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2 Fundamentos

Tabela periódica B. Configurações eletrônicas: exemplos 䊊


A. Elementos biologicamente importantes 䊎 As propriedades químicas dos átomos e os ti-
Existem, na natureza, 81 elementos estáveis. pos de ligações que podem se formar entre
Desses, quinze estão presentes em todos os eles são determinados por suas camadas de
seres vivos, enquanto de oito a dez foram elétrons. As representações simplificadas das
identificados apenas em determinados orga- configurações eletrônicas dos elementos são
nismos. O quadro A mostra a primeira metade mostradas na figura A. A figura B explica os
da tabela periódica, na qual aparecem todos símbolos e as abreviações utilizadas. As re-
os elementos biologicamente importantes. Ao presentações mais detalhadas são encontradas
lado de informações químicas e físicas são em livros-texto de química.
fornecidos dados sobre a distribuição dos ele- As possíveis posições dos elétrons nos
mentos na natureza viva e sua freqüência no átomos são chamadas de orbitais. Eles são
organismo humano. As regras subjacentes do representados por um número, o chamado
sistema periódico dos elementos são discuti- número quântico principal, e uma letra (p.
das em livros-texto de química.
ex., s, p ou d). Os orbitais são preenchidos
Mais de 99% de todos os organismos ani- um a um, conforme o número de elétrons au-
mais são constituídos por apenas quatro ele- menta, embora cada orbital possa conter ape-
mentos: hidrogênio (H), oxigênio (O), carbo- nas dois elétrons, os quais devem possuir mo-
no (C) e nitrogênio (N). O hidrogênio e o oxi- vimentos diferentes chamados de “Spins”. A
gênio são os componentes da água, responsá- figura A mostra a distribuição de elétrons nos
vel por 60 a 70% da massa celular (p. 196). diversos orbitais para cada um dos elemen-
Junto com o carbono e o nitrogênio, o hidro- tos. Por exemplo, os seis elétrons do carbono
gênio e o oxigênio são os constituintes princi- (B1) ocupam os orbitais 1s, 2s e dois orbitais
pais das ligações orgânicas, a partir das quais 2p. O orbital 1s totalmente preenchido repre-
ocorrem as reações dos organismos vivos. senta a configuração do gás nobre hélio (He).
Muitas biomoléculas contêm também enxofre Esta zona da camada de elétrons do carbono
(S) ou fósforo (P). Os chamados macroele- é abreviada na figura A como “He”. Na colu-
mentos são essenciais a todos os organismos. na da direita é apresentado o número de elé-
trons em cada orbital. As camadas de elétrons
Um segundo grupo de elementos biologi- do cloro (B2) são como a do neônio acrescida
camente importantes, que compõem apenas de sete elétrons nos orbitais 3s e 3p. No ferro,
cerca de 0,5% da massa corporal, existe nos um metal de transição do primeiro grupo, o
organismos quase que exclusivamente como orbital 4s já se encontra ocupado, embora o
íons inorgânicos. Tal grupo inclui os metais orbital 3d ainda não esteja (B3). Muitas rea-
alcalinos sódio (Na) e potássio (K), assim co- ções dos metais de transição envolvem os or-
mo os metais alcalino-terrosos magnésio bitais d, por exemplo, nas reações de óxido-
(Mg) e cálcio (Ca). Também o halogênio clo- redução ou na formação complexa com ba-
ro (Cl) encontra-se ionizado nas células. To- ses.
dos os outros elementos, os quais são impor-
tantes para a vida, estão presentes em tão pe- A configuração eletrônica é especialmen-
quenas quantidades que são chamados de ele- te estável quando a camada mais externa está
mentos-traço. Esses elementos são principal- ocupada por oito elétrons (regra do octeto).
mente do grupo dos metais: ferro (Fe), zinco Essa regra se aplica, por exemplo, aos gases
(Zn), cobre (Cu), cobalto (Co) ou manganês nobres, mas também a íons como Cl-(3s23p6)
(Mn). Alguns poucos não-metais, como iodo ou Na+ (2s22p6). Apenas para o hidrogênio e o
(I) ou selênio (Se), podem também ser classi- hélio são suficientes dois elétrons para com-
ficados como elementos-traço essenciais. pletar o orbital 1s mais externo.
Química 3

A. Elementos biologicamente importantes


Grupos
1 2 13 14 15 16 17 18

1.01 4,00
1 Metais alca- Grupo Grupo do 2 1s
1
H linoterrosos do boro nitrogênio Halogênios He
1 63 2
6,94 He 9,01 He 10,81 He 12,01 He 14,01 He 16,00 He 19,00 He 20,18 He
2
?Li
3
1

