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E então, quantas exatamente são as repetições que você deveria executar se você quiser
ganhar mais músculos? Esta é uma pergunta batida, mas uma feita muito
freqüentemente para ser ignorada. Esta também é uma pergunta que tipicamente é
respondida com tal indiferença e de maneira tão simplista pelos treinadores e praticantes
que chega a assustar. E assusta, porque, na verdade não há nenhuma resposta curta e
grossa quando você considera a vasta amplitude de variáveis envolvidas. Neste artigo
nós discutiremos algumas destas variáveis e demonstraremos como elas podem lhe
ajudar a determinar a amplitude correta de repetições que maximizem o crescimento dos
músculos. De Maior importância, nós levaremos o tópico a um nível de entendimento
que ajudará clarear muito da confusão e ajudar a separar o fato da ficção.
A resposta para tal pergunta é, sim e não. Embora haja ciência para apoiar
reivindicações feitas relativas ao impacto do treinamento dentro de uma amplitude
específica de repetições, mas o que freqüentemente se perde na conversa é como as
implicações feitas pela ciência aplicam-se a casos individuais. A partir daí, isto se torna
um assunto de como o indivíduo executa essas sugestões que determinarão sua validade
e sua efetividade.
Mas esta resposta pode não ser simplesmente um resultado das diferenças genéticas
entre os dois, mas da execução dessas repetições e da série como um todo.
Primeiro, a Ciência
Como a maioria de vocês já está atento, os dois principais sistemas de energia dos quais
nós dependemos, quando nos exercitamos, são os sistemas de energia anaeróbio (sem
oxigênio) e aeróbio (com oxigênio). O sistema anaeróbio pode ser dividido mais adiante
em duas categorias, anaeróbio alático e anaeróbio lático. Nós discutiremos rapidamente
as diferenças entre os dois em maiores detalhes.
Lembre-se que quando você exercita os sistemas de energia anaeróbio e aeróbio, ambos
estão ativos. Porém o grau em que cada qual está trabalhando depende da intensidade
(esforço) e duração do exercício que é executado. Embora os exercícios de baixa
intensidade e de longa duração sejam caracterizados tipicamente como sendo aeróbios, e
exercícios de alta intensidade e de curta duração sejam tipicamente considerados
anaeróbios, o quão aeróbio ou anaeróbio um exercício é depende principalmente de
quanto esforço físico está sendo realizado durante aquele período. Engajar-se durante 30
segundos numa rosca para bíceps com uma carga leve, com um peso que insignificante,
não é um exercício anaeróbio.
Correr por uma milha, tão rapidamente quanto você puder não é um exercício
puramente aeróbio, mas requer uma grande porção de energia anaeróbia.
Como fisiculturistas, nossa primeira prioridade quando nos exercitamos é estar seguros
de que o trabalho que nós está fazendo seja tão anaeróbio em sua natureza quanto seja
possível. Isto nos assegura que nós estaremos utilizando os recursos químicos (ATP,
Fosfato de Creatina e glicogênio) e as fibras musculares (Contração Rápida)
responsáveis pelo tamanho muscular e força, bem como, estimulando a secreção dos
hormônios (GH, testosterona, IGF-1) também responsáveis pelos ganhos em
hipertrofia1. Infelizmente muitos fisiculturistas levam este objetivo a um extremo que
de fato poderá dificultar a capacidade deles em otimizar o crescimento dos músculos.
Isto nos leva ao sistema anaeróbio lático. O Pico de potência desse sistema ocorre
dentro de 20 a 30 segundos, mas pode ser sustentado por até dois minutos3. No que isso
se traduz para nós enquanto fisiculturistas, é em séries com duração entre um mínimo de
40 segundos e um máximo de 120 segundos, para a hipertrofia dos músculos.
Obviamente esta é uma faixa bastante ampla, e em alguns instantes nós discutiremos
mais dos fatores que se impõe em determinar a duração ideal de cada série. O que nós
deveríamos tirar disso nesse momento é que caso suas séries não estão durando por pelo
menos 40 segundos, então você provavelmente não está obtendo muito resultado delas,
no que diz respeito a estimular o desenvolvimento dos músculos através do
recrutamento de fibras e do gasto de energia, tal como você deveria estar fazendo.
Tempo é Essencial
Alguns podem argumentar, "se minhas séries são curtas, então eu simplesmente
precisarei fazer mais delas para compensar o tempo por somação". Minha resposta para
tal argumento seria, é verdade, você compensará o tempo por somação, mas apenas se
os intervalos entre as séries forem curtos (entre 5 e 30 segundos). Quando os períodos
de descanso alcançarem o tempo sessenta segundos ou mais, você simplesmente
recupera muitas das mesmas fibras musculares que você já trabalhou naquele exercício
em particular. Assim, em efeito, você apenas está é re-treinando o mesmo grupo de
fibras musculares (de contração lenta e mistas) inúmeras vezes, especialmente se as
primeiras séries não forem muito desafiadoras. Para treinar as fibras maiores, as de
contração rápida, suas séries devem ser longas e exigentes o bastante para demandar a
participação destas. Esta declaração é um fato apoiado no Princípio de Recrutamento
por ordem de Tamanho.
