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Regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro - Plano Básico para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Mercado e Implementação
Mercado e Implementação
Av. do Contorno, 8000 - sala 1705 - Lourdes
30.110-056 - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil
02 Volume 2 - Maio de 2011
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PROJETO:
Regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro
Plano Básico para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
SILVICULTURA
Romeu e Silva Neto
Milton Casério
MERCADOS
Eduardo Nery
O Plano Básico, em atenção ao que dispõe o seu Termo de Referência, estabelece três
grandes cadeias produtivas no mínimo, com espécies diversificadas, assegurando a biodi-
versidade e prevenindo a monocultura, e múltiplas cadeias menores que ampliam a varie-
dade e as oportunidades produtivas para todo o território da Região N-NO. Além disso, o
Plano desenvolve cadeias e atividades acessórias, como um elenco adicional de oportuni-
dades associadas à silvicultura, e cria as condições para que as cadeias de processamen-
to da madeira se implantem na Região, multiplicando os empreendimentos de transforma-
ção e de produtos acabados que usam floresta plantada.
Um cuidado especial orientou a demarcação das áreas cultiváveis, usando sistema georre-
ferenciado, pelo qual foram usadas terras existentes sem ou com muito baixa utilização,
preservando as áreas de cultura existente, em um modelo denominado agrossilvopastoril
ou simplesmente agroflorestal, pelo qual convivem a floresta plantada e as atividades a-
gropecuárias.
EDUARDO NERY
1. INTRODUÇÃO AO MERCADO..................................................................... 13
4. REFERÊNCIAS............................................................................................. 65
ANEXO ......................................................................................................... 78
GRÁFICOS
TABELAS
Tabela 25 - Brasil, Preços Médios de Carvão Vegetal nos Estados, 2007 (R$/mdc) .. 34
Tabela 33 – Brasil, Empresas Segunda a Natureza dos Móveis Produzidos, 2006 .... 39
Tabela 38 - ABIARB, Distribuição das Indústrias de Borracha por Estado, 2010 ........ 42
Os motivos destas mudanças estruturais do mercado de PFM são tanto diretos, como
indiretos. Como diretos comparecem o crescimento populacional e o aumento do con-
sumo e do poder de compra da população. Como indiretos o aumento do conhecimen-
to da população sobre a necessidade de consumo de produtos sustentáveis, tais como
aqueles provenientes de florestas plantadas ou naturais manejadas sustentavelmente.
Mas, o fato é que o comércio internacional de PFM cresceu em média 7,3% a.a. entre
1998 e 2007, tendo alcançado US$ 317 bilhões em 2007, como pode ser visto na Fi-
gura a seguir.
a) Madeira serrada:
O Brasil figura entre os maiores produtores mundiais de madeira serrada. Em 2004, a
produção atingiu 23,5 milhões de metros cúbicos, de acordo com a ABIMCI. A madeira
Observa-se que, em 2007, atingiu-se o valor máximo, com um preço médio de US$
434/m³, sendo que, em 1977, o preço médio das exportações apresentou o mínimo do
período analisado, com US$ 151/m³. (STCP, 2009)
Ano Unidades
2002 6.300
2003 6.750
2004 6.900
2005 7.450
2006 8.195
2007 9.037
Fonte: STCP/ABIMICI
b) Painéis
• Painéis de madeira
Por exemplo, enquanto a produção mundial de MDF aumentou 85%, entre 1999 e
2003, durante o mesmo período, a produção de hardboard decresceu 19%.
Aglomerados
Entre 1994 e 2003, a produção cresceu 138% e a taxa média de crescimento foi de
10%. Porém, entre 2000 e 2003, foi de apenas 2,6% e a taxa média de crescimento
caiu para 0,9%.
A taxa média anual de crescimento foi de 9,0% em valor monetário (dólares america-
nos) e 6,3% em volume exportado (metros cúbicos).
As importações por parte dos Estados Unidos foram de 6,9 milhões de metros cúbicos
em 2007. Este país é o maior importador mundial de aglomerados, e respondeu por
25% do volume total importado, em 2007. Como exposto, a maior parte destas impor-
tações é proveniente do Canadá. (STCP, 2009)
Chapas de fibras
MDF
O segmento de MDF foi o que mais cresceu nos últimos anos, sendo que a capacida-
de de produção da industrial brasileira, segundo a ABIPA, passou de 250 mil para 1,76
milhões de metros cúbicos.