4
2
Be
5
2
1
6 9,5
?B
2
2
7 1,4
2
3 C
2
4
8 25,5 9
2
5 N
10
2
6 O F Ne
2s
2p

22,99 Ne 24,31 Ne 26,98 Ne 28,09 Ne 30,97 Ne 32,07 Ne 35,45 Ne 39,95 Ne


Período

3
Na 1 2
Mg
11 0,03 12 0,01 13
2
1
14
?2
Al
2
2
3 Si 2
4
2
P
5
15 0,22 16 0,05 17 0,03 18
2
6 S Cl Ar 3s
3p

39,10 Ar 40,08 Ar 69,72 Ar 72,61 Ar 74,92 Ar 78,96 Ar 79,90 Ar 83,80 Ar


4
K
19
1

0,06
Ca
20 0,31
2
Ga
31
10
2
1
Ge
32
10
2
2
?
As
33
10
2
3
Se
34
10
2
4
?
Br
35
10
2
5
Kr
36
10
2
6
3d
4s
4p
126,9 Kr
5 Metais Grupo do Grupo do 10 Gases 4d
alcalinos carbono oxigênio I
2 nobres 5s
53 5 5p

Grupos
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

44,96 Ar 47,88 Ar 50,94 Ar 52,00 Ar 54,94 Ar 55,85 Ar 58,93 Ar 58,69 Ar 63,55 Ar 65,39 Ar
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 3d
4 Sc 2 Ti 2 V 2 Cr 2 Mn 2 Fe 2 Co 2 Ni 2 Cu 2 Zn 2 4s
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
95,94 Kr
5 4 4d
Mo 2 5s
42

Macroelemento Elementos-
Massa atômica Configuração traço
30,97 Ne Essencial para...
relativa eletrônica Metal
2 todos/a maioria
Símbolo químico P 3
% no corpo
dos organismos Semi-metal
Número de ordem 15 0,22 para alguns Não-metal
humano
possivelmente ? Gás nobre

B. Configurações eletrônicas

s p s p s p d

3 3
2 Hélio Neônio Argônio 2
(He, gás nobre) (Ne, gás nobre) (Ar, gás nobre)
1 1s2 1s2 2s2 2s6 1s2 2s2 2s6 3s2 3s6 1

4 1. Carbono 4
[He] 2s2 2p2
3 3
[Ar]
2 [Ne] 2
2. Cloro (Cl) 3. Ferro (Fe)
1 [He]
[Ne] 3s2 3p5 [Ar] 4s2 3d6 1
4 Fundamentos

Ligações químicas apenas porque ambos os átomos participan-


tes estão hibridizados na forma sp2. As liga-
A. Hibridização de orbital e ligação química 䊊
ções duplas, ao contrário das ligações sim-
As ligações covalentes estáveis entre átomos ples, não giram livremente, pois uma rotação
de não-metais ocorrem como resultado da distorceria o orbital molecular. Isso se deve
combinação dos orbitais (p. 2) de ambos os ao fato de os átomos estarem no mesmo pla-
átomos, formando o orbital molecular, o qual no (2c) e, por isso, existem isômeros cis e
é preenchido por um elétron de cada átomo. trans (p. 8). Nas biomoléculas, são freqüen-
Assim, os quatro elétrons de ligação do car- tes ligações C=C e C=O. As ligações C=N, p.
bono ocupam os orbitais atômicos 2s e 2p ex., encontram-se nas aldiminas (bases de
(1a). O orbital 2s é esférico, enquanto os três Schiff, p. 178).
orbitais 2p têm a forma distribuída ao longo
dos eixos x, y e z. Espera-se também que um B. Ressonância 䊎
átomo de C forme pelo menos dois diferentes
tipos de orbitais moleculares. Geralmente is- Muitas moléculas com muitas ligações duplas
so não ocorre, devido a um efeito chamado de têm capacidade de reação menor do que a es-
hibridização de orbital. Através da combina- perada. A razão disso está no fato de a ligação
