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CAPÍTULO 1

1 INTRODUÇÃO

Este projeto tem como objetivo principal sanar um problema encontrado em


uma das linhas de produtos da Weatherford; esta linha de produto diz respeito a
trabalho Off-Shore, onde é necessário a utilização de um dispositivo, que auxilia o
enrosque dos tubos de manobra em uma plataforma, o dispositivo atual realiza
somente o trabalho de distorção de um cabo de aço; porém hoje devido as
necessidades operacionais, é necessário realizar um mudança neste dispositivo,
este tem que permitir a passagem de ar em seu interior. Possibilitando assim a
instalação de um cilindro pneumático para abertura e fechamento de um elevador
auxiliar para tubulação. Neste projeto foram consideradas as normas de segurança,
para fabricação e montagem segundo a ABNT.
Será visto especificação de materiais, suas classes, suas qualidades,
vantagens e desvantagens, em sua maioria o projeto mostrará como se chegou à
escolha dos materiais, dimensões, dentre outros fatores que forem necessários.
Para que o projeto tenha o mínimo padrão de segurança para os técnicos, adotou-se
um fator de segurança 1,5.
O projeto é uma idéia nova de distorcedor, pois este tipo de dispositivo a
nível Brasil, ainda não existe. Foram utilizados diversos catálogos de fabricantes de
peças como: O’Rings, Rolamentos, Engates rápidos. Cilindros Pneumáticos,
Mangueiras, Cabos de aço, etc. Com isso a estrutura do projeto foi montada com o
intuito de atingir o maior número de público possível, como uma linguagem simples,
pois existem termos técnicos e itens do projeto, que alguns podem não estar
familiarizados, também foi inserido ilustrações alto explicativas.
Todo o projeto esta objetivo, evitando assim excesso de informação, e
tornando a leitura do trabalho cansativo.
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CAPÍTULO 2

2 CONCEITOS BÁSICOS

2.1 Propriedades Física do ar

Como todos sabem o ar é essencial para a vida no nosso planeta, porém o

ar que respiramos é um composto de diversos outros gases, como composições

principais têm: Nitrogênio (78,09%) e Oxigênio (20,95%). Os resíduos de Dióxido de

Carbono, Argônio, Hidrogênio, Neônio, Hélio, Criptônio e Xenônio formam os demais

componentes desta mistura gasosa que respiramos. (Pereira, 2008)

A compressibilidade é uma característica do ar, onde um volume de ar,

sendo submetido a uma força externa, tem seu volume inicial reduzido. (Pereira,

2008)

Da mesma forma quando esta força externa deixa de existir, o volume inicial

é restaurado, esta é outra característica do ar; a elasticidade. (Pereira, 2008)

A difusibilidade do ar é a facilidade que o ar tem de realizar uma mistura

homogênea com outros gases, desde que esteja em um meio não saturado.

(Pereira, 2008)

A expansibilidade do ar é a capacidade que o ar tem de ocupar o volume

total de um recipiente. (Pereira, 2008)


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CAPÍTULO 3

3 JUSTIFICATIVA

Numa unidade petrolífera a maioria dos acidentes ou incidentes, tem o


envolvimento direto ou indireto dos técnicos, salvo nos casos onde o acidente ou
incidente é causado por quebra de equipamento. Os acidentes ou incidentes com o
envolvimento dos técnicos se dá por displicência, por negligência, por imprudência.
E pensamento nisso, surgiu à idéia de afastar o técnico destas áreas
perigosas; uma das maneiras de se fazer isso é automatizando equipamento que
hoje são manuseados pelos técnicos.
Porém em alguns destes equipamentos, o processo de automatização são
mais complexos, tendo que ser modificados acessórios que tenham interface com
este.
O projeto que será apresentado tem como objetivo principal, realizar a
modificação de um destes acessórios. Com isso, posteriormente seja facilitado a
automatização do elevador auxiliar (que tem a função de içamento de tubulação de
trabalho nas plataformas).
Desta forma, onde hoje trabalha um técnico, para acionamento manual do
elevador auxiliar (abertura e fechamento), deixará de fazê-lo.
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CAPÍTULO 4

4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Neste projeto de automatização do sistema de configuração de rosca, foi


observado que as mangueiras, necessária para o acionamento dos pistões do
elevador auxiliar poderiam sofrer torção com o giro do mesmo.
A torção das mangueiras faria com que houvesse restrição da alimentação
de ar ou até mesmo rompimento das mangueiras não deixando assim, que os
pistões fossem acionados quando necessário. Isto se tornou um ponto fraco do
projeto inicial. O objetivo principal neste projeto é eliminar este ponto fraco,
projetando um dispositivo que não permita esta torção das mangueiras.

4.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

4.2.1 Otimizar o trabalho dos técnicos


Os técnicos hoje trabalham a uma altura em média de 30m, em uma posição
incomoda, em que fica preso a um cinto de segurança, suspenso por um cabo de
aço. Nesta posição ao longo dos anos pode causar problemas ergonômicos.
Este técnico, poderia ter seu tempo “turno de trabalho 12h”,melhor
aproveitado, pois sua intervenção no processo, somente é necessária na abertura
ou fechamento do elevador auxiliar.
Tendo em vista que 1hora de plataforma custa em média R$ 2.800,00, ou
seja, mais de R$ 2.000.000,00 por mês. O raciocínio lógico nos diz que quanto mais
técnicos estiverem trabalhando em outras frentes de trabalho, mais rápido será
concluído a tarefa, e com isso é otimizado o tempo de permanência da embarcação
(sonda) naquele poço.
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4.2.2 Automatização do equipamento


O objetivo de automatizar o equipamento é com o intuito de otimizar o tempo
de operação (descida e/ou subida de tubulação de trabalho).
Hoje o técnico espera o elevador chegar a uma determinada posição
adequada e a parada total do movimento de subida; para só então ir de encontro ao
mesmo e acioná-lo (fechar ou abrir).
Com o elevador auxiliar automatizado, este tempo de espera (chegada do
técnico para acionamento) deixará de existir, tornando o processo mais ágil.

4.2.3 Distorcedor
Para que o elevador auxiliar seja automatizado, os distorcedores existentes
hoje no mercado, não permitem fazê-lo.
Existe a necessidade de que haja um caminho de ar livre, para acionamento
dos pistões pneumáticos, e este caminho só poderá existir, se forem instaladas
mangueiras da alimentação de ar entre o ponto da alimentação de ar da sonda até
os pistões pneumáticos.
Porém, como uma extremidade da mangueira (alimentação de ar) é um
ponto fixo e a outra extremidade da mangueira (pistões pneumáticos) é um ponto
móvel, neste caso existirá a torção das mangueiras no momento de enrosque ou
desenrosque da tubulação.
A modificação do distorcedor existente permitirá a passagem de ar no seu
interior, e este ponto de torção das mangueiras deixará de existir.
Desta forma o ar poderá percorrer um caminho livre, desde a alimentação de
ar do sistema da unidade (sonda petrolífera), até o acionamento dos pistões
pneumático no elevador auxiliar, em média esta distância é de 15m.
Este distorcedor será projetado segundo os padrões de referência ISO,
ABNT, com o objetivo de suportar carga máxima de 5.000kg. Este peso específico
para o projeto tem como base o peso da tubulação em trabalho de descida ou
subida de tubulação; onde a situação crítica encontrada será o trabalho com até dois
tubo conectados (formando assim uma seção de dois tubos), que chega até
1.500kg. Em algumas unidades petrolíferas mais modernas, poderá trabalhar com
seções de até 3 tubos, totalizando assim 2.250Kg. A diferença de peso existente no
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projeto é com base em pesos extra, tais como: eventual sobre carga, coeficiente de
segurança, além de pesos extras (cabos, manilhas, o próprio elevador auxiliar, os
pistões pneumáticos) visto que trabalha-se com vidas humanas próximo ao
equipamento (distorcedor).
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CAPÍTULO 5

