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smar
web: www.smar.com.br
Especificações e informações estão sujeitas a modificações sem prévia consulta.
Para atualizações mais recentes veja o site da smar acima.
INTRODUÇÃO
O TT303 é da primeira geração de equipamentos Profibus PA. Ele é um transmissor para medida
de temperatura que usa principalmente RTDs ou Termopares, mas pode aceitar, também, outros
sensores com saída de resistência ou mV como: pirômetros, células de carga, indicadores de
posição de resistência, etc. A tecnologia digital usada no TT303 permite um único modelo aceitar
vários tipos de sensores, uma interface fácil entre o campo e a sala de controle e outras
características que consideravelmente reduzem os custos de instalação, operação e manutenção.
Usando a tecnologia Profibus, com sua capacidade para interconectar com vários equipamentos,
enormes sistemas de controle podem ser construídos. O conceito de bloco de função foi introduzido
com uma interface amigável. O TT303, como o resto da família 303, tem alguns blocos de funções
embutidos, como Entrada Analógica.
Agora, graças ao Fieldbus, o transmissor aceita dois canais, isto é, duas medidas. Isto reduz o
custo por canal. Outros blocos de funções também estão disponíveis. Eles permitem flexibilidade
na estratégia de implementação do controle.
III
TT303 – Manual de Instruções, Operação e Manutenção
ATENÇÃO
Este Manual é compatível com as Versões 1.XX, onde 1 indica a Versão do software e 1.XX indica
o release. Portanto, o Manual é compatível com todos os releases da Versão 1.
IV
Indice
ÍNDICE
INSTALAÇÃO ........................................................................................................................ 1.1
GERAL ............................................................................................................................................................................. 1.1
MONTAGEM .................................................................................................................................................................... 1.1
INSTALAÇÃO ELÉTRICA DA REDE ............................................................................................................................... 1.2
TOPOLOGIA E CONFIGURAÇÃO DA REDE.................................................................................................................. 1.4
BARREIRA DE SEGURANÇA INTRÍNSECA................................................................................................................... 1.5
CONFIGURAÇÃO DO JUMPER ...................................................................................................................................... 1.6
FONTE DE ALIMENTAÇÃO............................................................................................................................................. 1.6
V
TT303 – Manual de Instruções, Operação e Manutenção
VI
Fluxograma de Instalação
Fluxograma de Instalação
Início
O transmissor foi
Sim
configurado em bancada
de acordo com
a aplicação?
Não
Sim
A indicação está correta ?
Energize o transmissor
Não apropriadamente.
Consulte o manual
(Seção 4 - Manutenção)
Não
A indicação está correta ?
Sim
Sim Não
A indicação foi corrigida?
OK
VII
TT303 – Manual de Instruções, Operação e Manutenção
VIII
Seção 1
INSTALAÇÃO
Geral
A precisão global da temperatura e outras depende de muitas variáveis. Embora o
transmissor tenha um desempenho de alto nível, uma instalação adequada é necessária
para aproveitar ao máximo os benefícios oferecidos.
Em ambientes quentes, o transmissor deve ser instalado de forma a evitar ao máximo a exposição
direta aos raios solares. Deve-se evitar a instalação próxima de linhas ou vasos com alta
temperatura. Para medidas de temperatura, os sensores com pescoço refrescante podem
ser usados ou podem ser separadamente montados da carcaça do transmissor.
Quando necessário use isolação térmica para proteger o transmissor de fontes externas de calor.
A umidade é inimiga dos circuitos eletrônicos. Em áreas com altos índices de umidade
relativa deve-se certificar da correta colocação dos anéis de vedação das tampas da
carcaça. As tampas devem ser completamente fechadas manualmente até que o o-ring
seja comprimido. Evite usar ferramentas nesta operação. Procure não retirar as tampas
da carcaça no campo, pois cada abertura introduz mais umidade nos circuitos.
Conectando o sensor tão perto do transmissor quanto possível e usando fios apropriados
(Veja Seção 2 - Operação), pode diminuir erro de medida.
Montagem
O transmissor pode ser montado de dois modos básicos:
Pode ser montado em várias posições diferentes usando a braçadeira, como mostrado na
Figura 1.3 - Desenho Dimensional e Posições de Montagem. A figura 1.3 mostra uma das
entradas do eletroduto para conexão elétrica do sensor ao transmissor de temperatura.