Isso significa basicamente que as fibras musculares são recrutadas de acordo com a
necessidade, com base em quão árduo é o trabalho realizado. No começo de uma série,
quando o esforço e a produção de força necessária para executar o levantamento for
menor, as fibras menores, de contração lenta são as recrutadas para executar o trabalho.
Conforme a série continua, repetição após repetição, fica progressivamente mais difícil
de se completar a série, conforme os músculos gradualmente entram em fadiga. De
forma a continuar completando as repetições, maior força deve ser gerada pelos
músculos para lutar contra a resistência. Como resultado, cada vez mais, as maiores
fibras musculares (mistas/intermediárias & de contração rápida, nessa ordem) são
recrutadas, pois apenas elas podem gerar a força necessária para lutar contra as
demandas crescentes do exercício.
Se você ler novamente a última oração, você perceberá que um apontamento muito
importante foi feito.
Embora uma pessoa possa treinar para ficar mais eficiente e mais forte em um
exercício/habilidade que envolva turnos curtos de contrações poderosas, por
simplesmente as colocar em prática, isso ainda não encerra o assunto do
recrutamento/treinamento do maior número de fibras de contração rápida que um
músculo tem disponível. Isso apenas pode ser realizado pela execução de um exercício
longo o bastante para primeiro esgotar completamente todas as fibras de contração lenta
e mistas, conforme indicado pelo Princípio de Recrutamento por Ordem de Tamanho.
Lembre-se que o sistema anaeróbio lático leva 20 a 30 segundos para alcançar o pico de
produção potência. Em outras palavras, leva entre 20 a 30 segundos de trabalho
progressivamente difícil antes do maior número de fibras de contração rápida
começarem a ser recrutadas. Porém, apenas porque você está começando a recrutar estas
fibras não significa que você já trabalhou tempo o bastante para depletar completamente
todas ou a maioria delas.
Para indivíduos que possuem um maior número de fibras de contração lenta ou fibras
mistas, pode levar ainda mais tempo antes que as fibras de contração rápida possam ser
recrutadas. Alguns indivíduos, no extremo do espectro pode não possuir sequer alguma
fibra de contração rápida. Estes normalmente são os corredores de longa distância, de
elite, aqueles incapazes de construir qualquer quantia significativa de músculos ou
força, mas que tem resistência muscular extraordinária. É esta discrepância na
porcentagem de cada tipo de fibra muscular de um grupo de músculos para outro é o
que determina qual será o TST, ou a duração da série.
Usando de Variedade
É claro, é importante romper constantemente com o que seu corpo e seus músculos
estão acostumado, para estimular maiores ganhos. Isto porém não significa que você
precise variar grosseiramente sua faixa de repetições ao longo do seu treinamento ou de
um treinamento para o próximo ou até mesmo de tempos em tempos de modo a atingir
todos os diferentes tipos de fibras musculares. Utilizando o TST apropriado com um
nível de intensidade alto o bastante é aquilo que é suficiente para assegurar que todas as
fibras serão trabalhadas suficientemente.
Rompa com o que o seu corpo está acostumado usando vários exercícios e mudando sua
ordem, mudando até mesmo o modo como um exercício é executado, mas não vagueie
muito longe daquilo que você tem que fazer com persistência para obter os melhores
resultados. Isso significa ficar dentro da faixa correta de repetições, trabalhando com
um nível alto de intensidade e apenas treinando com um volume e freqüência de
exercícios suficiente para adquirir resultados.
Concluindo
Nossa única preocupação está em nos certificar de que nós recrutamos e exaurimos
tantas fibras musculares de contração rápida quantas sejam possíveis, e utilizar tanta
energia química quanto o músculo poderá oferecer. Se uma série, ou um treinamento,
não estiver servindo a este propósito, então a qual propósito isto serve?
Diferente de desperdiçar valiosos recursos que poderiam ser postos a um melhor uso
através da execução de uma produtiva série de exercício de alta-intensidade/alta
qualidade, estes tipos de séries e treinamentos servem a propósitos pequenos, exceto
talvez em oferecer uma folga quando o treinamento não deveria ser tão exigente, de
forma que os recursos corporais possam ser melhor utilizados para a recuperação.
Tire um tempo para descobrir qual é sua faixa de repetições mais adequada. Equilibre
isto com intensidade, volume e freqüência apropriados, e então assista seu de
crescimento muscular decolar!
Referências