ção do orbital s e dos três orbitais p do átomo dupla nessas estruturas não estar claramente
de carbono formam-se quatro orbitais atômi- localizada. Seus orbitais π não se estendem
cos híbridos sp3 equivalentes e de estrutura te- apenas entre os dois átomos ligados, mas
traédrica (hibridização sp3). Sobrepondo cada constituem um orbital p comum ampliado. As
um destes com o orbital 1s de quatro átomos estruturas com essa propriedade são chama-
de H forma-se a molécula de metano (CH4) das de ressonantes, pois as condições dessa li-
(1b). Por essa razão, o carbono pode formar gação não podem ser representadas de forma
quatro ligações. A molécula de metano (CH4) padrão. Ou se representam estruturas limítro-
possui quatro ligações simples ou σ (sigma). fes, com configurações idealizadas, nas quais
De forma semelhante, formam-se ligações os elétrons p de determinados átomos são or-
simples entre outros átomos. Os íons fosfato e denados (ver p. 32 e 66), ou se utilizam, como
o cátion amônio têm, também, estrutura te- na figura B, de linhas tracejadas para indicar a
traédrica semelhante (1c). extensão do orbital (detalhes são discutidos
Um segundo tipo de orbital híbrido do em livros de química).
carbono é formado pelo orbital 2s e apenas Neste livro serão utilizadas freqüentemen-
dois dos três orbitais 2p (2a). Por isso, esse te linhas pontilhadas para representar a locali-
processo denomina-se hibridização sp2. O re- zação alterada dos orbitais π. Ao sistema de
sultado dessa hibridização são três orbitais ressonância pertencem, por exemplo, o grupo
híbridos sp2 equivalentes dispostos sobre um carboxilato como no radical formiato, hidro-
plano, formando entre si um ângulo de 120°. carbonetos com ligações duplas como o do
O orbital 2p restante posiciona-se perpendi- 1,3-butadieno e os compostos cíclicos chama-
cularmente a esse plano. Ao contrário de áto- dos de aromáticos. O composto aromático
mos com hibridização sp3, formam-se dois ti- mais conhecido é o benzeno (antigamente co-
pos diferentes de ligação quando se combi- nhecido como benzol), que possui seis elé-
nam para formar orbitais moleculares (2b). trons π com localização alterada em seu anel.
Os três orbitais sp2 formam ligações σ, já As estruturas ressonantes com dez ou mais
descritas. Além disso, os elétrons de ambos elétrons π absorvem luz no espectro visível e
os orbitais 2px combinam-se em um orbital-p são, por isso, coloridas. Pertencem a este gru-
oblongo adicional, que se posiciona acima e po, por exemplo, o carotenóide alifático (p.
abaixo do plano de ligação. Tais ligações são 132) ou o grupo heme, no qual dezoito elé-
chamadas de ligações duplas. São formadas trons π ocupam um orbital molecular estendi-
por uma ligação s e uma ligação p e ocorrem do (p. 106).
Química 5

