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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA


CURSO DE PEDAGOGIA
ALINE BASTOS DE JESUS

PLANEJAMENTO E GESTÃO ESCOLAR

A GESTÃO EDUCACIONAL EM PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO

CAMAÇARI

MARÇO DE 2011
ALINE BASTOS DE JESUS

A GESTÃO EDUCACIONAL EM PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO

Trabalho individual da disciplina Gestão e


Planejamento Escolar, do curso de Licenciatura
em Pedagogia da Universidade Federal de Ouro
Preto, professora: Dra. Tânia Rossi Garbin.

CAMAÇARI

MARÇO DE 2011
A GESTÃO EDUCACIONAL EM PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO

RESUMO:

O presente texto aborda assuntos pertinentes ao âmbito escolar, através de um


tema que contemple o verdadeiro sentido de uma gestão favorável, que tenha
como foco um trabalho inovador, visando uma educação de qualidade e para
todos, com a preocupação de refletir os caminhos viáveis para uma boa
gestão, apontando os desafios encontrados pelos profissionais da área no
cotidiano, analisando a melhor forma de conduzir os indivíduos nessa
sociedade globalizada, tendo em vista pontos importantes de partida como a
descentralização e a democracia.

Palavras-chave: Gestão educacional, democracia, descentralização,


mudanças.

Vivemos em uma sociedade em ritmo acelerado de crescimento, parte


de um desenvolvimento que teve seu início já há algumas décadas atrás, e a
educação passou a ser um ponto muito importante nesse trajeto, pois, foi
reconhecida como a responsável por encaminhar e capacitar pessoas para
estar na sociedade. Pensando nisso muitos caminhos foram traçados pelo
governo, a procura de metas que de certa forma viabilizasse o bom
funcionamento educacional do país, “Nesse quadro de referências, o
planejamento da educação no Brasil, ou seja, o processo social de formulação
de políticas públicas” (ZAINKO, p. 131), caminho aberto para muitas inovações,
mudanças de concepções e práticas que apesar de estarem apenas escritas,
são processos importantes a serem reconhecidos e alcançados por muitos
profissionais, sobretudo com a preocupação de encontrar soluções para os
problemas que assolam a sociedade por falta de planejamentos educacionais
convenientes para cada realidade. Hoje, cada município tem a autonomia de
gerenciar seus planos, seus gastos, em fim, medidas democráticas vem sendo
conquistadas, num processo de descentralização de poder, que convêm a cada
parte do país ter em favor de encaminhamentos propícios a sua realidade local,
cabendo aos gestores serem pessoas capacitadas para gerenciar os atributos
conquistados.

A gestão educacional é resultado de um no processo de mudança de


concepção que vem ampliar e democratizar esse espaço, a partir de ações
estabelecidas coletivamente para o bom encaminhamento dos indivíduos na
sociedade, que necessita agregar valores de superação de uma educação
defasada e desvalorizada, um gestor que se comprometa com o papel de
educar e não de alienar, “A LDB (9394/96), por exemplo, representa a base de
orientação sobre a qual as normas complementares se consubstanciam para
estabelecer as atribuições que o diretor da escola deve incorporar no exercício
de suas funções” (NOVAES, p. 7). Pois, a preparação desse profissional lhe
dará possibilidades de apropriação de planos governamentais implementados,
além de obter conhecimentos que o ajudará a não comentar inferências no
ambiente educativo, uma gestão educacional consiste em um trabalho
inovador, que busca a integração entre os atores envolvidos dentro do âmbito
escolar através de planejamentos, contudo a realidade que procede é
justamente a falta desses profissionais, que dêem encaminhamentos
significativos a educação em torno dessa nova concepção de gestão, “(...)
habilidades e atitudes para o que não dispõem mais de modelos e sim de
concepções” (LUCK, p. 15).

