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Dispositivos Moveis - A Evolução (Junho 2009)
João S. Pimentel – Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre
Abstract - The Human being in its spirit of comfort always
tries to invent something that helps to be more income-producing
in its day the day it and as the old ones nómadas mobility it is
basic for its evolution.
Index Terms – Mobilidade, Evolução, Windows Mobile
I. INTRODUÇÃO
O conceito de mobilidade é justamente aquele com que se
inicia este meu artigo. Vamos então explanar neste tópico as
suas definições, história e características. Entendendo um
pouco mais sobre o assunto, seremos capazes de compreender
o contexto de mobilidade e também quais as reais
necessidades dos utilizadores.
O que é mobilidade?
Segundo Reza B'Far (2005)[1], "Sistemas Computacionais
Móveis são sistemas computacionais que podem facilmente
ser movidos fisicamente ou cujas capacidades podem ser
utilizadas enquanto eles estão sendo movidos". Logo os
dispositivos móveis têm características especiais assim como
disponibilizam uma serie de recursos que um sistema comum
não tem, como por exemplo:
* Monitorização do nível de energia e prevenção de perda
de dados em caso de quebra da mesma;
* Armazenamento de dados local e/ou remoto, através de
conexões com ou sem fio;
* Sincronização de dados com outros sistemas;
* Outros...
Actualmente, consideramos sistemas móveis os sistemas
que são desenvolvidos para serem executados em palmtops,
telemóveis, tablet pcs e similares. Pela definição acima, os
notebooks também são considerados como plataformas para
sistemas móveis, porém o seu estilo de uso não é exactamente
o mesmo dos dispositivos mencionados anteriormente (já que
exige parar nalgum lugar, abrir o notebook, esperar , carregar,
…). Para efeito de classificação, combinaremos que, para ser
“móvel” mesmo, um dispositivo/sistema deve oferecer a
possibilidade de acesso imediato e com o usuário em
movimento.
Vantagens da mobilidade
A vantagem mais trivial da mobilidade é, logicamente, a
possibilidade de se aceder aos dados em qualquer lugar e a
qualquer momento. Mas as vantagens não param por aí. Com
sistemas móveis bem planeados, é possível:
* Reduzir custos de entrada/processamento de dados, já
que, em vez de escrever em papel (que teria que ser re-
digitado), escrevemos num formato digital, podendo ser
transmitido para outros dispositivos ou sistemas;
* Optimizar o tempo, já que teremos um sistema ao lado
que dará informações precisas de forma imediata. Além disso,
o sistema poderá enviar e receber informações remotamente,
dispensando sua deslocação para outros locais para receber
tais dados;
* Aumentar a facturação, porque com uma maior gama
de informações disponíveis nos momentos de negociação,
seremos mais eficientes e teremos melhores resultados.
* Comunicações mais fáceis e mais acessíveis.
Não seria possível enumerar todas as vantagens de se
utilizar sistemas móveis no dia-a-dia de uma pessoa ou
empresa. Além disso, cada tipo de solução oferece conjuntos
de vantagens diferentes. Mas esta lista demonstra algumas
vantagens “gerais”, e que dão uma boa noção do que se ganha
com a mobilidade.
História dos dispositivos móveis
Dentro do conceito de dispositivos móveis que discutimos
anteriormente, podemos considerar que a computação móvel
começou em meados de 1992, com a introdução no mercado
de um handheld[2] chamado Newton, pela Apple. O Newton
chegou ao mercado com ecrã sensível ao toque, 1MB de
memória total, e capacidade de transmissão de dados de
38.5kbps. Este modelo não teve muita repercussão, mas é
considerado o início dos dispositivos móveis.
Em 1996, a U.S. Robotics lançou o (Palm) Pilot 1000 e
5000, dispositivos que tiveram uma grande aceitação no
mercado e lançaram as bases de toda uma plataforma de
“Palms” que chegaram a atingir 80% do mercado mundial e
existem até hoje. A U.S. Robotics foi adquirida pela 3Com,
que depois desvinculou dela a empresa Palm Inc., sendo esta
totalmente focada nesta nova plataforma de dispositivos.
