Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
1 Fibras Óticas
Figura 5.3 – Diferentes caminhos percorridos pelos raios de luz dentro da fibra ótica
Este fenômeno ocorre quando são lançados vários raios de luz diferentes.
Alguns têm mais reflexões dentro da fibra que outros modos, fazendo assim com que
parte da energia transmitida pelos modos de alta ordem, aqueles que percorrem o
caminho mais longo, sejam mais demorados, quando comparados com modos de baixa
ordem. De forma simplificada podemos analisar que os modos terão a mesma
velocidade dentro da fibra, a velocidade da luz, mas como eles percorrerão caminhos
diferentes dentro dela, cada um chegará em tempos diferentes.
5.1.2.2 Dispersão Cromática
Em todas as fibras está presente a dispersão cromática, porque depende do
índice de refração do material da fibra com relação ao comprimento de onda. As
dispersões cromáticas são divididas em dois tipos: dispersão material e dispersão de
guia de onda.
A dispersão material ocorre por causa das fontes de luz utilizadas para
transmitir informações pela fibra. Como nenhuma delas é ideal, certas frequências da
luz viajam mais rapidamente que outras, causando da mesma forma um atraso nos
pulsos transmitidos. Cada comprimento de onda enxerga um valor diferente de índice de
refração num determinado ponto, por isso cada um viaja no núcleo com velocidade
diferente, provocando a diferença de tempo de percurso, ou seja, a dispersão do impulso
luminoso.
Uma das maneiras de amenizar este efeito é utilizando-se uma fonte de luz
monocromática, que é efetivamente melhor do que um LED convencional, já que essa
fonte de luz gera uma luz mais pura e com menor largura espectral.
Já a dispersão de guia de onda é provocada por variações nas dimensões do
núcleo e variações no perfil de índice de refração ao longo da fibra ótica, depende
também do comprimento de onda da luz. Essa dispersão só é percebida em fibras
monomodo que tem dispersão material reduzida.
Figura 5.4 – Efeito da dispersão em um trem de pulsos
Figura 5.7 – (a) Estrutura em corte de uma fibra ótica; (b) Cabo de fibra com duas fibras óticas
Após a fusão a fibra é revestida por resinas que tem a função de oferecer
resistência mecânica à emenda, protegendo-a contra quebras e fraturas. Após a proteção,
a fibra emendada é acomodada em recipientes chamados caixa de emendas.
As caixas de emendas podem ser de vários tipos de acordo com a aplicação e o número
de fibras, umas são pressurizáveis ou impermeáveis, outras resistentes ao sol, para
instalação aérea.
A união por fusão é quase tão boa quanto uma fibra sem emendas, no entanto,
mesmo nesse caso há uma pequena atenuação. Nos três tipos de junção podem ocorrer
reflexões no ponto de junção, principalmente se houver imperfeições no processo, e a
energia refletida pode interferir com o sinal. É altamente recomendado testar todo o
circuito de comunicação após modificações, sejam elas simples mudanças entre
conector e fonte/detector ou emendas, pois assim é assegurado a continuidade e
segurança do sistema.
Embora sejam necessários aquisição de equipamentos e treinamento de mão-
de-obra para realização de emendas, está cada vez mais econômico pagar por este tipo
de tecnologia, principalmente para o caso da fusão. As máquinas de fusão atuais são
pequenas e portáteis e ainda de interface amigáveis, bastante intuitivas, o que facilita o
aprendizado, amenizando os custos com treinamento de pessoal.