A produção nacional teve início apenas em 1997, mas cresceu rapidamente, com a
entrada em operação de novas fábricas, que entraram em funcionamento comparte da
sua produção como substituição de importação de países entre os quais se inclui o
Chile. Sua forte aceitação pelo setor moveleiro no mercado doméstico faz com que se
observe uma propensão marginal para consumir crescente, ou seja, as expectativas
atuais são de crescimento de mercado. Os atuais produtores - Duratex, Eucatex, Tafi-
sa, Masisa e Placas do Paraná - devem ampliar suas capacidades instaladas nos pró-
ximos anos.
Observa-se, dos Gráficos a seguir, que os consumos per capita do país estão em as-
censão, aproximando-se daqueles verificados nos países industrializados, o que sina-
liza para a continuidade do aumento da produção como consequência da elevação e
melhor distribuição da renda que vem ocorrendo e das exportações, no atendimento
ao mercado internacional também crescente.
Fonte: EPF/ABIPA
Fonte: EPF/ABIPA
Fonte: EPF/ABIPA
2
Tabela 6 – Brasil, Produção e Consumo de Pisos de Madeira, 2009 (1.000 m )
Outro fator relevante, a destacar, é que esse segmento é muito mais internacionaliza-
do que os demais, já estando presentes no país diferentes grupos internacionais de
origem chilena e portuguesa, outros podendo ser atraídos, com implicações importan-
tes para a dinâmica de investimento e das exportações (Buainaim & Batalha, 2007).
A China era em 2007 o maior exportador mundial de MDF, com 24% do total e simul-
taneamente, junto com os Estados Unidos, em 2007, os maiores importadores mundi-
ais de MDF, respondendo juntos por 18% do total (vide Figura a seguir).
O Gráfico, a seguir, mostra que o preço médio internacional do MDF teve seu ápice
em 1995, quando chegou em US$ 354/m³ , reduzindo-se para US$ 237/m³, em 1999 e
atingindo novamente um valor bem mais alto, US$ 314/m³, em 2007.
%
82
80
80 79
78
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74
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2002 2004 2006 2008 Ano
Fonte: ABIPA
3
Tabela 9 - Brasil, Evolução de Produção e Consumo de Compensado de Pinus (1000m )
A indústria do papel segue outra lógica, mantendo-se São Paulo como o maior expor-
tador nacional, quase 60%, o que somado ao Paraná perfaz 80% da produção brasilei-
ra, uma concentração ainda maior do que na celulose. No entanto, neste caso, há ex-
portação de um grande número de estados, o que revela uma distribuição geográfica
do parque produtivo bem mais ampla, produção esta que se orienta prioritariamente
para o atendimento do consumo interno. De fato, na sua maior ocorrência, ela possui
escalas substantivamente menores do que os estados líderes. Deve-se notar que a
diversificação de produto estabelece uma valorização diferenciada, em que quantida-
des menores podem alcançar resultados maiores. O Estado do Rio de Janeiro aparece
com uma produção pequena, mas com valor agregado expressivo. Uma leitura da ló-
gica da celulose e do papel mostra que as plantas de celulose se organizam próximas
às florestas e vias de escoamento dos fluxos de seu produto, comercializado em gran-
des volumes, enquanto o papel é produzido próximo ao atendimento das demandas
internas e às vias de escoamento portuárias quando direcionados à exportação.
Constata-se que o aumento do consumo entre 2000 e 2007, Tabela a seguir, foi supri-
do quase que totalmente com madeiras provenientes da devastação de matas nativas,
que passaram a ter uma participação de 50,10% em 2007, contra 29,50%, em 2000.
Naturalmente que o uso de florestas plantadas permaneceu praticamente constante,
em volume, mas com a sua participação reduzindo-se de 70,50% para 49,90% da o-
ferta nacional.
O carvão vegetal brasileiro alimenta na sua maioria, o parque siderúrgico nas suas
modalidades produtivas. Este está em expansão que prossegue na próxima década
para assegurar o suprimento a algumas cadeias produtivas estratégicas nacionais
(indústria naval, petróleo e gás, construção civil, metal-mecânico, entre outras).
