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A sociologia constitui um projeto intelectual tenso e contraditório.

Para alguns representa uma poderosa arma a


serviço dos interesses dominantes, para outros ela é a expressão teórica dos movimentos revolucionários

Ciência que estuda o comportamento da sociedade em geral e busca uma perfeita organização na vida social.
Neste trabalho relaciono o que ela representa, o que busca compreender e a base de seu surgimento; como
também a lista de alguns sociólogos e um pouco de suas respectivas teorias, e como a sociologia influência outras
ciências explicando procedimentos observados na sociedade, fazendo parte de estudos de ciências como:
Filosofia, Antropologia, Economia e Psicologia.

O que é Sociologia?

No contexto atual de importantes e aceleradas transformações que atravessam as sociedades, a sociologia, na


qualidade de disciplina científica, estuda sistematicamente as relações sociais que se desenvolvem entre os
indivíduos, os grupos e as instituições sociais. Elaboram-se modos de conhecimento sobre as sociedades
contemporâneas, analisando-se, em especial, os múltiplos processos de relacionamento humano, as formas de
organização social e as dinâmicas da mudança social.

Face à complexidade da própria realidade social, a sociologia especializa-se em diferentes domínios como, por
exemplo, o político, o território e o ambiente, a educação, a família e a saúde, o trabalho e as organizações, a
comunicação e a cultura, o desenvolvimento, a saúde e as religiões. Equacionam-se sociologicamente questões
como o Estado e políticas sociais, o desenvolvimento econômico e social, a governabilidade, participação política
e cidadania, os movimentos e lutas sociais, o ambiente, emprego e qualificações profissionais, as desigualdades
sociais, a ciência e educação, a incerteza e risco sociais, a população, urbanização e movimentos migratórios, a
etnicidade, o gênero, sexualidade e afeitos, o consumo nas modernas economias, as práticas culturais, os novos
modelos familiares, as identidades sociais, as novas pandemias ou ainda os fenômenos ligados à exclusão social.

A Sociologia pertence a um grupo do que se convencionou chamar por Ciências Sociais. Ao lado de Ciências
como a Economia, Antropologia, Ciência Política, História, dentre outras, procura pesquisar e estudar o
comportamento social humano em suas mais variadas formas de organização e conflito, que genericamente,
poderíamos dizer que seja esse o seu objeto de foco. Não há uma divisão exata entre o objeto destas Ciências, os
complexos fenômenos da vida em grupo, em sociedade; freqüentemente utiliza-se de conceitos que perpassam por
todas elas. No entanto, cada uma possui métodos e busca objetos específicos.

Há milhares de anos procura-se compreender a vida em grupo. Várias foram as maneiras inventadas pela raça
humana. Desde a fantasia e a imaginação, fruto de uma postura mítica, passando pela Filosofia e pela dogmática
religiosa. Não é raro encontrarmos, ainda hoje, presente em determinados grupos sociais, heranças destas posturas
milenares que visavam mais propor ou impor normas para uma sociedade ideal, do que a pesquisa e o estudo
propriamente ditos.

Depois de tantas tentativas de compreender a realidade surge, no século 19, a Sociologia. Credita-se a Augusto
Comte (1798-1857) a invenção e o uso pela primeira vez da palavra, em seu curso de Filosofia Positiva, em 1839.
No entanto, foi com Émile Durkheim (1858-1917) que a sociologia ganha o “status” de Ciência, academicamente
reconhecida.

Hoje, poderíamos dizer que existem duas grandes escolas do pensamento sociológico: O Estrutural-
Funcionalismo e a do Conflito.
A escola Funcionalista, de forte influenciação Durkheiminiana, entende que a sociedade se assemelha a um
organismo humano-biológico, ou seja, se uma das partes deste corpo (órgãos) não está bem, o todo também não
estará bem. Está implícito aí que todos os participantes de uma sociedade devem agir do mesmo modo, as normas
devem ser compartilhadas por todos. Quem eventualmente não agir como o grupo age é desviante, sofre sanções.

Já a escola do Conflito, procura olhar para a sociedade, levando-se em conta suas contradições. Aqui o
“organismo” não adoece, pode perfeitamente ter problemas em suas partes (órgãos) uma vez que entende que o
conflito, o choque normativo, é o que move os grupos de uma dada sociedade historicamente constituída.

Ainda a escola do Conflito não perde de vista que todas as sociedades conhecidas são estratificadas, daí o
conceito de mudança social permanente estar presente como um fato, fruto da observação, conceito este não
pensado a contento na escola Funcionalista/Durkheiminiana. O conceito de mudança social, dialético portanto,
como uma dinâmica natural dos grupos, entende que tanto a desigualdade social, como o idioma, são dados
estruturais das sociedades que ao longo da história tem sofrido mutações constantes, respeitadas as características
de cada cultura, em momentos históricos específicos.

