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Carlos Nunes
Índice
Proposta 3
Introdução 4
Principais Objectivos
2 – Articulação Curricular 20
3 – Adequação de metodologias 37
4 – Relação Pedagógica 52
Considerações Finais 60
Conclusões Finais 62
Reflexão Final 71
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Par Pedagógico
Proposta
Diferenciar é correr riscos, sair da norma, sem nenhuma certeza de ter razão ou chegar
a resultados visíveis.
Diferenciar o ensino é permitir que cada aluno desenvolva as suas capacidades ao seu
ritmo, passando pela selecção apropriada de métodos de ensino adequados a cada situação.
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Introdução
A função educativa como missão primordial da nossa acção como professores exige-
nos solidariedade, responsabilidade e inovação.
Os professores entendidos como os mais aptos para ensinar e por isso os mais
dispostos a aprender constituem um público particularmente atento e interessado em
iniciativas pedagógicas que lhes tragam informação e formação, que ajudem a vencer a inércia
das rotinas lectivas, as resistências à inovação e à alteração das estruturas profissionais
centradas no regime da mono-docência.
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Definição de PAR-PEDOGÓGICO
PAR PEDAGÓGICO
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Principais
OBJECTIVOS
Relatório Final
Par Pedagógico
Par Pedagógico
Neste sentido, a supervisão por parte dos dois professores, com a atenção
desdobrada, permitiu aos alunos uma maior concentração, orientação e ritmo, tanto nas fases
instrutórias como de prática, determinando que a execução das tarefas no espaço necessário e
na sua distribuição temporal se tornassem variadas, sequenciais, coerentes e organizadas.
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Avaliação
A recolha de dados foi a primeira etapa da nossa intervenção estratégica
através da qual procedemos à recolha, partilha e reformulação das informações
necessárias para orientar a nossa planificação.
Para que isto fosse efectivamente concretizado utilizámos as seguintes fontes
de informação:
• Fichas de observação com conteúdos e formas diversos, dependendo
do que pretendia avaliar
• Observação através de meios audiovisuais?
• Trocas de impressões com outros professores do DEF
• Observação directa nas aulas
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1. Inicial:
Se bem que a avaliação formativa seja essencialmente um processo
contínuo e interactivo, por questões de operacionalização pudemos distinguir,
no entanto, vários momentos. Considerámos que antes de desencadear um
processo de ensino-aprendizagem, a avaliação ini9cial permitiu diagnosticar; à
partida, a situação dos alunos e decidir a orientação a tomar no
desenvolvimento deste processo.
Cada professor tinha já realizado esta avaliação com as suas turmas,
pelo que mais importante do que os resultados obtidos, era o sentido que
pretendíamos dar ao nosso trabalho a partir dessa realidade. Assim,
delineámos a seguinte estratégia a partir da avaliação inicial:
- Alunos que iriam necessitar de maior acompanhamento dadas as
dificuldades apresentadas na maioria das matérias;
- Matérias em que os alunos apresentavam maiores dificuldades no
cumprimento dos objectivos de ano e de ciclo;
- Capacidades motoras que deveriam merecer uma atenção especial
(flexibilidade, força superior, média e inferior, coordenação);
- Aspectos críticos no tratamento das matérias, na organização e
relacionamento dos alunos entre si e das turmas com os professores;
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2. Formativa:
A inclusão de situações de jogo, de composições, de sequências ou
concursos privilegiou o saber em acção, não permitindo a aquisição de um
conhecimento estanque, que só atingiu a sua plenitude quando aplicado em
situação real.
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3. Sumativa:
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Grupos de nível
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Exemplos:
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Estas duas referências foram solicitadas com incidência variável, segundo o tipo
de actividade e a fase de evolução motora do aluno.
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Temporais:
• Falta de tempos comuns
• “Overdose” de tarefas burocrático-administrativas
• Horários não compatíveis para reuniões mais frequentes
• Pouco tempo disponível
• Diferentes horários de professores/turmas
Organizacionais
• Regime de mono docência/disciplinar
• “Overdose” de tarefas burocrático-administrativas
• Praticas instituídas
• Falta de rotinas construídas
• Quantidade de professores envolvidos
Espaciais:
• Edifícios separados geograficamente
• Espaço físico entre a escola e o pavilhão
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Planeamento / Periodização
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Gestão de conteúdos
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aprendizagem, num clima de inclusão, pois nenhum aluno se sentiu excluído por
dificuldades ou aptidão insuficiente.
