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bens e mercadorias originárias de outros países ou territórios

Publicado em nosso site em 25/01/2011 que não o brasileiro.
A mercadoria só poderá entrar e circular em território
ICMS/RJ - Importação - Roteiro de nacional depois do devido desembaraço aduaneiro, que se
Procedimentos traduz no pagamento dos respectivos impostos e taxas
Roteiro - Estadual - 2011/4427 aduaneiras. A partir desse momento a mercadoria é
considerada "nacionalizada". Esse conceito ainda difere de
Sumário mercadoria nacional, que é aquela que se não produzida, pelo
menos tenha parte de sua industrialização em território
Introdução nacional.
I. Conceito
II. Fato gerador II. Fato Gerador
III. Base de cálculo
IV. Alíquota O fato gerador do ICMS, referente à importação, ocorre nas
V. Contribuinte seguintes situações:
VI. Competência a) desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados
VII. Pagamento do exterior;
VIII. Desembaraço em outro Estado b) na aquisição, em licitação promovida pelo Poder Público,
IX. Transporte da mercadoria de mercadoria ou bem importados do exterior apreendidos ou
IX.1 Importação via "Courier" abandonados;
X. Documento Fiscal c) no ato final de transporte iniciado no exterior.
XI. Escrituração Fiscal A hipótese, citada na letra "c", está elencada entre as citadas
XI.1 Crédito do ICMS como fato gerador do imposto, porém, na prática, não se
XII. Regime de Admissão Temporária regulamentou tal situação. Ou seja, não há recolhimento de
XIII. Remessa para conserto ICMS referente ao transporte iniciado no exterior, uma vez
XIV. Lojas Francas que não se definiu base de cálculo, contribuinte ou
XV. Mercadorias sujeitas à substituição tributária responsável para tanto. A própria legislação menciona que se
XVI. Sistema de Controle de Declaração de Importação o transporte iniciado no exterior tenha sido contratado por
etapa, aquela prestada em território estadual ou interestadual
Introdução dentro do país gera o ICMS.
Não difere para se caracterizar fato gerador do ICMS na
Ao contrário das exportações, as importações de mercadorias importaçaão, a finalidade para a qual a mercadoria está
não são interessantes à balança comercial do país, portanto, entrando no País, excetuando-se apenas os benefícios fiscais
são tributadas tanto por impostos federais como pelo ICMS. específicos. Também não é necessário que seja efetuado por
Isso ocorre mesmo se o importador for uma pessoa física. contribuinte do imposto, podendo ser uma pessoa física a
Além disso, é uma operação que tem uma fiscalização importadora e ainda assim será devido o imposto.
intensa no desembaraço da mercadoria para a sua Depois de efetuado o desembaraço aduaneiro, a entrega pelo
nacionalização. depositário (armazém alfandegado), da mercadoria ou do
No presente Roteiro são tratados os trâmites e procedimentos bem importado deve ser autorizada pelo órgão responsável
necessários numa operação de importação de mercadorias por seu desembaraço, que somente se dá com a exibição do
relativos ao Estado do Rio de Janeiro. comprovante de pagamento do imposto incidente no
momento do despacho aduaneiro, salvo exceções.
I. Conceito Mesmo que a entrega da mercadoria importada venha a
ocorrer antes do despacho aduaneiro, o fato gerador
Considera-se importação a entrada em território nacional de considera-se ocorrido, gerando a responsabilidade ao

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depositante, no momento da liberação da carga, de apenas
efetuá-la com a devida apresentação do comprovante do
pagamento do imposto.
Fundamentação: artigos 2º, parágrafo único, itens 1 e 2, 3º,
incisos V, VIII e X e §§ 6º, 8º e 9º do RICMS/RJ (Decreto nº
27.427/2000).