Desta forma, hoje, o grande desafio da Sociologia, além da objetividade científica em seus estudos, é o de
contribuir para reinventarmos a civilização, pois esta, desigual e injusta que está posta, é insustentável.

A Sociologia não é matéria de interesse apenas de sociólogos. Cobrindo todas as áreas do convívio humano -
desde as relações na família até a organização das grandes empresas, desde o papel da política na sociedade até o
comportamento religioso -, a Sociologia interessa de modo acentuado a administradores, políticos, empresários,
juristas, professores em geral, publicitários, jornalistas, planejadores, sacerdotes, mas, também, ao homem
comum. A Sociologia não explica nem pretende explicar tudo o que ocorre na sociedade nem todo o
comportamento humano. Muitos acontecimentos humanos escapam aos seus critérios. Ela toca, porém, em todos
os domínios da existência humana em sociedade. Por esta razão, a abordagem sociológica, através dos seus
conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreesão das
situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, conseqüentemente, de si
mesmas como seres inevitavelmente sociais.

Atualmente, ela estuda organizações humanas, instituições sociais e suas interações sociais, aplicando mormente
o método comparativo. Esta disciplina tem se concentrado particularmente em organizações complexas de
sociedades industriais.

Ao contrário das explicações filosóficas das relações sociais, as explicações da Sociologia não partem
simplesmente da especulação de gabinete, baseada, quando muito, na observação casual de alguns fatos. Muitos
dos teóricos que almejavam conferir à sociologia o estatuto de ciência, buscaram nas ciências naturais as bases de
sua metodologia já mais avançada, e as discussões epistemológicas mais desenvolvidas. Dessa forma foram
empregados métodos estatísticos, a observação empírica, e um ceticismo metodológico a fim de extirpar os
elementos "incontroláveis" e "dóxicos" recorrentes numa ciência ainda muito nova e dada a grandes elucubrações.
Uma das primeiras e grandes preocupações para com a sociologia foi eliminar juízos de valor feitos em seu nome.
Diferentemente da ética, que visa discernir entre bem e mal, a ciência se presta à explicação e à compreensão dos
fenômenos, sejam estes naturais ou sociais.

Como ciência, a Sociologia tem de obedecer aos mesmos príncipios gerais válidos para todos os ramos de
conhecimento científico, apesar das peculiaridades dos fenômenos sociais quando comparados com os fenômenos
de natureza e, conseqüentemente, da abordagem científica da sociedade. Tais peculiaridades, no entanto, foram e
continuam sendo o foco de muitas discussões, ora tentando aproximar as ciências, ora afastando-as e, até mesmo,
negando às humanas tal estatuto com base na invabilidade de qualquer controle dos dados tipicamente humanos,
considerados por muitos, imprevisíveis e impassíveis de uma análise objetiva.

O século XVIII pode ser considerado um período de grande importância para a história do pensamento ocidental e
para o início da Sociologia. A sociedade vivia uma era de mudanças de impacto em sua conjuntura política,
econômica e cultural, que trazia novas situações e também novos problemas. Conseqüentemente, esse contexto
dinâmico e confuso contribui para eclodirem duas grandes revoluções – a Revolução Industrial, na Inglaterra e a
Revolução Francesa

A tarefa que os fundadores da sociologia assumem é, portanto, a de estabilização da nova ordem. Comte
também é muito claro quanto a essa questão. Para ele, a nova teoria da sociedade, que ele denominava de
“positiva “ deveria ensinar os homens a aceitar a ordem existente, deixando de lado a sua negação.

Procedendo desta forma, esta sociologia inicial revestiu-se de um indisfarçável conteúdo estabilizador, ligando-se
aos movimentos de reforma conservadora da sociedade. A oficialização da sociologia foi portanto em larga
medida uma criação do positivismo, e uma vez assim constituída procurará realizar a legitimação intelectual do
novo regime..

Foi de um discurso do dramaturgo Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais, em outubro de 1774, que surgiu o
sentido moderno da palavra cidadão -- que ganharia maior ressonância nos primeiros meses da revolução
francesa, com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

Em sentido etimológico, cidadania refere-se à condição dos que residem na cidade. Ao mesmo tempo, diz da
condição de um indivíduo como membro de um estado, como portador de direitos e obrigações. A associação
entre os dois significados deve-se a uma transformação fundamental no mundo moderno: a formação dos estados
centralizados, impondo jurisdição uniforme sobre um território não limitado aos burgos medievais.