O display digital pode ser rotacionado. Veja na Seção 4 a Figura 4.3 – Posições possíveis
do display.
1.1
TT303 – Manual de Instruções, Operação e Manutenção
PARAFUSO
DE TRAVA
DA TAMPA
O acesso os cabos de sinal dos terminais de ligação pode ser feito por uma das
passagens na carcaça. As roscas dos eletrodutos devem ser vedadas conforme método
de vedação requerido pela área. A passagem não utilizada deve ser vedada com bujão e
vedante apropriado.
O bloco de ligação possui parafusos que podem receber terminais tipo garfo ou olhal,
veja Figura 1.2 – Terminais Terra.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO
E COMUNICAÇÃO (TERMINAIS
DA REDE FIELDBUS)
TERMINAIS
TERRA
+
1 2 3 4
COMM
+
TERMINAIS
TERMINAIS DE DO(S) SENSOR(ES)
COMUNICAÇÃO
AUXILIAR
Para maior conveniência, existe dois terminais terra: um interno, próximo a borneira e um
externo, localizado próximo à entrada do eletroduto.
ATENÇÃO
Não conecte os fios da rede Fieldbus aos terminais do sensor. (Terminais 1, 2, 3 e 4).
1.2
Instalação
O TT303 usa o modo de tensão 31,25 Kbit/s para a modulação física. Todos os outros
equipamentos no barramento devem usar o mesmo tipo de modulação e serem
conectados em paralelo ao longo do mesmo par de fios. No mesmo barramento podem
ser usados vários tipos de equipamentos fieldbus.
O TT303 é alimentado via barramento. O limite para cada equipamento está de acordo
com a limitação do coupler (acoplador) DP/PA para um barramento que não requer
segurança intrínseca.
O TT303 é protegido contra polaridade reversa e pode suportar até ± 35 Vdc sem danos,
mas ele não opera quando está com a polaridade invertida.
NOTA
Favor referir ao manual Geral de Instalação, Operação e Manutenção para maiores detalhes.
1.3
TT303 – Manual de Instruções, Operação e Manutenção
ATENÇÃO
ÁREAS PERIGOSAS
Em áreas perigosas, que exigem equipamentos à prova de explosão, as tampas devem ser apertadas no
mínimo com 7 voltas. Para evitar a entrada de umidade ou de gases corrosivos, as tampas devem ser
hermeticamente fechadas até que se sinta a compressão do 0-oring. A operação deve ser manual, sem o uso
de ferramentas. Trave as tampas através dos parafusos de trava.
O acesso dos cabos de sinal aos terminais de ligação pode ser feito por uma das passagens na carcaça, que
podem ser conectadas a um eletroduto ou prensa cabo.
As roscas dos eletrodutos devem ser vedadas conforme método de vedação requerido pela área. A
passagem não utilizada deve ser vedada com bujão e vedante apropriado.
Se outras certificações forem necessárias, refira-se ao certificado ou à norma específica para as restrições de
instalação (Pendente).
A Figura 1.4 - Diagrama de Instalação do Eletroduto, mostra a correta instalação do eletroduto para
evitar a penetração de água ou outra substância no interior da carcaça que possa causar
problemas de funcionamento.
FIOS
CORRETO INCORRETO
1.4
Instalação
BRAÇO
CAIXA DE
JUNÇÃO
BRINDAGEM
+ +
TERMINADOR
- -
BRAÇO BRAÇO
Aterramento
Analógico
TERMINATOR
HABILITADO
CAIXA DE
JUNÇÃO
+ +
- -
ACOPLADOR
TERMINADOR
Aterramento
Analógico
Figura 1.6 - Topologia Árvore
1.5
TT303 – Manual de Instruções, Operação e Manutenção
Configuração do Jumper
Para trabalhar corretamente, os jumpers J1 e W1 localizados na placa principal do TT303
devem ser configurados corretamente (Veja a Tabela 1.2 - Descrição dos Jumpers).
Fonte de Alimentação
O TT303 recebe a alimentação via barramento. A alimentação pode vir de uma unidade
separada ou de outro equipamento como um controlador ou DCS.
A tensão de alimentação deve estar entre 9 a 32 Vdc para aplicações sem segurança
intrínseca.