5 ESTUDOS ANTERIORES

O distorcedor na área Off-Shore, se faz muito importante em ferramentas


e/ou equipamentos onde o cabo e/ou braço de força não podem sofrer torção.
Exemplos como: Guindaste (para içamento de cargas), que tem a função de
transferir equipamentos e/ou ferramentas de uma embarcação, para unidade (sonda
Petrobras). Com o uso do distorcedor na extremidade do cabo de içamento do
guindaste, os técnicos na embarcação, tem certa facilidade para conectar o gancho
nas eslingas de içamento da carga. Na chegada desta carga a unidade, os técnicos
na unidade também encontram certa facilidade para melhor posicionar a carga no
deck principal (girando a carga para um lado ou outro, de acordo com a
necessidade).
Outro uso é o distorcedor em ferramentas manuais, que também se faz
muito importante, como é o exemplo da chave catraca, em que seu curso de giro
pode ser curto ou até de 360º. Para giros curtos, a ferramenta manual tem uma
utilidade muito grande no que se refere a agilidade de conexão de parafusos e/ou
porcas, não havendo a necessidade de remover a ferramenta para reposicioná-la.
Com relação a giros de 360º, o técnico poderá posicionar a ferramenta conforme a
sua necessidade.
O Top Drive que é um equipamento para sustentar peso da tubulação de
trabalho. O distorcedor nele instalado tem como objetivo permitir o giro da coluna de
perfuração e realizar a injeção de um fluido de perfuração ao mesmo tempo (este
fluido tem ao mesmo tempo o objetivo de resfriar a broca de perfuração e carear os
detritos da perfuração para superfície).
Dentre outros usos que são encontrados na área petrolífera, área mecânica,
área naval, etc.
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CAPÍTULO 6

6 COMPONENTES DO PROJETO

6.1 MATERIAL DA ESTRUTURA DO DISTORCEDOR (AÇO CARBONO)

Aço carbono é material facilmente encontrado no mercado, e tem


características que atendem ao projeto do distorcedor.
Nas etapas de fabricação do aço, se destacam: a primeira etapa de
fabricação que é o ferro gusa, onde o aço é o mesmo para todos os produtos. Já na
fase seguinte, elementos de liga são adicionados ou suprimidos no ferro gusa, onde
são determinadas as grandes famílias de aço, dos mais rígidos aos mais
estampáveis. Um dos elementos que é um dos principais responsáveis pelo
endurecimento do ferro é o carbono. Outros elementos, como o manganês, o silício
e o fósforo, participam igualmente do ajuste do nível de resistência do aço. (Portal
Met@lica Disponível em: http://www.metalica.com.br/o-que-e-aco-carbono/#2).
Acesso em 07 de agosto de 2010.

6.1.1 Características e Aplicações


Os aços carbono com baixo teor de carbono: possuem baixa resistência,
dureza, alta tenacidade e ductilidade. São usináveis e soldáveis, apresentam
também baixo custo de produção. Geralmente, não são tratados termicamente.
(Portal Met@lica Disponível em: http://www.metalica.com.br/o-que-e-aco-
carbono/#2). Acesso em 07 de agosto de 2010.
Os aços médio carbono: possuem maior resistência, dureza, menor
tenacidade e ductilidade do que os aços baixo carbono. Podem receber tratamentos
térmicos de têmpera e revenimento, embora os tratamentos, para serem efetivos,
exija taxas de resfriamento elevadas e em seções finas.(Portal Met@lica Disponível
em: http://www.metalica.com.br/o-que-e-aco-carbono/#2). Acesso em 07 de agosto
de 2010.
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Os aços com alto teor de carbono: são os de maior resistência e dureza.


Apresentam menor ductilidade entre os aços carbono. Geralmente, são utilizados
temperados ou revenidos, possuindo propriedades de manutenção de um bom fio de
corte. (Portal Met@lica Disponível em: http://www.metalica.com.br/o-que-e-aco-
carbono/#2). Acesso em 07 de agosto de 2010.

6.1.2 Qualidade
Os aços carbono seguem uma divisão padronizada na indústria, facilitando a
boa comunicação entre fornecedores e consumidores. Os grupos de descrição de
qualidade utilizados são os seguintes:

• Semi-acabados para forjamento;


• Estrutural;
• Placas;
• Barras laminadas a quente;
• Barras acabadas a frio;
• Chapas finas laminadas a quente;
• Chapas finas laminadas a frio;
• Chapas com esmaltagem porcelânica;
• Chapas chumbadas compridas;
• Chapas galvanizadas;
• Chapas revestidas por zincagem eletrolítica;
• Bobinas laminadas a quente;
• Bobinas laminadas a frio;
• Folhas-de-flandres;
• Arames; Arame achatado;
• Tubos;
• Tubos estrutural;
• Tubos para oleodutos;
• Produtos tubulares para campos petrolíferos;
• Produtos tubulares especiais;
• Fios-máquina laminados a quente.
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(Portal Met@lica Disponível em: http://www.metalica.com.br/o-que-e-aco-


carbono/#2). Acesso em 07 de agosto de 2010.

6.1.3 Classificações
Os aços são classificados em Grau, Tipo e Classe, por meio de letra,
número, símbolo ou nome. O Grau identifica a faixa de composição química do
produto. O Tipo se refere ao processo de desoxidação utilizado e a Classe descreve
outros atributos, como nível de resistência e acabamento superficial.(Portal
Met@lica Disponível em: http://www.metalica.com.br/o-que-e-aco-carbono/#2).
Acesso em 07 de agosto de 2010.
São classificados em função do teor de carbono:
A)Baixo Carbono: C < 0,30% Limite de resistência: 440 N/mm².
Características: Boa tenacidade, conformabilidade e soldabilidade.
Baixa temperabilidade.
Aplicações: Pontes, edifícios, navios, vagões, caldeiras, tubos gerais,
estruturas mecânicas, etc.

B) Médio Carbono: 0,30% < C > 0,50% Limite de resistência: 440 a 590
N/mm².
Características: Média conformalidade e soldabilidade. Média temperalidade.

C) Aço de Alto Carbono: Limite de resistência: 590 a 780 N/mm².


Características: Má conformabilidade e soldabilidade. Altas temperaturas e
resistência ao desgaste.
Aplicações: Peças metálicas, parafusos especiais, implementos agrícolas,
trilhos e rodas ferroviárias, etc.
A classificação SAE (que é a mais utilizada em todo o mundo) é baseada na
composição química do aço. A cada composição normalizada pela SAE corresponde
a uma numeração com 4 ou 5 dígitos. A mesma classificação também é adotada
pela AISI (American Iron and Steel Institute-EUA). (Portal Wikipédia Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C31%A7%C3%A3o_SAE). Acesso em 08 de
agosto de 2010.
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Na classificação dos aços os 2 dígitos finais XX indicam os centésimos da


porcentagem de C (Carbono) contida no material, podendo variar entre 0,05% de C,
a 0,95% de C. Se a porcentagem de C atinge ou ultrapassa 1,00%, então o final terá
3 dígitos (XXX) e a classificação terá um total de 5 dígitos. (Portal Wikipédia
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C31%A7%C3%A3o_SAE).
Acesso em 08 de agosto de 2010.
Descreveremos algumas classificações encontradas no mercado:
SAE 1XXX – aço-Carbono:
SAE 10XX – aço-carbono simples (outros elementos em porcentagens
desprezíveis, teor de Mn de no máximo 1,0%);
SAE 11XX – aço-carbono com S (Enxofre);
SAE 12XX – aço-Carbono com S e P (Fósforo);
SAE 13XX – aço com 1,6% a 1,9% de Mn (Manganês) (aço-Manganês);
SAE 14XX – aço-Carbono com 0,10% de Nb (Nióbio);
SAE 15XX – aço-Carbono com teor de Mn de 1,0% a 1,65% (aço-
Manganês).