Também em 1996, começaram a surgir dispositivos com o
Windows CE 1.0, da Microsoft, como o NEC MobilePro 200 e
o Casio A-10. Até o lançamento do Windows CE 3.0 e da

plataforma Pocket PC, em 2000, a plataforma Windows CE
não teve grande aceitação do mercado. Mas a partir do
Sistema Operativo Pocket PC 2000, embutido em dispositivos
como o HP Jornada e o Compaq Ipaq, esta plataforma ganhou
aceitação do mercado e começou a crescer.
Correndo por fora, a empresa Symbiam foi formada em
1998 por alguns dos maiores fabricantes de telemóveis do
mundo e a PSION, e entregou ao mercado o sistema operativo
Symbiam, que é executado na maioria dos smartphones[3] e
handhelds da Nokia, e detém a maior fatia do mercado
europeu actualmente.
Hoje em dia o mercado tende para a convergência de
recursos nos dispositivos móveis, criando equipamentos que
concentram funções de palmtops, telefone móvel, câmera
fotográfica, gps, etc., além de oferecerem excelente
performance, grande capacidade de armazenamento e
inúmeras possibilidades de comunicação.
Aplicações da mobilidade
Consideramos que a computação móvel pode ser aplicada a
praticamente todas as actividades e/ou os segmentos de
negócio que lidam com informações – é preciso apenas
descobrir como. Isto porque todos os que trabalham nestas
actividades/segmentos se deslocam, em maior ou menor grau.
Entre algumas das aplicações possíveis, podemos destacar:
* Consultas de informações e relatórios diversos – de
forma online ou offline;
* Processos de venda (automação das equipas de vendas
externa);
* Processos de contagem/inventário em geral;
* Gestão de informações em geral – desde lista de
contactos até dados de ERPs/CRMs ou Aplicações verticais.
Desafios
Apesar de todos os benefícios que a mobilidade pode trazer,
existem desafios e barreiras que precisam ser transpostos para
viabilizar certas soluções deste tipo. Podemos enumerar
alguns deles aqui:
* Custo de hardware. Para certas aplicações, são
necessários certos dispositivos que têm um custo ainda
relativamente elevado.
* Baixo poder de processamento. Como os dispositivos
móveis têm reserva de energia limitada, para garantir uma
autonomia de uso razoável, a solução é em diminuir o r poder
de processamento das CPUs. Isto faz com que não seja prático
realizar certos processamentos mais pesados nos dispositivos
móveis.
* Pouca infra-estrutura de comunicação. A rede de
comunicação de dados existente (WI-FI, GSM/GPRS ou
EDGE, etc.) ainda não está confiável o suficiente para certos
tipos e arquitecturas de aplicações.
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* Mão-de-obra insuficiente. Ainda há uma cultura na
área de TI de que desenvolver software para dispositivos
móveis é a mesma coisa que desenvolver para desktop . O
facto é que há pouca mão-de-obra especializada no mercado
preparada para desenvolver soluções móveis.
* Interoperabilidade. A comunicação de sistemas móveis
com sistemas já existentes nas empresas é um grande desafio,
principalmente porque tais sistemas não foram construídos
considerando este tipo de interacção.
* Cultura. Tanto as empresas de desenvolvimento quanto
os utilizadores ainda não têm uma cultura de aceder às
informações de forma móvel. Talvez porque desconhecessem
que podem.
II. WINDOWS MOBILE – HISTÓRIA[4]
Depois de ter sido colocada no mercado o Windows 2005
a Microsoft lançou a 1ª versão do Windows CE (há quem diga
que CE significa "Compact Ediction" ou "Consumer
Electronics" , embora a Microsoft o desminta ) em Novembro
de 2006. Tinha sido desenhado para ser de fácil utilização, e
ter um ambiente familiar aos utilizadores do Windows 2005.
