões e símbolos que
aparecem caracterizando o próprio sujeito. O barebacker está buscando uma
incorporação dentro do grupo HIV+ e não possui um status bem definido. Está em
busca de um desejo e ainda não o concretizou.

Pode-se considerar que esse período dura desde o momento da decisão de


contrair o vírus até o momento em que é feito o teste e descobre-se que está
contaminado. Com muitas variações, pode durar dias ou anos, dependendo do
sujeito. A contaminação pode ocorrer em festas, onde sexo sem camisinha é
praticado por vários homens – tanto HIV- como HIV+ -- e o risco de contaminação é
alto; pode ocorrer em festas específicas, chamadas conversion parties, onde um HIV+
contamina os bug chasers; e pode ocorrer numa escala mais individual, onde o bug
chaser marca encontros com um gift giver7 com o objetivo da contaminação.

Por ser um período confuso, uma mistura de morte e vida e o prazer que isso
estimula, os bug chasers possuem, em geral, maneiras diferentes de encarar a nova
situação. Alguns fazem o teste logo após a “relação ritual”, ou seja, a relação sexual
feita com o intuito da contaminação. Outros chegam a passar anos mantendo
relações sexuais com soropositivos até fazer o teste. Embora provavelmente já
estejam contaminados, relutam em fazer o teste e estendem essa situação marginal
durante muito tempo.

Por ser o próprio sujeito ritual que controla seu período de liminaridade, ou
seja, sendo ele mesmo quem realiza ativamente o ritual, talvez torne-se difícil assumir
ele mesmo sua nova condição. Ele próprio controlando seu momento pode encerrar
uma tal responsabilidade difícil de assumir.

7
Termo popularizado em meados dos anos 1990 para designar gays que possuem o vírus HIV e o transmitem
para outros homens através de relações sexuais sem o uso de preservativos. Fonte:
http://en.wikipedia.org/wiki/Gift_giver

10
Porém, após a certeza da contaminação, o indivíduo possui um novo status
dentro do grupo barebacker. Ele se torna o detentor do poder que o vírus lhe confere
e sai da situação passiva que se encontrava na liminaridade. Assim, ele parte para a
última parte do ritual, a reagregação.
Reagregação:

“O sujeito ritual, seja ele individual ou coletivo, permanece num estado


relativamente estável mais uma vez... foi modelado de novo e dotado de outros
poderes, para se capacitar a enfrentar a nova situação de vida.”(Turner, p117-
118,1974)

Nessa última fase do ritual, o indivíduo, com a certeza de ser soropositivo,


ganha um novo status dentro do grupo. Agora ele pode, por exemplo, se transformar
em gift giver, transmitindo o vírus para outros bug chasers. De maneira geral e
simplificada, ele avançou na busca e materialização da identidade de seu grupo.

Existem considerações sobre o indivíduo após a contaminação, visto que em


algum tempo ele estará sofrendo as conseqüências de sua doença. Porém, o
presente trabalho apenas se propõe a explicar a busca pela contaminação como um
ritual de passagem, e não as implicações posteriores dessa contaminação.

11
IV. Conclusão:

A contida adaptação feita nesse trabalho, de uma clássica teoria com uma
prática contemporânea, demonstra a atualidade dos estudos antropológicos e a
possibilidade de uso das teorias como método para encontrar e organizar elementos
que auxiliam na compreensão de fenômenos. Ao esclarecer essa nova forma de viver
o mundo, refletida na ‘cultura’ dos barebackers, torna-se possível distanciar o
estranhamento e o preconceito destinados à esse grupo.

No entanto, é pertinente ressaltar que, embora seja plausível e inteligível, o


desejo de contaminação pelo vírus HIV é fruto de uma identidade baseada na
exclusão. É necessária uma discussão sobre o processo social intrínseco e extrínseco
ao grupo como um todo, visto que o padrão de comportamento dos chamados bug
chasers, ao final do processo e início dos sintomas da doença, é o arrependimento
quanto a decisão tomada. O desejo da contaminação se configura como paliativo na
tentativa de aceitação social e resolução de conflitos desses indivíduos.

A AIDS ainda é uma síndrome incurável, cuja epidemia está atingindo


patamares cada vez mais incontroláveis8. As políticas de saúde e campanhas para a
prevenção da doença dispendem grandes somas de recursos sem, no entanto,
atingirem a eficácia necessária9. Ou seja, os bug chasers, como reflexo da atuação de
agentes sociais, sugerem uma revisão dos elementos usados, nesses aproximados
20 anos de epidemia, no combate à doença. O esclarecimento, portanto, é pertinente,
visto que o assunto envolve setores da sociedade nos quais a realização de
mudanças apresenta grandes obstáculos e resistência.

8
Fonte: http://www.unaids.org
9
Fontes: MILLER, Heather G.; TURNER, Charles F.; MOSES, Lincon E.. Evaluating AIDS Prevention
Programs. National Academies Press, p. 50-81, 1990. e http://news.ufl.edu/2005/12/15/aids-ads/

12
V. Bibliografia básica:

CROSSLEY, Michele L.. Making sense of 'barebacking': Gay men's narratives,


unsafe sex and the 'resistance habitus', in: British Journal of Social Psychology, vol.
43, nº2, Junho 2004.

DOUGLAS, Mary. Pureza e perigo. São Paulo: Perspectivas, 1976.

DURKHEIM, Emile. As formas elementares da vida religiosa: o sistema


totêmico na Austrália. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

GENNEP, Arnold Van. Os ritos de passagem. Petrópolis: Vozes, 1978.

GOFFMAN, Erving. Estigma – notas sobre a manipulação da identidade


deteriorada. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1988.

MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Lisboa: Edições 70, 1988.

MILLER, Heather G.; TURNER, Charles F.; MOSES, Lincon E.. Evaluating
AIDS Prevention Programs. National Academies Press, p. 50-81, 1990.

LEVI-STRAUSS, Claude. Mitológicas. São Paulo: Brasiliense, 1991.

TURNER, Victor Witter. O processo ritual: estrutura e anti-estrutura. Petrópolis:


Vozes, 1974.

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