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EUROCÓDIGO 3:
Projecto de Estruturas de Aço.
Parte 1-8: PROJECTO DE LIGAÇÕES
Seminário Eurocódigos Estruturais

Prof. Rui Simões – FCTUC


Eng. Tiago Abecasis – TAL PROJECTO

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EC3: Projecto de Estruturas de Aço


 EN 1993-1 Regras gerais e regras para edifícios.
 EN 1993-1-1 Regras gerais e regras para edifícios.
 EN 1993-1-2 Verificação da resistência ao fogo.
 EN 1993-1-3 Elementos e chapas finas enformados a frio.
 EN 1993-1-4 Aço inoxidável.
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 EN 1993-1-5 Estruturas constituídas por placas.


 EN 1993-1-6 Resistência e estabilidade de cascas.
 EN 1993-1-7 Estruturas constituídas por placas carregadas transversalmente.
 EN 1993-1-8 Projecto de Ligações (versão portuguesa NP EN 1993-1-8)
 EN 1993-1-9 Fadiga.
 EN 1993-1-10 Tenacidade dos materiais e propriedades no sentido da espessura.
 EN 1993-1-11 Dimensionamento de estruturas com componentes
traccionadas em aço.
 EN 1993-1-12 Regras suplementares para aço de alta resistência.
 EN 1993-2 Pontes.
 EN 1993-3 Torres, mastros e chaminés.
 EN 1993-4 Depósitos, silos e oleodutos.
 EN 1993-5 Estacas.
 EN 1993-6 Estruturas de aparelhos de elevação.
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EC3: Projecto de Estruturas de Aço


Parte 1.8: Projecto de Ligações
 A Norma NP EN 1993-1-8 apresenta métodos que permitem o cálculo e
dimensionamento de ligações metálicas com diversas configurações, por
meio de parafusos, rebites, cavilhas e soldaduras, sujeitas
predominantemente a acções estáticas.
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Ligações com chapas Ligações por soldadura Ligações com cavilhas


cobre-juntas

Ligações tubulares Ligações base de pilar Ligações viga-pilar


aparafusadas
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Parte 1.8: Projecto de Ligações
Anexo Nacional NA
 Prescrições explicitamente deixadas em aberto no corpo do Eurocódigo para
escolha nacional - Parâmetros Determinados a Nível Nacional (NDP). Estas
opções referem-se essencialmente a:
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 valores e/ou classes, nos casos em que são apresentadas alternativas no Eurocódigo;
 dados específicos do país (geográficos, climáticos, etc.);
 o procedimento a utilizar nos casos em que sejam apresentados procedimentos
alternativos;
 decisões sobre a aplicação dos anexos informativos;
 informações complementares não contraditórias para auxílio do utilizador.
 A opção nacional é permitida na EN 1993-1-8 nas cláusulas:
– 2.2(2) (coeficientes parciais de segurança γM)
– 1.2.6 (Normas de Rebites)
– 3.1.1(3) (parafusos recomendados)
– 3.4.2(1) (pré-esforço mínimo em parafusos)
– 5.2.1(2) (classificação de ligações)
– 6.2.7.2(9) (distribuição de forças nos parafusos em ligações viga pilar)
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Parte 1.8: Projecto de Ligações
ÍNDICE
Preâmbulo Nacional
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Preâmbulo

1. Generalidades

2. Bases de projecto

3. Ligações com parafusos, rebites ou cavilhas

4. Ligações soldadas

5. Análise, classificação e modelação

6. Juntas estruturais de secções em H ou em I

7. Juntas de perfis tubulares


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1. Generalidades
 Objectivos; Normas; Termos e Definições; Simbologia.

1 2 1 2
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3 3

Junta = painel de alma solicitado ao Junta esquerda = painel de alma solicitado ao


corte (1) + ligação (2) corte (1)+ ligação esquerda (2)

(3) Componentes da ligação (por exemplo, Junta direita = painel de alma solicitado
parafusos, chapa de extremidade) ao corte (1) + ligação direita (2)
a) Configuração de junta num só lado b) Configuração de junta em dois lados

Partes de uma configuração de junta viga-coluna


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2. Bases de projecto
Requisitos gerais de cálculo
 Resistência de cálculo compatível com os requisitos fundamentais de cálculo
definidos na EN 1993-1-1.
Juntas sujeitas a fadiga devem também verificar a EN 1993-1-9.
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 Valores recomendados para os coeficientes parciais de segurança: γM2=1.25;