III. Base de cálculo
Para fins de importação, a base de cálculo do ICMS será a
soma do valor da mercadoria ou bem constante dos
documentos de importação, do imposto de importação, do
imposto sobre produtos industrializados, do imposto sobre
operações de câmbio, e de quaisquer outros impostos, taxas,
contribuições e despesas aduaneiras, assim entendidos os
valores pagos ou devidos à repartição alfandegária até o
momento do desembaraço da mercadoria, tais como taxas e
os decorrentes de diferenças de peso, erro na classificação
fiscal ou multa por infração.
Não sendo conhecido, por qualquer motivo, os valores dos
impostos federais, o ICMS sobre estes será recolhido na
forma e prazo definidos pela Secretaria de Estado de Fazenda
e Controle Geral.
No caso da letra "c" do tópico II, a base de cálculo é o valor
da operação, somado ao valor dos impostos sobre importação
e produtos industrializados e de todas as despesas cobradas
do adquirente.
Quando se tratar de transporte, a base de cálculo é o preço do
serviço.
Ressalte-se que integra a base de cálculo o montante do
próprio imposto, constituindo seu destaque, mera indicação.
Também fazem parte da base de cálculo os valores referentes
a:
a) seguro, juro e qualquer importância paga, recebida ou
debitada, bem como descontos concedidos sob condição;
b) frete, quando o transporte for efetuado pelo próprio
remetente ou por sua conta e ordem, e seja cobrado em
separado.
O preço da mercadoria expresso em moeda estrangeira, deve
ser convertido em moeda nacional pela mesma taxa de
câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação, sem
qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver
variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do
preço.
Caso a mercadoria importada tenha desoneração do imposto
de importação, a conversão em moeda nacional será feita
baseando-se na taxa de câmbio da data do desembaraço
aduaneiro.
Fundamentação: Livro I, artigos 4º, incisos V, VIII e IX e §
2º, 5º, incisos I e II e 11 do RICMS/RJ.
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IV. Alíquota
A alíquota a ser utilizada nas importações de mercadorias ou
mesmo na prestação de serviço que se inicie no exterior, ou
mesmo quando este for prestado no exterior, é de 15% mais
1% do Fundo de Combate a Pobreza, e quando for realizada
por meio do Aeroporto Internacional Tom Jobim ou de
outros aeroportos internacionais do Estado do Rio de Janeiro
a alíquota será de 13%, também adicionada de 1%.
Essa alíquota será utilizada para as mercadorias que não
tenham alíquota específica, diferenciada da geral de 18% +
1%. As alíquotas utilizadas para as mercadorias que tenham
alíquotas diferenciadas, serão as mesmas utilizadas nas
operações internas
Fundamentação: artigo 14, inciso IV da Lei Estadual nº
2.657/1996 e Lei Estadual 4.056/2002.
V. Contribuinte
É considerado contribuinte do imposto qualquer pessoa física
ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume
que caracterize intuito comercial, operação de circulação de
mercadoria ou prestação de serviços descritas como fato
gerador do imposto.
No caso da importação de mercadorias, não tem relevância a
habitualidade, sendo devedor do imposto, qualquer pessoa
física ou jurídica, de direito público ou privado, que
promovê-la, independendo também da finalidade.
Fundamentação: artigo 15, § 1º, itens 5 e 6 do RICMS/RJ.
VI. Competência
Para cobrança do imposto e até mesmo para a definição do
estabelecimento responsável, será considerado como local da
operação aquele do estabelecimento:
a) que, direta ou indiretamente, promover a importação;
b) destinatário da mercadoria ou bem, quando a importação
for promovida por outro estabelecimento, ainda que situado
em outra unidade da Federação, de mesma titularidade
daquele ou que com ele mantenha relação de
interdependência;
c) destinatário da mercadoria ou bem, quando a importação,
promovida por outro estabelecimento, ainda que situado em
outra unidade da Federação, esteja previamente vinculada ao
objetivo de destiná-lo àquele;
d) onde ocorrer a entrada física da mercadoria ou bem, nas
demais hipóteses;
e) o do domicílio do adquirente, quando não tiver um
estabelecimento.
Pelo disposto na legislação entende-se que o Estado do Rio
de Janeiro liga ao real adquirente da mercadoria, no caso da
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importação, a obrigatoriedade pelo recolhimento do ICMS,
independente de ser uma importação direta ou por conta e
ordem.