Tabela 23 - Brasil, Evolução do Consumo de Carvão Vegetal por Segmentos (1.000 mdc)
Ano Integradas Gusa Ferroligas Ferro Outros Totais
2003 3.383 20.220 3.164 302 2.133 29.202
2004 3.984 27.590 3.002 357 1.987 36.920
2005 4.499 27.817 3.191 319 2.226 38.052
2006 4.579 25.116 3.091 278 2.061 35.125
2007 5.527 25.706 3.097 288 2.160 36.778
Fonte: SILVIMINAS
As exportações mostram alta, em 2009, pelo aumento das compras dos EUA e Itália
além da inclusão da Polônia, no rol dos importadores. Os demais apresentam compras
menores, provavelmente decorrente da crise financeira internacional.
Tabela 24 - Brasil, Principais Países Importadores de Carvão Vegetal, Preço (US$FOB)
País 2008 2009 Variação % (2008 a 2009)
Estados Unidos 387.375 809.008 108,84
Reino Unido 353.251 272.238 -22,93
Polônia - 312.146 0,00
França 230.130 104.057 -54,78
Bélgica 169.755 134.126 -20,99
Alemanha 167.258 122.926 -26,51
Itália 141.488 249.297 76,20
Israel - 62.072 0,00
Outros 160.105 133.850 -16,40
Total 1.609.362 2.199.720 36,69
Fonte: MDIC/REMADE
Uma leitura dos preços praticados no país mostra as diferenças associadas à localiza-
ção regional, em que ocorrem variações significativas nos valores durante os meses
do ano de observação. A apreciação do carvão vegetal é baixa, o agrava a situação
dele ainda não incorporar tecnologias produtivas mais avançadas, existentes em ou-
Mês MG RJ ES BA
janeiro 108 85 95 85
fevereiro 116,3 98 100 85
março 116,5 112 110 88
abril 115 120 110 90
maio 112 103 105 90
junho 104,5 105 85 90
julho 103 100 80 90
agosto 104 95 74 90
setembro 105 95 75 90
outubro 101 90 75 90
novembro 100 90 75 90
dezembro 101 90 77 90
Média mensal 107 98,5 88 89
Fonte: SILVIMINAS
Lenha
O mercado internacional de lenha opera com níveis muito baixos, cerca de US$ 250
milhões em 2007.
O rol de exportadores é formado por uma mescla exótica de países, Gráfico a seguir,
com destaque para a Ucrânia, que representou 32% do volume comercializado mundi-
almente em 2007. A Itália é o principal importador mundial de lenha, com 18% do total
comercializado em 2007. A Figura, a seguir, retrata os cinco principais países exporta-
dores e importadores do produto em questão.
A evolução do preço médio da lenha mostra que, em 2007, este produto atingiu o valor
máximo, de US$ 54/m³, sendo que em 1985 o preço médio das exportações apresen-
tou o mínimo do período analisado com US$ 21/m³. Durante este intervalo, portanto, o
preço médio das exportações de lenha aumentou 2,8% a.a. (STCP, 2009).
Origem (%)
Matéria-prima
Nacional Importada
Madeira maciça 99,00 1,00
Pinus 97,10 2,90
Aglomerado 97,30 2,70
Chapas de fibra dura 99,70 0,30
MDF 97,10 2,90
Chapa metálica 98,90 1,10
Tubo metálico 98,30 1,70
Plásticos 99,50 0,50
Vime/ratan/semelhantes 100,00 -
Espuma 85,20 14,80
Fonte: EIMI/2006
Ao se observar que as exportações se reduzem no último triênio, Tabela a seguir, esta
condição pode sinalizar para uma plena utilização da capacidade produtiva existente –
o nível de investimento foi muito baixo, simultaneamente – uma vez que este período
coincide com a elevação do poder de consumo da população brasileira, com migra-
ções de contingentes expressivos da população para classes de maior poder aquisiti-
vo, C, D e E (inclusão social), o que levou ao crescimento significativo do mercado de
bens de consumo para atender às demandas destes estratos emergentes (salienta-se
igualmente a explosão do mercado da construção civil neste período).