γM3=1.25; γM3,ser=1.1; γM4=1.0; γM5=1.0; γM6,ser=1.0; γM7=1.1.
 Hipóteses fundamentais de cálculo das juntas:
i) esforços resistentes em equilíbrio com os esforços actuantes;
ii) esforços actuantes (e deformações) não ultrapassam as capacidades
de cada componente da junta.
 Em juntas ao corte sujeitas a impacto, vibrações ou esforços alternados
devem usar-se soldaduras, parafusos pré-esforçados, parafusos injectados,
rebites, ou outros dispositivos que impeçam o movimento entre as peças
ligadas.
 Excentricidades das juntas.
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3. Ligações com parafusos, rebites e cavilhas


 Propriedades dos elementos de ligação (normas dos produtos). Para os
parafusos definem-se as classes indicadas no quadro seguinte.
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Parafusos Rebites Cavilhas

Valores nominais da tensão de cedência fyb, e da tensão de rotura à tracção fub

Classe do
4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8 10.9
parafuso

fyb (N/mm2) 240 320 300 400 480 640 900


fub (N/mm2) 400 400 500 500 600 800 1000
Anexo Nacional Português recomenda apenas a utilização de parafusos 4.6, 5.6, 8.8 e 10.9
(cláusula NA 3.1.1(3))
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3. Ligações com parafusos, rebites e cavilhas


 Princípios de funcionamento de parafusos (ou rebites).
 Parafusos correntes
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Parafuso ao corte (+ esmagamento das chapas) Parafusos à tracção (+ punçoamento)


 Parafusos pré-esforçados

Parafuso “corte” – resistência ao escorregamento Parafusos à tracção


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3. Ligações com parafusos, rebites e cavilhas

Resistência de ligações aparafusadas ou rebitadas (Quadro 3.4)

Modo de rotura Parafusos Rebites


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Resistência ao corte por plano α v f ub A 0,6 f ur A0


de corte Fv,Rd = Fv,Rd =
γ M2 γ M2
Resistência ao
Resistência à pressão
esmagamento k1 a b f u d t
1), 2), 3)
diametral Fb,Rd =
γ M2
Resistência à tracção 2) k 2 f ub As 0,6 f ur A0
Ft,Rd = Ft,Rd =
γ M2 γ M2
Não é necessária
Resistência ao punçoamento Bp,Rd = 0,6 π dm tp fu / γM2
verificação
Fv , Ed Ft , Ed
Combinação de corte e de
+ ≤ 1,0
tracção Fv , Rd 1,4 Ft , Rd

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3. Ligações com parafusos, rebites e cavilhas


 Resistência ao escorregamento de parafusos pré-esforçados ao “corte”.

ks n µ
Fs,Rd = Fp,C Fp,C = 0,7 fub As
γ M3
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sendo µ o coeficiente de atrito (com valores entre 0.5 e 0.2) – Quadro 3.7 do EC3-1-8
Força-Deslocamento
700
Força (kN)

600

500

400

300

200

100

0
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00 5,50 6,00

Deslocamento (mm)

Procedimento experimental para avaliação do coeficiente de atrito (EN 1090)


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3. Ligações com parafusos, rebites e cavilhas


Categorias de ligações aparafusadas
Categoria Critérios Observações
Ligações em corte
A Fv,Ed ≤ Fv,Rd Não é requerido qualquer pré-esforço.
resistente por pressão diametral Fv,Ed ≤ Fb,Rd Classes de parafusos 4.6 a 10.9.
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B Fv,Ed.ser ≤ Fs,Rd,ser Parafusos pré-esforçados das classes 8.8 ou


resistente ao escorregamento no Fv,Ed ≤ Fv,Rd 10.9. Para a resistência ao escorregamento no
estado limite de utilização Fv,Ed ≤ Fb,Rd estado limite de utilização, ver 3.9.
Parafusos pré-esforçados das classes 8.8 ou
C Fv,Ed ≤ Fs,Rd
10.9. Para a resistência ao escorregamento no
resistente ao escorregamento no Fv,Ed ≤ Fb,Rd
estado limite último, ver 3.9.
estado limite último Fv,Ed ≤ Nnet,Rd
Nnet,Rd ver 3.4.1(1) c).
Ligações em tracção
Não é requerido qualquer pré-esforço.
D Ft,Ed ≤ Ft,Rd
Poderão utilizar-se as classes de parafusos
não pré-esforçada Ft,Ed ≤ Bp,Rd
4.6 a 10.9. Bp,Rd ver Quadro 3.4.
Deverão utilizar-se parafusos pré-esforçados
E Ft,Ed ≤ Ft,Rd
das classes 8.8 ou 10.9.
pré-esforçada Ft,Ed ≤ Bp,Rd
Bp,Rd ver Quadro 3.4.