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Supervisão Pedagógica
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FUNÇÕES DIDÁCTICAS
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- Uma função didáctica surge como tarefa dominante de uma fase da aula.
- Uma função didáctica surge como componente subordinada a uma outra. (Por
exemplo, a repetição está contida, como componente subordinada, na aplicação).
Além disso, o sistema das funções didácticas liga-se sempre à realização de uma
unidade de matéria; não tem pois que ser concretizado apenas no âmbito de uma aula.
Várias aulas de uma unidade temática podem ser definidas pela predominância
de uma mesma função didáctica. Também uma aula ou parte da aula pode
desempenhar várias funções didácticas.
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3- Adequação de metodologias
• Prática pedagógica
• Estratégias de harmonização / articulação
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Na aula o professor age “sobre” os alunos no sentido dos objectivos, por meio
dos conteúdos, dos métodos e das formas de organização de intervenção pedagógica.
Deve porém ser evitado todo o formalismo que descreva o método como meio
universal para alcançar um objectivo com um determinado grau de probabilidade.
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Estratégias
Queremos por isso referir alguns princípios básicos que nortearam as reflexões
expressas neste trabalho:
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Os Planos de aula
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O termo “plano” serve para designar duas coisas distintas: por um lado
expressa a “estratégia” empregue para alcançar um determinado objectivo, por outro
lado, significa a “totalidade de objectivos” de um dado domínio parcial.
A formulação das competências foi fundamental para nos ajudar a saber o que
pretendíamos de cada turma e de cada aluno. Planificar a educação e a formação,
significa planear as componentes do processo de ensino e aprendizagem nos
diferentes níveis da sua realização; significa aprender, o mais concretamente possível,
as estruturas e linhas básicas e essenciais das tarefas e processos pedagógicos.
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Os planos de aula devem ter uma articulação eficaz entre si. Quando isso não
acontece, não é possível manter o interesse e a progressão adequados.
Os planos de aula devem ser ajustados às competências, às necessidades dos alunos,
às instalações e material desportivo e permitir o controlo dos resultados.
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- A clareza, para ser compreendido quer pelo professor, quer pelos alunos, em
especial.
Por isso, os planos de aula devem ser indicados por um tema principal de
desenvolvimento, precisos nas competências essenciais, nos conteúdos, no método de
ensino escolhido, na organização dos alunos e na avaliação.
Os planos de aula devem ser uma unidade – o ensino deve ter uma relação
comum.
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Ao longo da nossa experiência docente um dos problemas com que nos temos
confrontado recorrentemente é o da utilização de termos das diferentes modalidades.
Como estrutura dinâmica, também a língua se tem vindo a adaptar aos tempos de
hoje, visto que à medida que se vão dando alterações nos conteúdos das diferentes
modalidades, também os termos que as caracterizam se têm vindo alterar.
É importante que os alunos entendam que para cada tipo de actividades existe
um léxico próprio.
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Entre nós, o ensino da Educação Física carece de ser balizado quer por uma
metodologia ou didáctica respectiva e por um léxico adequado, utilizado em
conformidade, isto é, pedagógica e cientificamente reconhecidos.
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Abordagem de conteúdos
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4- Relação Pedagógica
• Professor / Aluno
• Inter-Pares
Por isso, partimos do princípio de que, embora não sendo possível, de uma só
vez, intervir em toda a complexidade institucional, estará sempre ao alcance dos
professores o desenvolvimento de um clima que propicie a construção de um território
de segurança ontológica e de desenvolvimento pleno dos actores envolvidos na
relação pedagógica.
Feita esta enunciação, diria que não é anódino estarmos em relação pedagógica
com uma pessoa ou em relação pedagógica com um aluno. Se o primeiro conceito é de
cariz humanista e personalista, o segundo é seguramente institucional e social.
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Por outro lado, pretende-se que a comunicação seja centrada neste sistema
relacional, uma vez que a centragem numa só pessoa em contexto pedagógico tornar-
se-ia incoerente e incompatível com os objectivos institucionais e sociais.
