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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Dezembro – 2004
FACULDADES DE VALINHOS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Dezembro – 2004
FACULDADES DE VALINHOS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
EXAMINADORES:
The context presents the description of the MPEs, the processes that must
controlled and be analyzed financially by the administration of these companies,
offering support necessary to reach the success of the company.
Sumário
Pag
I - Dedicatória
II - Agradecimentos
III - Epígrafe
IV – Resumo / Abstract
V - Introdução
Capítulo 1
Apresentação 01
1.1. Definição 01
1.2. Histórico 02
1.3. Estatuto da Microempresa e Empresa de
Pequeno Porte 04
1.4. Tributação - SIMPLES 06
1.5. As MPEs no Brasil 09
1.6. Índice de Mortalidade e Natalidade das MPEs
no Brasil 13
Capítulo 2
Embasamento Teórico 17
Capítulo 3
Objetivo e Aplicação 47
VI - Conclusão
VII - Bibliografia
VIII - Anexos
Siglas
pag
Tabela 1 Classificação de empresas por números de empregados 02
Tabela 2 Numero de empresas no Brasil, por porte e setor de atividades 12
Tabela 3 Faturamento bruto anual Brasil 13
Tabela 4 Taxa de mortalidade por Região e Brasil (2000-2002) % 14
Tabela 5 Natalidade e estimativa de mortalidade de empresas, segundo
as Regiões e Brasil, em números absolutos, no período de 2000-
2002 15
Tabela 6 Fatores mais importantes para o sucesso de uma empresa –
Brasil 27
Tabela 7 Áreas de conhecimento mais importantes no primeiro ano de
atividade de uma empresa – Brasil 27
Gráfico 1 Numero de empresas no Brasil Porcentagem 12
Gráfico 2 Taxa de mortalidade por Região e Brasil (2000-2002) % 14
Gráfico 3 Natalidade e estimativa de mortalidade de empresas, segundo a
Região Sudeste, em números absolutos, no período de 2000-
2002 15
Gráfico 4 Natalidade e estimativa de mortalidade de empresas brasileiras,
no período de 2000-2002 % 16
V - Introdução
Apresentação
Vive-se numa era onde a queda das fronteiras de mercado deu origem à
globalização caracterizada pela alta competitividade, onde empresas e
companhias constantemente passam por reestruturações financeiras e
econômicas e a informática desempenha um papel essencial na vida profissional
e pessoal de todos os indivíduos.
Para não se tornarem vítima desta nova realidade, as MPEs devem buscar
um sistema de gerenciamento que lhes permitam administrações adaptáveis às
dificuldades impostas por esta nova era.
1.1 Definição
1.2 Histórico
Regras gerais
Aplicação
A maior parte das MPEs teve sua origem na empresa de base familiar. Em
quase sua totalidade, estas empresas foram criadas e são administradas por
empreendedores e por suas famílias. Existem também aquelas que surgiram pela
união de dois ou mais micro empresários de um determinado setor.
100 93,9
90
80
70
Porcentagem
60
50
40
30
20
10 5,3
0,5 0,3
0
Porte das empresas
Gráfico 3. Natalidade e estimativa de mortalidade de empresas, segundo a Região Sudeste, em números absolutos, no período de 2000-2002 (Dados
extraídos da Tabela 5)
Gráfico 4. Natalidade e estimativa de mortalidade de empresas brasileiras, no período de 2000-2002 % (Dados extraídos da Tabela 5)
Capítulo 2
Embasamento Teórico
Custo do produto por unidade – Para calcular esse custo é preciso somar todos
os custos utilizados para a produção, vendas ou prestação de um serviço (custo
direto + despesas operacionais).
Custo do produto
Custo de comercialização
localização
layout
Perfil do público
concorrência
a. Controle de vendas
b. Controle de compras
c. Controle de despesas
d. Controle de estoque
Pode ser utilizada uma ficha de controle para cada item, onde
serão anotadas as entradas e saídas de mercadoria ou material.
Tabela 6. Fatores mais importantes para o sucesso de uma empresa – Brasil (Fonte-SEBRAE)
Tabela 7. Áreas de conhecimento mais importantes no primeiro ano de atividade de uma empresa – Brasil (Fonte-SEBRAE)
Mesmo assim, não existe uma receita única para se fazer um planejamento
estratégico, pois, cada empresa tem um campo de atuação e limitações, devendo
determinar o plano que mais faz sentido diante da sua posição no setor e seus
objetivos, oportunidades, experiências e recursos.
2.7. Gestões
O fluxo de caixa deve ser planejado para no mínimo seis meses, evitando
assim sustos durante a gestão empresarial, ou necessidade de adequação de
caixa através de alimentação financeira externa, comumente chamada de
empréstimos de terceiros, que, se realizada às pressas, sempre acabam saindo
muito caro para a empresa.