Ligações simples
 Ref. a “European Recommendations for the Design of Simple
Joints in Steel Structures” Eurocode 3, Part 1-8, ECCS, nº 126,
2009
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3. Ligações com parafusos, rebites e cavilhas


 Adicionalmente são fornecidos procedimentos para a verificação de
configurações particulares e/outros tipos de parafusos.

σ2 t2
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σ1 t1
Ligação por sobreposição simples σ2 t2
com uma única fiada de parafusos

Ligação com parafusos injectados

tp

Ligações compridas

Elementos de ligação atravessando forras


Rotura em bloco Rotura da chapa
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3. Ligações com parafusos, rebites e cavilhas


 Ligações com Cavilhas
Modo de rotura Regras de cálculo
Resistência ao corte da cavilha Fv,Rd = 0,6 A fup /γM2 ≥ Fv,Ed
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Resistência à pressão diametral da chapa e da cavilha


Fb,Rd = 1,5 t d fy /γM0 ≥ Fb,Ed
No caso da cavilha ser substituível, este requisito
Fb,Rd,ser = 0,6 t d fy /γM6,ser ≥ Fb,Ed,ser
deverá ser igualmente satisfeito.
Resistência à flexão da cavilha
MRd = 1,5 Weℓ fyp/γM0 ≥ MEd
No caso da cavilha ser substituível, este requisito
MRd,ser = 0,8 Weℓ fyp/γM6,ser≥ MEd,ser
deverá ser igualmente satisfeito.
2 2
Resistência da cavilha a uma combinação de esforço  M Ed   Fv,Ed 
transverso e de flexão   +  ≤1
 M Rd   Fv,Rd 
d diâmetro da cavilha;
fy menor dos valores de cálculo da resistência da cavilha e da peça ligada;
fup tensão de rotura à tracção da cavilha;
fyp tensão de cedência da cavilha;
t espessura da peça ligada;
A área da secção transversal da cavilha.
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4. Ligações soldadas
 Normas aplicáveis e disposições construtivas (material e geometria).
 Tipos de soldaduras:
- ângulo (fillet weld);
- soldaduras de topo (butt weld);
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- soldaduras por entalhe (fillet weld all around);


- soldaduras de bujão (plug weld);
- soldaduras em bordo arredondado (flare grove welds).
 Geometria de um cordão de soldadura: comprimento (compr. com secção
total) e espessura (a).

a
Cordão de soldaduras
Cordões de ângulo Cordões de topo em bordo arredondado
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4. Ligações soldadas
 Métodos para avaliação da resistência de cordões de ângulo:
- Método direccional (esforços transmitidos são decompostos em tensões
normais e tangenciais ao longo do plano bissectriz do cordão de soldadura).
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2
(
σ ⊥ + 3 ⋅ τ ⊥ + τ //
2 2
) ≤
fu
βw ⋅ γ M 2
fu
σ⊥ ≤
γ M2
fu - valor nominal da tensão de rotura à tracção da
peça ligada mais fraca;
βw - factor de correlação depende da classe do aço.

- Método simplificado (independente da orientação do cordão).

fu 3
Fw.Ed ≤ Fw.Rd = ⋅a
βw ⋅γ M2
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5. Análise, classificação e modelação
 Análise global de vigas trianguladas:
 Condições para desprezar os momentos secundários:
 Geometria das juntas deve inserir-se no domínio de validade estabelecido no
capítulo 7;
Relação comprimento/ altura do elemento no plano da viga deve ser inferior a
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6, para estruturas de edifícios.
 Condições para desprezar os momentos resultantes das excentricidades:
0,55 × d 0 ≤ e ≤ 0,25 × d 0 0 ,55 × h 0 ≤ e ≤ 0 ,25 × h 0
Consideração dos momentos flectores ou
Origem do momento flector
Tipo de componente
Efeitos secundários Carregamento transversal Excentricidade

Corda comprimida Sim

Não, caso 5.1.5(3) e (5) ou


Corda traccionada
sejam satisfeitos
Não, caso 5.1.5(3)
Sim Não, caso 5.1.5(3) e (5)
Elemento diagonal seja satisfeito
sejam satisfeitos
Não, caso 5.1.5(3) e (5) ou
Junta
sejam satisfeitos
Excentricidade das ligações

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5. Análise, classificação e modelação
 Comportamento de uma junta viga-coluna resistente à flexão.

