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A cada ano, as cidades “incham”. Você, aluno (a) de Estudos Dirigidos, muito
provavelmente, vive em zona urbana, pois nossas faculdades estão localizadas
em centros urbanos. O êxodo rural, ou seja, movimento migratório da população
das zonas rurais para as cidades, é um processo que acompanha a História do
Brasil desde o século XIX. Uma das características que marcaram o abandono do
campo pelas cidades foram as condições de miséria, fome e sede, além das
doenças ligadas à desnutrição.
Violência urbana
Mais do que qualquer coisa, você deve estar se questionando o que leva tantos
jovens a ceifarem suas vidas em nosso país? O que há de errado em nossa
nação?
Você já parou para pensar a respeito das relações entre o consumo exagerado de
álcool, uma droga lícita, e a morte de jovens? Para tal, basta fazer uma análise no
número de acidentes fatais de trânsito nos quais jovens, ao saírem das baladas e
festas, bebem álcool durante a noite inteira e acreditam que têm condições de
dirigir um veículo, mesmo estando alcoolizados. Se você costuma fazer isso ou
conhece amigos que, mesmo após tantas campanhas veiculadas nos meios de
comunicação de massa, ainda misturam álcool e direção, está na hora de refletir
sobre a responsabilidade que todos nós temos em relação às nossas vidas e às
vidas alheias. Não perca a oportunidade de conversar a respeito desse assunto
com os amigos que ainda não enxergaram a gravidade do consumo exagerado do
álcool. Esse é um assunto “de saúde pública”, que provoca milhares de mortes e
precisa ser discutido por todos nós.
Outro tipo de violência que afeta diretamente a vida de muitas famílias brasileiras
é a praticada contra as mulheres. Um grave problema social que envolve todas as
classes sociais. As questões de gênero influenciam diretamente na formação da
personalidade de crianças em todo o mundo. A violência exercida coercitivamente
dentro de um lar pode encadear uma série de problemas. É impossível
quantificarmos essas questões, mas, segundo estudiosos da psique humana,
crianças de até 6 (seis) que sofrem ou presenciam algum tipo de violência
praticada dentro do lar, por aqueles que deveriam amá-las e educá-las, têm uma
propensão maior a sofrerem traumas psíquicos do que as educadas num lar
harmonioso. A violência contra as mulheres é um problema que afeta toda a
sociedade, pois os filhos dessas mulheres violentadas correm o risco de se
tornarem produto dessa violência.
Para entender melhor a Lei Maria da Penha, vejamos o que diz o artigo 5º, que
trata das disposições gerais; e o artigo 7º que classifica as formas de violência
doméstica e familiar.
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a
mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão,
sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade
ou saúde corporal;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano
emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno
desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos,
crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação,
manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto,
chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer
outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
Saneamento Básico
A questão do Saneamento Básico é bastante complexa e interfere diretamente
nas questões de saúde no Brasil. A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico
(PNSB), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em
2008, aponta que apenas 55,2% dos municípios brasileiros possuem algum tipo
de rede de esgoto.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Trata Brasil, organização da sociedade civil
de interesse público (OSCIP) que visa à universalização do tratamento de esgotos
no país, revela que apenas 36% dos dejetos despejados em esgotos no Brasil são
tratados.
O Brasil produz 8,4 bilhões de litros de esgoto por dia. Esses dados são
alarmantes, pois revelam que apenas 64% dos dejetos, ou seja, aproximadamente
5,4 bilhões de litros de esgotos são despejados todos os dias em nosso meio
ambiente sem nenhum tipo de tratamento, contaminando rios, solos, mananciais e
praias nas cinco regiões do país.
Nossas cidades já sofrem com sistemas viários projetados numa época em que
poucos carros circulavam. A sociedade, cada vez mais consumista, troca de carro
num prazo cada vez mais exíguo. A indústria automobilística despeja mais de 3,5
milhões de carros em nossas ruas por ano.