Variação
Itens 2007 2008 2009 2008-2009
(%)
Assentos/suportes 204.699.514 201.563.029 120.621.020 -40,16
Cadeiras/camas uso médico 23.500.698 19.716.054 17.049.977 -13,52
Móveis de metal 29.029.826 29.960.972 23.088.038 -22,94
Móveis madeira para escritório 33.308.102 24.614.235 16.091.910 -34,62
Móveis madeira para cozinha 55.709.286 53.870.981 42.228.941 -21,61
Móveis madeira para quarto 288.122.607 289.531.719 233.730.799 -19,27
Outros móveis de madeira 311.587.653 297.342.085 201.991.543 -32,07
Móveis bambu/plástico 5.338.356 9.949.883 6.486.665 -34,81
Partes móveis de madeira 44.634.117 41.591.821 30.555.027 -26,54
Partes móveis diversas matérias 13.818.703 19.793.083 14.108.026 -28,72
Total 1.009.748.862 987.933.862 705.951.946 -28,54
Fonte: MDIC/ REMADE
Entre os importadores, que se mantém constantes e em níveis de demandas estabili-
zadas – provavelmente pelas limitações de produção – há uma pequena amostra de
tradicionais parceiros comerciais, revelando um estágio ainda embrionário e conserva-
dor de atuação mercadológica voltada para a exportação.
Estado (%)
São Paulo 65
Rio Grande do Sul 10
Minas Gerais 9
Rio de Janeiro 6
Outros 10
Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Artefatos de Borracha - ABIARB
Uma primeira idéia da evolução da produção brasileira de borracha natural pode ser
vista na Tabela a seguir – infelizmente não há dados neste nível de detalhe mais atu-
ais.
Produção/
Importação Variação Produção Variação Consumo Variação
Ano Consumo
(tonelada) (%) (tonelada) (%) (tonelada) (%)
(%)
1992 88.432 - 30.712 -119.144 - 26
1993 105.011 19 40.663 32145.674 22 28
1994 87.671 -17 44.617 10132.288 -9 34
1995 110.458 26 44.297 -1154.755 17 29
1996 92.987 -16 53.438 21146.425 -5 36
1997 67.076 -28 58.400 9125.476 -14 47
1998 120.692 80 63.000 8183.692 46 34
1999 105.493 -13 86.546 37192.039 5 45
2000 147.115 39 87.849 2234.964 22 37
2001 136.465 -7 88.108 0224.573 -4 39
2002 153.459 12 95.940 9249.399 11 38
Total 1.214.860 693.570 1.908.430
Média 110.442 10 63.052 13 173.494 9 36
Fontes: Importação - SECEX; Produção
(IBAMA até 1996, estimativa do mercado em 1997 e CONAB a partir de 1998)
2003 1,17
2004 1,20
2005 1,30
2006 1,59
2007 1,53
2008 1,95
2009 1,10
2010 2,23
2011 4,00
Fonte: Grupo Hevea Brasil Seringueira
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Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Norte Fluminense Ano
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor
(ha)
Evolução da Área Colhida da Lavoura de Borracha (látex coagulado)
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Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Norte Fluminense Ano
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Ano
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Brasil Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Ano
Norte Fluminense
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor
(ha)
Evolução da Área Colhida da Lavoura de Borracha (látex coagulado)
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
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Brasil Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Ano
Norte Fluminense
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor
400.000
300.000
200.000
100.000
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Ano
Brasil Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Norte Fluminense
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor
US$
200.000.000 173.103.919
155.292.877
132.416.659
150.000.000 108.562.825
100.000.000
50.000.000
0
2004 2005 2006 2007 Ano
Fonte: MDIC,2007
Argentina 16,3%
México 8,4%
Venezuela 6,2%
Alemanha 6,2%
Paraguai 5,9%
Chile 5,3%
Colombia 4,9%
França 4,4%
Itália 3,8%
Outros 18,3%
Fonte: MDIC,2007
Bambu
América do Sul;
0,2
África; 1,2
Oceania; 0,4
América do Norte
e Central; 4,9
Europa; 30
Ásia; 63,3
Outros; 19,3
EUA; 36,6
Hong Kong; 6,6
Japão; 14,2
Reino Unido; 5
Países
2.450.000
2.400.000
2.411.556
2.350.000
2.300.000 2.349.017
2.250.000
2.200.000 2.232.353
2.203.668
2.150.000
2.100.000
2.050.000
1997 1998 1999 2000 Ano
9.000
8.800 8.758
8.600 8.758
8.400
8.200
8.180
8.000
7.800
7.600 7.739
7.400
7.200
1997 1998 1999 2000 Ano
Panorama Brasileiro
Gráficos 42 e 43 - Mercado Brasileiro, Evolução das Exportações e Importações de
Cogumelos Preparados e Conservados
140.000
142.239
130.628
130.000
120.000
110.000
104.548
100.000
90.000
91.016
80.000
1997 1998 1999 2000 Ano
2.000.000
1.500.000
1.373.229
1.000.000
500.000
44.483 62.563
0
1997 1998 1999 2000 Ano
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000 491
5 110
0
1997 1998 1999 2000 Ano
30.000
25.000
20.000 22.828
15.000
9.742
10.000
6.996
5.000
0
1997 1998 1999 2000 Ano
29.000 30.497
29.552
27.000
25.000
23.000
21.000
19.000
17.000 17.530
15.000
1997 1998 1999 2000 Ano
115.000 116.444
104.879
95.000
98.095
75.000
55.000 63.230
35.000
15.000
1997 1998 1999 2000 Ano
7.165
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.859 2.876
2.000 2.487
1997 1998 1999 2000 Ano
4,9
4,86
4,87
4,8
4,79
4,7
4,6
1997 1998 1999 2000 Ano
Naturalmente que, assim como este caso dos cogumelos, há inúmeros outros tipos de
cultivos específicos associados possíveis (flores/orquídeas, fitos, etc.) que se somam
aos tradicionais e à criação de animais.