Na Europa, até o início dos tempos modernos, o reconhecimento de direitos civis e sua consagração em
documentos escritos (constituições) eram limitados aos burgos ou cidades. A individualização desses direitos a
rigor não existe até o surgimento da teoria dos direitos naturais do indivíduo e do contrato social, bases filosóficas
do antigo liberalismo. Nesse sentido, os privilégios e imunidades dos burgos medievais não diferem, quanto à
forma, dos direitos e obrigações das corporações e outros agrupamentos, decorrentes de sua posição ou função na
hierarquia social e na divisão social do trabalho. São direitos atribuídos a uma entidade coletiva, e ao indivíduo
apenas em decorrência de sua participação em um desses "corpos" sociais.

O termo cidadão tornou-se sinônimo de homem livre, portador de direitos e obrigações a título individual,
assegurados em lei. É na cidade que se formam as forças sociais mais diretamente interessadas na
individualização e na codificação desses direitos: a burguesia e a moderna economia capitalista.

Ao ultrapassar os estreitos limites do mundo medieval -- pela interligação de feiras e comunas, pelo
estabelecimento de rotas regulares de comércio, entre regiões da Europa e entre os continentes --, a dinâmica da
economia capitalista favorece a imposição de uma jurisdição uniforme em determinados territórios, cuja extensão
e perfil derivam tanto da interdependência interna enquanto "mercado", como dos fatores culturais, lingüísticos,
políticos e militares que favorecem a unificação.

Em seus primórdios, a constituição do estado moderno e da economia comercial capitalista é uma grande força
libertária. Em primeiro lugar, pela dilatação de horizontes, pela emancipação dos indivíduos ante o localismo,
ante as convenções medievais que impediam ou dificultavam a escolha de uma ocupação diferente da transmitida
como herança familiar; libertária, também, ante as tradições e crenças que se diluíam com a maior mobilidade
geográfica e social; mas libertária, sobretudo, pela imposição de uma jurisdição uniforme, que superava o arbítrio
dos senhores feudais e reconhecia a todos os mesmos direitos e obrigações, independentemente de seu trabalho ou
condição socioeconômica.

Além do sentido sociológico, a cidadania tem um sentido político, que expressa a igualdade perante a lei,
conquistada pelas grandes revoluções (inglesa, francesa e americana), e posteriormente reconhecida no mundo
inteiro.

Nessa perspectiva, a passagem do âmbito limitado - dos burgos - ao significado amplo da cidadania nacional é a
própria história da formação e unificação dos estados modernos, capazes de exercer efetivo controle sobre seus
respectivos territórios e de garantir os mesmos direitos a todos os seus habitantes. É fundamentalmente uma
garantia negativa: contra as limitações convencionais ao comportamento individual e contra o poder arbitrário,
público ou privado.

Rumo à universalização

A cidadania é originalmente um direito burguês. Contudo, quando reivindicada como soma de direitos
fundamentais do indivíduo, estes se tornam neutros quanto a seus beneficiários presentes e potenciais.

Vista como processo histórico gradual, a extensão da cidadania é (1) a transformação da estrutura social pré-
moderna no quadro da economia capitalista e do estado nacional moderno e (2) o reconhecimento e a
universalização de toda uma série de novos direitos que, em parte, são indispensáveis ao funcionamento da
economia capitalista moderna e, em parte, são resultado concreto do conflito político dentro de cada país.
Portanto, trata-se de um conceito ao mesmo tempo jurídico, sociológico e político: descreve a consagração formal
de certos direitos, o processo político de sua obtenção e a criação das condições socioeconômicas que lhe dão
efetividade.

Cidadania e democracia

A cidadania tem dois aspectos: (1) o institucional, porque envolve o reconhecimento explícito e a garantia de
certos direitos fundamentais, embora sua institucionalização nunca seja constante e irredutível; (2) e o processual,
porque as garantias civis e políticas, bem como o conteúdo substantivo, social e econômico, não podem ser vistos
como entidades fixas e definitivas, mas apenas como um processo em constante reafirmação, com limiares abaixo
dos quais não há democracia. Democrático, no sentido liberal, é o país que, além das garantias jurídicas e
políticas fundamentais, institucionaliza amplamente a participação política.

Direitos e garantias individuais.

A necessidade de certas prerrogativas que limitem o poder político em suas relações com a pessoa humana são,
muito provavelmente, criação do cristianismo, que definiu o primeiro terreno interditado ao estado: o espiritual.

No campo do direito positivo, foi a revolução francesa que incorporou o sistema dos direitos humanos ao direito
constitucional moderno. A teoria do direito constitucional dividiu, de início, os direitos humanos em naturais e
civis, considerando que a liberdade natural, mais ampla, evolui para o conceito de liberdade civil, mais limitada,
visto que seus limites coincidem com os da liberdade dos outros homens.

A primeira concretização da teoria jurídica dos direitos humanos foi o Bill of Rights, de 1689 -- a declaração de
direitos inglesa. Só depois da independência dos Estados Unidos, porém, as declarações de direitos, inseridas nas
constituições escritas, adquirem o perfil de relação de direitos oponíveis ao estado, e dos quais os indivíduos são
titulares diretos. Dada sua importância, o direito constitucional clássico dividia as leis fundamentais em duas
partes: uma estabelecia os poderes e seu funcionamento; outra, os direitos e garantias individuais.