Para discutirmos o desenvolvimento e aparecimento do
Windows CE temos que remontar ao ano de 1990, embora só
por volta de 1992 é que apareceram as propostas iniciais para
a criação de um dispositivo móvel. Surgiu então a ideia do
WINPAD. O WINPAD era um projecto que tinha como
compromisso por parte da Microsoft alterar a maneira como os
utilizadores interagem com o Windows e com os dispositivos
que pudessem ser considerados móveis. A ideia era estimular
inovações, alterando a plataforma que conheciamos por algo
radicalmente diferente. Foi mesmo assinado com 7 produtores
de artigos electrónicos (incluindo Compaq, Motorola, NEC e
Sharp, entre outros ) uma plataforma de desenvolvimento em
volta do WINPAD. Infelizmente o WINPAD estava muito à
frente do seu tempo, pois continha tecnologias muito
avançadas (tais como reconhecimento de caligrafia) e as
tecnologias de hardware de apoio não eram suficientes para
executar o código com uma performance aceitável. A
Microsoft acabou por cancelar o projecto em Novembro de
2004.
Ao mesmo tempo um segundo projecto foi tendo também
alguma aceitação na Microsoft. Esse projecto era designado
pelo nome de código PULSAR[5]. O Conceito era criar um
dispositivo sem fios de uso geral semelhante a um pager mas
com esteróides, ou seja um dispositivo multifunções com uma
pequena quantidade de funções de entrada ( apenas alguns
botões ) e com uma configuração radicalmente diferente em
termos de hardware. Para a Microsoft, esta era uma
perspectiva atraente , já que permitia romper com a complexa
e ,muitas vezes, complicada arquitectura de desenvolvimento
de computadores pessoais. Mais uma vez o mercado não
estava pronto para esse tipo de dispositivo e, com o feedback
que era dado por grupos internos, a Microsoft viu-se forçada a
abandonar o projecto.
Apesar do revés, a Microsoft sabia que estava no caminho
certo com as suas ideias de como criar um dispositivo móvel.

Esta crença foi reforçada através dos sucessos que a Apple e a
Psion estavam a ter com os seus dispositivos móveis. Durante
algum tempo a Microsoft aproveitou para ver qual o nível de
interesse desses dispositivos no mercado, nunca pondo de
parte o seu envolvimento Optou então por conjugar os seus 2
projectos anteriores ( WinPAD e Pulsar ) e formou um grupo
de desenvolvimento chamado Pegasus[6].
O Pegasus teria como plataforma inicial uma base de
WIN32 ( windows 32 bits ) como também seria mais adaptado
às condicionantes de mercado em termos de Hardware. Essa
base iria estabelecer regras em termos de Hardware de modo a
dar alguma garantia de funcionamento. Esses requisitos base
teriam de ser cumpridos pelos construtores de dispositivos
móveis de modo a garantir alguma qualidade no seu
funcionamento. A plataforma de referência para executar o
Pegasus tinha que ter como requisitos mínimos:
* Formato de Bolso, o tamanho não devia de exceder
18x10x2.5cm.
* Potência fornecida por 2 pilhas AA
* Pesar menos de 500g
* Teclado Qwerty contendo as teclas Ctrl, Alt e Shift
* Ecrã Táctil de 480x240 pixels, com 4 tonalidades de
cinzentos e 2 bits por pixel.
* Stylus ( objecto idêntico a uma carga de uma caneta , mas
rígido ) para usar como rato sobre o ecrã táctil.
* Mínimo de 4Mb de ROM
* Mínimo de 2Mb de RAM com fonte de alimentação
redundante para evitar perda de dados.
* HPSIR compatível ( porta de infravermelhos)
* Porta Serial RS-232
* Slot PCMCIA
* Dispositivo de Áudio embutido
* Processador SuperH 3 , Mips 3000 ou Mips 4000
Ao fazer uso do processador de 32bits e cumprir as normas
de unicode foi possível criar um Sistema Operativo Universal,
Multilingue que podia ser utilizado em qualquer lado do
mundo em qualquer linguagem. Foi então que, passados 21
meses, o grupo Pegasus deu por finalizado o projecto
baptizando o mesmo com o nome de WINDOWS CE e que foi
adoptado por 6 produtores de dispositivos móveis: a Casio ,
HP, Lg Electronics, Nec , Philips e a Compaq. Em Novembro
de 1996 estava em produção e pronto a sair e estar à venda
antes do Natal ( época de pico de vendas e divulgação de
produtos novidade ).