Este valor é muito pequeno em relação ao valor do mercado nacional em que o valor
supera os 9 bilhões de reais no mesmo ano.
A Região Norte apresenta uma pequena participação para a produção estadual, en-
quanto que a Região Noroeste não mostra qualquer produção de valor significativo.
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Ano
Estado do Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Norte Fluminense
2500
2000
1500
1000
500
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Estado do Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Norte Fluminense Ano
5.000 4.541
4.000
3.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Ano
4. REFERÊNCIAS
http://www.sbs.org.br/index.php
http://www.anuarios.com.br/port/anuario_capa.php?idAnuario=11
Manual da Silvicultura
http://www.ufra.edu.br/pet_florestal/downloads/manual%20de%20silvicultura.pdf
Dados Celulose
http://www.fia.com.br/portalfia/Repositorio/1166/Documentos/Bracelpa%20Celulose%2
0e%20Papel.pdf
www.remade.com.br
Dados Borracha
Anuário ABRAF
http://www.abraflor.org.br/estatisticas/ABRAF10-BR.pdf
http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/pesquisas/pevs/default.asp
http://www.bracelpa.org.br/bra2/?q=node/212
http://www.youtube.com/Bracelpa#p/u/5/zAIoWq7L6iM
http://www.apabor.org.br/sitio/artigos/index.html#
http://www.borracha.com.br/setor.asp
http://www.cepea.esalq.usp.br/
http://www.adrio.org.br/site/admin/uploads/projetos/1297254786.pdf
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/24212/1/Mouco.pdf
Preços da Borracha
http://www.heveabrasil.com/?page=indicadores.asp
http://www.faemg.org.br/Content.aspx?Code=353&ParentPath=None;13&ContentVersi
on=C&ParentCode=
ftp://ftp.fao.org/docrep/fao/010/a1243e/a1243e04.pdf
Bambu Brasileiro
http://www.ppgem.ct.utfpr.edu.br/dissertacoes/OSTAPIV,%20Fabiano.pdf
http://www.sitiodamata.com.br/index.php?option=com_jforms&view=form&id=4&Itemid
=53
Associações e Instituições
____Alemanha - http://www.bambus-deutschland.de/
____Áustria - http://bambus-austria.at/
____Bélgica - http://www.bamboosociety.org/belgium.html
____França - http://www.aebfrance.com/
____Holanda - http://www.bamboepagina.nl
____Inglaterra - http://www.bamboosociety.org/gbindex.html
____Suíça - http://www.bambus-schweiz.ch/
Bambuargentina - http://groups.yahoo.com/group/bambooargentina
Bambu-Brasil - http://www.bambubrasileiro.com/grupo ou
http://groups.yahoo.com/group/bambu-brasil
Bambu-Colombia - http://groups.yahoo.com/group/bambu-colombia
Bambu-Ecuador - http://groups.yahoo.com/group/bambu-ecuador
Bambupanama - http://espanol.groups.yahoo.com/group/BAMBUPANAMA/
Bambu-Plantaciones - http://groups.yahoo.com/group/bambu-plantaciones
Bamboo-Market - http://groups.yahoo.com/group/bamboo-market
Bamboo-Plantations - http://groups.yahoo.com/group/bamboo-plantations
Jamaican-Bamboo - http://groups.yahoo.com/group/j_bamboo
Páginas informativas
Bambunera - http://www.bambunera.com/
Vídeos de Curso de Construção com Bambu por Aranha e Lima (autora Mara Coe-
lho?) - http://br.youtube.com/profile_videos?user=maracoelho&p=r