1.6
Seção 2
OPERAÇÃO
O TT303 aceita sinais de geradores de mV, tal como termopares ou sensores resistivos, tais
como RTDs. Para isso é necessário que o sinal esteja dentro da faixa de entrada. Para mV, a
faixa é de -50 a 500 mV e para a resistência, 0 a 2000 Ohms.
Multiplexador - MUX
O MUX multiplexa o sinal dos terminais do sensor para a seção condicionadora de forma a otimizar
o circuito eletrônico.
Condicionador do Sinal
Sua função é aplicar o ganho correto aos sinais de entrada para fazê-los adaptarem ao
conversor A/D.
Conversor A/D
O conversor A/D transforma o sinal de entrada analógico em um formato digital para a CPU.
Isolador
Sua função é isolar o sinal de dados e de controle entre a entrada e a CPU.
2-1
TT303 – Manual de Instruções, Operação e Manutenção
Controlador de comunicação
Monitora a atividade da linha, modula e demodula o sinal de comunicação e insere e apaga o
delimitador de começo e fim.
Fonte de Alimentação
Pega a alimentação da linha da malha para alimentar o circuito do transmissor.
Isolação da Alimentação
Assim como os sinais para e da seção de entrada, a alimentação da seção de entrada deve
ser isolada. A isolação é conseguida convertendo a fonte de alimentação C.C. em uma fonte
de alta freqüência C. A. e galvanicamente separando-a usando um transformador.
Controlador do Display
Recebe os dados da CPU informando que segmentos do Display de Cristal líquido devem ser
ligados.
Ajuste local
Há dois interruptores que são magneticamente ativados. Eles podem ser ativados pela
ferramenta magnética sem contato mecânico ou elétrico.
Termopares
Os termopares são os sensores mais largamente usados na medida de temperatura nas
indústrias.
2-2
Operação
Para a maioria das aplicações, o efeito Seebeck é suficiente para explicar o funcionamento do
termopar.
Para uma correta medida de temperatura com o RTD, é necessário eliminar o efeito da
resistência dos fios de conexão do sensor com o circuito de medição. Em algumas aplicações
industriais, estes fios podem ter extensões de centenas de metros. Isto é particularmente
importante em locais onde a temperatura ambiente muda bastante.
O TT303 permite uma conexão a 2-fios que pode causar erros nas medidas, dependendo do
comprimento dos fios de conexão e da temperatura na qual eles estão expostos (veja Figura 2.3).
Em uma conexão a 2-fios, a voltagem V2 é proporcional à resistência do RTD mais à
resistência dos fios.
V2 = [RTD + 2 x R] x I
2-3
TT303 – Manual de Instruções, Operação e Manutenção
TRANSMISSOR
2,1 R
I V2 RTD
3,4 R
Para evitar o efeito da resistência dos fios de conexão, é recomendado usar uma conexão a 3-
fios (veja Fig. 2.4) ou uma conexão a 4-fios (veja Fig. 2.5).
Em uma conexão tipo 3-fios, a corrente "I" não percorre o terminal 3 (3E fio) que é de alta
impedância. Desta forma, fazendo V2-V1, anula-se o efeito da queda de tensão na resistência
de linha entre os terminais 2 e 3.
TRANSMISSOR
2,1 R
V2
I RTD
3
V1
4 R
V2 = RTD x I
2-4
Operação
TRANSMISSOR
R
1
+
2
I V2 RTD
-
3
4
Figura 2.5 – Conexão a Quatro Fios
Uma conexão diferencial é similar à conexão a 2-fios e fornece o mesmo problema (veja a Fig.
2.6). O terminal 3 tem uma alta impedância, portanto, nenhuma corrente flui através dele e
nenhuma queda de tensão é gerada. A resistência dos outros dois fios será medidas podem
não se cancelar já que a linearização afeta-os diferentemente.
TRANSMISSOR
1,3 R
2 R
I V1 RTD1
I V2 RTD2
4 R
2-5
TT303 – Manual de Instruções, Operação e Manutenção
2-6
Seção 3
CONFIGURAÇÃO
Esta seção descreve as características dos blocos no TT303. Eles seguem as especificações do
Profibus PA, mas em termos de blocos transdutor, o bloco transdutor de entrada e do display, têm
algumas características especiais além desta. A família 303 da Smar está integrada no Simatic
PDM, da Siemens. É possível integrar qualquer equipamento 303 da Smar em qualquer ferramenta
de configuração para os equipamentos Profibus PA. É necessário fornecer uma Descrição do
Equipamento ou integrá-lo de acordo com a ferramenta de configuração. Neste manual contem
vários exemplos que usam o Simatic PDM.
