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As grandes Navegações

As grandes navegações tiveram início no século XV.


Os europeus começaram a desenvolver o comércio entre
a Europa e o Oriente (na Ásia, principalmente na região
das índias).
Os produtos de maior valor comercial na época eram:
as chamadas especiarias (cravo, canela, noz-mascada,
gengibre).
sedas, porcelanas, tapetes, perfumes, marfins, pedras
preciosas etc.

A pimenta

De todas as especiarias existentes no Oriente e cobiçadas


pelos europeus, nenhuma era mais importante e mais
valiosa do que a pimenta. Hoje considerada mero
condimento, a pimenta, nos séculos XVI e XVII, era artigo
de fundamental importância na economia européia. Como
não havia condições de se alimentar o gado durante o
rigoroso inverno da Europa setentrial, a quase totalidade
dos rebanhos era abatida por volta do mês de novembro.
O sal era usado para preservar a carne por vários meses,
mas a pimenta e, em menor escala, o cravo eram
considerados imprescindíveis para tornar o sabor das
conservas menos repulsivo. Na Europa, o preço da
pimenta era altíssimo e na Índia os hindus só aceitavam
trocá-la por ouro. Os portugueses chegaram a trazer
cerca de 30 mil quintais por ano (quase 2 mil toneladas )
de pimenta da Índia para Lisboa.

Esses produtos eram originários da Índia, da China e do


Ceilão, e chegavam às cidades de Alexandria e
Constantinopla, trazidos pelos árabes.
Essas mercadorias eram comercializadas na Europa por
preços muito elevados, pelos comerciantes italianos das
cidades de Veneza e Gênova.
Portugal e Espanha ambicionavam fazer esse comércio,
diretamente com as Índias, comprando os produtos e
vendendo-os por preços elevados.

O pioneirismo português

Alguns estudiosos do passado atribuíram o pioneirismo


português na expansão marítima à sua posição
geográfica privilegiada. Outros consideram o fechamento
do comércio no Mediterrâneo pelos turcos como fator
determinante para a saída portuguesa. São teses
inaceitáveis. Para os historiadores de hoje, o pioneirismo
de Portugal está ligado à precoce centralização política.
Vejamos o por quê.

Do Mediterrâneo para Atlântico

Desde a Antiguidade, a história do Ocidente esteve


restrita à navegação no Mediterrâneo. No início da Idade
Moderna, o oceano Atlântico era totalmente
desconhecido.
A navegação limitava-se à região costeira da Europa: de
Portugal aos países escandinavos- Dinamarca, Noruega e
Suécia.
Devido aos altos riscos, a exploração do Atlântico não
atraía investimentos particulares. Em conseqüência , a
expansão só poderia ser feita com a iniciativa do Estado,
pois era o único agentes capaz de investir grandes
recursos sem temer os prejuízos, já que esses recursos
provinham da arrecadação de impostos em escala
nacional. Daí a importância da centralização, sem a qual
esse agente investidor da expansão marítima não
existiria.
Na realidade, a constituição do Estado nacional ou a
centralização política foi um pré-requisito da expansão.
Assim, depois de Portugal, lançaram-se à expansão,
sucessivamente, Espanha, Países Baixos, França e,
finalmente, Inglaterra, à medida que lograram a
centralização.
No caso de Portugal, deve-se mencionar ainda a
importância da Escola de Sagres, dirigida pelo infante D.
Henrique, o Navegador.
O Estado financiava as pesquisas e as viagens de
exploração, estabelecendo, em compensação, o
monopólio régio do ultramar.

O Senhor das Estrelas


De acordo com certos depoimentos (bastante
controversos), o Infante D. Henrique era alto, forte e
loiro, devido à herança genética de sua mãe, a inglesa
D. Filipa. Sendo ou não um tipo anglo-saxônico, D.
Henrique seria visto por historiadores britânicos e lusos
como o mais puro exemplo de virtude e ética
cavalerianas. Biografias inglesas publicadas no século
XIX o apresentariam como um cavaleiro arturiano (ao
lado), cercado de comólografos similares ao mago
Merlin e de cavaleiros ousados e indômitos. Na vida
real, D. Henrique de fato interessava-se por ocultismo,
chegando a escrever um livro chamado Segredo dos
Segredos da Astrologia. Zurara, se biógrafo, atribuiu as
"altas conquistas" do príncipe ao fato de ele "ter o
ascendente de Áries, que é a casa de Marte, Aquário na
casa de Saturno e o sol na casa de Júpiter".

