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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS

FACULDADE DE DIREITO
DISCIPLINA: ECONOMIA POLÍTICA I
PROFESSOR: Vivian Ester De Sousa Nascimento
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50 anos do Sistema Castro.

Marcella Farias Costa.

Definido como uma República Socialista em 1976, Cuba vive sob o comando do mesmo
presidente, Fidel Castro Ruz, que governava antes mesmo da “nova” definição da
república, este, que mantém o país com uma organização de Estado de partido único
(PCC), um órgão supremo (Assembléia Nacional do Poder Popular), e uma economia de
controle estatal, que se recuperou lentamente de uma séria recessão, e hoje atinge uma
média de crescimento econômico acima dos demais país latino-americanos, desta forma
o país ainda resiste e vai de encontro as atuais culturas ocidentais.

Sobre o futuro de Cuba, por enquanto, só há previsões do que poderá se tornar sob os
“olhos” do governo Obama e da saúde frágil do ainda presidente Fidel Castro, onde talvez
assuma de fato suas relações militares e acabe de vez com o embargo econômico,
entretanto sob o ângulo da população cubana que ainda convive com o sentimento de
inconstância, um sistema de transporte lamentável em que estradas perfeitamente
adequadas são servidas por um transporte público defasado e inadequado, fazendo com
que pessoas que moram em bairros periféricos utilizem por vezes de caronas, pelo
regime repressivo que tem pelo menos 400 dissidentes políticos presos por até 20 anos
que ainda persiste, pelos homossexuais que são perseguidos no país, e as restrições à
liberdade de expressão, reunião e movimento, sendo a informação controlada e limitada,
mostrado através de reportagem do programa “Sem Fronteiras”, fazem com que os
exilados refugiem-se, na maior parte das vezes, em Miami, no país em que qualquer
passo à esquerda é visto como radicalismo, mesmo assim apóiam governos como o de
Barack Obama, na qual foram número significativo na vitória do presidente, que segundo
Naomi Klein, " [...]se vendeu como de esquerda quando, na verdade, são, no máximo, de
centro-direita, e fez engolir a esquerda, estando ainda presos as amarras econômicas
neoliberais[...]", pela falta de esquerda no país que os abriga, apóiam o partido que mais
dá-lhes a esperança de ver Cuba em um novo regime Estatal, e sem bloqueios
econômicos.

Na república socialista de Fidel, mesmo com seus contras, não podemos afirmar que é
uma catástrofe, ao analisarmos a educação para todos, como um dos pilares prós, nos
deparamos com uma qualidade superior à apresentada por paises latino-americanos, e
até mesmo em alguns aspectos aos do Estados Unidos, que conta ainda com um rico
incentivo à vida esportiva, o excelente sistema de saúde gratuito que atrai pacientes de
diversas nacionalidades, para tratamentos que vão desde a dependência de drogas para
os de melanomas, também são inegavelmente pontos positivos ao regime socialista
empregado por Fidel Castro, possuindo ainda uma mortalidade infantil inferior à dos
Estados Unidos, e tendo a incidência de crimes graves como raridade no país, o que na
somatória só justifica o elevado IDH alcançado (ranking mundial, 51º - 0,863).
Após 52 anos sob o comando de Fidel Castro, Cuba já não é mais a mesma, e começa,
ainda que aos poucos, sofrer intervenções capitalistas na sociedade, nos pensamentos, e
anseios da população, em especial a mais jovem, que procura por novas oportunidades,
liberdade de expressão, e as comodidades que o capitalismo moderno pode proporcionar,
contudo ainda há quem demonstre para a comunidade seu contentamento para com o
governo, mesmo que dentro quatro paredes admitam não estar satisfeito.

Aluna do 1º Semestre de Direito: Marcella Farias Costa – 1º D.A | Matutino – sala 303

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