Segundo Barros & Modenesi (1973) e Saviani (1995) ressaltam que esta
sucessão por privilégios, vaidades ou pressões familiares leva a criação de uma
liderança falida e incapacitada de administrar um negocio. A empresa não terá as
pessoas certas para cada função, não haverá uma participação global de todos
aqueles que constituem e reinará o clima... "Foi sempre assim, para que mudar!”
h. Setor produtivo
l. Endomarketing zero
Este talvez seja um dos pontos mais favoráveis das MPEs para um
relacionamento de qualidade. Neste tipo de empresa, a relação superior-
subordinado é mais direta e produtiva fazendo com que programas de
treinamento e de reciclagem tenham maior eficiência. Na relação inversa, ou seja,
subordinado-superior, os problemas do "dia-a-dia" da empresa são relatados mais
facilmente e, como conseqüência, resolvidos com maior rapidez.
e. Estabilidade de emprego
Capítulo 3
Objetivo e Aplicação
CHEROBIN, Ana Paula M. S., LENES Jr., Antonio B., MIESSA Cláudio R. –
Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras. São Paulo: Ed. Campus
FINANCENTER.
Disponível em < http:// financenter.terra.com.br>
Acesso: 16/06/2004
GORDON B. Bati. Pequenas e médias empresas dos anos 90. São Paulo: Ed.
Makron Books, 1994.
Guia PEGN. Como montar seu próprio negócio. Pequenas Empresas Grandes
Negócios: Ed. Globo, 2002.
Entre 1995 e 2000, enquanto o número de microempresas crescia 25% (400 mil
novas microempresas), o de grandes empresas cresceu apenas 2%. No mesmo
período, o saldo positivo entre contratações e desligamentos nas microempresas foi de
mais de 1,40 milhões de novos postos de trabalho (crescimento de 25,9%), enquanto
nas grandes empresas foi de menos de 0,03 milhões de novos postos de trabalho
(crescimento de 0,3%).
Assim, é inegável o papel das MPEs na geração de emprego para o país, bem como na
absorção da mão-de-obra excluída do mercado formal, no combate ao desemprego, à
marginalidade e à violência. Destaca-se também sua importância no incentivo a
pequenos empreendedores familiares; à mulher empreendedora; ao primeiro
emprego, aos artesãos, e no estímulo o empreendedor com mais de 40 anos;
situações essas que caracterizam o limiar entre a integração no sistema econômico
ou, alternativamente, a precarização das atividades. Finalmente, cumpre assinalar sua
função no fomento do desenvolvimento de regiões carentes e subdesenvolvidas.
Apenas em 1996 a Lei n. 9.317/96 (Simples) criou o marco jurídico para o tratamento
da pequena empresa. Entretanto, o Simples trata tão-somente de aspectos dos
tributos federais, excluindo ainda uma parcela expressiva das MPEs. Posteriormente a
Lei 9.841/99 criou o novo estatuto da micro e pequena empresa, o qual estabeleceu
tratamento favorecido nas áreas previdenciária, trabalhista, creditícia e administrativa.
Apesar de seu amplo alcance potencial, os efeitos práticos foram pouco expressivos.
O projeto de reforma tributária (PEC 41/2003), no qual estão inseridas questões
referentes às MPE, aborda vários problemas que transcendem o universo do
segmento, partindo do diagnóstico das distorções do sistema atual e da necessidade
de transformá-lo.
Quais são as aspirações específicas do segmento atendidas por este projeto? Desde
logo a adição, no capítulo do Sistema Tributário, de disposições que garantam e
aperfeiçoem o tratamento favorável, diferenciado e simplificado para MPEs.
Cumpre observar que a referida PEC concentra a maior parte das suas mudanças no
ICMS estadual, principal imposto em termos de arrecadação do país, permitindo
inserir, também, no capítulo relativo ao Sistema Tributário Nacional, os princípios já
inscritos na Constituição vigente no capítulo relativo à "Ordem Econômica e
Financeira", dando-lhes a força para tornarem-se medidas mais efetivas e eficazes no
âmbito tributário.
Com essa mudança, na prática, estaria aberto o caminho para a criação do Mini
Código Tributário das MPEs, que, de forma definitiva, daria consistência e caráter
nacional aos avanços parciais já alcançados no que refere ao tratamento tributário
para o segmento. O verdadeiro espírito federativo requer a soldagem de interesses
contraditórios e, no campo tributário, a harmonização de tratamento nas três esferas
de governo, em relação a objetivos comuns de reforço à Nação.
