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Índice do Capítulo :
* Definição
* Papel das Organizações de Aplicação da Lei
* Conhecimento
* Compreensão
* Aplicação
Uma extensa série de meios legais foi dada às organizações de aplicação da lei,
no mundo todo, de modo a capacitá-los a cumprir seus deveres de aplicação da lei e de
prestação de assistência em situações em que seja necessário. Esses meios como, por
exemplo, poderes e autoridades, estão relacionados, entre outros, à prisão, detenção,
investigação criminal e uso da força e armas de fogo. Em especial, a autoridade legal
para empregar a força, incluindo o uso letal de armas de fogo em situações em que se
torna necessário e inevitável para os propósitos legais da aplicação da lei, cria uma
situação na qual os encarregados da aplicação da lei e membros da comunidade se
encontram em lados opostos. A princípio, os confrontos envolvem os encarregados da
aplicação da lei e cidadãos individualmente. Na verdade, porém, têm a capacidade de
influenciar a qualidade do relacionamento entre a organização de aplicação da lei e a
comunidade como um todo.
É óbvio que este relacionamento será ainda mais prejudicado no caso de uso da
força ilegal, isto é, desnecessária e desproporcional.
O artigo 9.1 do PIDCP estipula que todo o indivíduo tem direito à liberdade e à
segurança de sua pessoa. Ninguém pode ser objeto de prisão ou detenção
arbitrária. Ninguém pode ser privado de sua liberdade a não ser por motivo e em
conformidade com processos previstos na lei.
A Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos (CADHP, artigo 4.o)
O direito à vida é o direito humano supremo, já que sem a garantia eficaz deste
direito todos os outros direitos do ser humano não teriam nenhum significado. Por esta
razão particular, como ocorre, por exemplo, no artigo 2o da CEDH, é que a frase foi
colocada na frente dos direitos subjetivos estabelecidos na parte III. A significância
especial do direito à vida é ressaltada pelo adjetivo inerente, que é usado apenas no
artigo 6.1, e pelo uso do tempo verbal no presente é ao invés de pode ser.
O código reconhece que o mero conhecimento dos Direitos Humanos por si só não
é suficiente para dar corpo à noção de manutenção e sustentação dos Direitos Humanos.
A experiência do público e sua percepção da qualidade, com os direitos e liberdade
básicos, é formulada nos contatos com os agentes do Estado, como, por exemplo, os
encarregados da aplicação da lei. É esta a razão pela qual o ensino de Direitos Humanos
aos encarregados da aplicação da lei não pode ser visto separadamente de sua
implementação e aplicação na realidade diária da aplicação da lei.
manter as questões de natureza ética associadas com o uso da força e de armas de fogo
sob constante avaliação. (PB1.)
PRÁTICA GERENCIAL 1
exigindo que avisos sejam feitos, se apropriados, quando as armas estiverem por
ser disparadas;
Princípios Essenciais
Esta avaliação, que tem que ser feita individualmente pelo encarregado da
aplicação da lei em cada ocasião em que a questão do uso da força surgir, pode levar à
conclusão de que as implicações negativas do uso da força em uma determinada
situação não são equiparadas à importância do objetivo legítimo a ser alcançado. Nestas
situações, recomenda-se que os policiais se abstenham de prosseguir.
PRÁTICA GERENCIAL 2
O uso letal intencional de armas de fogo só poderá ser feito quando for
estritamente inevitável para proteger a vida (PB9).
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O uso da arma de fogo é uma medida extrema, o que é evidenciado ainda mais
pelas regras de comportamento que devem ser observadas pelos encarregados da
aplicação da lei antes de seu uso prático. O Princípio Básico 10 dos PBUFAF afirma que
as seguintes regras devem ser observadas em todos os casos:
avisar prévia e claramente sua intenção de usar armas de fogo, com tempo
suficiente para que o aviso seja levado em consideração
OU
OU
Justifica-se a conclusão de que o uso da arma de fogo seja visto como o último
recurso. Os riscos envolvidos no uso da arma de fogo em termos de danos, ferimentos
(graves) ou morte, assim como de não apresentar nenhuma opção real após seu uso,
transforma-a na última barreira na elevação dos riscos de uma situação a ser resolvida.
Pois que outros meios os encarregados da aplicação da lei empregarão se o uso da
arma de fogo deixa de assegurar que os objetivos da aplicação de lei sejam realmente
atingidos?
A atenção dos encarregados da aplicação da lei não deve estar voltada para a
próxima opção disponível que aponta para o uso da força e armas de fogo, mas sim para
meios e estratégias que possam levar ao arrefecimento de uma situação a ser resolvida.
A preferência recai, novamente, na comunicação e não na confrontação.
É por todas as razões expostas acima que o abuso não pode e não deve ser
tolerado. A atenção deve estar voltada para a prevenção destes atos, mediante
formação e treinamento regular e apropriado e procedimentos de avaliação e supervisão
adequados. Sempre que existir uma situação de abuso alegado ou suspeitado, deve
haver uma investigação imediata, imparcial e total. Os responsáveis devem ser
punidos. As vítimas devem receber atenção adequada de acordo com suas
necessidades especiais durante toda a investigação. Para que se possa restaurar com
sucesso a confiança em um relacionamento abalado, deverá haver um esforço genuíno
por parte da organização de aplicação da lei.
Os encarregados da aplicação da lei não farão uso da força, exceto quando tal for
estritamente necessário para manter a segurança e a ordem na instituição, ou
quando existir ameaça à segurança pessoal. (PB15)
OU
morte ou ferimento forem causados pelo uso da força e armas de fogo pelos
encarregados da aplicação da lei;
• tenham conhecimento de que uma ordem para usar força e armas de fogo
que tenha resultado em morte ou ferimento grave de alguém foi
manifestamente ilegítima
PRÁTICA GERENCIAL 3
O que é deixado claro pelos princípios é que a responsabilidade cabe tanto aos
encarregados, envolvidos em um incidente particular com o uso da força e armas de
fogo, como a seus superiores. Esses princípios afirmam que os chefes têm o dever de
zelo sem que isso retire a responsabilidade individual dos encarregados por suas ações.
Definição
Uma das observações feitas pelo comitê sobre direitos humanos, relacionada ao
direito à vida foi a privação da vida por autoridades do estado é uma questão da
mais alta gravidade.
Caso haja suspeita de uma vida ter sido privada arbitrariamente, deverá realizar-
se uma investigação imediata, completa e imparcial. Espera-se que os governos
mantenham locais e procedimentos para realizar tais investigações, cujo objetivo será o
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Resolução 1989/65 do Conselho Econômico e Social, anexando os Princípios sobre a Prevenção e Investigação
Eficazes de Execuções Extrajudiciais, Arbitrárias e Sumárias.
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* O direito à vida deve ser protegido * O uso da arma de fogo deve ser
por lei. considerado uma medida extrema.
Conhecimento
Compreensão
1. Quais são as questões éticas ligadas ao uso da força e por que elas
devem ser mantidas sob constante avaliação?
Aplicação