SAE 2XXX – aço-Níquel:


SAE 23XX – aço com Ni entre 3,25% e 3,75%;
SAE 25XX – aço com Ni entre 4,75% e 5,25%.

SAE 3XXX – aço-Níquel-Cromo:


SAE 31XX – aço com Ni entre 1,10% e 1,40% e com Cr entre 0,55% e
0,90%;
SAE 32XX – aço com Ni entre 1,50% e 2,00% e com Cr entre 0,90% e
1,25%;
SAE 33XX – aço com Ni entre 3,25% e 3,75% e com Cr entre 1,40% e
1,75%;
SAE 34XX – aço com Ni entre 2,75% e 3,25% e com Cr entre 0,60% e
0,95%;
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SAE 4XXX – aço-Molibdênio:


SAE 40XX – aço com Mo entre 0,20% e 0,30%;
SAE 41XX – aço com Mo entre 0,08% e 0,25% e com Cr entre 0,40% e
1,20%;
SAE 43XX – aço com Mo entre 0,20% e 0,30%, com Cr entre 0,40% e
0,90% e com Ni entre 1,65% e 2,00%;
SAE 46XX – aço com Mo entre 0,15% e 0,30%, com Ni entre 1,40% e
2,00%;
SAE 47XX – aço com Mo entre 0,30% e 0,40%, com Cr entre 0,35% e
0,55% e com Ni entre 0,90% e 1,20%;
SAE 48XX – aço com Mo entre 0,20% e 0,30%, com Ni entre 3,25% e
3,75%.

SAE 5XXX – aço-Cromo:


SAE 51XX – aço com Cr entre 0,70% e 1,20%.

SAE 6XXX – aço-Cromo-Vanádio:


SAE 61XX – aço com Cr entre 0,70% e 1,00% e com 0,10% de V.

SAE 7XXX – aço-Cromo-Tungstênio.

SAE 8XXX – aço-Níquel-Cromo-Molibdênio:


SAE 81XX – aço com Ni entre 0,20% e 0,40%, com Cr entre 0,30% e 0,55%
e com Mo entre 0,08% e 0,15%;
SAE 86XX – aço com Ni entre 0,30% e 0,70%, com Cr entre 0,40% e 0,85%
e com Mo entre 0,08% e 0,25%;
SAE 87XX – aço com Ni entre 0,40% e 0,70%, com Cr entre 0,40% e 0,60%
e com Mo entre 0,20% e 0,30%.
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SAE 92XX – aço-Silício-Manganês:


SAE 92XX – aço com Si entre 1,80% e 2,20% e com Mn entre 0,70% e
1,00%;
SAE 93XX, 94XX, 97XX e 98XX – aço-Níquel-Cromo-Molibdênio;
SAE 93XX – aço com Ni entre 3,00% e 3,50%, com Cr entre 1,00% e 1,40%
e com Mo entre 0,08% e 0,15%;
SAE 94XX – aço com Ni entre 0,30% e 0,60%, com Cr entre 0,30% e 0,50%
e com Mo entre 0,08% e 0,15%;
SAE 97XX – aço com Ni entre 0,40% e 0,70%, com Cr entre 0,10% e 0,25%
e com Mo entre 0,15% e 0,25%;
SAE 98XX – aço com Ni entre 0,85% e 1,15%, com Cr entre 0,70% e 0,90%
e com Mo entre 0,20% e 0,30%. (Portal Wikipédia Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_SAE). Acesso em 08 de
agosto de 2010.
Os aços são ligas metálicas de ferro e carbono, com percentagens deste
último variáveis entre 0,008 e 2,11%. Distinguem-se dos ferros fundidos, que
também são ligas de ferro e carbono, mas com teor de carbono entre 2,06% e
6,67%. (Portal Wikipédia Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C31%A7o_
carbono) Acesso em 08 de agosto de 2010.
A diferença fundamental entre ambos é que os aços, pela sua ductibilidade,
são facilmente modeláveis utilizando processos de forjamento, laminação e
extrusão, enquanto que peças em ferros fundidos são fabricadas pelo processo de
fundição. (Portal Wikipédia Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C31%A7o_
carbono) Acesso em 08 de agosto de 2010.
Como foi mostrado anteriormente, o aço tem uma extensa aplicação no
ramo da mecânica, tendo em vista que permite obter peças de formas geométricas
complexas com relativa facilidade. Além do que foi observado, por experiência
acumulada dos pesquisadores que pode-se realizar previsões do seu
comportamento, desta forma reduzir custos de projetos e prazos de colocação no
mercado. (Portal Wikipédia Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C31%A7o_
carbono) Acesso em 08 de agosto de 2010.
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Para este projeto, segundo estudos anteriores, o aço mostrou-se uma das
melhores opções no empregado da confecção do distorcedor. Para isso será
utilizado em toda as partes do distorcedor o aço SAE 1040 – aço carbono simples.
Este aço tem seu limite de resistência entre 440 a 590 N/mm2, é mostrado
através de cálculos que pode-se trabalhar com área de no mínimo 111,59mm 2,
tendo em vista que a força de trabalho não superará 49.100N, peso máximo
aceitável a ser aplicado no distorcedor.
O peso final do distorcedor é outra preocupação que se teve no projeto, para
que se tenha um equipamento de fácil manuseio com relação ao peso, trabalhou-se
com a menor área possível.
Os cálculos de parafusos, porcas e áreas da estrutura do equipamento que
podem sofrer qualquer tipo de ruptura, estarão nos anexos.

6.1.4 Fator de Segurança


Segundo Juvinall (2008) o fator de segurança é um valor algébrico adquirido
através de analise das propriedades do material utilizado, e pontos de incerteza com
relação às cargas aplicadas no equipamento que será projetado.
Juvinall id , sugeri analisar alguns eventos que influenciam a seleção de um
fator de segurança, como por exemplo:
• Grau de incerteza em relação ao carregamento – Pois em algumas
situações as cargas só podem ser determinadas virtualmente;
• Grau de incerteza em relação à resistência do material – Para
alguns materiais, o engenheiro só pode contar com os dados fornecidos pelo
fabricante, que por sua vez realiza testes em corpos de provas em condições fora da
realidade (temperatura controlada, material novo, etc);
• Incerteza que relacionam as cargas aplicadas à resistência do
material através de uma análise de tensões;
• Conseqüência da falha, economia e segurança humana – Para esta
análise, leva-se em conta se a falha de um equipamento causará interrupção a uma
linha de produção; ou risco a vida dos técnicos que estejam envolvidos com o
manuseio direto ou indiretos do equipamento;
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• O custo de se utilizar um alto fator de segurança – É sabedor que


quanto maior o fator de segurança, maior será a confiabilidade do equipamento
quanto a sua segurança. Porém quanto maior este fator, maior será o custo da
fabricação deste equipamento.
No projeto, a fabricação dos componentes do distorcedor foram calculados
com um fator de segurança 1,5, onde os materiais têm suas propriedades
conhecidas em termos de médias, operados em ambientes comuns e sujeitos a
cargas e tensões que possam ser determinadas.
Para os cálculos das roscas: caixa superior; caixa inferior e pino do
distorcedor, estão em folhas anexos.
Dados das roscas:
Rosca do Pino – M30x3,5;
Rosca Caixa Superior e Caixa Inferior – M68x6.