A. Hibridização de orbital e ligação química

S Pz Py Px S Pz Py Px

Hibridi- 4 orbitais Hibridi- 3 orbitais


zação atômicos sp3 zação atômicos sp2
sp3 equivalentes sp2 equivalentes
(tetraédrico) (trigonal)
1a 2a

Orbitais sp3 4 orbitais 5 orbitais moleculares


Orbital 1s do do átomo moleculares σ de ligação
átomo de de carbono σ de ligação
hidrogênio
orbital
molecular
π de ligação

C + 4H CH4
1b 2b

Metano Fosfato hidrogenado Íon amônio Alqueno Ligação Aldimina


carbonil
H O H R H R R
H C H O P OH H N H C C C O C N
H O H H R' R' H R'
1c 2c

B. Ressonância
Formiato 1,3 Butadieno Benzeno

Orbital
molecular
π

H
O H H
H C H
Represen- H C C
H C C C
tação da C C H
fórmula O C C
H H H C H
H
6 Fundamentos

Estrutura molecular lizada. A distância entre átomos ligados por


ligações simples representa, de forma aproxi-
O comportamento físico e químico de uma mada, a soma dos raios de covalência desses
molécula é determinado pela sua constitui- átomos (ver lado interno da capa). As ligações
ção (a forma e o número de átomos e suas li-
duplas são geralmente de 10 a 20% mais cur-
gações). A estrutura da fórmula determina tas. Para avaliação dos espaçamentos entre os
propriedades junto com a reatividade quími- átomos de uma molécula são utilizados raios
ca, o tamanho, a forma da molécula e, até um de covalência. Os átomos com hibridização
determinado grau, sua conformação (o arran- 3
sp formam, entre as ligações simples, ângu-
jo espacial dos átomos na molécula). Nesta los de aproximadamente 110°, e aqueles com
página são apresentadas informações que 2
hibridização sp , ângulos de 120°.
servirão de base para tais considerações.
Além disso, descreve-se a L-diidroxifenilala-
C. Polarização da ligação 䊊
nina (L-dopa, p. 352) como exemplo das re-
presentações moleculares que serão utiliza- Os átomos diferem em sua eletronegativida-
das neste livro. de, isto é, na sua tendência em receber elé-
trons. Essa propriedade depende da posição
A. Representação das moléculas 䊎 do elemento na tabela periódica (p. 2). Os va-
lores em C2 situam-se em uma escala de 2 a 4.
Nas fórmulas estruturais (A1) bidimensio- Quanto maior o valor tanto maior a eletrone-
nais, os átomos são representados por letras e gatividade do átomo. Quando dois átomos
os pares de elétrons por traços. Um traço en- com eletronegatividades muito diferentes se
tre dois símbolos de átomos simboliza dois ligam, os elétrons de ligação são fortemente
elétrons de ligação (ver p. 4), todos os outros atraídos pelo átomo mais eletronegativo e es-
traços representam pares de elétrons livres, ta ligação é dita polar. Os átomos participan-
como, por exemplo, átomos C e N. Os átomos tes possuem, então, cargas parciais negativas
livres em geral (e também neste livro) não são ou positivas. Em C1, está representada a su-
explicitamente representados. Para destacar perfície de Van der Waals com suas diferentes
elétrons deslocados são utilizadas linhas tra- cargas (vermelho=negativo, azul=positivo).
cejadas, círculos ou arcos. Entre os elementos bioquimicamente impor-
O modelo de esferas (A2) é utilizado para a tantes, o oxigênio é o mais eletronegativo. As
representação da forma e do tamanho das mo- ligações duplas entre C=O são mais forte-
léculas. Os átomos são representados por esfe- mente polarizadas.
ras coloridas (ver código de cores na parte in-
terna da capa) e as ligações (também mais de D. Pontes de hidrogênio 䊎
uma ligação), como cilindro cinza. Quando se
quer melhor visualização da representação do As pontes de hidrogênio, uma forma especial
tamanho da ligação e ângulos, os átomos são de ligação não-covalente, têm papel de desta-
representados em tamanho diminuído. que na Bioquímica. Em tais pontes, os átomos
Para a representação da forma e do tama- de hidrogênio de grupos OH-, NH– ou SH–
nho da molécula o modelo de Van der Waals (chamados de doadores de pontes de hidrogê-
(A3) é útil; nele, o raio de cada átomo é repre- nio) interagem com os elétrons livres dos áto-
sentado por uma esfera ou calota. Sua exten- mos aceptores (p. ex., O, N, S). A energia de
-1
são efetiva é representada pelo chamado raio ligação de cada ponte de H (10-40 kj . mol )
de Van der Waals. Este ocorre devido à me- é bem menor que a energia das ligações cova-
-1
lhor distância entre dois átomos não-ligados. lentes (> 400 kj. mol ). Todavia, como as
pontes de hidrogênio podem ser muito nume-
rosas nas proteínas e no DNA, elas desempe-
B. Tamanho e ângulos da ligação 䊊
nham um papel importante na estabilização
Atualmente, o raio atômico e a distância são dessas moléculas (p. 68, 84). O significado
-12
expressos em picômetros (1pm = 10 m). A das pontes de H para as propriedades da água
unidade Ångstrom (Å = 100 p) não é mais uti- será discutido na página 26.
Química 7