No Brasil, é clássica a definição dada por Rui Barbosa às garantias, desdobramento dos direitos individuais: "Os
direitos são aspectos, manifestações da personalidade humana em sua existência subjetiva, ou nas suas situações
de relações com a sociedade, ou os indivíduos que a compõem. As garantias constitucionais stricto sensu são as
solenidades tutelares de que a lei circunda alguns desses direitos contra os abusos do poder." É o caso do direito à
liberdade pessoal, cuja garantia é o recurso do habeas corpus.

Direitos sociais

Na antiguidade, considerava-se que o trabalho manual não era compatível com a inteligência crítica e
especulativa, ideal do estado. Daí o reconhecimento da escravidão, que restringia consideravelmente os ideais
teóricos da democracia direta. A revolução social do cristianismo baseou-se principalmente na dignificação do
trabalho manual. Por conseguinte, durante a Idade Média, o trabalho era considerado um dever social e mesmo
religioso do indivíduo.

Com o declínio das corporações de ofício, que controlavam o trabalho medieval, e o surgimento das oficinas de
trabalho, de características diferentes, entre as quais a relação salarial entre operário e patrão, estão dadas as
condições propícias ao capitalismo mercantilista da época do Renascimento e da Reforma.

Mais tarde, a burguesia, que dominara a revolução francesa, viu-se diante dos problemas sociais decorrentes da
revolução industrial. Assim, tornou-se indispensável a intervenção do estado entre as partes desiguais em
confronto no campo do trabalho, para regular o mercado livre em que o trabalhador era cruelmente explorado.

Atualmente não se pode conceber a proteção jurídica dos direitos individuais sem o reconhecimento e a proteção
dos direitos sociais do homem, que são oponíveis não ao estado, mas ao capital, e têm na ação do estado sua
garantia.

Hoje existe um grande movimento pelo reconhecimento, definição e garantia internacionais dos direitos humanos.
Em 10 de dezembro de 1948, a assembléia geral da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou em Paris a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, que só terá força obrigatória quando for uma convenção firmada por
todos os países membros da ONU.

Os regimes de governo são justos na medida em que as liberdades são defendidas, mesmo em épocas de crise. Os
princípios gerais de direito são sempre os mesmos: processo legal, ausência de crueldade, respeito à dignidade
humana. As formas de execução desses princípios também não variam. Resumem-se em leis anteriores, em
garantias eficazes de defesa e, como sempre, acima de tudo, em justiça independente e imparcial.

Suspensão das garantias constitucionais

No Brasil, a instabilidade do poder político e as lutas oligárquicas durante a primeira república fizeram do estado
de sítio e da intervenção federal os centros de convergência dos debates jurídicos e das ações políticas. Também o
Supremo Tribunal Federal defrontou-se freqüentemente com o problema. No entanto os fatos mais de uma vez
atropelaram o direito ao longo da história do Brasil

Desigualdade social
No mundo em que vivemos percebemos que os indivíduos são diferentes, estas diferenças se baseiam nos
seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros.

Os aspectos mais simples para constatarmos que os homens são diferentes são: físicos ou sociais. Constatamos
isso em nossa sociedade pois nela existem indivíduos que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em
mansões rodeados de coisas luxuosas e com mesa muito farta todos os dias enquanto outros não sequer o que
comer durante o dia.

Por isso vemos que existe a desigualdade social, ela assume feições distintas porque é constituída de um
conjunto de elementos econômicos, políticos e culturais próprios de cada sociedade.

Desigualdade social: a pobreza como fracasso

No século XVIII, o capitalismo teve um grande crescimento, com a ajuda da industrialização, dando origem
assim as relações entre o capital e o trabalho, então o capitalista, que era o grande patrão, e o trabalhador
assalariado passaram a ser os principais representantes desta organização.

A justificativa encontrada para esta nova fase foi o liberalismo que se baseava na defesa da propriedade privada,
comércio liberal e igualdade perante a lei. A velha sociedade medieval estava sendo totalmente transformada,
assim o nome de homem de negócios era exaltado como virtude, e eram-lhe dadas todas as credenciais uma vez
que ele poderia fazer o bem a toda sociedade.

O homem de negócios era louvado ou seja ele era o máximo, era o sucesso total e citado para todos como modelo
para os demais integrantes da sociedade, a riqueza era mostrada como seu triunfo pelo seus esforços, diferente do
principal fundamento da desigualdade que era a pobreza que era o fator principal de seu fracasso pessoal .

