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Aula: administração responsabilidade social e desenvolvimento sustentável

1. . Sociologia das organizações:

1.1. Abordagem Clássica;

1.2. Abordagem Humanística;

1.3. Abordagem Sistêmica.

2. Sistemas

2.1. Sistema aberto e fechado

2.2. Subsistemas, Holismo, Sinergia, Homeostase, Entropia.

3. Teoria da contingência

4. Ambiente organizacional e responsabilidade social

4.1. Stockholders e Stakeholders

4.2. Ambiente organizacional

4.2.1. Ambiente organizacional geral

4.2.2. Ambiente organizacional específico

4.2.3. Enfoque dos stakeholders e a responsabilidade social organizacional

5. Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável.

Desenvolvimento:

O tema sorteado para aula de hoje foi: Sociologia das organizações – novas relações
de trabalho e sustentabilidade.

O desenvolvimento será feito da seguinte forma: um enfoque rápido nas abordagens da


sociologia das organizações, a fim de situar o tema das relações de trabalho, fazendo
uma análise um pouco mais detida para a abordagem sistêmica e a teoria da
contingência, questões preparatórias para o tema propriamente da aula, ou seja, o
ambiente organizacional, responsabilidade social e sustentabilidade, considerando o
desenvolvimento sustentável.

Há três grandes abordagens no campo das teorias organizacionais: a abordagem


clássica; abordagem humanística e abordagem sistêmica-contingencial.
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Tentando resumir o máximo possível: a abordagem clássica volta sua preocupação


para os indivíduos, buscando dotá-los de previsibilidade (Taylor, Fayol, Weber, Ford)
não deixando espaço para o entendimento do indivíduo como agente social ativo. As
abordagens humanísticas dão importância às interações sociais no local de trabalho na
formação de grupos informais (experiência de Hawthorne, 1928). O enfoque sistêmico
se desenvolve a partir da teoria geral de sistemas (TGS) e associa a análise
organizacional com o sistema aberto.

Ludwig Von Bertalanfy aplicou a teoria de sistemas da Biologia às sociedades.

4 premissas:

1. Os sistemas existem dentro de sistemas maiores

2. Os sistemas são abertos e estabelecem trocas com outros que lhes são
contíguos

3. As funções dos sistemas dependem de sua estrutura

4. Os princípios formulados pela teoria geral de sistemas são válidos para qualquer
tipo de sistema

Sistema fechado – não há troca com o ambiente (sistemas mecânicos – abordagem


clássica)

Sistema aberto – troca de matéria e energia com o ambiente externo. Necessidade de


adaptação (ecossistemas das organizações)

Como consequência do trabalho dentro de um sistema aberto, temos a teoria da


contingência: não existem princípios universais de administração que podem ser
aplicados indiscriminadamente a todas as situações. A interdependência e a natureza
orgânica da organização e seu caráter aberto e adaptativo em face da flexibilização às
mudanças mostra que para situações diferentes teremos técnicas de administração
diferentes.

Premissas da teoria da contingência:

1. Não existe uma forma melhor de organizar.

2. Qualquer forma de organizar não será igualmente eficaz.

Esta discussão prévia nos remete à questão das mudanças nas relações de trabalho.
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A característica contingente da abordagem sistêmica que leva ao tratamento das


empresas como um ecossistema organizacional (BERNARDES, 2009, p.130), nos
remete a uma mudança importante no enfoque das relações de trabalho, em que uma
das demandas tem sido a da sustentabilidade.

A partir dos anos 60, o objetivo das empresas deixa de se concentrar apenas no lucro
dos acionistas (stockholders- stock=ação; holder= o que possui) e passa a exigir uma
atenção maior quanto ao contexto social e natural, um compromisso maior em face do
ambiente externo em que operam. O enfoque passa a todas as pessoas que têm algo
em jogo com a empresa (at stake – stakeholders). Em outras palavras, a empresa não
pode mais ser encarada como um sistema independente levando em consideração a
sociedade (macrossistema) em que opera. Parafraseando o filósofo Ortega y Gasset
que diz: “eu sou eu mais as minhas circunstâncias” podemos dizer: “a empresa é a
empresa mais seus stakeholders”. A empresa deve ter em mente também a melhoria
das condições de vida das comunidades em que atua.

Ambiente organizacional

O ambiente organizacional é formado pelos vários aspectos da realidade social ou


natural que podem afetar a organização e serem afetados por ela.