Mj

S j,ini
M j,Rd
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M j,Ed
90°

φ M j,Ed
Ed
Sj
φ
φ φ φ
Ed Xd Cd

Curva Momento versus Rotação (Mj - φ)

 momento resistente → Mj,Rd


 rigidez inicial rotacional → Sj,ini
 capacidade de rotação → φCd

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5. Análise, classificação e modelação
 Idealização de uma junta viga-coluna resistente à flexão, em
análise global elástica.
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S j = S j ,ini / µ onde µ vem dado por :

Se M j , Ed ≤ 2 / 3M j , Rd µ =1
Se 2 / 3M j , Rd < M j , Ed ≤ M j , Rd µ = (1,5M j , Ed / M j , Rd )ψ
ondeψ = 3,1 para ligações com cant. de banzo e ψ = 2,7 nas restantes situações

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5. Análise, classificação e modelação
 Idealização de uma junta viga-coluna resistente à flexão, em
análise global elástica.

 Por simplificação pode considerar-se, para qualquer valor de Mj.Ed, a


rigidez de rotação igual a S j .ini η , sendo η dado por:
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Coeficiente de modificação da rigidez η


Outros tipos de junta
(viga-viga, de
Tipo de ligação Juntas viga-pilar continuidade de
vigas, de base de
colunas)

Soldada 2 3

Chapas de extremidade
2 3
aparafusadas
Cantoneiras de apoio de
2 3,5
banzo aparafusadas

Chapas de base - 3

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5. Análise, classificação e modelação
 Com o objectivo de avaliar a influência do comportamento das
ligações no comportamento da estrutura, o EC3-1-8 classifica as
juntas em termos de rigidez e de resistência.
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5. Análise, classificação e modelação
Zona 1: rígida, se Sj,ini ≥ kb EIb / Lb
em que:
kb = 8 para pórticos em que o sistema de
contraventamento reduz o deslocamento horizontal em
pelo menos 80 %
kb = 25 para outros pórticos, desde que em todos os
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pisos Kb/Kc ≥ 0,1 *)


Zona 2: semi-rígida
Todas as juntas na zona 2 deverão ser classificadas
como semi-rígidas. As juntas nas zonas 1 ou 3 poderão,
também, ser tratadas facultativamente como semi-
rígidas.
φ
Zona 3: nominalmente articulada, se Sj,ini ≤ 0,5 EIb / Lb
*)
Para pórticos em que Kb/Kc < 0,1 , as juntas
deverão ser classificadas como semi-rígidas.
Kb valor médio de Ib/Lb para todas as vigas donível acima desse andar;
Kc valor médio de Ic/Lc para todas as colunas desse andar;
Ib momento de inércia da secção de uma viga;
Ic momento de inércia da secção de uma coluna;
Lb vão de uma viga (entre eixos das colunas);
Lc altura de piso de uma coluna.

Classificação das juntas segundo a rigidez

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5. Análise, classificação e modelação
 JUNTA NOMINALMENTE ARTICULADA:
1) Capacidade para acomodar as rotações resultantes das acções de
cálculo.
2) Mj.Rd ≤ 0,25 x Momento da junta de resistência total e 1)
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 JUNTA DE RESISTÊNCIA TOTAL:

a) No topo da coluna
em que:
Mj,Rd
Mj,Rd ≥ Mb,pℓ,Rd ou Mj,Rd ≥ Mc,pℓ,Rd

b) Num nível intemédio


em que:
da coluna Mj,Rd
Mj,Rd ≥ Mb,pℓ,Rd ou Mj,Rd ≥ 2 Mc,pℓ,Rd

Mb,pℓ,Rd valor de cálculo do momento plástico resistente de uma viga;


Mc,pℓ,Rd valor de cálculo do momento plástico resistente de uma coluna.