A legislação do ICMS estabelece que o imposto devido na
importação cabe à unidade federada onde estiver situado o
estabelecimento ou o domicílio do importador.
Fundamentação: artigo 23, inciso I, item 4 e artigo 8º do
Livro XI do RICMS/RJ.
VII. Pagamento
O recolhimento do ICMS referente à importação será feito no
momento do desembaraço aduaneiro através de DARJ,
separadamente por operação, com o código de receita 024-8.
Esse DARJ deve ser apresentado para retirada da mercadoria
junto ao depositário.
Esse procedimento aplica-se, ainda, à arrematação em leilão
e à aquisição em licitação promovida pelo Poder Público, de
mercadoria importada e apreendida ou abandonada.
Quando houver algum benefício ligado à mercadoria, como
isenção, não incidência, diferimento ou outro qualquer,
deverá ser comprovada essa não exigência de pagamento
através da "Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira
sem Comprovação do Recolhimento do ICMS", observando:
a) a repartição fiscal deverá dar um "visto" no campo próprio
da guia;
b) sendo a não exigência do imposto decorrente de benefício
fiscal, o "visto" de que trata a letra anterior somente será
aposto se houver o correspondente Convênio, celebrado nos
termos da Lei Complementar nº 24/1975, com a necessária
indicação na guia;
c) quando o despacho se verificar em território do Estado do
Rio de Janeiro e a não exigência do imposto se der em razão
de diferimento ou por outros motivos previstos na legislação
da unidade federada do importador, esta deverá apor o seu
"visto", no campo próprio da guia, antes do "visto" de que
trata a letra "a".
O DARJ deve ter quatro vias sendo que a 1ª via, do
contribuinte, deve acompanhar o transporte da mercadoria; a
2ª e 3ª vias serão retidas pelo Fisco deste Estado, no
momento de aposição do "visto", sendo a 2ª via remetida,
mensalmente, ao Fisco da unidade federada do importador. E
por fim, a 4ª via é do Fisco Federal, retida por ocasião do
despacho ou liberação da mercadoria ou bem.
O ICMS da importação pode vir a ser compensado com os
saldos credores acumulados de que o importador seja
detentor.
Fundamentação: artigos 1º, 2º, 3º e 4º do Livro XI e 12 do
Livro XI do RICMS/RJ.
VIII. Desembaraço em outro Estado
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Quando um estabelecimento do Rio de Janeiro efetuar
importação com desembaraço em outra unidade da
Federação, o pagamento do ICMS deverá ser feito em favor
desse Estado no mesmo agente arrecadador autorizado a
receber os pagamentos referentes aos gravames federais
devidos na importação. O documento para esse recolhimento
é a GNRE com o código de receita 10005-6 - ICMS
Importação.
Essa GNRE deve ter 3 vias sendo a 1ª via remetida, pelo
agente arrecadador autorizado, ao Fisco do Estado do Rio de
Janeiro; a 2ª via ficará em poder do contribuinte e a 3ª via
será retida pelo Fisco Federal.
Fundamentação: artigo 6º do Livro XI do RICMS/RJ.
IX. Transporte da mercadoria
A mercadoria importada em sua circulação do local do
desembaraço até o estabelecimento importador ou
responsável deve seguir com o extrato da Declaração de
Importação e o respectivo Comprovante de Importação,
quando se tratar de transporte em uma única vez, ou na
primeira remessa quando o transporte for parcelado. Também
acompanhará o transporte a segunda via do DARJ ou da
GNRE, ou primeira via da Guia para Liberação de
Mercadoria Estrangeira sem Comprovação do Recolhimento
do ICMS, conforme o caso.
No caso do transporte parcelado, a partir da segunda
remessa, além dos documentos citados, seguirão também a
primeira e a quarta vias da Nota Fiscal referente à parcela
remetida, na qual serão mencionados o número e a data da
Nota Fiscal de entrada referente à importação.