Figura 1: Perfil da rosca Métrica utilizada no distorcedor. FONTE: Projetista de Máquina


1990.
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6.2 O’RING

Existe diversos fabricante do O’Ring, porém será utilizado apenas como


referência o fabricante Parker, tendo em vista que tem um dos catálogos mais
completos para uso público. Mesmo assim, catálogos de outros fabricantes foram
utilizados como fonte de comparação, e melhor adaptação de medidas no projeto.
Na fabricação de um O’Ring, o material comumente utilizado é o elastômero,
porém alguns materiais como plástico e metais também podem ser utilizados. (Portal
Parker Disponível em: http://www.parker.com/literature/ORD%2057001% 20Parker_
O-Ring_Handbook.pdf) Acesso em: 23 de agosto de 2010.
A vedação com O’Ring tem como objetivo fechar a passagem e prevenir
uma indesejável perda ou transferência de fluido. Para vedação com O’Rings, dois
pontos importantes são levados em consideração na sua fabricação: o próprio
O’Ring e o adequado alojamento ou canal para confinar o material elastomérico.
(Portal Parker Disponível em: http://www.parker.com/literatura/ORD%2057001%20
Parker_O-Ring_Handbool.pdf) Acesso em: 23 de agosto de 2010.
Será descrito como é o funcionamento do O’Ring, para que fique
esclarecido; o quanto é importante a confecção adequada do alojamento e o O’Ring
em suas corretas dimensões.
O elastômero após a instalação correta no seu alojamento é forçado a
moldar-se e preencher as irregularidades das superfícies das partes e qualquer folga
existente, criando dessa maneira entre as partes a condição de “folga zero”,
promovendo o efeito de bloqueio do fluido. A carga que força o O’Ring a amoldar-se
é fornecida mecanicamente pelo “aperto” gerado pelo desenho apropriado do
alojamento, do material selecionado e pela pressão do sistema transmitida pelo
próprio fluido ao elemento de vedação, de modo que quanto maior a pressão do
sistema, mais efetiva será a vedação, até que os limites físicos do elastômero sejam
excedidos, e o O’Ring comece a ser extrudado (termo usado para deformação do
elastômero em função da pressão excessiva) através da folga entre as partes. Esta
condição pode, entretanto ser evitada pelo projeto adequado do alojamento, seleção
do material, e pelo uso de Parbaks. (Portal Parker Disponível em:
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http://www.parker.com/literatura /ORD%2057001%20Parker_O-Ring_Handbook.pdf)
Acesso em: 23 de agosto de 2010.
Dentre os vários tipos de vedação, será descrito aqui somente as que se
aplicam ao projeto do distorcedor.
Vedações dinâmicas – que devem funcionar entre peças cujas superfícies
têm movimento relativo entre si; (Portal Parker Disponível em: http://www.parker.com
/literature/ORD%2057001%20Parker_O-Ring_Handbook.pdf) Acesso em: 23 de
agosto de 2010.
Vedações oscilantes – nas quais a peça interna ou externa do conjunto
move-se descrevendo um arco em relação à outra, girando uma das partes em
relação ao O’Ring; (Portal Parker Disponível em: http://www.parker.com/literature/
ORD%2057001%20Parker_O-Ring_Handbook.pdf) Acesso em: 23 de agosto de
2010.
Vedações pneumáticas – podem ser feitas como qualquer das descritas
anteriormente, porém, recebem uma classificação diferente, pois vedam gases ou
vapor, e não líquidos; (Portal Parker Disponível em: http://www.parker.com
/literature/ORD%2057001%20Parker_O-Ring_Handbook.pdf) Acesso em: 23 de
agosto de 2010.
Nestas aplicações de vedações outros fatores de projeto devem ser
considerados, tais como: lubrificação adequada (para vedações dinâmicas),
aumento de temperatura devido à compressão de gases e permeabilidade do
elemento vedante. (Portal Parker Disponível em: http://www.parker.com/literature/
ORD%2057001%20Parker_O-Ring_Handbook.pdf) Acesso em: 23 de agosto de
2010.
Na escolha de um composto para a fabricação do O’Ring, deve-se seguir
alguns critérios, tais como: fluido que será utilizado na ferramenta e/ou equipamento,
temperatura de trabalho, tipo de acabamento da superfície de contato e o tipo de
vedação (Dinâmico/Estático, Rotativo, etc). Para o projeto do O’Ring que será
instalado no distorcedor, este deverá tem algumas características importantes,
dentre elas, não deixar passar fluido “ar” entre as câmaras internas do distorcedor, a
uma pressão de trabalho de no máximo 200psi (pressão máxima fornecida pelas
unidades de petróleo é de 130psi).
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Para a escolha deste composto, consultou-se a tabela de compatibilidade de


fluido (tabela do fabricante escolhida para efeito de cálculo), onde esta tabela
compara o composto do elastômero, tipo de vedação e o desempenho do composto.
A escolha de um O’Ring, para realizar a vedação pneumática se deu devido
a alguns pontos importantes como: custo razoável, intercambiáveis, espaço reduzido
para instalação, dimensões e tolerâncias normalizadas e simplicidade.
Conforme se vê na tabela abaixo, para uso do O’Ring em vedação dinâmica
e estática, os compostos que tem a condição satisfatório são: Nitrilica; Etilpropileno;
Fluorcarbono; Neoprene; Poliacrilico; Butilica. Porém a utilização do composto
Etilpropileno tem as características que melhor se adéqua ao projeto. Em subitem
posterior será descrito melhor as características do composto.

Tabela 1: Compatibilidade de Fluido. FONTE: Parker O-Ring Handbook 2007.

Obtêm-se assim o composto com código do fabricante de E 3293-80B. Com


temperatura de trabalho do ar em 93ºC, com a seguinte nomenclatura:
E 3293 – Composto a base de Etileno Propileno;
80B – Dureza de 80 ± 5 Shore A.
31

6.2.1 Etileno Propileno ou “EPDM”


Embora o composto Etileno Propileno na industria da borracha seja um
pouco recente, a sua aceitação no mundo das vedações foi um sucesso, devido a
sua excelente resistência a diversos fluidos. (Portal Parker Disponível em:
http://www.parker.com/literature/ORD%2057001%20Parker_O-Ring_Handbook.pdf)
Acesso em: 23 de agosto de 2010.
O local onde vem sendo empregado em larga escala, é na industria, e como
substituto de outros composto nas aplicações em freio automotivos. (Portal Parker
Disponível em: http://www.parker.com/literature/ORD% 2057001%20Parker_O-
Ring_Handbook.pdf) Acesso em: 23 de agosto de 2010.
O Etileno Propileno trabalha numa faixa de temperatura de -54 à +120ºC e
por isso mesmo também é indicado para aplicações em geradores de vapor. (Portal
Parker Disponível em: http://www.parker.com/literature/ORD%2057001%20Parker
_O-Ring_Handbook.pdf) Acesso em: 23 de agosto de 2010.

6.2.2 Dureza
Para se medir a dureza de um elastômero, utiliza-se um instrumento
chamado durômetro Shore A. Ele consiste basicamente em um apalpador ou “pé”
pressurizador, ligado a uma mola calibrada, a qual força o apalpador a estender-se
até que a amostra de borracha em teste permita, e de uma escala indicadora na qual
se faz a leitura de dureza. O durômetro Shore A é calibrado para leitura de 100
pontos quando pressionado firmemente sobre uma placa de vidro. (Portal Parker
Disponível em: http://www.parker.com/literature/ORD%2057001%20Parker_O-Ring_
Handbook.pdf) Acesso em: 30 de agosto de 2010.
Pode-se dizer que a resistência à pressão pode ser chamada de viscosidade
do composto. Para menor número da escala, menor sua resistência à pressão, por
outro lado, o material se amoldará mais facilmente à rugosidade das peças, fator
importante nas vedações de baixa pressão. Inversamente, uma dureza alta indica
grande resistência à acomodação do material. (Portal Parker Disponível em:
http://www.parker.com/literature/ORD%2057001%20Parker_O-Ring_ Handbook.pdf)
Acesso em: 30 de agosto de 2010.
32

6.2.3 Classe de contração


Todos os compostos elastoméricos durante o processo de vulcanização, tem
uma parcela de contração.
A tabela a seguir, nos mostra os tipos de compostos do elastômero, e para
cada tipo de composto tem-se: a dureza, a temperatura de serviço, a designação
SAE, as aplicações e a classe de contração.
Com o tipo de composto em mãos (visto na tabela 1) pode-se, através de
consulta a tabela 2, obter a respectiva classe de contração.