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Considerar, por outro lado, que estamos a trabalhar com o conceito de sistema
aberto é considerar a elevada complexidade de cada sistema ou subsistema, cujo
cruzamento interaccional nos remete para níveis de complexidade sempre maiores.
Admitir estes pressupostos implica chamar a atenção para o esforço que a
comunicação centrada no sistema de relação professor-aluno pressupõe por parte do
docente. É que, se o aluno é uma pessoa, com a qual o professor deve contar, também
este não deixa de ser uma pessoa, e neste caso com um nível de responsabilidade
maior no processo educacional, face ao seu papel e status na estrutura social.
Estas contingências por parte do professor não podem ser arredadas da relação
pedagógica, nem tão pouco as do aluno, que igualmente tem um papel e um status na
estrutura social, neste caso na Escola, para não falar já do peso de outras variáveis,
culturais, económicas, sociais e individuais das duas pessoas em acção.
influência de todos estes subsistemas. Neste sentido, a relação pedagógica é algo que
imana e simultaneamente transcende as pessoas em situação e sobre elas retroage.
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Ser congruente na relação com o aluno significa que o professor é ele mesmo,
que se faz sentir na relação, sem máscaras. Significa estar aberto e não defensivo, no
que diz respeito aos seus sentimentos para com o aluno. Significa, finalmente, uma
autenticidade que marca a relação pedagógica.
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Ser empático, à semelhança de Max Weber, significa não ter pena ou ser
simpático, mas compreender o aluno à luz do seu quadro de referências interno, como
se o professor fosse o aluno, sem no entanto perder a sua condição ou deixar de ser
quem é.
Ser empático na relação pedagógica não é, no entanto, tarefa fácil. Tal, exige
um movimento de vai-e-vem constante, na procura das sínteses de Aaron Cicourel, ou
ainda, no movimento de estruturação, defendido por Anthony Giddens. É um
movimento de aproximação e de distanciação, quer relativamente à pessoa - aluno,
quer relativamente ao todo da relação pedagógica.
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Considerações Finais
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Conclusões Finais
Em que é que consiste o contributo específico e insubstituível da Educação
Física no conjunto de todas as disciplinas de ensino e de todos os factores educativos?
PONTOS FORTES
1. Orientação consequente da realização do ensino pelos
objectivos, conteúdos e metas temporais traçadas no Documento Orientador
do Departamento de Educação Física.
Exemplo: a determinação das fases e tarefas da exercitação e repetição
da matéria apresenta condições importantes para a sua apropriação eficaz,
critério decisivo da compreensibilidade do ensino.
2. Estabelecimento de objectivos gerais do ensino e objectivos
específicos da EF.
Exemplo: correcta configuração da planificação para o desenvolvimento
de atitudes e comportamentos, a educação para a disciplina, a pontualidade, a
higiene e limpeza, a formação do sentido de autonomia e responsabilidade.
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PONTOS FRACOS
1. Tempo mínimo para habituar os alunos ao clima de trabalho e à
forma específica de ensino da Educação Física, por parte de cada professor.
Exemplo: personalidade, linguagem, critérios comuns de actuação.
2. Rigidez e aplicação imutável dos mesmos padrões, figurinos e
modelos.
Exemplo: aulas com a mesma estrutura de base ou seja, aulas onde
predomina sempre a mesma função didáctica, a de “trabalho em matéria
nova”. Apenas antes da aula se procede à indicação dos objectivos,
determinação da linha didáctico-metodológica dominante.
3. Tempo e espaço demasiado curtos à apropriação sólida das
habilidades fundamentais e ao desenvolvimento das capacidades
imanentes.
Exemplo: a relação matéria-tempo. Muito tempo e energia gastos
com a transmissão de uma matéria nova, sem correspondência nos
resultados alcançados pelos alunos. Os aspectos essenciais da nova matéria
são colocados no início da unidade temática, mas falta tempo para exercitar
e aplicar de forma variada, para controlar e consolidar os novos “saberes” e
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“poderes”
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Reflexão Final
Antes de mais, um esclarecimento – talvez desnecessário: o professor está no
centro destas reflexões.
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