A. Representações moleculares B. Tamanho e ângulos de ligação


Centro
quiral H O H

110
O H H 140 pm

p
111 pm
12

m
4
pm
154 pm 110° 137 pm
C C C O 120°

95
120° 110° 110° 108°

pm
149 pm
120°
O H H 120° 120°
110° 100 pm
H N H H H 110° 110°

1. Fórmulas estruturais C. Polarização da ligação

2. Modelo de esferas

Positivo Neutro Negativo

1. Carga parcial L-dopa

0,9 2,1 2,5 3,0 3,5 4,0


Na H C N O F

1 2 3 4
Eletronegatividade crescente

3. Modelo de Van der Waals 2. Eletronegatividade

D. Pontes de hidrogênio
Ácido Base
Ácido Base Doador Aceptor
dissociado protonada

A H B A H B A H B

Ponto de partida Pontes de hidrogênio Reação completa


1. Princípio

H 290 pm
27
0– 280 pm
28 H N C O N H O CH3
O 0p
m
N
H H HC
H H C O H N C C C C
O O R1 CH HC R2 N C N H N CH
R
H H N H O C N C 290 pm
C N
H O R
Água Proteínas DNA
2. Exemplos
8 Fundamentos

Isomeria léico. Ambas as formas são possíveis, embora


a conformação 1, pela distância entre os gru-
Os isômeros são moléculas com a mesma
pos COOH, seja mais favorável e, por isso, a
composição (isto é, a mesma fórmula molecu-
mais freqüente. As macromoléculas, como as
lar), mas com propriedades químicas e físicas
proteínas e o ácido nucléicos, têm conforma-
diferentes. Isômeros que se diferenciam atra-
ções definidas, que são estabilizadas através
vés da combinação dos átomos na molécula
de ação recíproca na molécula (p. 74).
são chamados isômeros constitucionais (co-
mo o citrato e isocitrato, D). Outras formas de
isômeros referem-se ao arranjo das ligações C. Isômero óptico 䊎
dos radicais (A, B) ou à existência de centro Uma outra forma de isomeria ocorre quando a
quiral na molécula (C). molécula tem um centro quiral ou é ela toda
um quiral. As quiralidade (do grego cheir,
A. Isômeros cis e trans-䊎 mão) refere-se a estruturas que se comportam
como refletidas em um espelho (“antípodas
As ligações duplas não giram livremente (p.
óticos”). A razão mais freqüente de um com-
4). Se os átomos ligados tiverem diferentes
portamento quiral é a existência de um átomo
radicais, há duas possibilidades de orientação.
de C-assimétrico, isto é, um átomo com quatro
Assim, no ácido fumárico, um intermediário
radicais ou substituintes diferentes. Assim, há
do ciclo do citrato (p. 136), os grupos carbo-
duas formas (enantiômeros) com configura-
xil estão em lados diferentes da ligação dupla
ções diferentes. Geralmente denomina-se os
(posição trans). No isômero ácido maléico,
enantiômeros de uma molécula como formas
que não ocorre no metabolismo, os grupos
L e D. Uma ordenação inequívoca permite o
carboxil encontram-se no mesmo lado da li-
chamado sistema R/S (ver livro-texto de Quí-
gação (posição cis). Os isômeros cis-trans
mica).
(isômeros geométricos) diferenciam-se em
Os enantiômeros têm propriedades quími-
suas propriedades químicas e físicas, por
cas muito semelhantes, mas desviam o plano
exemplo, ponto de fusão (PF) e valor de pKa.
de luz polarizada em direções opostas (ativi-
Sua transformação não é possível através de
dade óptica, p. 36, 58). Isso é válido também
reações químicas.
para os enantiômeros do ácido lático. O L-áci-
No metabolismo de lipídeos, a isomeria
do lático encontra-se nos músculos e no san-
cis-trans é especialmente importante. As liga-
gue de animais; a forma D é produzida por
ções em ácidos graxos naturais (p. 48) ocor-
microorganismos e encontra-se, por exemplo,
rem, em geral, na posição cis. Por outro lado,
em produtos derivados de leite (p. 148). Para
os intermediários insaturados da β-oxidação
a representação de centros quirais se utiliza a
estão na forma trans. Isto dificulta a degrada-
projeção de Fisher (p. 58).
ção de ácidos graxos insaturados (p. 166). Na
visão, a isomerização cis-trans do retinal de-
sempenha o papel central (p. 358). D. Reação da aconitase 䊊
As enzimas funcionam em geral de forma es-
B. Confôrmeros* 䊎 tereoespecífica. Nos substratos quirais, elas
atuam em apenas um dos enantiômeros, e os
As estruturas moleculares que se diferenciam
produtos da reação são geralmente uniformes.
pela livre rotação da ligação são chamadas de
A aconitato-hidratase (aconitase) catalisa a
confôrmeros. Pequenas moléculas em solu-
transformação de citrato no isômero isocitra-
ção podem assumir diferentes conformações.
to (p. 136). Embora o citrato não seja quiral, a
Nos confôrmeros do ácido de Bernstein repre-
aconitase liga-se apenas em uma das quatro
sentados, os átomos estão ordenados de forma
formas isoméricas de isocitratos (isocitrato
semelhante ao ácido fumárico e ao ácido ma-
2R,3S-isocitrato). O produto intermediário da
reação, o ácido tricarboxílico aconitato, entra
*
N de T. Em alemão “Konformere”; não existindo na reação apenas na forma cis. A forma trans
esse termo em português, optou-se por utilizar a do aconitato encontra-se na composição de
palavra confôrmeros com significado de “isôme- algumas plantas.
ros conformacionais”.
Química 9

A. Isômeros cis e trans B. Confôrmeros

Ácido fumárico Ácido


Fp. 287 °C Bernstein
pKa 3,0, 4,5 Conformação 1

sem giro giro livre

Ácido maléico Ácido de


Fp. 130 °C Bernstein
pKa 1,9, 6,5 conformação 2

C. Isômeros ópticos

Projeção
de Fischer
COO OOC

C C
CH3 3HC
HO OH
H COO OOC H
L(S) HO C H H C HO D(R)
CH3 CH3

L-ácido láctico D-ácido lático


Fp. 53 °C 53 °C Fp.
Valor pka 3,7 3,7 valor pKa
Giro + 2,5˚ -2,5˚ Giro
específico Nos músculos, Nos produtos específico
sangue lácticos