CAPÍTULO I
Do Tratamento Jurídico Diferenciado
Art. 1º - Nos termos dos artigos 170 e 179 da Constituição Federal, fica assegurado às
microempresas e às empresas de pequeno porte tratamento jurídico diferenciado e
simplificado nos campos administrativo, tributário, previdenciário, trabalhista, creditício e
de desenvolvimento empresarial, em conformidade com o que dispõe esta Lei e a Lei nº
9.317, de 5 de dezembro de 1996 e alterações posteriores.
Parágrafo único - O tratamento jurídico simplificado e favorecido, estabelecido nesta Lei,
visa facilitar a constituição e o funcionamento da microempresa e empresa de pequeno
porte, de modo a assegurar o fortalecimento de sua participação no processo de
desenvolvimento econômico e social.
CAPÍTULO II
Da Definição de Microempresa e de Empresa de Pequeno Porte
Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, ressalvado o disposto no art. 3º, considera-se:
I - microempresa, a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que tiver receita bruta
anual igual ou inferior a R$ 244.000,00 (duzentos e quarenta e quatro mil reais);
II - empresa de pequeno porte, a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que, não
enquadrada como microempresa, tiver receita bruta anual superior a R$ 244.000,00
(duzentos e quarenta e quatro mil reais) e igual ou inferior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e
duzentos mil reais).
§1º No primeiro ano de atividade, os limites da receita bruta de que tratam os incisos I e II
serão proporcionais ao número de meses em que a pessoa jurídica ou firma mercantil
individual tiver exercido atividade, desconsideradas as frações de mês.
§2º O enquadramento de firma mercantil individual ou da pessoa jurídica em
microempresa ou empresa de pequeno porte, bem como o seu desenquadramento, não
implicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição em relação a contratos por elas
anteriormente firmados.
§3º O Poder Executivo atualizará os valores constantes dos incisos I e lI com base na
variação acumulada pelo IGP-DI, ou por índice oficial que venha a substituí-lo.
Art. 3º - Não se inclui no regime desta Lei a pessoa jurídica em que haja participação:
Art. 6º - O arquivamento, nos órgãos de registro, dos atos constitutivos de firmas mercantis
individuais e de sociedades que se enquadrarem como microempresa ou empresa de
pequeno porte, bem como o arquivamento de suas alterações, fica dispensado das seguintes
exigências:
I - certidão de inexistência de condenação criminal, exigida pelo inciso II, do art. 37, da
Lei nº. 8.934, de 1994, que será substituída por declaração do titular ou administrador,
firmada sob as penas da lei, de não estar impedido de exercer atividade mercantil ou a
administração de sociedade mercantil, em virtude de condenação criminal;
II - prova de quitação, regularidade ou inexistência de débito referente a tributo ou
contribuição de qualquer natureza, salvo no caso de extinção de firma mercantil individual
ou de sociedade;
Art. 15 - As instituições financeiras oficiais que operam com crédito para o setor privado
manterão linhas de crédito específicas para as microempresas e empresas de pequeno
porte, devendo o montante disponível e suas condições de acesso serem expressas, nos
seus respectivos documentos de planejamento, e amplamente divulgados.
Parágrafo único - As instituições de que trata este artigo farão publicar, semestralmente,
relatório detalhado dos recursos planejados e aqueles efetivamente utilizados na linha de
crédito mencionada neste artigo, analisando as justificativas do desempenho alcançado.
Art. 16 - As instituições de que trata o artigo 15, nas suas operações com as microempresas
de pequeno porte, atuarão, em articulação com as entidades de apoio e representação
daquelas empresas, no sentido de propiciar mecanismos de treinamento, desenvolvimento
gerencial e capacitação tecnológica articulados com as operações de financiamento.
Art. 18 - (VETADO)
CAPÍTULO VII
Do Desenvolvimento Empresarial
Art. 19 - O Poder Executivo estabelecerá mecanismos de incentivos fiscais e financeiros,
de forma simplificada e descentralizada, às microempresas e às empresas de pequeno
porte, levando em consideração a sua capacidade de geração e manutenção de ocupação e
emprego, potencial de competitividade e de capacitação tecnológica, que lhes garantirão o
crescimento e o desenvolvimento.
Art. 28 - O contrato de garantia solidária tem por finalidade regular a concessão da garantia
pela sociedade ao sócio participante, mediante o recebimento da taxa de remuneração pelo
serviço prestado, devendo fixar as cláusulas necessárias ao cumprimento das obrigações do
sócio beneficiário perante a sociedade,
Parágrafo único - O agente fiduciário, de que trata o caput, não tem direito de regresso
contra as empresas titulares dos valores e contas a receber, objeto de securitização.
Parágrafo único - Para o cumprimento deste artigo, o Poder Executivo fica autorizado a
criar o Fórum Permanente da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, com
participação dos órgãos federais competentes e das entidades vinculadas ao setor.
Art. 42 - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias, a contar da
data de sua publicação.