A Espanha e o "descobrimento" da América

Enquanto os portugueses exploravam a costa africana e


descobriam o caminho para a Índia, os espanhóis, através
de Cristóvão Colombo, chegavam à América (1492).
A audaciosa viagem de Colombo tinha por objetivo atingir
a China através do Atlântico. Nesse sentido, a América
era um obstáculo e, de imediato, não despertou interesse
da Coroa espanhola. O mesmo aconteceu com o Brasil,
em 1500, quando aqui chegou a esquadra de Pedro
Álvares Cabral.
Com a entrada em cena da Espanha, teve início uma
disputa dos domínios de além-mar com Portugal. O
acordo foi estabelecido com o Tratado de Tordesilhas
(1494), que dividiu os domínios respectivos entre os dois
Estados.

Por esse motivo, resolveram procurar um novo caminho


para as Índias, viajando pelo Oceano Atlântico,
contornando o sul da África.
Começou nesse período a época das Grandes
Navegações.
Contribuíram para o desenvolvimento das navegações:
a procura de um novo caminho para as Índias.
as invenções: caravela, bússola, astrolábio, pólvora,
papel e imprensa.

As Invenções

Algumas invenções contribuíram para o desenvolvimento


do comércio, possibilitando a realização de longas
viagens marítimas.
Entre essas invenções, temos:
A bússola, um instrumento usado para orientação. Consta
de uma agulha imantada voltada para o Norte.
As caravelas, que tornaram as viagens mais rápidas.
O astrolábio, outro instrumento de orientação usado para
verificar a altura dos astros.
A pólvora, usada pelos navegantes para se defenderem
dos ataques, durante as viagens.
O papel e a imprensa, que permitiram a divulgação dos
acontecimentos sobre Geografia, ciências e Navegações.

Descobrimentos espanhóis

A Espanha começou a navegar no fim do século XV.


Em 1492, Cristóvão Colombo, um navegante italiano,
pretendia chegar às Índias navegando pelo Ocidente,
justamente em direção contrária à dos portugueses.
Colombo apresentou o seu plano ao rei de Portugal, que
não se interessou por ele.
Os reis católicos da Espanha, Fernando e Isabel ,
aceitaram as idéias de Colombo e lhe deram três
embarcações: Santa Maria, Pinta e Niña.
No dia 3 de agosto de 1492, Colombo partiu do porto de
Palos, na Espanha.
No dia 12 de outubro do mesmo ano, Colombo
desembarcou nas Antilhas, nas ilhas Guanaani, hoje
chamadas São Salvador. Visitou também Cuba e Haiti.
Colombo voltou para a Europa certo de que havia
descoberto um novo caminho para as Índias.
Tempos depois, Américo Vespúcio, um navegador
italiano, provou que Colombo estava enganado.
Ele não havia chegado às Índias, mas sim a um novo
continente.
Essa terra descoberta recebeu o nome de América, em
homenagem a Américo Vespúcio.

Maiores Informações:

Colombo freqüentava a Escola de Sagres, em Portugal, e


acreditava que a Terra era redonda. Sendo assim, ele
chegaria ao Oriente partindo do Ocidente.
As ilhas de São Salvador, Cuba e Haiti localizavam-se na
América Central.
Outras descobertas feitas pelos espanhóis:
Vicente Pinzón, em 1500, descobriu o Rio Amazonas, ao
qual chamou de "Mar Dulce".
Vasco Nunes de Balboa descobriu, em 1513, o Oceano
Pacífico.
Fernão de Magalhães, navegante português a serviço da
Espanha, iniciou a viagem de circunavegação. Não a
terminou, porque morreu em combate com os nativos. A
viagem foi completada por Sebastião Del Cano.

