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1 Introdução
Vamos resolver o seguinte problema:
Caso a.
A Figura 1 mostra que após passar o transitório a tensão e a corrente atingem respectivamente V e I.
E,I V
v (t) i(t)
R I
i(t)
R v (t)
R
V V
v (t)
L v (t) L
L
0
0 5 10 15 20 25 30
transitório
P =VI (1)
ou
V2
P = (2)
R
ou
P = I 2R (3)
2 POTÊNCIA COMPLEXA 2
Caso b.
A Figura 2 mostra os valores instantâneos da tensão e da corrente (foi considerado apenas o regime
permanente).
v(t)
i(t)
R v (t) i(t)
R
0
v(t)
L v (t)
L
0 2 4 6 8 10 12 14
^
I ^
R VR
^
^ V
V
ϕ
^
L V
L
^
I
^
VR
P = I 2R (4)
Observando o diagrama fasorial da Figura 3 concluimos que não podemos utilizar as Equações do tipo
1 e 2 para calcular a potência ativa num circuito RL alimentado com corrente alternada.
2 Potência complexa
A tensão e a corrente instantâneas mostradas na Figura 2 podem ser expressas pelas Equações:
√
v= 2Vef sen(ωt) (5)
e
√
i= 2Ief sen(ωt − ϕ) (6)
Os fasores associados a v e i são:
2 POTÊNCIA COMPLEXA 3
Vp
V̂ = √ = Vef (7)
2
e
Ip
Iˆ = √ e−jϕ = Ief e−jϕ (8)
2
A potência complexa é definida por:
S = V̂ Iˆ∗ (9)
Sendo Iˆ∗ conjugado de I.
ˆ
Substituindo as Equações 7 e 8 na Equação 9:
Ŝ = P + jQ (12)
onde:
As potências aparente, ativa e reativa podem ser representados pelo triângulo de potências, confome
mostra a Figura 4.
S
Q
P
cosϕ = (14)
S
O cos ϕ é denominado fator de potência.
3 FATOR DE POTÊNCIA 4
3 Fator de potência
O fator de potência é uma caracterı́stica da carga e varia entre 0 e 1.
Porquê?
Vamos analisar dois sistemas A e B mostrados na Figura 5, para verificar a influência do fator de
potência nas grandezas elétricas de um sistema elétrico.
241 A 161 A
1000 kW 1000 kW
6,9 kV cos ϕ = 0,6
6,9 kV cos ϕ = 0,9
A B
Figura 5 − Sistemas A e B
A Tabela 1 mostra as grandezas elétricas calculadas para ambos os sistemas.
Consequências:
Observando a Tabela concluı́mos que um baixo fator de potência traz algumas consequências negativas,
tais como:
• Solicitação de uma corrente maior portanto, capacidade maior da “fonte” para alimentar uma carga
com a mesma potência ativa;
• Maior perda por efeito Joule;
• Maior queda de tensão.
“Corrigir o fator de potência”. Deve-se ter em mente que o fator de potência é uma caracterı́stica
intrı́nseca da carga, portanto para a sua correção será necessário utilizar um artifı́cio no qual a fonte
“enxerga” um fator de potência melhor.
Como se faz?
Instalar capacitor em paralelo com a carga (o mais próximo possı́vel), conforme mostra a Figura 6.
3 FATOR DE POTÊNCIA 5
^
(R + j XL ) IC
^
IT ^
^ ^ ^ ϕ V
V IC I 2 ^
ϕ1 IT
^
I
Constatada a necessidade de melhorar o fator de potência, precisamos agora saber qual o capacitor
mais adequado. Vamos dimensioná-lo baseando-se nos triângulos de potências, mostrados na Figura 7.
Qc
S
Q
S’
Q’
ϕ1 ϕ2
P
O ângulo φ1 e os lados do triângulo maior correspondem respectivamente às potências aparente (S),
reativa (Q) e ativa (P) antes da correção do fator de potência. Após a correção (que implica em ligar
o capacitor em paralelo com a carga) teremos o ângulo φ2 e os lados do triângulo menor, constituidos
0 0
por S , Q e P. Os catetos opostos dos dois triângulos, que correspondem às potências reativas, tem a
seguinte igualdade:
0
Q = Q − Qc (15)
sendo Qc a potência reativa fornecida localmente pelo capacitor.
3 FATOR DE POTÊNCIA 6
Q = P tanφ1 (16)
0
Q = P tanφ2 (17)
Substituindo a Equação 15 na Equação 17 teremos:
Q − Qc = P tanφ2 (18)
ou
Q = Qc + P tanφ2 (19)
Igualando as Equações 16 e 19, teremos: