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IFRJ – DUQUE DE CAXIAS

ANDRESSA CRISTINA S. C. PEREIRA E DJAMILA


FARIAS
TRABALHO S.M.S. – PAULO MALHEIROS
HIGIENE OCUPACIONAL - RADIAÇÃO

RADIAÇÃO:

Características

Quando pensamos em radiação, logo nos vem à lembrança o poder destruidor das
bombas atômicas ou o perigo das usinas nucleares. Mas a fonte mais comum de
radiação é a própria luz solar. No cotidiano, estamos em contato com várias outras
fontes de radiação: refrigeradores, secadores, microondas etc. Outras fontes são geradas
pela emissão de ondas de rádio, televisão e celular. Existem radiações ionizantes e não
ionizantes.
O termo radiação vem do latim RADIARE, que indica um fenômeno básico em que a
energia se propaga através do espaço, ainda que interceptada pela matéria. O termo
irradiação vem do latim IN e RADIARE, que é empregado para indicar o tratamento da
matéria pela energia radiante. Os termos, todavia são confundidos como sinônimos na
maioria das vezes.
Há mais de um tipo de radiação, a corpuscular, que é feita por intermédio. A
eletromagnética constituída por raios de comprimento de ondas muito curtas, que
podem ser por efeito fotoelétrico (ionização). Efeito Compton (irradiação secundária). E
produção de íons pares.

Radiação não ionizante


São radiações de baixa freqüência: luz visível, infravermelho, microondas, freqüência
de rádio, radar, ondas curtas e ultrafrequências (celular). Embora esses tipos de radiação
não alterem os átomos, alguns, como as microondas, podem causar queimaduras e
possíveis danos ao sistema reprodutor. Campos eletromagnéticos, como os criados pela
corrente elétrica alternada a 60 Hz, também produzem radiações não ionizantes.
Radiação ionizante
São as mais perigosas e de alta freqüência: raios X, raios Gama (emitidos por materiais
radiativos) e os raios cósmicos. Ionizar significa tornar eletricamente carregado.
Quando uma substância ionizável é atingida por esses raios, ela se torna carregada
eletricamente. Quando a ionização acontece dentro de uma célula viva, sua estrutura
química pode ser modificada. A exposição à radiação ionizante pode danificar nossas
células e afetar o nosso material genético (DNA), causando doenças graves, levando até
à morte.
Doenças

A radiação a efeito somático pode causar muitas doenças para um trabalhador exposto
com freqüência. As mais investigadas são câncer e leucemia. A maioria dos tipos de
câncer só aparece muitos anos depois da dose de radiação ser recebida (tipicamente de
10 a 40 anos).
A radiação também causa efeitos genéticos. Ao longo de anos sob efeito freqüente de
radiação ocorrem mutações genéticas em baixa freqüência. Muitas dessas mutações
produzem efeitos danosos na população, como a cegueira, distúrbios mentais, mortes
neonatais e má formação congênita. Seus níveis de existência (radiação em nossos
corpos) são dados pelo índice de mutação natural ao qual nós, do gênero humano,
estamos sempre sujeitos.
A exposição a grande quantidade de radiação é rara e pode causar doenças em poucas
horas e até a morte. A maioria do conhecimento sobre os riscos da radiação ionizante se
baseia nos estudos feitos com os 100 mil sobreviventes da barbárie praticada pelos
norte-americanos na 2ª guerra mundial, com a explosão das bombas atômicas em
Hiroshima e Nagasaki, no Japão.
Fora das guerras, o perigo nuclear está, principalmente, nos riscos operacionais das
usinas. Os maiores problemas são os rejeitos radioativos, que podem contaminar o solo
e seus lençóis d’água e o risco de vazamento. O vazamento da Usina de Tchernobyl, em
1986, na antiga União Soviética, fez milhares de vítimas. Em 1979, houve vazamento
na usina de Three Miles Islands, nos EUA.
No Brasil, um acidente em Goiânia, em 1987, levou à morte várias pessoas que tiveram
contato com uma ampola contendo Césio-147, encontrada num lixo hospitalar.
Qualquer atividade envolvendo radiação ou exposição deve ser justificada em relação a
outras alternativas e produzir um benefício líquido positivo para a sociedade. É o
chamado Princípio da Justificação. Pois há evidências de que qualquer exposição à
radiação pode por em risco a saúde. Isto é, não existe nível de exposição segura.A saúde
dos trabalhadores deve ser avaliada a cada 6 meses, com realização, inclusive, de
hemograma completo. Os resultados desses exames devem ser guardados, pois são
fundamentais para o seu acompanhamento.
A leucopenia (baixa de glóbulos brancos), a anemia e/ou a baixa de plaquetas, além de
outras alterações nas células do sangue, são sinal de alarme. O trabalhador afetado deve
ser afastado imediatamente da exposição.

Equipamentos de medição e proteção.

O princípio básico da proteção radiológica ocupacional (Princípio ALARA) estabelece


que todas as exposições devem ser mantidas tão baixas quanto possível. As doses
individuais (trabalhadores e indivíduos do público) não devem exceder os limites anuais
estabelecidos pela norma (NE 3.01 - Diretrizes Básicas de Radioproteção) da Comissão
Nacional de Energia Nuclear.
Os trabalhadores nessas atividades têm o direito de receber equipamentos especiais de
proteção (aventais e protetores de glândulas) e monitores individuais (dosímetros) para
medir a radiação no ambiente de trabalho. O direito é assegurado em convenções
internacionais e pela legislação brasileira. Eles também têm direito a aposentadoria
especial.

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