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5. Análise, classificação e modelação
 Para avaliar a necessidade de ter em conta os efeitos do
comportamento das ligações na análise global da estrutura, definem-se
três modelos simplificados de ligações:
- articuladas;
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- contínuas;
- semicontínuas (tem influência na análise da estrutura).
Modelo de junta versus método de análise
Método de
Classificação da ligação
análise global
Nominalmente
Elástica Rígida Semi-rígida
articulada
Nominalmente
Rígido-plástica Resistência total Resistência parcial
articulada
Semi-rígida e resistência parcial
Nominalmente Rígida e resistência
Elasto-plástica Semi-rígida e resistência total
articulada total
Rígida e resistência parcial
Tipo de modelo
Articulada Contínua Semicontínua
de ligação
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5. Análise, classificação e modelação
 A modelação das juntas deve incluir a deformação por esforço
transverso do painel de alma e a deformação de rotação das
ligações.
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2 3
1 x x
x

Esq. Dir.

Nó externo Nó interno
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6. Juntas estruturais de secções em H ou em I
 Método das componentes – comportamento de uma junta depende
da interacção entre as diversas componentes – método aplicável a
qualquer tipologia, desde que se possam caracterizar todas as suas
componentes. Etapas:
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 identificação das componentes activas;


 obtenção das “curvas” F - ∆ de cada uma das componentes;
 associação destas componentes para obter Mj,Rd e Sj,ini.

Tipologia
de juntas
com cobrejuntas
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6. Juntas estruturais de secções em H ou em I
 Identificação das componentes activas – Quadro 6.1 do EC3-1-8
 Caracterização das componentes (obtenção das “curvas” F - ∆)
Fi

FRd
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(1) Alma do pilar ao corte

(3) Alma do pilar à tração


ki
∆ι
(4) Banzo do pilar à flexão

(5) Placa de extremidade à flexão

M (8) Alma da viga à tração

(10) Parafusos à tração

(7) Banzo e alma da viga em compressão

(2) Alma do pilar em compressão

Ex.: Junta viga pilar com placa de topo aparafusada


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6. Juntas estruturais de secções em H ou em I
Quadro 6.1 do EC3-1-8 (Identificação e caracterização das componentes)
Referência às regras de aplicação
Componente Resistência Coeficiente Capacidade
de cálculo de rigidez de rotação
VEd

Painel de alma de
6.4.2 e
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1 pilar solicitado ao 6.2.6.1 6.3.2


6.4.3
corte
VEd

Alma de pilar em
6.4.2 e
2 compressão 6.2.6.2 6.3.2
6.4.3
transversal
Fc,Ed

Ft,Ed

Alma de pilar em 6.4.2 e


3 6.2.6.3 6.3.2
tracção transversal 6.4.3

Ft,Ed

Banzo de pilar em 6.4.2 e


4 6.2.6.4 6.3.2
flexão 6.4.3

Ft,Ed
Chapa de extremi-
5 6.2.6.5 6.3.2 6.4.2
dade em flexão

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6. Juntas estruturais de secções em H ou em I
 Caracterização das componentes (exemplificação para a resistência)

 Alma do pilar ao corte 0,9 fy ,wc Avc


Vwp,Rd =
 Banzo do pilar à flexão 3γ M 0
 Chapa de topo em flexão
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 Cantoneira de banzo flectida

T – STUB: Modelo analisado com base


na teoria de linhas de rotura

F1,u F2,u F 3,u

Q Q Q Q

F 1,u + Q Bu Bu Bu Bu
2

Mu Mu

n m m n m m

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6. Juntas estruturais de secções em H ou em I
 Associação a partir das “curvas” F - ∆ de cada uma das componentes:
 Cálculo de Mj,Rd → a partir de Fj,Rd
 Cálculo de Sj,ini → a partir de ki (Quadro 6.11 do EC3-1-8) M j , Rd = Σ hr Ftr , Rd
r
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2 2
(3) (4) (5) (10) M Fz eq Fz eq Ez eq
S j ,ini = = = =
(3) (4) (5) (8) (10) φ ∑ ∆i F

1
∑k
1
i E i ki i i
z eq
(3) (4) (5) (8) (10) Ø

(1) (2) (7)


M
∑ k eff ,r hr
k eq = r
z eq
1
k eff ,r =
Keff,1

Keq
1
∑k
Keff,2

h1
h2 zeq i i ,r
Keff,3 Ø Ø
h3
(1) (2) (7)
M
(1) (2) (7)
M
∑ k eff ,r hr2
z eq = r
∑ k eff ,r hr
r 30
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6. Juntas estruturais de secções em H ou em I
 Exemplos de juntas viga-pilar
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7. Juntas de perfis tubulares