Tabela 2: Características dos compostos Standard dos O’Rings. FONTE: Parker O-Ring
Handbook 2007.

A Classe de contração é uma referência para se obter as dimensões mais


adequadas para o alojamento da caixa inferior que foi previamente projetado para o
distorcedor. Para o composto adotado é recomendado que se utilize a classe de
contração “AN” (Esta Classe de contração vai de -1 a +6, passando por “AN”),
quanto menor a classe, menor será sua tolerância de contração, em contra partida
quanto maior a classe, maior será sua tolerância de contração.
(Portal Parker Disponível em: http://www.parker.com/literature/ORD%2057001%20
Parker_O-Ring_Handbook.pdf) Acesso em: 30 de agosto de 2010.
33

6.2.4 Alojamento do O’Ring


Os O’Rings geralmente são utilizados em equipamento que sofre
movimentos rotativos, em que a velocidade é < 6,0m/s, porém pode-se obter
melhores resultados com velocidades < 1,0m/s e pressões < 50 bar (725psi). Um
dado importante a ressaltar, é que o anel (Elastômero) fique na parte estacionária do
equipamento, e este não pode fazer o papel de bucha do sistema. (Portal CBV
Disponível em: http://www.oring.com.br/download.php) Acesso em: 05 de setembro
de 2010.
Para que se possa garantir um excelente desempenho dos O’Rings que
vedam sistemas dinâmicos rotativos, deve-se estabelecer dimensões padronizadas
para os alojamentos do equipamento, como é mostrado abaixo:

Figura 02: Dimensões dos Alojametos eixo e camisa. FONTE:


http://www.oring.com.br/download.php 2010.

Para estes padrões de dimensionamento, o ajuste tipo móvel, se faz


necessário, pois o O’Ring é que fará a vedação entre as duas parte do equipamento.
Para o furo da caixa inferior do distorcedor terá uma tolerância de 39μm (H8)
e para o eixo 25μm (f7). Deve-se também na fabricação respeitar as angulações do
alojamento, pois um alojamento bem feito, melhora a eficiência do O’Ring. Bem
como acabamentos superficiais. (Provenza, 1976)

Dentro da velocidade de rotação (1m/s) e pressão de ar (200psi)


disponíveis, descobriu-se que, deverá ser utilizado o O’Ring que se encontra dentro
34

da faixa de numeração 2-309 a 2-349. Pois para esta faixa, a seção transversal é de
5,33mm.

Tabela 3: Dimensões de Alojamento Vedação Pneumática (200psi máxima). FONTE: Parker


O-Ring Handbook 2007.

6.2.5 Diâmetro Interno


35

O diâmetro interno dos O’Rings, são fabricados com medidas padronizadas.


Com isso deve-se buscar escolher um O’Ring com medida já existente, pois
é muito mais fácil, realizar usinagem no eixo ou camisa que receberá o elastômero,
do que fabricar um elastômero com uma medida especifica para determinado
projeto, o custo seria muito elevado.

Tabela 4: Dimensões do O’Ring segundo sua Classe de contração. FONTE: Parker O-Ring
Handbook 2007.

6.2.6 Escolha do O’Ring


36

Conclui-se que a opção mais adequada do elastômero que realizará a


vedação pneumática a uma pressão de 200psi é:
2-327 E 3293 -80B

Nomenclatura:
2-327 – Diâmetro Interno 43,82 ±0,38mm; com seção transversal 5,33
±0,13mm; Excentricidade Máxima de 0,10mm; para uma classe de contração “AN”;
E 3293 – Etileno Propileno, sendo um ótimo elastômero para vedação
pneumática, cuja sua temperatura de trabalho varia entre -54ºC à +120ºC;
80B – Tendo sua classe de dureza 80 ±5 Shore A.

Pode-se comprovar que o O’Ring, são sofrerá extrusão, observando o


gráfico. Pois para uma folga diametral de 0,1mm e dureza de 80, será necessário
um apressão de 260 kgf/cm2. Esta pressão é superior a utilizada nos sistemas de
alimentação de ar das unidades (sonda).

Tabela 5 : Gráfico para seleção da dureza dos O’Rings. FONTE: Parker O-Ring Handbook
2007.

6.2.7 FALHAS DOS O’RINGS


37

6.2.7.1 – Extrusão
A extrusão se caracteriza por um descascamento, ou por “mordeduras” na
superfície do O’Ring, constituindo-se na causa mais freqüente de falha dos O’Rings.
(Portal Parker Disponível em: http://www.parker.com/literature/ORD%2057001%20
Parker_O-Ring_Handbook.pdf) Acesso em: 30 de agosto de 2010.
A extrusão se da no momento em que a folga existente entre os elementos
do equipamento se fecham mais rapidamente do que o O’Ring se retrai, havendo
assim o corte do O’Ring (Extrusão). (Portal Parker Disponível em:
http://www.parker.com/literature/ORD%2057001%20Parker_O-Ring_Handbook.pdf)
Acesso em: 05 de setembro de 2010.

Figura 03 – O’Ring Extrudado. FONTE: Parker O-Ring Handbook 2007.

Figura 04 – O’Ring com “Mordeduras”. FONTE: Parker O-Ring Handbook 2007.

Figura 05 – O’Ring “Descascado”. FONTE: Parker O-Ring Handbook 2007.

6.2.7.2 – Deformação Permanente


38

A deformação permanente de um O’Ring se da quando há a perda total ou


parcial da memória elástica do elastômero. Caracteriza-se num duplo amassamento
no sentido radial ou axial do O’Ring. Fatores que contribuem para esta deformação,
são: Escolha inadequada do composto, Trabalho com temperaturas fora do
especificado em projeto, Alojamento com dimensões incorretas, Trabalho em meio
fora do especificado em projetos. (Portal Parker Disponível em:
http://www.parker.com/literature/ORD%2057001%20Parker_O-Ring_Handbook.pdf)
Acesso em: 05 de setembro de 2010.

Figura 06 – O’Ring deformado permanentemente. FONTE: Parker O-Ring Handbook 2007.

6.2.7.3 – Abrasão (Desgaste)


O desgaste é um dos tipos de falhas mais comum em elementos de
máquinas com movimento recíproco, rotativo ou oscilante. (Portal Parker Disponível
em:http://www.parker.com/literature/ORD%2057001%20Parker_O-
Ring_Handbook .pdf ) Acesso em: 05 de setembro de 2010.
O desgaste pode ser observado como um “achatamento” de um dos lados
do O’Ring. E algumas das principais causas são: Acabamento superficial
inadequado; Lubrificação pobre; Presença de impureza no fluido do sistema;
Temperaturas acima dos especificado no projeto. (Portal Parker Disponível
em:http://www.parker.com/literature/ORD%2057001%20Parker_O-
Ring_Handbook .pdf ) Acesso em: 05 de setembro de 2010.

Figura 07 – O’Ring com Desgaste. FONTE: Parker O-Ring Handbook 2007.