Os Reis
Católicos

Quando Fernão
de Aragão
(esquerda) e
Isabel de Castela
(direita) se
casaram em
1469, a união de
seus reinos deu
origem à Espanha
unificada -- e fez
renascer as
ameaças de
absorção de
Portugal pela
coroa rival. Mas
depois de uma
luta sucessória,
travada entre
Afonso V, Manoel
I se casou com a
filha de Fernando
e Isabel e
reaproximou os
dois reinos
ibéricos.

As conquistas portuguesas

Portugal se destacou nas Grandes Navegações por ser um


país rico, e por gozar de uma posição geográfica
favorável.
As navegações portuguesas tiveram início em 1415, no
reinado de D. João I.
Em 1488, Bartolomeu Dias, navegador português,
contornou um cabo, no sul da África, ao qual denominou
Cabo das Tormentas.
O rei de Portugal, D. JoãoII, deu ao cabo o nome de Cabo
da Boa Esperança, porque esperava com essa descoberta
atingir as Índias.
Em 1498, Vasco da Gama consegui realizar a primeira
viagem completa às Índias a cidade de Calicute.

O diário da história viagem de Vasco


da Gama à Índia foi escrito por um
marinheiro de nome Álvaro Valho. Ao
passar pelas ilhas do Cabo Verde,
Gama (direita) decidiu "abrir" seu
rumo para o sudoeste, possivelmente
seguindo indicações dadas por
Bartolomeu Dias, seu percussor. De
todo modo, foi a Gama que passou a
ser atribuída a manobra genial que
viria a ser conhecida como "a volta do
mar". Vasco da Gama e Cabral
mantiveram contato constante antes
da partida de Cabral. As instruções
que o futuro descobridor do Brasil são
uma das "provas" mais citadas pelos
defensores da teoria da
intencionalidade da descoberta do
Brasil.

Camões épico: a poética da conquista


As conquistas de
além-mar, a
perigosas viagens
por mares
desconhecidos, a
descoberta de
novas terras e o
contato com povos
e costumes
diferentes, o
sentimento heróico
e conquistador--
novas dimensões da
vida humana, antes
O Concílio dos deuses.
tão presa à terra--
pediam uma
expressão literária
que as traduzisse.
Essas circunstâncias
históricas, de certa
maneira
semelhantes
àquelas descritas
nas epopéias
clássicas de Homero
e Virgílio, o clima
Camões em estampa cultural favorável e
litografada de os lusíadas, o "renascimento" do
edição de 1807.
interesse pela arte
grego-romana, além
da sua própria vida
cheia de viagens e
aventuras,
estimularam Luís de
Camões, de uma
família de pequena
nobreza decaída e
pobre,
provavelmente
nasceu em Lisboa
por volta de 1524 e
1525, escreveu Os
lusíadas, um longo
poema épico, com
1 102 estrofes e 8
816 versos
decassílabos. Este,
fora publicado em
1572. Mas fora este,
ele escreveu muitos
sonetos, vilancetes,
cantigas, trovas e
esparsas; no gênero
dramático, produziu
três comédias:
Anfitriões, El-Rei
Seleuco e Filodemo.
Morreu na miséria
em 1580.
Os lusíadas trata da
descoberta do
caminho das Índias
por Vasco da Gama,
numa viagem de
dois anos, 1497-
1498, concretizando
um sonho
acalentado por
Portugal durante
muito tempo.
O título, Os
lusíadas, significa
"os lusitanos", "os
lusos" , aqueles
cujas façanhas
heróicas, glórias,
vitórias e derrotas,
através dos mares e
da história, a
epopéias
camoniana celebra.

Em 1500, Cabral, comandando uma esquadra a fim de ir


às Índias, acabou em nossa terra.
Apesar de ter tomado posse da terra em nome do rei de
Portugal, o Principal interesse da monarquia estava
voltado para o Oriente.

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