 Na secção 7 do EC3-1-8 são fornecidas regras para a determinação
da resistência de ligações (esforços axiais e/ou momentos) em
estruturas reticuladas constituídas por secções circulares,
quadradas ou rectangulares ocas e por secções abertas.
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Modo Esforços normais Momento flector

7. Juntas de perfis tubulares


 Modos de rotura (ex.: secção SHS)
a
a) Rotura da face da corda ou plastificação
da corda;
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b) Rotura da parede lateral da corda por b

plastificação, esmagamento ou
instabilidade
c
c) Rotura por corte da corda.

d) Rotura por punçoamento de uma parede d

de corda de secção oca

e) Rotura do elemento diagonal com largura e

eficaz reduzida

f) Rotura por encurvadura local de um f


elemento diagonal ou de uma corda de
secção oca ao nível da ligação.
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8. Opções tomadas no Anexo Nacional


 Artigo 2.2. (2)
Adoptaram-se os coeficientes de segurança γM recomendados;
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 Artigo 1.2.6
A normas aplicáveis a rebites são as referenciadas na EN 1090-2: Execution of
steel structures and aluminium structures – Part 2: Technical requirements for steel
structures;

 Artigo 3.1.1. (3)


Não se indicam quaisquer classes preferenciais de parafusos, mas nas
“Informações Específicas” recomenda-se a utilização das classes 4.6, 5.6, 8.8 e 10.9;

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8. Opções tomadas no Anexo Nacional


 Artigo 3.4.2. (1)
Optou-se por introduzir o seguinte texto:
“As especificações de projecto devem indicar claramente se o pré-esforço nos
parafusos das classes 8.8 e 10.9 é requerido por questões de segurança da estrutura
(para evitar o desencosto ou escorregamento das superfícies de contacto) ou, apenas,
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como garantia da boa qualidade de execução. Neste caso, o pré-esforço mínimo a


aplicar deve ser de 50% de Fp,C (força de pré-esforço). Alternativamente, nas ligações
de categorias A ou D, poderão ser utilizados dispositivos adequados para impedir a
relaxação da porca (por exemplo devido a vibrações) tais como uma segunda porca, ou
uma anilha ou porca especiais (“locking nut” ou “locking washer”).”

 Artigo 5.2.1. (2)


Não se acrescentaram quaisquer informações adicionais sobre a classificação das
ligações em conformidade com a sua rigidez e resistência;

 Artigo 6.2.7.2. (9)


Optou-se por não incluir qualquer explicação adicional.

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9. Nota Final
Existem, noutras partes do Eurocódigo 3 e noutros Eurocódigos, disposições que
são relevantes para a concepção e o dimensionamento das ligações em estruturas de
aço.

 Na parte 1-1 do Eurocódigo 3:


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→ Resistência à tracção em secções com furos (secções de peças lineares ou de


cobrejuntas).
A ⋅ fy
a menor de: N pl .Rd = → resistência plástica da secção bruta
γ M0

0,9 Anet ⋅ fu
Nu .Rd = → resistência última da secção útil
γ M2

→ Em ligações de categoria C (resistência ao escorregamento em E.L.U.):


Anet ⋅ f y
N net .Rd =
γ M0

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9. Nota Final
 Na parte 1-3 do Eurocódigo 3:
→ Ligações em elementos formados por chapas finas.
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 No Eurocódigo 8:
→ Em elementos que integram a estrutura resistente para a acção sísmica:
Nu .Rd > N pl .Rd

→ Ligações em zonas de dissipação de energia (zonas dissipativas):

Princípio de dimensionamento – devem ter capacidade resistente superior à das


peças ligadas

→ Ligações soldadas de topo com penetração total → respeitam o princípio;

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9. Nota Final

→ Ligações soldadas com cordão de ângulo:

Rd ≥ 1,1× γ ov × Rfy
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Sendo: Rfy – resistência plástica do elemento dissipativo ligado;


γ ov – factor de sobreresistência.

→ A resistência ao corte das ligações aparafusadas deve ser


superior a 1,2 vezes a resistência ao esmagamento.

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Parte 1.8: Projecto de Ligações
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FIM

Prof. Rui Simões – FCTUC


Eng. Tiago Abecasis – TAL PROJECTO
(Setembro de 2010)
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