A NOSSA VISÃO
A visão da AI é a de um mundo em que cada pessoa goze de
AMNISTIA
INTERNACIONAL
PORTUGAL
O QUE É A Amnistia Internacional?
É um movimento mundial independente de pessoas que
trabalham pela defesa dos Direitos Humanos (DH). Temos
mais de dois milhões e duzentos mil membros e
simpatizantes. A AI é uma organização de acção que
investiga, documenta e denuncia os abusos de violação de
direitos humanos.
SER MEMBRO DA AI PORTUGAL
Se concordarem com os nossos princípios e estatutos, todos
podem ser membros da AI; terão a oportunidade de agir na
importante tarefa da defesa dos Direitos Humanos em
conjunto com milhares de outras pessoas que partilham das
mesmas convicções, no seio de um movimento prestigiado
em vez de se quedarem impotentes perante as injustiças que
desfilam quotidianamente ante os nossos olhos.
Os membros são também encorajados a participar nos
processos democráticos e tomada de decisões do
movimento.
www.amnistia-internacional.pt
todos os direitos consagrados na Declaração Internacional de
Direitos e em outros acordos internacionais de direitos
humanos.

A NOSSA MISSÃO...
A missão da AI, tendente a concretizar a sua visão, é a de
investigação e de acções que tenham como finalidade a
prevenção e erradicação dos graves abusos contra os direitos à
integridade física e mental, à liberdade de consciência e de
expressão, e ao direito de não ser discriminado, dentro do
contexto de promoção de Direitos Humanos!

COMO COMEÇOU A AI?
Em 1961, Peter Benenson (1921-2005), advogado
britânico (na foto), indigna-se com a leitura de uma
notícia no jornal sobre a condenação de dois
estudantes com nacionalidade portuguesa; na
sequência, escreve apelo para amnistia dos
prisioneiros de consciência, com a publicação de artigo “The
Forgotten Prisoners”, no jornal londrino “The Observer”, de 28
de Maio de 1961 – data oficial da fundação da AI. Em Portugal a
AI foi criada em 1981.

A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
(DUDH)
O trabalho da AI tem como base a DUHD.
A Comissão de DH da ONU elaborou a DUDH, aprovada e
adoptada em Assembleia-Geral das NU a 10 de Dezembro de
1948 (dia mundial dos DH). É apenas uma declaração geral de
princípios sem poder vinculativo legal. Tem contudo grande
impacto mundial junto da opinião pública. Os seus princípios
foram transcritos para diversos pactos e convenções
internacionais onde constituem obrigações legais,
nomeadamente: Pacto Internacional de Direitos Civis e
Políticos; Pacto Internacional de Direitos Económicos, Sociais e
Culturais; Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de
Discriminação da Mulher; Convenção sobre os Direitos da
Criança e Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas
as Formas de Discriminação Racial.
A DUDH é constituída por 30 artigos divididos habitualmente
em: direitos civis e políticos e direitos económicos, sociais e
culturais. Desde 1976 que a Declaração faz parte da Lei
portuguesa e é elemento central da nossa Constituição (art.
16º).

OS NOSSOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
• Solidariedade internacional –
A protecção dos DH é uma
responsabilidade que ultrapassa
as fronteiras nacionais.
• Acção eficaz em defesa das
vítimas individuais – o
sofrimento de cada ser humano
não se pode descrever apenas com meras estatísticas.
• Cobertura mundial – A AI procura trabalhar pelos Direitos
Humanos de todos em todos os locais do mundo
• Universalidade e indivisibilidade dos Direitos Humanos
- Todos nascemos livres e iguais em dignidade e direitos;
para viver em dignidade o ser humano tem
o direito à liberdade, segurança e padrões
de vida decentes.
• Imparcialidade – A AI não apoia nem se
opõe a qualquer governo ou sistema político
ou aos pontos de vista das vítimas que
procura proteger.
• Independência – A AI é independente dos
governos, das ideologias políticas, dos
interesses económicos ou das religiões.
• COMO É FINANCIADA?
A AI é financiada por subscrições e donativos de membros. Para
salvaguardar a sua independência não aceita fundos de
governos e de organizações intergovernamentais, exceptuando
em acções de educação para os DH.
• PUBLICAÇÕES
Relatório Anual da AI (documento informativo da situação DH
no Mundo); Newsletter quinzenal sobre as acções da AI
Portugal; Boletim; Manuais informativos e formativos, manuais
para Educação em DH.
 O QUE QUEREMOS?

Abolição da Pena de Morte;

Erradicação da Tortura e tratamentos cruéis, desumanos
ou degradantes;

Fim das execuções extrajudiciais e dos
desaparecimentos”;

Liberdade de todos os prisioneiros de consciência;

Fim dos abusos cometidos por grupos armados contra os
direitos humanos;

Lutar pelos direitos para os refugiados e outros migrantes;

Acabar com o uso de crianças soldado;

Proteger o direito internacional e os activistas
de direitos humanos;

Acabar com todos os tipos de discriminação;

Acabar com a impunidade para os perpetradores
de violações dos Direitos Humanos;

Acabar com Violações dos direitos humanos de
civis e não combatentes em conflitos armados

Acabar com homicídios indiscriminados em conflitos
armados

Responsabilizar os agentes económicos, empresas e
instituições financeiras para que as suas actividades não
prejudiquem os direitos humanos;

OS NOSSOS MÉTODOS DE TRABALHO
Em caso de violações de direitos
humanos a AI procura:

Investigar de forma
sistemática e imparcial;

Denunciar de forma precisa,
rápida e consistente;

Agir: os membros mobilizam a
opinião pública;
A AI Portugal leva também a cabo diversas acções de Educação
na área dos Direitos Humanos, nomeadamente através de
Sessões Escolares, Edição de livros escolares, da organização
de Campos de Trabalho destinados a jovens.