Então os pobres deveriam apenas cuidar dos bens do patrão, maquinas, ferramentas, transportes e outros e
supostamente Deus era testemunha do esforço e da dedicação do trabalhador ao seu patrão. Diziam que a pobreza
se dava pelo seu fracasso e pela ausência de graça, então o pobre era pobre porque Deus o quis assim.

O pobre servia única e exclusivamente para trabalhar para seus patrões e tinham que ganhar somente o básico
para sua sobrevivência, pois eles não podiam melhorar suas condições pois poderiam não se sujeitar mais ao
trabalho para os ricos, a existência do pobre era defendida pelos ricos, pois os ricos são ricos as custas dos pobres,
ou seja para poderem ficar ricos eles precisam dos pobres trabalhando para eles, assim conclui-se que os pobres
não podiam deixar de serem pobres.

A desigualdade como produto das relações sociais

Várias teorias apareceram no século XIX criticando as explicações sobre desigualdade social, entre elas a de Karl
Marx, que desenvolveu um teoria sobre a noção de liberdade e igualdade do pensamento liberal, essa liberdade
baseava-se na liberdade de comprar e vender. Outra muito criticada também foi a igualdade jurídica que baseava-
se nas necessidades do capitalismo de apresentar todas as relações como fundadas em normas jurídicas. Como a
relação patrão e empregado tinha que ser feita sobre os princípios do direito, e outras tantas relações também.

Marx criticava o liberalismo porque só eram expressos os interesses de uma parte da sociedade e não da maioria
como tinha que ser.
Segundo o próprio Marx a sociedade é um conjunto de atividades dos homens, ou ações humanas, e essas ações e
que tornam a sociedade possível. Essas ações ajudam a organização social, e mostra que o homem se relaciona
uns com os outros.

Assim Marx considera as desigualdades sociais como produto de um conjunto de relações pautado na propriedade
como um fato jurídico, e também político. O poder de dominação é que da origem a essas desigualdades.

As desigualdades se originam dessa relação contraditória, refletem na apropriação e dominação, dando origem a
um sistema social, neste sistema uma classes produz e a outra domina tudo, onde esta última domina a primeira
dando origem as classes operárias e burguesas.

As desigualadas são fruto das relações, sociais, políticas e culturais, mostrando que as desigualdades não são
apenas econômicas mas também culturais, participar de uma classe significa que você esta em plena atividade
social, seja na escola, seja em casa com a família ou em qualquer outro lugar, e estas atividades ajudam-lhe a ter
um melhor pensamento sobre si mesmo e seus companheiros.

As classes sociais

As classes sociais mostram as desigualdades da sociedade capitalista. Cada tipo de organização social estabelece
as desigualdades, de privilégios e de desvantagens entre os indivíduos.

As desigualdades são vistas como coisas absolutamente normais, como algo sem relação com produção no
convívio na sociedade, mas analisando atentamente descobrimos que essas desigualdades para determinados
indivíduos são adquiridos socialmente. As divisões em classes se da na forma que o indivíduo esta situado
economicamente e socio-politicamente em sua sociedade.

Como já vimos no capitalismo, quem tinham condições para a dominação e a apropriação, eram os ricos, quem
trabalhavam para estes eram os pobres, pois bem esses elementos eram os principais denominadores de
desigualdade social . Essas desigualdades não eram somente econômicas mas também intelectuais, ou seja o
operário não tinha direito de desenvolver sua capacidade de criação, o seu intelecto. A dominação da classe
superior, os burgueses, capitalistas, os ricos, sobre a camada social que era a massa, os operários, os pobres, não
era só economica mas também ela se sobrepõe a classe pobre, ou seja ela não domina só economicamente como
politicamente e socialmente.

A luta de classes

As classes sociais se inserem em um quadro antagônico, elas estão em constante luta, que nos mostra o caráter
antagônico da sociedade capitalista, pois, normalmente, o patrão é rico e dá ordens ao seu proletariado, que em
uma reação normal não gosta de recebe-las, principalmente quando as condições de trabalho e os salários são
precários.

Prova disso, são as greves e reivindicações que exigem melhorias para as condições de trabalho, mostrando a
impossibilidade de se conciliar os interesses de classes.

A predominância de uma classe sobre as demais, se funda também no quadro das práticas sociais pois as relações
sociais capitalistas alicerçam a dominação econômica, cultural, ideológica, política, etc.
A luta de classes perpassa, não só na esfera econômica com greves, etc, ma em todos os momentos da vida social.
A greve é apenas um dos aspectos que evidenciam a luta. A luta social também está presente em movimentos
artísticos como telenovelas, literatura, cinema, etc.

Tomemos a telenovela como exemplo. Ela pode ser considerada uma forma de expressar a luta de classes, uma
vez que possa mostrar o que acontece no mundo, como um patrão, rico e feliz, e um trabalhador, sofrido e
amargurado com a vida, sempre tentando ser independente e se livrar dos mandos e desmandos do patrão. Isso
também é uma forma de expressar a luta das classes, mostrando essa contradição entre os indivíduos.