6.2.7.4 – Montagem Inadequada
39

O O’Ring por se um produto altamente sensível, deve ser manuseado com o


máximo de cuidado. Somente em uma montagem com cuidados e ferramentas
adequadas é que se pode garantir um produto sem avarias. (Portal Parker
Disponível em:http://www.parker.com/literature/ORD%2057001%20Parker_O-Ring_
Handbook.pdf ) Acesso em: 05 de setembro de 2010.
As falhas de montagem podem ocorrer quando: Utilizado O’Ring sub
dimensionado; Montagem sem dispositivos adequados; Montagem sem lubrificação;
Montagem sem as devidas condições de limpeza. (Portal Parker Disponível
em:http://www.parker.com/literature/ORD%2057001%20Parker_O-
Ring_Handbook .pdf ) Acesso em: 05 de setembro de 2010.
Porém alguns cuidados podem ser tomados para se evitar estas falhas,
como por exemplo: Eliminar cantos vivos de alojamentos; Chanfras as bordas dos
furos e eixos da montagem com ângulos entre 15º e 20º; Garantir a devida limpeza
das contra peças e dispositivos de montagem; Confirmação do código (tamanho) do
O’Ring antes da instalação. (Portal Parker Disponível em:http://www.parker.com
/literature/ORD%2057001%20Parker_O-Ring_Handbook.pdf) Acesso em: 05 de
setembro de 2010.

6.2.7.5 – Montagem
Após ter-se o controle das dimensões, rugosidade e cortes adequados dos
alojamentos. A montagem do Anel (O’Ring) deve-se realizar como mostrado nas
figuras abaixo. (Portal AP Disponível em: http://www.ap.com/literature/cat%1996.pdf)
Acesso em: 10 de setembro de 2010.

Figura 08 – Dobramento de O’Ring para montagem. FONTE: AP Handbook 1996.

Figura 09 – O’Ring no alojamento. FONTE: AP Handbook 1996.


40

Para evitar danos nos O’Rings recomenda-se que durante a montagem, este
não seja posto em contato com arestas vivas e partes rosqueadas. Uma leve
lubrificação com vaselina liquida facilita no deslizamento do O’Ring, em
conseqüência, facilita a montagem. (Portal AP Disponível em: http://www.ap.com
/literature/cat%1996.pdf) Acesso em: 10 de setembro de 2010.

6.2.7.6 – Armazenamento
No armazenamento desfavorável e tratamento não profissional, a maioria
dos produtos de borracha altera suas características físicas.
As alterações podem ser geradas por influências como, por exemplo, de
oxigênio, ozônio, calor, luz, umidade, solventes ou armazenamento sob tensão.
Produtos de borracha corretamente armazenados e tratados, continuam durante
muito tempo (alguns anos), com as suas características quase inalteradas. O
Almoxarifado deve ser fresco, seco, livre de poeira e levemente arejado. Seguir
Norma DIN 7716. (Portal CBV Disponível em: http://www.oring.com.br/download
.php) Acesso em: 10 de setembro de 2010.
41

6.3 – Engate Rápido

Os engates rápidos são dispositivos que em um projeto de equipamento,


proporcionam um grau de facilidade de montagem e desmontagem de linhas
flexíveis (exemplo mangueiras).
Existem diversos modelos de engates rápidos, cada qual projeto para
melhor adaptação da necessidade do trabalho.
Para o projeto do distorcedor, foi observado, pelas características de cada
engate rápido, que a melhor escolha são:

• O engate rápido a ser utilizado na caixa inferior e pino do distorcedor,


deverá ter rosca ¼” NPT.

Figura 10 – Pino para engate rápido valvulado pneumático tipo ER1 com rosca externa.
FONTE: Dynamics do Brasil 2006.

• O engate rápido a ser utilizada para as conexões das mangueiras de


acesso a caixa inferior e pino do distorcedor, deverá ter a bitola de ¼”.

Figura 11 – Engate rápido valvulado pneumático fêmea tipo ER1 com terminal para
mangueira. FONTE: Dynamics do Brasil 2006.
42

• O engate rápido a ser utilizado na caixa inferior e pino do distorcedor,


deverá ter rosca ¼” NPT.

Figura 12 – Engate rápido valvulado pneumático fêmea tipo ER1 com rosca externa.
FONTE: Dynamics do Brasil 2006.

• O engate rápido a ser utilizada para as conexões das mangueiras de


acesso a caixa inferior e pino do distorcedor, deverá ter a bitola de ¼”.

Figura 13 – Pino para engate rápido valvulado pneumático tipo ER1 com terminal para
mangueira. FONTE: Dynamics do Brasil 2006.
43

• O adaptador a ser utilizado entre os engates rápidos com rosca e a


caixa inferior e pino do distorcedor.

Figura 14 – Conexão Joelho 90° rosca NPT. FONTE: Dynamics do Brasil 2006.
Todos os engates rápidos utilizados seguem o mesmo padrão operacional.

Tais como:
Vazão nominal de 0,666 m3/min com pressão de 6 kgf/cm2;
Pressão de trabalho entre 0,5 e 20 Kgf/cm2;
Temperatura de trabalho entre -30○C e +120○C;
Vedação padrão em borracha nitrílica.
44

6.3.1 – Cuidados com os Engates Rápidos

Deve-se ter uma série de cuidados com os engates rápidos, para que a vida
útil do equipamento seja prolongada, e ao mesmo tempo sejam evitados
manutenção, reparos ou até mesmo a substituição dos engates rápido, de uma
forma pré-matura..

Dentre os cuidados padrões pode-se citar:


• Evitar pancada brusca dos engates contra o piso, vindo assim causar
dano em sua área de vedação, ou até mesmo no dispositivo de
travamento;
• Evitar arrastar o engate em superfície áspera (piso, parede, etc),
mesmo motivo citado anteriormente;
• Centralizar as partes, para facilitar o encaixe, para evitar corte no
o’rings interno;
• Remover qualquer impureza na superfície do engate;
• Verificar o estado da borracha de vedação, para evitar vazamento;
• Somente ligar o sistema de ar, após ter certeza do encaixe perfeito
das partes, para evitar chicoteamento da mangueira;
• Após a utilização dos engates, recomenda-se utilizar proteções em
sua extremidade, com o objetivo de preservar o equipamento.

Figura 15 – Proteção de borracha para engate rápido pneumático macho e fêmea.


FONTE: PCL 2010.
45

6.4 – Mangueira de ar

As linhas flexíveis para condução de fluidos são necessárias na maior parte


das instalações onde a compensação de movimentos e absorções de vibrações se
fazem presentes. (Portal Parker Disponível em: http://www.parker.com/literature/
ORD%2167061%20parker_mangueiras_handbook.pdf) Acesso em: 06 de janeiro de
2011.
Um exemplo típico de linhas flexíveis são as mangueiras, cuja aplicação visa
atender a três propostas básicas:
1) Conduzir fluidos líquidos ou gasosos;
2) Absorver vibrações;
3) Compensar e/ou dar liberdade de movimentos.

O fornecedor escolhido utiliza um sistema de indicação da bitola da


mangueira de ar, cujo nomenclatura é “traço”. A bitola se refere ao diâmetro interno
da mangueira dividido por 16.
Segundo o engate rápido utilizado, visto no subitem 6.3, deve-se escolher a
mangueira cujo seu diâmetro interno seja ¼”, para isso tem-se o auxilio da tabela
abaixo.

Tabela 6: Escolha do diâmetro interno da mangueira de ar. FONTE: Parker mangueiras


2008.
46

Tendo o diâmetro interno da mangueira (“traço -4”) e a pressão de trabalho


que será aplicado no interior da mangueira 250 psi; teve-se realizar o cruzamento
das informações, para obter o código da mangueira.

Tabela 7: Seleção de mangueiras através da pressão máxima de trabalho. FONTE: Parker


mangueiras 2008.