D. Reação da aconitase

COO H2O H2O COO


OOC H
H C H C H 2C OH
1 1
OOC C OH C OOC
OOC CH2 COO 3C H
H2C COO H2C COO

Citrato (pró-quiral) cis-Aconitato (produto intermediário) (2R,3S)-Isocitrato

O trans-aconitato aparece nas plantas 1 Aconitase 4.2.1.3


10 Fundamentos

Biomoléculas I C(H)OH-R’). Ao grupo de semi-acetais per-


tencem, por exemplo, as formas cíclicas dos
A. Classes de compostos importantes 䊉
açúcares (p. 36). Através da oxidação, forma-
A maioria das biomoléculas corresponde a se éster de ácido carboxílico.
compostos formados (derivados) de ligações Em Biologia, são especialmente impor-
de não-metais de oxigênio (O), nitrogênio tantes os ácidos carboxílicos e seus derivados,
(N), enxofre (S) e fósforo (P). Os compostos que podem ser obtidos pela substituição do
bioquímicos importantes de oxigênio, nitro- grupo –OH por outros grupos. De fato, esses
gênio e enxofre são derivados de compostos derivados são formados pela substituição nu-
simples ligados ao hidrogênio (hidretos como cleofílica de compostos intermediários ativa-
H2O, NH3 e H2S). Nos sistemas biológicos, o dos com liberação de água (p. 14). A partir de
fósforo participa geralmente na forma de de- ácidos carboxílicos e álcoois formam-se éste-
rivados de ácido fosfórico (H3PO4). res de ácidos carboxílicos (R-O-CO-R’). A es-
Substituindo nos hidretos de não-metal te grupo pertencem as gorduras (p. 48). De
um ou mais átomos de hidrogênio por um forma análoga, obtém-se de um ácido carbo-
grupo R, isto é, um radical alquila, obtém-se xílico e um tiol um tioéster (R-S-CO-R’). Os
um composto do tipo R-XHn-1, ou R-XHn-2- tioésteres têm um papel importante no meta-
R’, e assim por diante. Assim é formada a bolismo dos ácidos carboxílicos. O mais co-
água (H2O), o álcool (R-OH) e o éter (R-O- nhecido composto desse tipo é a acetil-coen-
R’). Do amoníaco (NH3) obtêm-se aminas zima A (p. 12).
primárias (R-NH2), aminas secundárias (R- Os ácidos carboxílicos e as aminas primá-
NH-R) e aminas terciárias (R-N-R’R”), en- rias reagem para formar as amidas de ácidos
quanto do sulfeto (H2S) forma-se o tiol (R- carboxílicos (R-NH-CO-R’). Os aminoáci-
SH) e o tioéter (R-S-R’). Os grupos polares dos, componentes dos peptídeos e das proteí-
como –OH ou –NH2 encontram-se como ca- nas, ligam-se através de ligações amida-áci-
deias laterais em muitos compostos orgâni- do, que são também chamadas de ligações
cos. Esses grupos são chamados de grupos peptídicas (p. 66).
funcionais devido a sua maior capacidade de O ácido fosfórico (H3PO4) é um ácido tri-
reagir que as estruturas de carbono-hidrogê- básico (tri-protonado), isto é, possui três gru-
nio nas quais estão ligados. pos hidroxilas que podem doar íons H+. Sob
Através da oxidação dessas ligações for- condições fisiológicas, pelo menos um desses
mam-se novos grupos funcionais. Assim, três grupos está dissociado. Os outros dois
através da oxidação de tióis obtém-se um dis- podem reagir com álcoois, Dessa maneira,
sulfeto (R-S-S-R’). A dupla oxidação de um formam-se monoésteres (R-O-P(O)O-OH) e
álcool primário (R-CH2-OH) forma primeiro diésteres (R-O-P(O)O-O-R’) de ácidos fosfó-
um aldeído (R-C(O)-H) e, a seguir, um ácido ricos. O monoéster de ácido fosfórico encon-
carbônico (R-C(O)-OH). Através da oxidação tra-se, p. ex., no metabolismo dos carboidra-
de um álcool secundário forma-se uma ceto- tos, enquanto os grupos de diésteres de ácido
na (R-C(O)-R). Uma característica desse fosfórico encontram-se em fosfolipídeos (p.
composto é o grupo carbonil (C=O). 50) e ácidos nucléicos (p. 82).
A adição de uma amina ao grupo carbonil As ligações entre ácidos são chamadas de
de um aldeído forma, após a eliminação de anidridos de ácidos. Para a formação de ani-
água, uma aldimina (não-representada, p. dridos de ácido é necessária muita energia.
178). As aldiminas são produtos intermediá- Por isso, as ligações de anidridos de ácido
rios do metabolismo de aminoácidos (p. 178) fosfórico têm papel de destaque na conserva-
e servem como elementos de ligação de aldeí- ção e liberação de energia na célula (p. 122).
dos com o grupo amino nas proteínas. Através Os anidridos mistos de ácidos carboxílicos e
da adição de um álcool no grupo carbonil de de fósforo também são metabólitos ricos em
um aldeído forma-se um semi-acetal (R-O- energia e importantes para o metabolismo.
Química 11

A. Classes de compostos importantes

Oxigênio O Grupo carbonil Nitrogênio N

Água H H O Grupo amino


O R H H H
H C
R R' N N
O
Álcool
secundário Oxidação
Cetona H H
R C R' Amina Amônia
primária
H H
Álcool O Oxidação R R' R R'
primário N
N
R C R'
O H R''
H
Aldeído Amina Amina
R R'
Éter
O C secundária terciária
H R'

H O
O R C
R Oxidação
O O C R' N R'
R
O P O H
Semi-acetal H
H Amida de ácido carboxílico
O Grupo carboxil O
Éster de
ácido fosfórico H C
O R' O
O Ácido carboxílico
R C
S R'
R C
O R' Tioéster
Éster de ácido carbônico

Fósforo P O O Enxofre S
R
O P O C R' H H
S
O Ácido sulfídrico

O Anidrido misto R H
H S
O P O
H Tiol Grupo
O sulfidrila
O O
Fosfato diidrogenado
R
O P O P O R R'
H S S
O O
Dissulfeto
Anidrido de ácido fosfórico
Ligação rica em energia
12 Fundamentos