Outro bom exemplo da luta das classes é a propaganda. As propagandas se dirigem ao público em geral, mesmo
aos que não tem condição de comprar o produto anunciado. Mas por que isso?

A propaganda é capaz de criar uma concepção do mundo, mostrando elementos que evidenciam uma situação de
riqueza, iludindo os elementos de baixo poder econômico de sua real condição.

A dominação ideológica é fundamental para encobrir o caráter contraditório do capitalismo.

A desigualdade social no Brasil

O crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda, os salários baixos, o
desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade, a
violência, etc, são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.

A desigualdade social não é acidental, e sim produzida por um conjunto de relações que abrangem as esferas da
vida social. Na economia existem relações que levam a exploração do trabalho e a concentração da riqueza nas
mão de poucos. Na política, a população é excluída das decisões governamentais.

Até 1930, a produção brasileira era predominantemente agrária, que coexistia com o esquema agrário-exportado,
sendo o Brasil exportador de matéria prima, as indústrias eram pouquíssimas, mesmo tendo ocorrido, neste
período, um verdadeiro “surto industrial”.

A industrialização no Brasil, a partir da década de 30, criou condições para a acumulação capitalista, evidenciado
não só pela redefinição do papel estatal quanto a interferência na economia (onde ele passou a criar as condições
para a industrialização) mas também pela implantação de indústrias voltadas para a produção de máquinas,
equipamentos, etc.

A política econômica, estando em prática, não se voltava para a criação, e sim para o desenvolvimento dos setores
de produção, que economizam mão-de-obra. Resultado: desemprego.

Desenvolvimento e pobreza

O subdesenvolvimento latino-americano tornou-se pauta de discussões na década de 50. As proposta que


surgiram naquele momento tinham como pano de fundo o quadro de miséria e desigualdade social que precisava
ser alterado.

A Cepal (Comissão econômica para a América Latina, criada nessa decada) acreditava que o aprofundamento
industrial e algumas reformas sociais criariam condições econômicas para acabar com o subdesenvolvimento.
Acreditava também que o aprofundamento da industrialização inverteria o quadro de pobreza da população. Uma
de suas metas era criar meios de inserir esse contingente populacional no mercado consumidor. Contrapunha o
desenvolvimento ao subdesenvolvimento e imaginava romper com este último por maio de industrialização e
reformas sociais. Mas não foi isso o que realmente aconteceu, pois houve um predomínio de grandes grupos
econômicos, um tipo de produção voltado para o atendimento de uma estrita faixa da população e o uso de
máquinas que economizavam mão-de-obra.

De fato, o Brasil conseguiu um maior grau de industrialização, mas o subdesenvolvimento não acabou, pois esse
processo gerou uma acumulação das riquezas nas mãos da minoria, o que não resolveu os problemas sociais, e
muito menos acabou com a pobreza.

As desigualdades sociais são enormes, e os custos que a maioria da população tem de pagar são muito altos. Com
isso a concentração da renda tornou-se extremamente perceptível, bastando apenas conversar com as pessoas nas
ruas para nota-la.

Do ponto de vista político esse processo só favoreceu alguns setores, e não levou em conta os reais problemas da
população brasileira: moradia, educação, saúde, etc. A pobreza do povo brasileiro aumentou assustadoramente, e
a população pobre tornou-se mais miserável ainda.

A pobreza absoluta

Quando se fala em desigualdade social e pobreza no Brasil, não se trata de centenas de pessoas, mas em milhões
que vivem na pobreza absoluta. Essas pessoas sobrevivem apenas com 1/4 de salário mínimo no máximo!

A pobreza absoluta apresenta-se maior nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para se ter uma idéia, o
Nordeste, em 1988, apresentava o maior índice (58,8%) ou seja, 23776300 pessoas viviam na pobreza absoluta.

Em 1988, o IBGE detectou, através da Pesquisa Nacional por Amostra em Domicílios, que 29,1% da população
ativa do Brasil ganhava até l salário mínimo, e 23,7% recebia mensalmente de l a 2 salários mínimos. Pode-se
concluir que 52,8% da população ativa recebe até 2 salários mínimos mensais.

Com esses dados, fica evidente que a mais da metade da população brasileira não tem recursos para a
sobrevivência básica. Além dessas pessoas, tem-se que recordar que o contingente de desempregados também é
muito elevado no Brasil, que vivem em piores condições piores que as desses assalariados.

As condições de miserabilidade da população estão ligadas aos péssimos salários pagos.

A extrema desigualdade social

Observou-se anteriormente que mais de 50% da população ativa brasileira ganha até 2 salários mínimos. Os
índices apontados visam chamar a atenção sobre os indivíduos miseráveis no Brasil.