ORGANIZAÇÃO DA AI
A AI Portugal é composta por membros que se
podem associar em Grupos. Os seus órgãos
sociais (Direcção, Mesa da Assembleia-Geral e
Conselho Fiscal) são eleitos bienalmente em
Assembleia-Geral. No secretariado da AI em
Lisboa trabalham funcionários, voluntários e
estagiários não remunerados. Os estatutos
podem ser consultados no site ou no manual AI.
A nível internacional o órgão máximo do movimento é a
Reunião do Conselho Internacional (ICM), com representantes
das secções nacionais; reúne bienalmente e elege os membros
do Comité Executivo Internacional (CEI), responsável pela
condução do movimento. O CEI nomeia o Secretário
Internacional (actualmente Irene Kahn – na foto), porta-voz do
movimento e responsável pelo Secretariado Internacional,
sedeado em Londres, que coordena o trabalho da AI a nível
mundial.

CRONOLOGIA
1961: Fundação da AI;
1972:1ª Campanha Mundial contra a
Tortura;
1977:Atribuição Prémio Nobel da Paz;
1978:Prémio Nações Unidas para os direitos
do homem;
1994:Campanha pelos Direitos das Mulheres;
2000: Campanha E.U.A.
2001:Campanha contra a desenvolvidas;
Tortura;
2002:Campanha Guatemala;
2003:Campanha Federação
Russa;
2003:Campanha Control
Arms*;
2004:Campanha Violência
contra as Mulheres*
(*) a decorrer

O QUE PODE FAZER...
Todo o apoio que puder dar, por mais pequeno que seja
será bem-vindo!
-Participar em acções WEB através da nossa página na
internet;
-Inscrever-se na Rede de Acções Urgentes (rede
internacional de acção sobre temas ou acções específicas),
através da nossa página na Internet ou solicitando por escrito
para a sede da AI Portugal; não é necessário ser membro.
-Dar um donativo – o seu contributo é importante; a defesa
dos DH custa dinheiro, desde o envio de cartas, publicação de
anúncios de sensibilização pública, à investigação nos locais dos
abusos cometidos. Quem não tem muito tempo para participar
noutras acções da AI pode assim contribuir para a nossa
missão.
-Pode reverter uma percentagem dos seus impostos para
a AI Portugal, assinalando na sua declaração de IRS (Modelo H,
o nome da entidade Amnistia Internacional - Secção Portuguesa
e o nosso NIF 501223738);
-Pode tornar-se membro, será bem-vindo ao nosso
movimento; precisamos de si!
-Pode inscrever-se num grupo da sua
área de residência. As principais
actividades dos grupos são: sessões
conjuntas de escrita de cartas, sessões
públicas, sessões escolares de
sensibilização de direitos humanos,
bancas, angariação de fundos, dossiers de acção (plano de
trabalho com duração mínima de 1 ano atribuído a alguns
grupos como base da sua actividade), trabalho com órgãos de
comunicação social locais, bem como cartas Apelo, petições e
acções nas nossas campanhas;
-Pode usar a sua imaginação; respeitando os nossos
princípios pode pensar em formas originais de acção para
defesa dos DH. Para qualquer sugestão de trabalho ou dúvida
que tenha pode solicitar-nos apoio e aconselhamento.

AS NOSSAS CAMPANHAS
A nível mundial envolvem todas as
secções, grupos e redes de trabalho.
São realizadas frequentemente em
aliança com outras ONG´s.
Neste momento estão a decorrer duas
Campanhas principais:

Campanha para acabar com a Violência Sobre as Mulheres –
a discriminação mundial sobre as mulheres é uma violação de
DH que afecta metade da humanidade.

Campanha para o Controlo do Comércio de Armas, em
aliança com a Oxfam e Iansa – o tráfico de armas
descontrolado é responsável mundialmente por uma
quantidade enorme de mortes.

COMO SABER MAIS SOBRE A AMNISTIA
INTERNACIONAL

Requisitar o Manual da Amnistia Internacional (versão
impressa ou electrónica).

Consultar de forma regular o site da Amnistia Internacional
para se manter a par das acções, noticias e actividades

Subscrever a nossa newsletter;

Inscrever-se nas nossas acções de formação.

CONTACTOS
Amnistia Internacional Portugal
Av. Infante Santo, 42, 2º, 1350-179 Lisboa Telefone: 213861652
Fax: 213861782 Email: aiportugal@amnistia-internacional.pt
Sítio Internet: www.amnistia-internacional.pt sítio internacional:
http://www.amnesty.org