Fundamentação: artigo 7º do Livro XI e 34 do Livro I do
RICMS/RJ.
IX.1 Importação via "Courier"
Quando se tratar de encomenda aérea internacional
transportada por empresa de "courier" ou equiparada, será
acompanhada até seu destino pelo Conhecimento de
Transporte Aéreo Internacional (AWB), pela fatura
comercial e, quando devido o ICMS, pelo comprovante de
seu pagamento.
Deve ser observado o seguinte procedimento:
a) nas importações de valor superior a US$ 50.00 (cinquenta
dólares dos EUA) ou o seu equivalente em outra moeda,
quando não devido o imposto, o transporte também será
acompanhado pela Guia para Liberação de Mercadoria
Estrangeira sem Comprovação do Recolhimento do ICMS,
que poderá ser providenciada pela empresa de "courier";
b) o transporte da mercadoria ou bem só poderá ser iniciado
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após o recolhimento do ICMS incidente na operação;
c) o recolhimento do ICMS, individualizado para cada
destinatário, será efetuado por meio da Guia Nacional de
Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE);
d) fica autorizada a emissão, por processamento de dados, do
documento de arrecadação mencionado na letra "c" anterior;
e) fica dispensada a indicação, na GNRE, dos dados relativos
às inscrições federal e estadual, ao município e ao código de
endereçamento postal (CEP);
f) no campo "Outras Informações" da GNRE, a empresa de
"courier" fará constar, dentre outras indicações, sua razão
social ou denominação e seu número de inscrição federal;
g) caso o início da prestação ocorra em final de semana ou
feriado, em que não seja possível o recolhimento do ICMS
incidente sobre a mercadoria ou bem, o seu transporte poderá
ser realizado sem o acompanhamento do comprovante de
pagamento do imposto, desde que:
g.1) a empresa de "courier" assuma a responsabilidade
solidária pelo pagamento do imposto;
g.2) a dispensa do comprovante de arrecadação seja
concedida à empresa de "courier", devidamente inscrita no
CADERJ, mediante regime especial na forma do Convênio
ICMS nº 59/1995;
g.3) o imposto seja recolhido até o primeiro dia útil seguinte;
h) o regime especial mencionado na letra "g.2" anterior, será
requerido à repartição fiscal de circunscrição da empresa de
"courier", devendo ser remetida à COTEPE/ICMS cópia do
ato concessivo;
i) a critério do Fisco, por meio, também, de regime especial,
atendidas as demais exigências e condições, poderá ser
autorizado o recolhimento do ICMS até o dia 9 de cada mês
em um único documento de arrecadação, relativamente às
operações realizadas no mês anterior, ficando dispensada a
exigência prevista na letra "b".
Nota:
Sendo a empresa de "courier" estabelecida em outro
Estado, seu regime especial somente terá validade
após celebração de protocolo com as demais unidades
federadas.
Fundamentação: artigos 176 do Livro VI e 11 do Livro XI do
RICMS/RJ.
X. Documento fiscal
Deve ser emitida uma Nota Fiscal de entrada de mercadorias,
ainda que a entrada seja simbólica, referente a cada
importação, devendo nela constar a identificação da
repartição onde se processar o desembaraço aduaneiro, o
número e a data do registro da Declaração de Importação. O
CFOP a ser utilizado será estabelecido de acordo com a
finalidade da mercadoria para o estabelecimento, devendo
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iniciar com o número 3 que identifica a origem internacional
da mercadoria.
Essa obrigatoriedade é específica para os contribuintes do
ICMS, as pessoas físicas e as jurídicas não contribuintes,
poderão realizar o transporte com os seguintes documentos:
a) extrato da Declaração de Importação;
b) respectivo Comprovante de Importação;
c) segunda via do DARJ ou da GNRE, ou primeira via da
Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem
Comprovação do Recolhimento do ICMS, quando for o caso.
Fundamentação: artigos 5º do Livro XI e artigo 34, inciso V,
§ 2º do Livro VI do RICMS/RJ.