Para garantir valores válidos na configuração offline, quando a função de download do Simatic
PDM é usada, deve-se inicialmente fazer um Upload.
Bloco Transdutor
O Bloco Transdutor isola os blocos de função do circuito de entrada e saída específica do
transmissor, tal como sensores ou atuadores. O Bloco Transdutor controla o acesso a I/O através
da implementação específica do fabricante. Isto permite ao bloco transdutor executar tão
freqüentemente quanto necessário para obter dados bons do sensor sem carregar os blocos de
função que os usam. Também isola o bloco de função das características específicas do fabricante
deste circuito.
Ao acessar o circuito, o bloco transdutor pode obter dados de I/O ou passar os dados de controle
para ele. A conexão entre o Bloco Transdutor e o bloco de Função é chamado canal. Estes blocos
podem trocar dados de sua interface.
Os parâmetros padrões estarão presentes para a classe dos equipamentos, tais como: pressão,
temperatura, atuador, etc.. Não importando qual é o fabricante. Contrariamente, os parâmetros
específicos só estão definidos para seu fabricante. Como os parâmetros específicos comum aos
fabricantes, nós temos: ajuste da calibração, informação de material e a curva de linearização, etc.
Quando você executa uma rotina padrão como uma calibração, você é conduzido passo a passo
por um método. O método geralmente é definido como um procedimento para ajudar o usuário a
fazer tarefas comuns. A ferramenta de configuração identifica cada método associado aos
parâmetros e habilita a interface para isto.
3-1
TT303 –Manual de Instruções, Operação e Manutenção
PARÂMETRO DESCRIÇÃO
BIAS que pode ser algebricamente adicionado para o valor do processo do canal 1.
BIAS_1
A unidade de BIAS_1 é o PRIMARY_VALUE_UNIT.
BIAS que pode ser algebricamente adicionado para o valor do processo do canal 2.
BIAS_2
A unidade de BIAS_2 é o PRIMARY_VALUE_UNIT.
Mau funcionamento da Entrada: Diagnose do objeto para erros relacionado a todos os valores
0 = equipamento OK
Bit:
0= Erro de Rj
INPUT_FAULT_GEN 1= Erro de hardware
2–4 = reservado
5–7 = Específico do fabricante
Byte:
0x00: estado ok;
0x80: falha de hardware
Mau funcionamento da Entrada: Diagnose do objeto para erros relacionado a SV_1
0 = entrada OK
Bit:
0= subfaixa
1= sobrefaixa
INPUT_FAULT_1 2= fio partido
3= curto circuito
4–5 = reservado
6–7 = fabricante específico
Byte:
0x00: entrada Ok;
0x80: falha do sensor
Mau funcionamento da entrada: Diagnose do objeto para erros relacionado a SV_2
INPUT_FAULT_2 0 = entrada OK
3-2
Configuração
PARÂMETRO DESCRIÇÃO
Faixa de entrada elétrica e modo. As faixas são específicas do fabricante mas a faixa n é menor que a faixa
n+1 se mais de uma faixa for suportado para um modo de entrada (por exemplo range1=0...400Ω,
range2=0...4kΩ).
INPUT_RANGE é igual para os canais 1 e 2.
Observação:
Ao usar os códigos 240.. 249 (fabricante específico) a intercambialidade não é possível.
Selecione o tipo de sensor (Código) para Termopar, Rtd, Pirômetros ou linear.