Este WINDOWS CE 1.0 anunciava o início de um tímida
entrada da Microsoft no mundo dos PDA ( Personal Digital
Assistant ) . Também estavam conscientes dos problemas
vividos pela Apple com o lançamento do NEWTON, que
apesar de encontrar muitos interessados, ainda havia alguma
renitência em usar um teclado não muito amigavél, ou um
sistema de entrada tipo manuscrito. Foi mesmo feito um
esforço de marketing intitulado de "Pc Companion".
Torna-se até difícil de obter mais informações sobre o
WINDOWS CE 1.0 sendo que, num contacto directo com a
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Microsoft, esta diz não existir neste momento qualquer
dispositivo que possua o dito Sistema Operativo.
Passados 12 Meses de existência no mercado e depois de
alguns pequenos ajustes que eram feitos por actualização de
software surgiu então o WINDOWS CE 2.
O WINDOWS CE 2 surgiu depois do WINDOWS CE 1 e
tornou-se o primeiro software da Microsoft embutido em
dispositivos PDA Estávamos em Novembro de 2007. O núcleo
( core ) do WINDOWS CE 2 era bastante diferente do anterior
e deixaria de ser exclusivo de ser um Sistema Operativo de um
Dispositivo Móvel , chegou mesmo a ser adaptado para
Consolas , Carros e Utensílios de Cozinha.
Nesta altura a concorrência centrava-se no Dispositivo
Móvel da PSION. Rapidamente a PSION foi perdendo cota de
mercado, sendo que um dos principais motivos era o interface
muito idêntico, mais uma vez, ao Windows 95. A Versão 2.11
chegou mesmo a trazer um versão portátil do Oficce (
conjunto de aplicações de secretária, composto por um
processador de texto [ WinWord ], uma folha de Cálculo [
Excel ] e um gestor de base de dados [ Access ] ). Durante a
sua estadia no mercado os tipos de processadores que
suportavam esta plataforma evoluíram muito.
O pacote WINDOWS CE 2.11 trouxe melhorias
significativas incluídas, tais como :
* TCP/IP e acessórios
* Suporte para FAT32
* Sistema Modular de Ficheiros capaz de suportar ate 256
diferentes sistemas de arquivos.
* Tamanho de armazenamento foi aumentado para suportar
ate 16Mb
* Melhor introdução de Texto pelo ecrã
* FIR , porta de infra-vermelhos rápida
* USB, universal serial bus.
* Colocação de base de dados em suportes externos.
Estava também aberta a guerra entre os formatos do ecrã
nos dispositivos móveis, com a PALM através do seu PILOT
chegar ao QVGA que era uma resolução superior ao até então
utilizado pelo WINDOWS CE, obrigando a Microsoft a
reformular e ajustar não só a resolução mas também o
tamanho do écrã que os dispositivos exigiam ao seu sistema
operativo.
Em Abril de 2000 nasceu a versão WINDOWS CE 3 que
mais tarde ficou conhecida por Pocket PC 2000. Uma clara
mudança na política de desenvolvimento de software estava a
acontecer na Microsoft numa altura em que os construtores de
dispositivos móveis estavam a diminuir. Componentes como o
Media Player, Terminal Server Client (Cliente RDP) começam
a aparecer de uma forma mais robusta numa tentativa de
consolidar o PocketPc com o Desktop lá de casa, ao mesmo
tempo que a ferramenta de sincronismo com o Desktop
também estava a evoluir no bom caminho, tirando proveito da
evolução que o software e hardware estava a ter.
O Pocket PC 2000 foi o 1º sistema operativo a entrar nos
dispositivos que já utilizavam a telefonia para comunicar com

outros dispositivos, ou seja , foi o 1º sistema operativo a ter
uma versão para os telemóveis , conhecidos por Smarphone.
Estava então aberta mais uma frente de batalha que iria dar um
empurrão na comercialização de dispositivos móveis com
outras vertentes mais aliciantes e para um mercado mais
abrangente.