Amarartesanato - http://www.amarartesanato.com.br/bambu.php
Móveis
Plyboo (Laminados)
BT Bamboo - http://www.ecoflooring.com.au/
MyBambooFlooring - http://www.mybambooflooring.com/
Instrumentos Musicais
Utensílios de Cozinha
Hortos / Nurserys
Bambu-U - http://www.bambu-u.com/
Oxentina - http://www.panetten.com/bambooxentina/
Imagens
Bamboo Web - http://www.bambooweb.info/
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 85
QUADROS
Para fins de gerenciamento, assumiu-se que haverá uma ou mais equipes de especia-
listas multidisciplinares e/ou interdisciplinares que coordenarão as ações ou atividades
em função de cada área temática ou natureza, conforme agrupamento essencial defi-
nido a seguir:
Este Programa de Implementação tem uma característica dinâmica, razão pela qual
utilizam planilhas, devendo incorporar todos os avanços, ajuste e ocorrências na sua
trajetória de execução. Na versão atual ele delineia o que se propõe realizar, na exe-
cução ele é um dos instrumentos de gestão que permitirá as coordenações de coorde-
nações das ações que estarão sendo realizadas ou não, continuamente.
Investidor ou parceiros
2. Cadastramento dos produtores interessados 3
designados
Produtor ou prestadora
7.4. Plantio* 6 de serviço contratada
pelo investidor
Investidor ou
2. Cadastramento dos produtores interessados 3
parceiros designados
Investidor ou parceiros
2. Cadastramento dos produtores interessados 3
designados
Levantamento de campo (análises de solo, água e levantamento
3. 1 Investidor
topográfico)
Investidor ou parceiros
2. Cadastramento dos produtores interessados 3
designados
Produtor ou prestadora
7.4. Plantio* 6 de serviço contratada
pelo investidor
Produtor ou prestadora
7.5. Irrigação, se necessário 6 de serviço contratada
pelo investidor
Produtor ou prestadora
7.6. Replantio (mudas que morrem) 5 de serviço contratada
pelo investidor
Produtor ou prestadora
Manutenção da lavoura (combate a formiga, limpeza de aceiros, capina,
7.7. 8 de serviço contratada
coroamento e/ou aplicação de herbicidas, combate a incêndios)
pelo investidor
7.8.
(2° desbaste 10 anos - energia, estacas e escoras, serraria) 120 Comprador da madeira
Produtor ou
prestadora de
7.5. Irrigação, se necessário 6
serviço contratada
pelo investidor
Produtor ou
prestadora de
7.6. Replantio (mudas que morrem) 5
serviço contratada
pelo investidor
Produtor ou
Manutenção da lavoura (combate a formiga, limpeza de aceiros,
prestadora de
7.7. capina, coroamento e/ou aplicação de herbicidas, combate a 8
serviço contratada
incêndios)
pelo investidor
Comprador da
Corte - Usos múltiplos
madeira
Comprador da
(1° desbaste 6 anos - energia, estacas e escoras, c elulose) 72
madeira
7.8.
(2° desbaste 10 anos - energia, estacas e escoras, celulose, Comprador da
120
serraria) madeira
(3° desbaste 15 anos – serraria, movelaria e sobras para Comprador da
180
produção de energia) madeira
8. Estabelecimento de nova lavoura / início de ciclo
* O tempo poderá variar dependendo do tamanho da equipe e tecnologia aplicada.