Tipos de mangueiras
• Grupo I - Neoprene
AX, BXX, 201, 225, 301, 341, 422, 601, 701, 711 721, 721TC, 721ST, 731, 761, P35,
781, 791TC e 881;

• Grupo II - Silicone
SS25UL, 301LT, 351TC, 351ST, 421WC, 431, 451TC, 451ST, 471TC, 471ST, 801,
811, 811HT;

• Grupo III - Nitrílica


221FR, 302, 381, 422, 472TC, 482TC, 482ST, 772TC, 772ST, 782TC, 782ST,
792TC, 792ST, 821, 831, 302, JK;

• Grupo IV - PKR
206, 213, 266, 293, 426, 436, 821FR, 836;

• Grupo V - EPDM
304, 424, 604, 774, 804
47

(Portal Parker Disponível em: http://www.parker.com/literature/ ORD


%2167061%20parker_mangueiras_handbook.pdf) Acesso em: 06 de janeiro de
2011.

Baseado no cruzamento de informações obtida na tabela 07, o código da


mangueira é 801, o que indica o tipo de mangueira para o Grupo II.

Silicone:
• Não transfere cheiro e gosto ao sistema;
• Excelente resistência à temperatura (-17ºC a 315ºC);
• Boa resistência química;
• Resistente a osonio e raios ultra violetas;
• Não condutivo.

6.4.1 - Conexão reusáveis

Classificam-se como conexões reusáveis todas aquelas cujo sistema de


fixação da conexão à mangueira permite reutilizar a conexão, trocando-se apenas a
mangueira danificada. Apesar de ter um custo um pouco superior em relação às
conexões permanentes, sua relação custo/benefício é muito boa, além de agilizar a
operação de manutenção e dispensar o uso de equipamentos especiais. As
conexões reusáveis podem ser fixadas às mangueiras por diferentes formas, sendo
a utilizada no projeto (Portal Parker Disponível em: http://www.parker.com/literature/
ORD%2167061%20parker_mangueiras_handbook.pdf) Acesso em: 06 de janeiro de
2011.
- Por interferência entre a conexão e a mangueira.
48

Figura 16: Vista interna da conexão entre a mangueira e o terminal. FONTE: Parker
mangueira 2008.
Com a tabela seguinte obtém-se as especificações de resistência de
desempenho esperado e observações especiais.

Tabela 8: Compatibilidade química. FONTE: Parker mangueira 2008.

Para a mangueira selecionada obteve-se:


• Resistência de desempenho esperado:
A = Satisfatório;
• Observações especiais numeradas:
1 – A mangueira deverá ser perfurada finamente;
10 – Para aplicações com ar seco.

A mangueira de ar recomendada a ser utilizada no projeto deverá ter as


recomendações de acordo com a norma Push-Lok.
49

Baseando-se nesta norma, e dados obtidos nas tabelas anteriores a


mangueira recomendada será com diâmetro interno de ¼”, com pressão de trabalho
250psi, e comprimento de 35m para cada extremidade do distorcedor.
Nomenclatura da mangueira: 3 10 43 -4 B;
3 – Conexão reusável Push-Lok;
10 – Código de configuração frontal da conexão “NPTF”;
43 – Série construtiva da conexão;
-4 – Bitola da mangueira ¼”;
B – material do engate “Latão”.

Figura 17: Foto da mangueira de ar. FONTE: www.parker.com.br 2011.

6.4.2 – Cuidados com mangueiras de ar

Assim como todo equipamento a mangueira de ar merece também


cuidados especiais, de modo a prolongar sua vida útil de trabalho. Dentre os
cuidados cita-se:
• Realizar inspeção visual por toda extensão da mangueira, antes de iniciar
qualquer trabalho;
• Não deixar a mangueira passar por cantos vivos, para evitar corte;
• Se possível revestir a mangueira com capa de proteção;
• Após utilização, realizar limpeza, enrolar e armazenar em local adequado.
50

6.5 – Rolamentos

Os mancais de rolamento (doravante denominados simplesmente de


rolamentos) são em geral, constituídos por anéis, corpos rolantes e gaiola; e
principalmente, em função da direção da carga que irá apoiar são divididos em
rolamentos radiais e rolamentos axiais. Ainda, em função do tipo de corpo rolante é
possível separar em rolamentos de esferas e rolamentos de rolos; podem também
ser classificados em função da configuração e a aplicação específica destes.
(Disponível em: http://www.fag.com.br) Acesso em: 02 de fevereiro de 2011.
O desempenho requerido nos mecanismos das mais diversas máquinas, nos
aparelhos e em outros locais que utilizam os rolamentos, cada vez mais se tornam
severos; conseqüentemente, as condições e o desempenho exigido aos rolamentos
aumentam e diversificam-se continuamente. (Disponível em: http://www.fag.com.br)
Acesso em: 02 de fevereiro de 2011.
A seleção do rolamento mais apropriado para cada aplicação, dentre os
inúmeros tipos e dimensões requer o estudo cuidadoso de vários ângulos.

Figura 18: Rolamento axial autocompensável de rolos. FONTE: Manual NSK 2007.

Os rolamentos (mancais de rolamento) quando comparados aos mancais de


deslizamento apresentam as seguintes vantagens:
1. O atrito de partida e a diferença com o atrito dinâmico são pequenos;
2. Com a avançada padronização internacional são intercambiáveis e
possibilitam a utilização pela substituição simples;
3. Possibilitam a simplificação da configuração dos conjugados, facilitando a
manutenção e a inspeção;
4. Em geral, podem apoiar simultaneamente a carga radial e a carga axial;
5. A utilização em altas e baixas temperaturas é relativamente facilitada;
51

6. Permitem a utilização com folga negativa (condição de pré-carga) para


aumentar a rigidez.
(Disponível em: http://www.fag.com.br) Acesso em: 02 de fevereiro de 2011.

Para especificar cada tipo de rolamento que melhor se adapta a cada projeto,
são necessárias algumas informações importantes. Tais como:
• Diâmetro interno do rolamento;
• Largura do rolamento;
• Diâmetro externo;
• Velocidade de rotação;
• Tempo de vida útil;
• Tipo de carga aplicada;
• Tipo de lubrificação necessária;
• Dentre outras informações mais específica para cada projeto.

Tabela 09: Código do rolamento axial segundo diâmetro do eixo. FONTE: Catálogo
FAG 2001.
52

O rolamento especificado, para utilização no projeto é: 81206TVPB.


Nomenclatura:
812 – Série de gaiolas standard dos rolamentos axiais de rolos cilíndricos;
06 – Código do furo (refere-se a diâmetro do eixo 30mm);
TVPB – Gaiola maciça de políamida.

6.5.1 - Ajustes e tolerâncias

As tolerâncias ISO para os eixos e as caixas (ISO 286), juntamente com as


tolerâncias Δ_dmp para o furo e Δ_Dmp para o diâmetro externo dos rolamentos
(DIN 620) resultam no ajuste. As tolerâncias ISO são fixadas na forma de campos de
tolerância, sendo determinadas pela sua posição em relação à linha 0 (= posição de
tolerância) e pelo seu tamanho (qualidade de tolerância). A posição de tolerância é
identificada por letras (maiúsculas para a caixa, minúsculas para o eixo). Para a
escolha do ajuste, devem ser considerados os seguintes pontos de vista:
• Os anéis dos rolamentos devem estar bem apoiados em toda a sua
circunferência, para que se possa aproveitar toda a sua capacidade de carga;
• Os anéis não podem se movimentar sobre as peças contrárias pois senão, os
assentamentos serão danificados;
• Um anel de um rolamento livre deve se ajustar às dilatações do eixo e da
caixa, isto é, ser axialmente deslocável. Somente nos rolamentos de rolos
cilíndricos N e NU, este ajuste ocorre no próprio rolamento;
• Montagem e desmontagem simples.

