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A saúde bucal não pode e nem deve ser separada da saúde geral do organismo. Nossa
boca é continuamente desafiada por infecções causadas por bactérias, vírus e fungos.
"Qualquer lesão na mucosa da boca pode ser contaminada por micro-organismos
presentes na boca ou adquiridos de outras pessoas, aumentando o risco de doenças,
desde uma DST até problemas circulatórios", explica a dentista Amália Rodrigues
Martins. Afta, herpes, excesso de saburra e outros problemas de saúde, que começam na
boca, podem denunciar que seu corpo pede cuidados.
Sinais na língua
Basta passar por uma situação estressante para as feridinhas, que evoluem para
pequenas bolhas, aparecerem na boca. Causada por variações do vírus Herpesvirus
hominis (HVH), a herpes é uma doença contagiosa, cuja transmissão ocorre geralmente
na infância. O que acontece é que, após o contágio inicial, o vírus fica latente no
organismo, podendo se manifestar em intervalos variáveis, principalmente na puberdade
e vida adulta. "Entre os fatores relacionados com as recorrências de herpes podemos
citar a exposição excessiva ao sol ou a radiação ultravioleta, temperaturas baixas, febre,
infecções, estresse físico ou mental, distúrbios gastrointestinais, gripes, resfriados,
menstruação, gravidez e uso de corticóides", explica Amália. Sendo que nas pessoas
com deficiências imunológicas, a doença pode causar sérias complicações, pois o
organismo tem a resistência muito baixa, ficando mais vulnerável a infecções.
Cuidados essenciais
- Não toque na ferida, evitando o contágio. O vírus pode sobreviver por horas ou dias no
meio externo e pode ser transmitido para outras pessoas através do beijo, relações
sexuais, objetos contaminados (como copos, garrafas e roupas)
- Se tocar nas feridas, lavar as mãos imediatamente com água e sabão. A manipulação
das lesões pode levar à contaminação de outras regiões como pele ulcerada, olhos e
região genital
Aftas
Câncer bucal
O câncer bucal pode afetar a mucosa bucal, gengivas, o céu da boca, língua, assoalho da
boca, o céu da boca e os lábios. A doença manifesta-se pelo aparecimento de feridas,
que não cicatrizam após alguns dias. Podem surgir lesões superficiais e indolores, que
sangram ou não, e manchas esbranquiçadas nos lábios ou na mucosa bucal. Em seu
estágio avançado, a doença caracteriza-se pela dificuldade no falar, mastigar e engolir e
até o emagrecimento acentuado, dor e presença de caroço no pescoço. Entre os fatores
de risco para a doença estão o tabagismo, o uso do álcool, exposição solar exagerada,
má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal ajustadas. "Além do controle dos
fatores de risco, o autoexame e controle profissional realizado por um dentista são
fundamentais na prevenção da doença", alerta a dentista.
- Endurecimentos
- Caroços
- Ferida
-sangramento
- Inchações
- Áreas dormentes
3. Puxe com os dedos o lábio inferior para baixo, expondo a sua parte interna (mucosa).
Em seguida, apalpe todo o lábio. Puxe o lábio superior para cima e repita a palpação.
4. Com a ponta de um dedo indicador, afaste a bochecha para examinar a parte interna
da mesma. Faça isso nos dois lados.
6. Introduza o dedo indicador por baixo da língua e o polegar da mesma mão por baixo
do queixo e procure palpar todo o soalho da boca.
7. Incline a cabeça para trás, e abrindo a boca o máximo possível examine atentamente
o céu da boca. Apalpe com um dedo indicador todo o céu da boca, em seguida diga
AAAA ... e observe o fundo da garganta.
8. Ponha a língua para fora e observe a sua parte de cima. Repita a observação com a
língua levantada até o céu da boca. Em seguida, puxando a língua para a esquerda,
observe o lado direito da mesma. Repita o procedimento para o lado esquerdo, puxando
a língua para a direita.
9. Estique a língua para fora, segurando-a com um pedaço de gaze ou pano, e apalpe
toda a sua extensão com os dedos indicadores e polegar da outra mão.
10. Examine o pescoço. Compare os lados direito e esquerdo e veja se a diferença entre
eles. Depois, apalpe o lado esquerdo do pescoço com a mão direita. Repita o
procedimento para o lado direito, apalpando-o com a mão esquerda. Veja se existem
caroços ou áreas endurecidas.
11. Finalmente, introduza um dos polegares por debaixo do queixo e apalpe suavemente
todo o seu contorno inferior.