XI. Escrituração fiscal
Devem ser lançadas no livro Registro de Entradas:
a) a Nota Fiscal relativa à operação, nas colunas "Operações
com Crédito de Imposto" ou "Operações sem Crédito do
Imposto", conforme o caso;
b) a Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem
Comprovação do Recolhimento do ICMS relativa à
operação, na coluna "Observações", na mesma linha de
lançamento da respectiva Nota Fiscal (entrada).
O lançamento no livro Registro de Apuração do ICMS
devem ser lançados:
a) no item "Outros Débitos", o valor total do imposto devido
referente às importações realizadas no período e no item
"Deduções", o valor total do imposto pago referente às
importações efetuadas no período;
b) a indicação, em "Observações", do DARJ ou da GNRE
relativos às importações realizadas no período.
Fundamentação: artigo 9º do Livro XI do RICMS/RJ.
XI.1 Crédito do ICMS
Quando a mercadoria importada gerar direito ao crédito do
ICMS, esse poderá ser apropriado no período de apuração
relativo ao seu recolhimento, independentemente de ter sido
ou não efetivada a entrada da mercadoria no estabelecimento.
Fundamentação: artigo 10 do Livro XI do RICMS/RJ.
XII. Regime de Admissão Temporária
Existem regimes especiais aduaneiros para importação de
mercadorias, entre eles o de Admissão Temporária.
O ICMS nessa operação será devido se:
a) houver cobrança proporcional pela União, dos impostos
federais, sendo a base de cálculo do ICMS reduzida no
mesmo percentual utilizado pela Receita Federal para o
cálculo de seus impostos;
b) a mercadoria permanecer no território nacional após
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expirado o prazo da admissão temporária;
c) a mercadoria for alienada antes de expirado o prazo da
admissão temporária.
A redução de base de cálculo só se dará se a importação for
realizada pelos portos ou aeroportos do Estado do Rio de
Janeiro, não se aplicando às mercadorias ou bens importados
por empresa coligada, controlada ou interdependente da
empresa estrangeira exportadora. A redução é vedada ainda
que a operação ocorra por interposta pessoa ou empresa
consorciada.
No caso de inadimplemento de qualquer das condições
exigidas no regime especial de admissão temporária, o ICMS
será exigido desde a data da entrada em território nacional,
com os devidos acréscimos.
No momento da aposição do "visto" mencionado no tópico
VII desse texto, o importador deve apresentar o "Termo de
Responsabilidade" (TR) devidamente visado pelo fisco
federal.
Fundamentação: artigo 13 do Livro XI do RICMS/RJ.
XIII. Remessa para conserto
Na remessa de mercadoria para conserto no exterior não há
grandes preocupações pois toda saída de mercadoria para o
exterior está abrangida pela não incidência do ICMS. O
contribuinte deve, então, preocupar-se com o retorno da
mercadoria, que será considerado como importação e
devidamente tributado.
Para que isso não ocorra deve-se recorrer ao Regime
Aduaneiro de Exportação Temporária, devendo o
contribuinte apresentar à repartição fiscal os seguintes
documentos:
a) Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem
Comprovação do Recolhimento do ICMS, indicando como
tratamento tributário a não incidência;
b) cópia do Registro de Exportação em que conste a
concessão do referido regime;
c) cópia da Declaração de Importação que comprove ser a
mercadoria importada a mesma que foi objeto da exportação
temporária.
Com esse procedimento, o contribuinte recolherá apenas o
ICMS incidente sobre os materiais empregados na execução
dos serviços.
Fundamentação: artigo 14 do Livro XI do RICMS/RJ.
XIV. Lojas Francas
São consideradas Lojas Francas os estabelecimentos
instalados em zona primária de porto ou aeroporto
alfandegado e destinado à venda de mercadorias nacionais ou
estrangeiras a passageiros de viagens internacionais, contra
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pagamento em moeda estrangeira conversível.