Mas não existem somente pobres no Brasil, pois cerca de 4% da população é muito rica. O que prova a
concentração maciça da renda nas mãos de poucas pessoas.
Além dos elementos já apontados, é importante destacar que a reprodução do capital, o desenvolvimento de
alguns setores e a pouca organização dos sindicatos para tentar reivindicar melhores salários, são pontos
esclarecedores da geração de desigualdade social.

Quanto aos bens de consumo duráveis (carros, geladeiras, televisores, etc), são destinados a uma pequena parcela
da população. A sofisticação desses produtos, prova o quanto o processo de industrialização beneficiou apenas
uma pequena parcela da poppulação.

Geraldo Muller, no livro Introdução à economia mundial contemporânea, mostra como a concentração de capital,
combinado com a mmiserabilidade, é responsável pelo surgimento de um novo bloco econômico, onde estão
Brasil, México, Coréia do Sul, Äfrica do Sul, são os chamados “países subdesenvolvidos industrializados”, em
que ocorre uma boa industrialização e um quadro do enormes problemas sociais.

O setor informal é outro fator indicador de condições de reprodução capitalista no Brasil. Os camelôs, vendedores
ambulantes, marreteiros, etc, são trabalhadores que não estão juridicamente regulamentados, mas que revelam a
especificidade e desigualdade da economia brasileira e de seu desenvolvimento industrial

Fatores geradores da Violência


Os fatores que geram a violência no Brasil, e em várias nações mundiais, são dos mais diversos modelos.
Havendo situações onde a violência é uma marca que vem sangrando há gerações, como o racismo, o conflito de
religiões, diferentes culturas. E há casos onde ela é gerada de forma pessoal, onde a própria pessoa constrói
fatores que acabam resultando em situações violentas como o desrespeito, o uso de drogas, a ambição e até
mesmo resultado da educação familiar. Circunstâncias refletem a conjuntura de uma nação, como quando há falta
de empregos, fazendo assim uma busca desesperada por melhores condições de vida; a falta de investimentos do
Estado; e o principal motivo para gerar violência que vem abalando a história da humanidade é a desigualdade
social.

Vivemos numa sociedade consumista, “imoral e avançada”, onde o virtú, como dizia Maquiavel sobre os valores,
tem perdido na escala de prioridades para a fortuna (bens materiais). A sociedade está amparada pela mídia que
veicula uma necessidade material, como recentemente o ator da emissora Rede Globo, Lima Duarte criticou: “Lá
é tudo dirigido a partir do comércio. Nunca é a partir da criação”. Um dos atores mais consagrados da televisão
brasileira viu a necessidade urgente da mudança na concepção de mídia. Este é um alarme para que a sociedade
boicote essa glamourização da ignorância que reflete na realidade atual. Assim, notamos uma influência
significativa da mídia na sociedade, onde se caracteriza o modelo de cidadão como aquele que tem roupas de boas
marcas, carros novos e outros bens que estão longe da realidade econômica da maior parte dos brasileiros.

Uma das formas encontradas pelos jovens das classes pobres da sociedade, para atingir seus objetivos, baseados
em estilos de vida e na vontade de possuir os bens de consumo mostrados pela mídia, é o crime, sendo esse
mundo a única alternativa para se conseguir dinheiro. Há ainda a FACILIDADE DE ACESSO ÀS ARMAS E ÀS
DROGAS, além da sensação de IMPUNIDADE que fortalece cada vez mais o mundo do crime.

A DESIGUALDADE SOCIAL é um câncer que está piorando há séculos, quanto mais se fala sobre esse
problema, mais as autoridades fecham os olhos, ou as janelas nos sinais de trânsito. A desigualdade social,
identificada por mim como o fator que mais gera violência, é resultado da AMBIÇÃO dessa sociedade burguesa.
Sendo que a maior parte da população não tendo outro meio de obter sua subsistência entra na vida do crime, e
consequentemente na violência. Fator gerador da desigualdade social é o DESEMPREGO, como fora mostrado a
preocupação, pelo menos aparente, de abranger este assunto nas últimas eleições presidenciais. Pois não há meio
de obter um padrão de vida aceitável sem um emprego, e tendo procura demasiada e ofertas escassas muitas vezes
trazem abusos nos assalariados, parecendo voltar a épocas anteriores a Revolução Industrial. Esses abusos muitas
vezes trazem conseqüências assustadoras, como a marginalização do assalariado, que por não aceitar situações
deploráveis tenta ‘vida mais fácil’ no tráfico de DROGAS. Efeito posterior é seu vínculo ‘eterno’ com o morro e
a dependência da droga, sendo um criminoso inconseqüente em muitas vezes por não estar no seu estado normal.