Surgiu então o WINDOWS CE 4 também conhecido por
WINDOWS CE .NET. Foi por volta de Junho de 2003 que a
sua comercialização se começou a massificar. O WINDOWS
CE .NET mostrou-se muito robusto, com um potencial de ser
multiplataforma o que mais uma vez representou um trunfo
para a Microsoft frente à concorrência que parecia ser cada
vez menor.
Foi nesta altura que a Microsoft dedicou grande tempo ao
desenvolvimento do WINDOWS NT que se veio a mostrar um
grande sucesso e que acabou por equilibrar a balança em
termos financeiros do que tinha gasto no desenvolvimento do
WINDOWS CE.
Por volta de Março de 2004 e com a designação de
WINDOWS CE 4.2 Mobile 2003 , o aparecimento da palavra
"mobile" dava uma nova côr ao que ainda estava para vir.
Rapidamente se anunciava o WINDOWS CE 5.0, embora
embora não estivesse prevista qualquer data do seu
lançamento, o que só se veio a verificar em Maio de 2005.
Devido aos contratempos causados pela falta de segurança do
WINDOWS XP e à centralização de recursos que a
MICROSOFT colocou no desenvolvimento do Service Pack 2
, o atraso do lançamento da versão 5 era eminente. Ao mesmo
tempo estava a dar-se uma revolução no fabrico de Memórias
FLASH , começando a aparecer no mercado memórias com
mais capacidade e velocidade e com custos de produção mais
baixos. A tecnologia de fabrico de dispositivos móveis
também se estava a tornar mais robusta. Haveria no entanto
alguns rumores a dificultar o desenvolvimento do Software em
relação às memórias pois alguns entusiastas, com o
aparecimento dos cartões de memória, especulavam que a
memória dos cartões iria acrescentar memória de trabalho aos
dispositivos, situação que não se veio a confirmar, pois esta
simplesmente acrescentava armazenamento. A MICROSOFT
chegou mesmo a disponibilizar o código fonte de mais de 2,5
milhões de linhas, através do programa a que chamaram
"Microsoft Shared Source", mas que obrigava a que qualquer
alteração lhe fosse comunicada, ao contrário que acontece com
o denominado conceito GNU GPL onde as empresas não são
obrigadas a isso.
O WINDOWS CE 5.0 possui pleno suporte para Directx 8
sob a forma de Direct3D Mobile o que permite aos
programadores desenvolverem jogos com aceleração gráfica,
acrescentando-lhe assim mais um potencial.
A versão 5 do WINDOWS CE, também conhecida por
Windows Mobile 5 era muito multifacetada e permitia as mais
variadas resoluções, o que diversificou ainda mais na sua
utilização, sendo mesmo usada nos mais diversos dispositivos
desde Automóveis, Painéis Publicitários, nos 1º dispositivos
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de GPS que começam a chegar ao grande público, entre
outros.
A sincronização com o Desktop estava cada vez mais
segura, sendo que já era possível a utilização de tecnologias
sem fios tais como a rede Wi-Fi e o Bluetooth. O WINDOWS
MOBILE 5.0 também possuía uma característica chamada
"Location Services" que permitia ao sistema operativo
adaptar-se à localização do utilizador. Por exemplo ter um tipo
de informação enquanto estava em casa e uma apresentação
mais formal quando estava no escritório.
A constante evolução do mercado fazia prever mais uma
actualização ao WINDOWS CE abrindo assim portas para a
versão 6.0. A MICROSOFT queria fazer coincidir a data de
lançamento com o WINDOWS VISTA, mais uma vez para
aproveitar a promoção de que o POCKETPC seria um
"companheiro" do seu DESKTOP. Foi então que aquando do
seu desenvolvimento se definiram as linhas com que se
deveria orientar para que o sucesso até então obtido não se
esbatesse, e o WINDOWS MOBILE continuasse a sua senda
na conquista do mercado móvel. Para isso foram criadas uma
nova geração do Kernel ( núcleo do sistema operativo ), foi
desenvolvido um conjunto de ferramentas mais versátil para
que terceiros possam desenvolver aplicações, a segurança e
solidez foi reforçada e foi tido em conta que não poderia haver
regressões sobre o desempenho, foi também reforçado o
objectivo de uma maior potencialidade na utilização da
telefonia e na rede sem fios ( Wi-Fi). Com a versão 6 alguns
objectivos tinham de ser atingidos antes da sua
comercialização em massa, tais como :
* Suporte para apoio TIFF
* Compatibilidade HD-DVD
* Codec MPEG2 embutido
* Drivers compatíveis com a norma UDF 2.5
* Capacidade de Áudio Multicanal
* Permitir saída de vídeo para Televisão
* USB ( on-the-go ) permitindo a uma única porta USB
negociar tanto recepção de clientes como funções ad-hoc.