Serão isentas do ICMS as seguintes saídas de produtos
industrializados:
a) promovidas por lojas francas (free shops) instaladas nas
zonas primárias dos aeroportos de categoria internacional e
autorizadas pelo órgão competente do Governo Federal,
observado o valor por este fixado;
b) destinadas aos estabelecimentos mencionados na letra
anterior, dispensado o estorno dos créditos relativos a
matérias-primas, produtos intermediários e material de
embalagem empregados na industrialização dos produtos
beneficiados pela isenção, quando a operação for efetuada
pelo próprio fabricante e destinada à comercialização;
c) a entrada ou o recebimento da mercadoria importada do
exterior forem efetuados pelos estabelecimentos referidos na
letra "a" e esta for destinada a comercialização.
Fundamentação: Decreto nº 27.815/2001.
XV. Mercadorias sujeitas à substituição tributária
Em relação às mercadorias sujeitas à substituição tributária, a
tributação no momento da importação não terá nenhuma
diferença; deve seguir os trâmites já mencionados
anteriormente. O importador se torna o responsável pelo
recolhimento antecipado das operações subsequentes, no
momento da saída dessa mercadoria. Para tanto, terá o direito
ao crédito do ICMS pago na importação, tributando
normalmente sua saída e calculando a base de cálculo da
substituição de acordo com a legislação pertinente a cada
mercadoria.
XVI. Sistema de Controle de Declaração de
Importação
O Sistema tem como objetivo automatizar a emissão da
"Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem
comprovação do Recolhimento do ICMS - GLM", para
mercadorias ou bens alcançados por isenção, não incidência,
diferimento ou outro motivo, e também controlar as
operações de importação. Poderá ser acessado somente por
usuário devidamente credenciado pela Secretaria de Estado
de Fazenda.
São usuários do SCDI:
a) o importador pessoa física;
b) o representante legal do importador;
c) o despachante aduaneiro;
d) o depositário de mercadoria estabelecido em recinto
alfandegado;
e) os servidores da Secretaria de Estado de Fazenda.
O depositário de mercadoria estabelecido em recinto
alfandegado deve estar inscrito no CAD-ICMS, nos termos
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do inciso XVII do artigo 31 da Resolução SEF nº
2.861/1997, para ter acesso ao sistema SCDI. Não estando,
sofrerá a penalidade de 120% (cento e vinte por cento) do
imposto devido, ou de 60% (sessenta por cento) do que
incidiria, se tributada fosse a saída de mercadoria ou a
prestação de serviço, nunca inferior a R$ 400,00
(quatrocentos reais).
As pessoas importadoras dispensadas do ICMS do
desembaraço, por qualquer motivo, deverão ser inscritas no
CAD-ICMS, ainda que não exerçam atividade sujeita a
inscrição, devendo, nesse caso, solicitar uma inscrição
facultativa, conforme a Resolução SEF nº 2.861/1997.
O pedido de credenciamento como usuário do SCDI é feito
via Internet, no endereço www.fazenda.rf.gov.br, gerando
uma senha de acesso vinculada ao CPF do usuário.
A "Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem
Comprovação do Recolhimento do ICMS" - GLM será
emitida para pessoa jurídica inscrita no Cadastro de
Contribuintes do ICMS - CAD-ICMS ou importador pessoa
física, por meio eletrônico.
A entrega da mercadoria do depositário estabelecido em
recinto alfandegado ao importador deve ser efetuada
mediante a apresentação da seguinte documentação:
a) original do comprovante de pagamento do ICMS (DARJ),
ou, se for o caso, da Guia para Liberação de Mercadoria
Estrangeira sem Comprovação do Recolhimento do ICMS -
GLM;
b) Nota Fiscal de Entrada emitida em nome do importador,
ressalvados os casos de dispensa previstos na legislação
estadual.
Quando for o caso de apresentação da GLM, o depositário
deve confirmar sua legitimidade através de consulta no
endereço www.fazenda.rj.gov.br, já que, na hipótese de
descumprimento da legislação, o depositário fica responsável
pelo recolhimento do ICMS devido, bem como de suas
penalidades.
Fundamentação: Resolução nº 29/2007 e artigo 59, inciso
XII da Lei 2.657/1996.

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