Partindo para uma visão mais ampla da situação achamos causas mais subjetivas, como o RACISMO que é parte
integrante da desigualdade social. Como mostra estatísticas recentes onde negros ganham significativamente
menos que brancos, ou que negros são praticamente 50% da população brasileira, sendo que o número destes na
universidade não chega a 5%.

A RELIGIÃO é motivo de conflitos no mundo inteiro, sendo que no Brasil este não é muito presente. Guerras
seculares, e até milenares, vêm aniquilando seres humanos sem piedade, trazendo o nome de Deus como
justificativo pra tal ato. Como ocorre no Iraque, onde Xiitas e Sunitas estão em guerra desde a morte de Maomé,
por diferenças religiosas.

FALTA DE INVESTIMENTOS DO GOVERNO na sociedade para permitir o cidadão a recorrer a meios mais
humanos para a sobrevivência é outro agente que gera violência. Pois sem um investimento pesado na educação,
na infra-estrutura do país e radicais reformas tributária e agrária será muito difícil, quase impossível, diminuir a
violência. Essa situação faz o cidadão NÃO TER PERSPECTIVA para um futuro promissor, aliado a uma
perversa EDUCAÇÃO FAMILIAR que passa de geração para geração.

SUGESTÕES PARA A DIMINUIÇÃO DA VIOLÊNCIA

Como não dá para apagar com uma borracha toda a maldade do ser humano, tem-se que, num processo gradual e
objetivo, eliminar os fatores geradores da violência.

Iniciando com os mais superficiais, mais fáceis de ser abatidos, sendo esses os de caráter material, como o
desemprego, a falta de investimentos por parte do governo.

Medidas dadas como urgentes devem ser feitas nesse ritmo: urgente. Como estímulos no abate de impostos para a
criação de empregos; aumento no salário do cidadão, transformando isso numa cadeia onde o custo se torna em
benefício, pois quanto mais recebem mais gastam; reforma agrária é de suma importância a sua realização, porque
é difícil a construção de um cidadão numa esfera onde não se tem nem o controle da segurança, onde quem
comanda a favela são milícias armadas, além de tudo se cria uma imagem negativa do cidadão dos morros,
fixando a discriminação e assim, a desigualdade social.

Outra medida é o investimento na educação, pois se percebe que grandes nações são resultados de grandes
cidadãos. E com uma educação, desde o fundamental até o superior, de qualidade forma-se pessoas capazes e
instruídas para reivindicarem seus direitos e assim cumprem com muito mais eficácia seus deveres. Pois a
ignorância é aliada da violência, sendo que os traficantes agem principalmente nas favelas, onde os moradores
têm menos conhecimentos que pessoas instruídas.

Há também a violência histórica, aquela que mancha a sociedade há séculos. Na realidade brasileira, o seu pior
sintoma é o racismo e para acabar com ele, deve-se começar a criar um novo conceito de igualdade, pois vivemos
rodeados por pensamentos conservadores, e estes são muito difíceis de mudarem. A igualdade racial tem que
parar de ser idealizada e ser colocada na prática, pois essa herança do regime escravagista deve ser abolida do
comportamento social. Isso reflete em várias situações, como na questão religiosa, onde mulçumanos com
aspectos de pessoas do Oriente Médio são taxados de terroristas, um erro grave e preconceituoso, que como na
questão do racismo negro deve ser abolida da ordem atual, com medidas duras tanto jurídicas como morais. Penas
mais severas para racistas e exclusão social para estes.

Analisando um outro aspecto, notamos que o desigualdade social é resultado de todas essas violências, que geram
problemas muito graves. E o motivo da violência estar se alastrando como inço deve-se também pela impunidade
e pela facilidade de se obter armas e drogas. Para o fim disso, precisa-se de medidas eficazes e não simplesmente
arranjar culpados. É preciso tornar as leis e as penas mais duras e que haja uma capacidade de reabilitação para o
infrator, e arrancar o mal pela raiz dando capacidade de convivência social na sociedade, lhes garantindo
educação, emprego, saúde, segurança e dignidade para atingir seus objetivos.

De forma urgente, precisamos mudar o comportamento social para que a violência não se alastre e que todos
tenham realmente direitos iguais. Que ninguém tenha que fazer manifestações exigindo que se cumpram seus
direitos, pois se são direitos devem ser obrigatórios. Que todos tenham segurança para que ninguém precise
comprar uma arma para se defender de delinqüentes inconseqüentes. E que ninguém precise virar um delinqüente
por falta de oportunidade, por fome ou para saciar a de seus filhos.

Medidas das autoridades contra a violência terão que ser mais objetivas e não simplesmente aumentar o número
de policiais nas ruas e falar que ladrão não presta. Tem que investir na educação para que a próxima geração
venha com pensamento na mudança e não a mudança no pensamento.

Temos que parar de arranjar culpados e ver soluções

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