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Renato Ianhez – Professor assistente – Centro Universitário de Patos de Minas

MANUTENÇÃO DOS ELETRODOS DE VIDRO

Periodicamente inspecione o bulbo do eletrodo de vidro e procure a presença de filmes ou depósitos de substâncias
contaminantes. Quanto mais cedo são detectados, quanto mais facilmente são removidos. Limpe o bulbo com um pano umedecido e
detergente comercial. Não esfregue o bulbo com força excessiva para evitar o aparecimento de cargas elétricas estáticas. Em seguida,
segure o eletrodo de modo que o bulbo permaneça alguns instantes debaixo do jato de água da torneira.

RECUPERAÇÃO DOS ELETRODOS DE VIDRO

Após uso prolongado, em soluções contendo proteínas, polietrólitos ou substâncias oleosas ou gordurosas, filmes ou
depósitos aderentes podem se formar sobre o bulbo do eletrodo apesar da manutenção periódica. Tais depósitos devem ser
removidos porque diminuem a percentagem de resposta do eletrodo (o que dificulta e até, impossibilita a calibração com tampões) e
aumentam o seu tempo de estabilização. Para completa remoção dos filmes e depósitos, aplique um tratamento gradatívo:

1. Mergulhe o bulbo do eletrodo alternadamente numa solução de HC1 0,1 M e de NaOH 0,1 M. (5 minutos em cada solução,
repetidas vezes).

2. Caso o tratamento anterior fique sem efeito, mergulhe o bulbo numa solução de HC1 a 20% (solução ± 6 M) durante 10 minutos e,
passado esse tempo, enxague abundantemente debaixo do jato de água de uma torneira.

3. Em última instância, mergulhe o bulbo 1 ou 2 minutos na solução sulfocrômica (32g de dicromato de potássio dissolvido para 1 litro
de ácido sulfúrico técnico). Em seguida, enxague abundantemente com água. Depois desse tratamento, é imprescindível
recondicionar o eletrodo algumas horas numa solução tampão.

Quando os tratamentos anteriores permanecerem sem efeito sobre o desempenho do eletrodo ou quando o mesmo passou
por condições operacionais severas (exposição prolongada a alta temperatura ou a alta concentração em sais de sódio, ciclisação da
temperatura durante longos períodos, contato prolongado com substâncias desidratantes, etc.) uma rejuvenescência da membrana é
indicada. A rejuvenescência da membrana é indicada. A rejuvenescência do eletrodo consiste em dissolver a camada superficial da
membrana de vidro com uma solção de fluoretos, afim que se reforme uma nova camada hidratada.

PROCEDIMENTO: Mergulhe o bulbo do eletrodo numa solução de bifluoreto de amônio a 20% durante 3 minutos ou numa solução
de ácido fluorídrico a 10% durante 20 segundos. Enxague imediatamente com bastante água e recondicione o eletrodo algumas horas
numa solução tampão.

NOTA: O tratamento descrito é, obviamente, sem efeito sobre um eletrodo que estaria com a membrana trincada ou em circuito
aberto (condutor central quebrado) ou em curto-circuito (condução entre o condutor central e a malha metálica externa).

CONSERVAÇÃO DOS ELETRODOS DE VIDRO

O eletrodo de medição que, temporariamente não está em uso, deve ser adequadamente conservado. A aplicação de
algumas regras simples manterá o eletrodo sempre pronto para uso e aumentará o seu tempo de vida.
1. Limpe o eletrodo de vidro de acordo com o esquema indicado no ítem "Manutenção dos eletrodos de vidro".
2. Para conservação dos eletrodos simples utilize uma solução ligeiramente ácida ou, melhor, uma solução tampão na faixa ácida.
(evite o uso de água destilada ou deionizada para conservação dos eletrodos de vidro).
3. O eletrodo combinado deve ser guardado numa solução que conserva ao mesmo tempo a membrana de vidro e a junção cerâmica
do compartimento de referência. Use uma solução de KCl 0,1 M ligeiramente acidificada.
É preciso lembrar que durante o período de conservação do eletrodo (como também durante o uso) o nível do eletrólito no
compartimento de referência deve ser mantido alguns centímetros acima do nível da solução de conservação (para que a pressão
hidrostática seja maior dentro do eletrodo do que na solução, o que garante o escoamento do eletrólito pela junção)

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