(Disponível em: http://www.fag.com.br) Acesso em: 02 de fevereiro de 2011.


53

Segundo tabelas 9 e 10, para carga axial, os rolamentos axiais devem ser
de rolos cilíndricos e requer tolerância H7 na caixa, com ajuste de .....

Tabela 10: Tolerância da caixa para rolamentos axiais. FONTE: Catálogo FAG 2001.

Tabela 11: Ajuste da caixa para rolamentos axiais. FONTE: Catálogo FAG 2001.
54

Segundo tabelas 11 e 12, para carga axial, os rolamentos axiais devem ser
de rolos cilíndricos e requer tolerância h6 no eixo, com ajuste de....

Tabela 12: Tolerância do eixo para rolamentos axiais. FONTE: Catálogo FAG 2001.

Tabela 13: Ajuste do eixo para rolamentos axiais. FONTE: Catálogo FAG 2001.
55

As funções requeridas para os rolamentos diferem de acordo com a


aplicação, e devem ser mantidos necessariamente por um período além do
determinado. O rolamento mesmo que utilizado corretamente, ao passar do tempo
deixa de desempenhar de forma satisfatória, devido entre outros casos como o
aumento de ruído e vibração, a redução da precisão pelo desgaste, a deterioração
da graxa lubrificante ou o escamamento por fadiga na superfície de rolamento.
A vida do rolamento no amplo sentido do termo são estes períodos
até a impossibilitação do uso, denominados respectivamente como, vida de ruído,
vida de desgaste, vida de graxa ou vida de fadiga.
Além destas vidas existem outros casos que não permitem a
utilização dos rolamentos, como o superaquecimento, a trinca e o lascamento, o
arraste prejudicial nas pistas e danos nas placas de proteção. Estes são casos de
natureza a serem distinguidos como vida pelo mau funcionamento do rolamento,
freqüentemente com origem em erros, como de seleção do rolamento, da falha no
projeto do eixo, alojamento e correlacionados, falha na instalação, do erro no
método de utilização ou da manutenção deficiente.

Normas de aplicação
NBR 5889 - Aço fundido e ferro fundido – Coleta de amostras – Método de
ensaio
NBR 6152 – Matérias metálicos – Determinação das propriedades
mecânicas a tração – Método de ensaio
NBR 6157 – Matérias metálicas – Determinação de resistência ao impacto
em corpo-de-prova entalhados simplesmente apoiados – Método de ensaio
NBR 6215 – Produtos siderúrgicos – Terminologia
NBR 6444 – Ensaio não destrutivo – Terminologia
NBR 6645 – Peça bruta de aço fundido – Afastamento dimensionais –
Padronização
NBR 8653 – Metalografla e tratamentos térmicos e termoquímicos das ligas
ferro carbono –terminologia
56

Propriedades
A propriedades médias de um aço com 0,2% de carbono em peso giram em
torno de:
Densidade média: 7860 kg/m³ (ou 7,86 g/cm³)
Coeficiente de expansão térmica: 11,7 10−6 (C°)−1
Condutividade térmica:52,9 W/m-K
Calor específico: 486 J/kg-K
Resistividade elétrica: 1,6 10−7Ω
Módulo de elasticidade (Módulo de Young) Longitudinal: 210GPa
Módulo de elasticidade (Módulo de Young) transversal:80 GPa
Coeficiente de Poisson: 0,3
Limite de escoamento: 210 MPa
Limite de resistência a tração: 380 MPa
Alongamento: 25%

Distorcedor Original Top Drive


57

A seção seguinte dá uma breve idéia sobre normas que ostenta diversas,
tendo padrão no mundo inteiro, tendo os códigos, as normas de rolamento de
esferas. Você pode aprender muito sobre a incidência apenas a partir do seu
número da peça. Um rolamento típico é o porte 6203ZZ. Esta pode ser dividida em
seus componentes:

6203ZZ
6 Code Type = Série 2 = 03 = Diâmetro ZZ = sufixo
O método é seguido universalmente

Para os códigos de tipo


Um auto-alinhamento do rolamento de esferas 2 Wide auto-alinhamento do
rolamento de esferas 22 Auto-Rolamento de rolos 23 Wide auto-alinhamento
rolamento 3 com duas fileiras de rolamento de esferas de contato angular 4 com
duas fileiras de rolamento de esferas 5 rolamentos de esferas da pressão 6 de uma
única linha rolamento rígido de esferas 16 seção fina de uma única linha rolamento
rígido de esferas 7 de uma única linha rolamento angular do contato.
Para um rolamento polegadas, o primeiro dígito é R. R Nails (não métricas)
rolamento.

Série identificar a leveza ou o peso.

7 Não tenho certeza


8 seção Extra fina
9 seções muito finas
0 luz Extra
Um impulso de luz extra 2 Light 3 Médio 4 Heavy
Depois vêm os diâmetros em mm
Com exceção de 0 a 3, o diâmetro é simplesmente cinco vezes o terceiro e
quarto dígitos juntos. 0 a 3, no entanto, são diferentes. 00 10 milímetros
01 12 milímetros 02 15 milímetros 03 17 milímetros
58

O sufixo de passado é a especialidade do rolamento

Z Único blindado
ZZ Blindagem dupla
RS único lacrado
2RS Duplo lacrado
V vedação sem contato único
VV dupla vedação sem contato contato
DDU selos Duplo
NR Anel instantâneo e groove
M gaiola de bronze.

Para além destes existem nomenclaturas para empresas diferentes, que podem
variar e devem ser referidos antes de comprar.
59

Filtro regulador

Filtro regulador com lubrificador


60

Referências:
Aços
http://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C31%A7%C3%A3o_SAE
http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C31%A7o
http://www.metalica.com.br/o-que-e-aco-carbono/#2
http://aco-carbono.guiasoesp.com.br/
http://estruturasmetalicas.vilabol.uol.com.br/acos.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C31%A7o_carbono

O’Ring
http://www.tss.trelleborg.com/us/www/en/products/o-rings_/Product-Detail_1_482 .jsp
http://www.parker.com/literature/ORD%2057001%20Parker_O-Ring_Handbook.pdf
(Catálogo de O’Ring Paker Seals)
http://www.oring.com.br/download.php (Catálogo de O’Ring CBV do Brasil)
http://o-ring.info/en/o-ring/Oring-Handbook/ERIKS_SealingElements_
TechnicalHandbook_O-rings.pdf (Catálogo de O’Ring Eriks)
http://www.logwell.com/tech/O-ring/Parker_Handbook.pdf (Catálogo de O’Ring Parker)
http://www.sealdynamics.com/o-ring-reference.pdf (Portal Seal Dynamics)

Engates Rápidos
http://www.engatespcl.com.br/
http://www.fopil.com.br/detroit/conexoes/engates-polt-flux-2008.pdf
http://www.dynamics.com.br/pdf/catalogo_geral.pdf
http://www.dynamics.com.br/

Mangueiras
Catálogo de mangueiras Parker
Catálogo de mangueiras Flutrol
61

Rolamentos
Rolamento FAG Programa Standard (São Paulo): Catálogo WL 41510/3 PB, São Paulo, 1992.
Rolamento FAG Ltda (São Paulo): Catálogo Wl 41520/3 PB, São Paulo, 1999.

Bibliografia

JUVINALL, R. C.; MARSHEK, K. M., Fundamentos do Projeto de Componentes de


Máquinas. 4º ed. Rio de Janeiro, 2008. 500p.
INCROPERA, F. P.; Fundamentos de Transferência de Calor e Massa. 5º ed. Rio de Janeiro,
2003. 698p.
PROVENZA, F.; Projetista de Máquinas. 71º ed. São Paulo, 1990. 486p.
Desenhista mecânico da faculdade redentor

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