MACROAMBIENTE

ECONÔMICO POLÍTICO SOCIOCULTURAL

MICROAMBIENTE

EMPRESAS

CONCORRENTES

BANCOS

FORNECEDORES

MERCADO

TECNOLÓGICO INTERNACIONAL JURÍDICO


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Ambiente organizacional geral

Ambiente político: grupos de pressão, mudanças de governo, crises políticas,


governabilidade

Ambiente econômico: crise política mundial, índice de desemprego

Ambiente jurídico: regras que controlam as atividades das organizações

Ambiente sociocultural: valores, hábitos e costumes da sociedade em que está imersa


a organização

Ambiente tecnológico: apropriação dos avanços tecnológicos necessidade para a


manutenção da competitividade.

Ambiente internacional: conhecimento das condições internacionais

Ambiente natural: mudanças climáticas, camada de ozônio, efeito estufa

Ambiente organizacional operacional ou específico

Contexto mais próximo da organização é considerado todos os stakeholders:

Concorrentes existentes: empresas rivais

Concorrentes potenciais: empresas que podem ingressar no mercado

Eventuais substitutos: bens que cumprem a mesma função (pen drives, CDs, discos
rígidos)

Consumidores: poder de negociação, impacto do produto no público alvo

Fornecedores: equipamento, matéria prima, recursos humanos falha no fornecimento


compromete a capacidade competitiva da empresa.

Entidades reguladoras: tem o poder de controlar, legislar ou influenciar o cotidiano das


organizações

Parceiros estratégicos: formação de alianças

Responsabilidade social organizacional

RSE – Responsabilidade Social da Empresa, utilizado desde de os anos 60, começa a


tomar um novo impulso no fim dos anos 90. “O conceito promove um comportamento
empresarial que integra elementos sociais e ambientais que não necessariamente
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estão contidos na legislação, mas que atendem às expectativas da sociedade em


relação à empresa”.

Doações não constituem ações de responsabilidade social, mas estas devem


preocupar-se com o bem-estar da sociedade, preocupando-se com os impactos sociais
e ambientais de suas atividades. A discussão pública sobre a RSE ocupa um lugar
central na agenda global e constitui uma referência normativa sobre o papel futuro das
empresas.

Há dois modelos dignos de nota:

Archie B. Caroll: 1991 (aprimoramento de 1979), pirâmide de quatro níveis. Base


responsabilidades econômicas; depois responsabilidades legais e responsabilidades
Éticas e responsabilidades voluntárias.

Responsabilidades econômicas: contribuição para a geração de riqueza e produtos e


serviços que a sociedade precisa.

Responsabilidades legais: respeito às leis

Responsabilidades éticas: respeito aos padrões, normas ou expectativas da


comunidade

Responsabilidades voluntárias: não exigidas pela lei, mas demonstram o compromisso


com a comunidade.

Donna Wood 1991 considera três níveis de relações com os stakeholders:

Nível institucional: princípio de legitimidade (organização socialmente responsável).


Respeito às leis e regulamentações econômicas.

Nível organizacional ou corporativo: princípio de responsabilidade pública, empresas


responsáveis pelos impactos econômicos, sociais e ecológicos de suas atividades.

Responsabilidades individuais dos membros da organização: dirigentes e conjunto dos


membros são agentes morais também responsáveis.

1999 – Pacto global (Nações unidas) as empresas deveriam assumir uma globalização
mais humanitária.

Sustentabilidade:

É neste contexto que entram as discussões sobre sustentabilidade nas empresas.

Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos


aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.
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Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma


que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas
necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo
preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a
atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.

Para um empreendimento humano ser sustentável, tem de ter em vista 4 requisitos


básicos. Esse empreendimento tem de ser:

• ecologicamente correcto;
• economicamente viável;
• socialmente justo; e
• culturalmente aceito.

Desenvolvimento sustentável

é um conceito sistémico que se traduz num modelo de desenvolvimento global


que incorpora os aspectos de desenvolvimento ambiental no modelo de
desenvolvimento sócio-económico. Foi usado pela primeira vez em 1987, no
Relatório Brundtland, um relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre meio
ambiente e desenvolvimento, criado em 1983 pela Assembleia das nações
Unidas.

Esquema representativo das várias componentes do desenvolvimento


sustentável

A definição mais usada para o desenvolvimento sustentável é:

“ O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração actual,


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sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas


próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro,
atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de
realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos
recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.”

O campo do desenvolvimento sustentável pode ser conceptualmente dividido em


três componentes: a sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e
sustentabilidade política.

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