Biomoléculas II (1) O grupo tiol reativo da coenzima A en-


contra-se em uma região da molécula que é
Muitas biomoléculas são módulos constituí-
derivada de cisteamina. A cisteamina é uma
dos por pequenas unidades, nas quais elas po-
amina biogênica (ver p. 62), que é formada
dem ser decompostas. Na maioria das vezes, a
pela descarboxilação do aminoácido cisteína.
síntese dessas moléculas ocorre através de
(2) O grupo amina da cisteamina liga-se
condensação, com a retirada de uma molécu-
la de água. Por outro lado, sua degradação através de uma ligação amida-ácido (-CO-
ocorre de forma hidrolítica, isto é, com a en- NH-) com o grupo carboxílico de uma outra
trada de uma molécula de água. Na página se- amina biogênica. A β-alanina forma-se pela
guinte, apresentamos esse princípio modular, descarboxilação do aminoácido aspartato, po-
utilizando como exemplo uma coenzima im- rém pode também ser formada pela decompo-
portante. sição de bases pirimídicas (ver p. 186).
(3) Uma outra ligação amida-ácido (-CO-
A. Acetil-CoA 䊎 NH-) faz a ligação com o componente seguin-
A coenzima (ver também p. 106) é um nucleo- te, o pantoinato. Essa ligação possui um cen-
tídeo complexo (p. 80), e sua função consiste tro quiral e pode, assim, apresentar-se na for-
em ativar resíduos alifáticos de ácidos carbo- ma de dois enantiômeros (ver p. 8). A coenzi-
xílicos (resíduos acil-). Através da ligação do ma A natural é encontrada em apenas uma das
grupo carboxil do ácido carboxílico com o formas, o (R)-pantoinato. O metabolismo hu-
grupo tiol da coenzima, forma-se uma ligação mano não pode sintetizar o pantoinato, e de-
tioéster (-S-CO-R, ver p. 10), na qual o resí- ve, por isso, receber um composto formado
duo acil possui alto potencial químico. Ele po- pela ligação de β-alanina e pantoinato, o pan-
de, assim, ser transferido para outras molécu- totenato (“ácido pantotênico”) na forma de
las através de reações exoergônicas. Este me- vitamina na alimentação (ver p. 366).
canismo de transferência tem papel importan-
(4) O grupo hidroxil do C-4 do pantotena-
te principalmente no metabolismo dos lipí-
to liga-se através de uma ligação éster a um
deos (ver p. 162 e ss.), mas também em duas
resíduo de fosfato.
reações do ciclo do citrato (ver p. 136).
A parte da molécula apresentada até aqui
Como comentado na p. 16, o potencial de
transferência de grupos é quantificado como
representa uma unidade funcional. É sinteti-
alteração da energia livre (ΔG) pela hidrólise zada nas células sob a forma de pantotenato.
da ligação em questão. Esta é uma afirmação Na forma de 4’-fosfopantoteína, essa molécu-
arbitrária, há, porém, evidências importantes la aparece ligada à enzima ácido-graxo-sinta-
do potencial químico a partir do qual o referi- se (ver p. 168). Na coenzima A ela se encon-
do grupo é formado. No caso da acetil-CoA tra, por outro lado, ligada à 3’,5’-adenosina-
considera-se também a reação difosfato.

Acetil CoA + H2O → Acetato + CoA (5) A ligação entre os dois resíduos de fos-
fato não é uma ligação éster, mas uma ligação
Sob condições padrão e em pH 7,0, a alte- anidrido fosfórica, como aparece também em
0'
ração do potencial químico (ΔG , ver p. 18) outros fosfatos de nucleosídeos. Por outro la-
-1
dessa reação é de – 32 kJ . mol e é, dessa for- do, em (6) e (7) tem-se novamente ligações
ma, semelhante ao ΔG da hidrólise do ATP
0'
éster.
(ver p. 18). Além das ligações tioéster ricas
em energia, a acetil-CoA possui outras sete li- (8) A base adenina liga-se ao C-1da ribose
gações hidrolisáveis com diferentes graus de através de uma ligação N-glicosídica (ver p.
estabilidade. Essas ligações e os fragmentos 36). Junto a C-2 e C-4, o C-1 da ribose forma
que se formam pela sua hidrólise são comen- também um centro quiral. Nos nucleotídeos
tados na sua ordem. encontra-se, em regra, a β-configuração.
Química 13

A. Acetil-CoA

CH3
Acetato
C O
Ligação
tioéster S

CH2
Cisteamina
CH2

Ligação H N
ácido-
amida C O

CH2
β-alanina
CH2

Ligação H N
ácido-
amida C O

H C OH
Pantoinato
H 3C C CH3 Modelo de Van der Waals

CH2
Ligação
éster ácido O
fosfórico
O P O
Fosfato Ligação
anidrida ácido O NH2
fosfórico
O P O
N
Fosfato Ligação N
O HC
éster ácido
fosfórico
CH2 N N Adenina

Ribose O
H H Ligação
H H N-glicosídica
Ligação
éster ácido O OH
fosfórico
O P O

Fosfato O Ligação rica em energia

Centro quiral
14 Fundamentos

Reações químicas uma ligação dupla, é chamada de eliminação.