Investidor ou parceiros
2. Cadastramento dos produtores interessados 3
designados
Levantamento de campo (análises de solo, água e levantamento
3. 1 Investidor
topográfico)
Investidor, com apoio
da Emater ou
4. Licenciamento ambiental – até 50 ha – comunicado ao INEA 2
consultoria
especializada
5. Regularização documental e fundiária 1 Produtor parceiro
6. Encomenda e obtenção das mudas 3 Investidor
7. Implantação da lavoura Investidor
7.1. Combate de formigas e cupins 2 Investidor
7.2. Preparo do solo 2 Investidor
7.3. Aquisição de insumos 1
Produtor ou
prestadora de serviço
7.4. Plantio* 3
contratada pelo
investidor
Produtor ou
prestadora de serviço
7.5. Irrigação, se necessário 3
contratada pelo
investidor
Produtor ou
prestadora de serviço
7.6. Replantio (mudas que morrem) 3
contratada pelo
investidor
Produtor ou
Manutenção da lavoura (combate a formiga, limpeza de aceiros,
prestadora de serviço
7.7. capina, coroamento e/ou aplicação de herbicidas, combate a 13
contratada pelo
incêndios)
investidor
Comprador da
Corte
madeira
7.8.
(1° e único desbaste 13 anos – serraria, movelaria e Comprador da
156
construção civil) madeira
Comprador da
7.9. Coleta de frutos e folhas para a extração de óleo (4° ao 12° ano)
madeira
8. Estabelecimento de nova lavoura / início de ciclo
* O tempo poderá variar dependendo do tamanho da equipe e tecnologia aplicada.
Produtor ou
prestadora de
7.5. Irrigação, se necessário 6
serviço contratada
pelo investidor
Produtor ou
prestadora de
7.6. Replantio (mudas que morrem) 5
serviço contratada
pelo investidor
Produtor ou
Manutenção da lavoura (combate a formiga, limpeza de aceiros,
prestadora de
7.7. capina, coroamento e/ou aplicação de herbicidas, combate a 8
serviço contratada
incêndios)
pelo investidor
Comprador da
Corte
madeira
7.8.
(1° e único desbaste 13 anos – serraria, movelaria e construção Comprador da
156
civil) madeira
Comprador da
7.9. Coleta de frutos e folhas para a extração de óleo (4° ao 12° ano)
madeira
8. Estabelecimento de nova lavoura / início de ciclo
* O tempo poderá variar dependendo do tamanho da equipe e tecnologia aplicada.
Implantação do Programa de
Desenvolvimento Tecnológico da
Silvicultura, bem como fomento à Unidade de
4 integração das empresas locais com as 5 Governança
universidades e centros de pesquisa Regional
existentes no país e com os que
poderão ser criados
Implantação do Projeto de
5 Contínuo Investidor
Alfabetização de Adultos nas Regiões
Atração de agentes financiadores para que sejam abertas linhas de crédito específicas à
5 atividade, através de financiamento subsidiado às micro e pequenas empresas, vinculadas 12 SEDEIS - RJ
à indicadores de desempenho produtivo mercadológico e inovador
Unidade de
Identificação de atividades complementares, como qualificação de mão de obra dos
7 4 Governança
Programas de apoio às atividades agropecuárias e silvícolas já existentes nas Regiões
Regional
Capacitação dos empresários locais, com destaque para o aprendizado dos avanços Unidade de
9 tecnológicos, disseminando e incentivando a adoção das melhores práticas de qualidade e Contínuo Governança
a certificação de produtos e processos Regional
Unidade de
10 Incentivo e apoio à criação de cooperativas locais das atividades silvícolas Contínuo Governança
Regional
Realização de cursos e palestras para a ampliação das possibilidades produtivas da
Unidade de
silvicultura junto aos produtores, trazendo exemplos práticos de atividades como a
11 Contínuo Governança
apicultura, produção de mobiliário, de cogumelos, o desenvolvimento da cadeia do bambu,
Regional
etc.
Inserção do conteúdo do “empreendedorismo e cooperativismo” nas escolas locais, tanto Unidade de
12 para crianças e adolescentes como para adultos, neste caso em horários compatíveis às Contínuo Governança
suas possibilidades, como noturno e em finais de semana Regional
Criação de um ambiente social estável, com uma identidade coletiva, de forma a promover Unidade de
14 a cooperação entre os agentes envolvidos em atividades comuns, ainda que dispersos 12 Governança
territorialmente, como já foi sugerido através da criação das ecovilas Regional
¹ O Organismo do Estado do Rio de Janeiro designado para gerir a implantação da Silvicultura participa de todos os programas e projetos
Mapa 9 - Localização das Ecovilas e das Áreas de Reflorestamento das Regiões Norte-
Noroeste Fluminense e Entorno