Grandes desafios no cotidiano escolar são vigentes, por isso mesmo,


professores e gestores possuem práticas contrárias ao novo plano de atuação,
ou seja, inovador, uma vez que cabe a esse ambiente o papel de educar com
dinamismo, interação, o governo federal no processo de descentralização,
dispôs de leis em favor da autonomia de cada estado e município, mas, porém
a formação de uma nova concepção é algo a ser trabalhado no meio
educacional, logo que o Brasil trás em sua herança modelos a serem seguidos,
como a exemplo da escolha de um diretor em grande parte da escola pública
não é feita de forma democrática mais sim por indicação política, dentre outras
iniciativas que são gerenciadas. É percebida ainda a falta de interesse por
muitos profissionais em assegurar a descentralização da educação como meio
de atingir mudanças e melhorias, um ambiente onde são extremamente
necessárias pessoas comprometidas e certificadas dos seus direitos e de seus
deveres em respostas as mazelas dedicadas aos vários ambientes escolares
durante muito tempo, mesmo sendo reconhecidas como parte importante na
sociedade, encarregada de integração de crianças, jovens e adultos no âmbito
social, em exercício da cidadania, contribuindo também para o
desenvolvimento físico, mental e social destes, consequentemente beneficiar o
país em todas as áreas, “(...) sendo a escola uma organização social e o
processo educacional que promove, (...) estaria fadado ao fracasso, como de
fato tem-se verificado. (...) como reconhecimento da força dos movimentos
democráticos, como condição de transformação e desenvolvimento social”
(LUCK, p. 17). Foi a partir da participação democrática e pensando nessa
transformação que implementação de leis começou a ser feita no país, daí um
leque de possibilidades foi sendo aberto nesse âmbito; a educação, tendo essa
grande responsabilidade social, deve ser caprichosa na preparação de seus
profissionais em prol de um futuro com bons resultados, a cerca de trabalhos
criativos e coletivos, além de que ela precisa estar munida de pessoas que
tenham os mesmo ideais, e que acreditem em mudanças.

Referências bibliográficas:

BAFF, Maria Adélia Teixeira. O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO:


REVISANDO CONCEITOS PARA MUDAR CONCEPÇÕES E PRÁTICAS.
Petrópolis, 2002. Pedagoga – PUC-RJ. Mestre em Educação – UFRJ.
Doutoranda em Pedagogia Social – UNED. Profª Titular – FE/UCP.

GARBIN, Tânia Rossi. GESTÃO E PLANEJAMENTO ESCOLAR. Profa. Dra.


Universidade Federal de Ouro Preto - Centro de Educação Aberta e a
Distância. Curso Pedagogia.

LUCK, Heloísa. Perspectivas da Gestão Escolar e Implicações quanto à


formação de seus Gestores. Em Aberto,Brasília, v. 17, n. 72, p. 156-162,
fev./jun. 2000. Doutora em Educação pela Columbia University. NY;
coordenadora Nacional de Referência em Gestão (Renageste/Consed);
diretora do Centro de Desenvolvimento Humano Aplicado (Cedhap/ Curitiba).

NOVAES, Ivan Luiz. GESTÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO DE UM


PLANO DE EDUCAÇÃO. Professor Dr. do Programa de Pós-graduação em
Educação e Contemporaneidade da Universidade Estadual da Bahia – UNEB –
Campus I. ivanoes@frb.br Cadernos IAT, Salvador, v. 1, n. 1, p. 4-14, dez.
2007.

PARENTE, Marta Maria de A. LUCK, Heloísa. Mapeamento de Estruturas de


Gestão Colegiada em Escolas dos Sistemas Estaduais de Ensino. Em
Aberto,Brasília, v. 17, n. 72, p. 156-162, fev./jun. 2000. Mestre em Sociologia
do Desenvolvimento pela Universidade de Brasília (UnB); técnica em
Planejamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Doutora em
Educação pela Columbia University. NY; coordenadora Nacional de Referência
em Gestão ( Renageste) do Conselho Nacional de Secretários de Educação
(Consed); diretora do Centro de Desenvolvimento Humano Aplicado (Cedhap),
em Curitiba-PR.

ZAINKO, Maria Amélia Sabbag. O Planejamento como Instrumento de


Gestão Educacional: uma análise histórico-filosófica. Em Aberto, Brasília,
v. 17, n. 72, p. 125-140, fev./jun. 200. Doutora em Educação pela Universidade
Estadual Paulista (Unesp) de Marília; professora e pesquisadora do Programa
de Mestrado em Educação e diretora-geral da Faculdade de Educação da
Pontifícia, Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

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