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São Paulo, sábado, 09 de abril de 2011

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Alta tecnologia representa 2% das


vendas para a China
Estudo revela que commodities são 87% da pauta nos
últimos dez anos

A três dias da visita de Dilma, Ipea mostra a deterioração


do perfil de exportações do Brasil com o gigante asiático

FABIANO MAISONNAVE
DE PEQUIM

Cada vez mais dependente da China, o Brasil vem perdendo


espaço na exportação de produtos de maior valor agregado,
revela estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada) divulgado a três dias da visita da presidente Dilma
Rousseff ao principal parceiro comercial do país.
O estudo mostra que 87% do que foi exportado à China nos
últimos dez anos se refere a commodities, contra 58% do total
para o restante do mundo.
Na outra ponta, somente 2% do total exportado à China se
refere a produtos de alta tecnologia, enquanto que para o
restante do mundo esse índice chegou a 8%. Já os produtos de
média intensidade tecnológica respondem por 7% na pauta
chinesa e 25% nas vendas para o restante do mundo.
As importações brasileiras vindas da China têm o perfil
oposto, com elevada participação de alta tecnologia nos
últimos dez anos.
Nesse período, a participação da China no comércio exterior
brasileiro avançou rapidamente, passando de 3,3%, do total,
em 2001, para 15,2%, em 2010, o segundo ano em que o
gigante asiático figurou como maior parceiro comercial.

INVESTIMENTOS
O Ipea vê ainda que os recentes investimentos chineses em
petróleo, minério de ferro e soja servem para a China
"conseguir acesso a extração e produção de recursos naturais
e energia (petróleo, cobre e ferro), para suprir sua demanda
e energia (petróleo, cobre e ferro), para suprir sua demanda
interna e alimentar o ritmo de expansão de seu crescimento".
De acordo com Eduardo Pinto, coautor do estudo, esses
investimentos podem ser benéficos se gerarem investimentos
em infraestrutura e transferência de tecnologia.
Mas, para isso, é preciso impedir que as empresas chinesas
exportem apenas matéria-prima a partir do Brasil.
"Apenas negociações pontuais não bastam, é preciso avançar
com urgência nas definições de estratégias, pois a mão que
afaga (empréstimos, investimento, superavit comercial) pode
ser aquela que direciona os vínculos externos da economia
brasileira para uma dinâmica empobrecedora", conclui o
estudo.

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