O WINDOWS CE 6.0 tinha de ser modular e compacto,
estando mesmo estabelecido que não podia ultrapassar em
mais de 5% em relação ao se antecessor.
Com estas metas definidas, os programadores da
MICROSOFT deitaram mãos à obra e, em Setembro de 2006,
tinham pronta uma versão do sistema operativo para
dispositivos móveis com todos os objectivos até aí propostos.
O WINDOWS CE 5 tinha falhado nalguns objectivos,
situação que a MICROSOFT não queria que acontecesse com
esta nova versão, muito mais testada antes de ir para o
mercado, assim como as ferramentas de desenvolvimento de
aplicativos que estavam também muito melhoradas, dando
assim oportunidade a que software de terceiros possam tirar
melhor proveito de todo esforço que foi efectuado, numa
altura em que já se fala na versão 6.5 e ate mesmo da versão 7,
fazendo coincidir mais uma vez com a saída do novo Sistema
Operativo da Microsoft , o Windows 7.
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III. O FUTURO DOS DISPOSITIVOS MOVEIS

Com o aparecimento do Iphone[7] ( Junho de 2007 ) e com o

renascer da PALM , e também com Blackberry , que trouxe a
ideia de o teclado estar completo e integrado, a fazerem
pressão sobre o mercado obriga cada vez mais a MICROSOFT
a inovar.

Os dispositivos móveis nesta altura são equipamentos

completos que possuem desde máquina fotográfica de alta
resolução, conseguem filmar em alta definição, possuem
receptor de GPS integrado, permitem fazer vídeo-chamadas,
são um potencial de negócio, alterando mesmo o modelo de
negócio nas comunicações móveis. Inicialmente este negócio
esta virado para o hardware, mas , e principalmente pela
intervenção da APPLE , e com os operadores a financiarem
em parte a sua aquisição , viram-se agora as atenções para a
venda de software desenvolvido por milhares de
programadores. A tendência é que exista cada vez mais
software a ser desenvolvido para facilitar as tarefas do dia-a-
dia, com preços acessíveis a qualquer utilizador, fazendo cada
vez mais os Dispositivos Móveis equipamentos muito
completos.

REFERENCIAS
[1] Reza B'Far (Autor), Mobile Computing Principles: Designing and
Developing Mobile Applications with UML and XML, Cambridge
University Press.
[2] Um dispositivo móvel, designado popularmente em inglês por handheld
é um computador de bolso habitualmente equipado com um pequeno
ecrã (output)e um teclado em miniatura (input). No caso dos PDAs, o
output e o input combinam-se num ecrã táctil. In Wikipedia.
[3] Baijian Yang (Author), Professional Microsoft Smartphone
Programming, Wrox.
[4] Humble Beginnings , The History of Windows CE , [ On-Line ],
http://www.hpcfactor.com
[5] Pulsar ou pulsares são estrelas de nêutrons muito pequenas e muito
densas. In Wikipedia
[6] Pegasus (Peg), o Cavalo Alado, é uma constelação do hemisfério
celestial norte , In Wikipedia
[7] Iphone , telephone minimalista fabricado pela APPLE ,
http://www.apple.com
[8] Forum de Discusão sobre pocket pc´s, http://www.pocketpc.net.
[9] Site da Microsoft com referencias aos Pocket pc´s ,
http://www.microsoft.com/portugal/windowsmobile/
[10] Andy Wigley ( Autor ), Microsoft® Mobile Development Handbook,
Microsoft Press