Na adição de água a um alqueno (1a), um pró-
As reações químicas são processos pelos quais ton é, primeiramente, transferido para o al-
elétrons ou grupos de moléculas são armaze- queno. O produto intermediário, o cátion car-
nados, trocados entre moléculas ou deslocados bênio, é instável e recebe primeiramente água
dentro de uma molécula. Apresentamos aqui (não mostrado), antes da eliminação de um
os tipos de reações mais importantes através próton para a formação de álcool (1b). A eli-
de exemplos simples. Os elétrons recolocados minação de água do álcool (2, desidratação) é
são representados por setas vermelhas. da mesma forma catalisada por um ácido e
processa os mesmos produtos intermediários
A. Reações de óxido-redução 䊎 como a reação de adição.
Nas reações de óxido-redução (ver p. 32), os
elétrons são transferidos de uma molécula D. Substituição nucleofílica 䊎
(agente redutor) a outra (agente oxidante). Ao Uma reação na qual um grupo (ver p. 10) é
mesmo tempo, são freqüentemente transferi- trocado por outro, é chamada de substituição.
dos um ou dois prótons; contudo, o critério De acordo com o processo, pode-se diferen-
decisivo para que ocorra uma reação de óxi- ciar entre reações de substituição nucleofíli-
do-redução é a transferência do elétron. O cas ou electrofílicas (consultar livro de Quí-
agente redutor torna-se oxidado durante a rea- mica). As reações nucleofílicas iniciam com a
ção e o agente oxidante, reduzido. adição de uma molécula a outra, seguida da
A Figura A mostra a oxidação de um álcool a eliminação de um grupo inicial.
aldeído (1), bem como a redução de um aldeí-
do a álcool (2). Um íon hidreto (dois elétrons Como exemplo para o chamado mecanismo
e um próton, ver p. 32) é, assim, na reação 1, SN2 é apresentada a hidrólise de um éster a ál-
transferido para o agente oxidante A. O pró- cool e ácido (1), bem como a esterificação de
ton excedente é ligado a uma base com ação um ácido de carbono com um álcool (2). Am-
catalítica B. Na redução do aldeído (2), A-H bas as reações são facilitadas pela distinta po-
serve como agente redutor e o ácido H-B co- laridade da ligação dupla C=C. Na hidrólise
mo catalisador. de éster aqui representada, um próton é retira-
do de uma molécula de água pelo efeito cata-
-
lítico da base B. O íon OH , fortemente nu-
B. Reações ácido-base 䊎
cleofílico, reage com o C-carbonil do éster,
Ao contrário das reações de óxido-redução, positivamente carregado, e originando uma
3
nas reações ácido-base (ver p. 30) ocorre ape- condição hibridizada sp transitória e instável.
nas a transferência de prótons. Na dissocia- A água é eliminada (2b) e o éster é novamen-
ção de um ácido (1), a água atua como acep- te formado, ou ocorre a eliminação de álcool
tor de prótons (isto é, como base). Por outro ROH (1b), e forma-se um ácido livre. Na rea-
lado, a água assume a função de ácido na pro- ção de esterificação (2), ocorrem as mesmas
tonação de um ânion carboxilato (2). etapas em seqüência inversa.
Outras informações
C. Adição/eliminação 䊎
Na redistribuição (isomerização, não-de-
A reação na qual átomos ou moléculas for- monstrada), grupos são deslocados dentro da
mam mais de uma ligação, é chamada de adi- mesma molécula. Exemplos bioquímicos são
ção. O contrário da adição, ou seja, a reação a isomerização de fosfatos de açúcares (p.
que provoca a perda de radicais ou átomos ou 36) e de metilmalonil-CoA a succinil-CoA
a separação de moléculas com a formação de (ver p. 166).
Química 15

A. Reações de óxido-redução B. Reações ácido-base


H H B H
R C O O
O H H
H R C
A 1
1 O
H O
H H
A B H B A R C
H H H O O
1 H H H O
R C O O H 1
R C
2 R C
H O
2
A B H B H O
Álcool Aldeído O H O H O
A Ácido
H R C
H 2 2 O H O
R C O H
H Ânion
O R C
H B
A O

C. Adição/eliminação
O H
BH B H B BH
H R H H H H
1a 1b
C C R C C R' R C C R'
2a 2b
R' H H O H
BH B H B H
BH
Alqueno Íon carbênio O H Álcool

D. Substituições nucleofílicas

1a B 1b O H
R H
R C O
O C O H
R' O
R' O H B

H
R' O Álcool
O H B BH BH B
R O H H O H
1a 1b
O C R C O R C
R' O 2b 2a O
R' O
Éster O H B BH Estado BH B R' O Ácido
H intermediário H carboxílico
Álcool
2b H B 2a O H
R C
O H
O
R C O R' O
R' O H B

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