101 = RTD PT50 A=0.003850 (IEC 751, DIN43760, JIS C1604-97, BS1904)
102 = RTD PT100 A=0.003850 (IEC 751, DIN43760, JIS C1604-97, BS1904)
104 = RTD PT500 A=0.003850 (IEC 751, DIN43760, JIS C1604-97, BS1904)
107 = RTD PT50 A=0.003916 (JIS C1604-81)
108 = RTD PT100 A=0.003916 (JIS C1604-81)
120 = RTD Ni120 a=0.006720 (curva de Edison #7)
128 = Tipo de TC B, Pt30Rh-Pt6Rh (IEC 584, NIST MN 175, DIN43710, BS 4937, ANSI MC96.1, JIS C1602,
NF C42-321)
131 = Tipo de TC E, Ni10Cr-Cu45Ni (IEC584, NIST MN 175, DIN43710, BS 4937, ANSI MC96.1, JIS 1602,
NF C42-321)
133 = Tipo de TC J, Fe-Cu45Ni (IEC 584, NIST MN 175, DIN43710, BS 4937, ANSI MC96.1, JIS C1602,
NF C42-321)
134 = Tipo de TC K, Ni10Cr-Ni5 (IEC 584, NIST MN 175, DIN43710, BS 4937, ANSI MC96.1, JIS C1602, NF
C42-321)
135 = Tipo de TC N, Ni14CrSi-NiSi (IEC 584, NIST MN 175, DIN43710, BS 4937, ANSI MC96.1, JIS C1602,
NF C42-321)
136 = Tipo de TC R, Pt13Rh-Pt (IEC 584, NIST MN 175, DIN43710, BS 4937, ANSI MC96.1, JIS C1602,
NF C42-321)
137 = Tipo de TC S, Pt10Rh-Pt (IEC 584, NIST MN 175, DIN43710, BS 4937, ANSI MC96.1, JIS C1602,
LIN_TYPE NF C42-321)
138 = Tipo de TC T, Cu-Cu45Ni (IEC 584, NIST MN 175, DIN43710, BS 4937, ANSI MC96.1, JIS C1602, NF
C42-321)
139 = Tipo de TC L, Fe-CuNi (DIN 43710)
140 = Tipo de TC U, Cu-CuNi (DIN 43710)
145 a 239 reservado
Específico do fabricante
240 CU10 GE, EDISON #15,
241 ohm 100
242 ohm 400
243 ohm 2000
244 mV22
245 mV100
246 mV500
:
Específico do fabricante
250 não usado
251 nenhum
252 desconhecido
253 especial
Limite físico inferior da função do sensor (por exemplo Pt 100 = -200°C) e faixa de entrada. No caso de
medida multicanal (por exemplo medida diferencial) a idéia do LOWER_SENSOR_LIMIT é o limite de um
LOWER_SENSOR_LIMIT
canal não o limite calculado de ambos os canais.
A unidade do LOWER_SENSOR_LIMIT é o PRIMARY_VALUE_UNIT.
3-3
TT303 –Manual de Instruções, Operação e Manutenção
PARÂMETRO DESCRIÇÃO
Valor do processo, função do SECONDARY_VALUE_1/2.
PRIMARY_VALUE
A unidade do PRIMARY_VALUE é o PRIMARY_VALUE_UNIT.
Mostre a unidade do código do PRIMARY_VALUE e outros valores. A unidade é selecionada usando o
parâmetro PRIMARY_VALUE_RANGE.
Configura as unidades:
1000: K (Kelvin)
PRIMARY_VALUE_UNIT 1001: °C (grau Celsius)
1002: °F (grau Fahrenheit)
1003: Rk (Rankine)
1281: (ohm)
1243: mV (milivolt)
SECONDARY_VALUE_1 Valor do processo conectado ao canal 1 corrigido pelo BIAS_1. A unidade do SECONDARY_VALUE_1 é o
(SV_1) PRIMARY_VALUE_UNIT.
SECONDARY_VALUE_2 Valor do processo conectado ao canal 2 corrigido por BIAS_2. A unidade do SECONDARY_VALUE_2 é o
(SV_2) PRIMARY_VALUE_UNIT.
Função matemática para calcular PRIMARY_VALUE (PV).
Códigos definidos:
3-4
Configuração
PARÂMETRO DESCRIÇÃO
2, " Last Cal Restore ",
3, " Default Data Restore ",
11, “Factory Cal Backup ",
12, " Last Cal Backup ",
0, nenhum ".
Indica a condição de calibração do processo de acordo com:
{16, " Default value set "},
{22, " Applied process out of range "},
XD_ERROR
{26, " Invalid configuration for request "},
{27, " Excess Correction " },
{28, " Calibration failed "}
EEPROM_FLAG Este parâmetro é usado para indicar o processo de gravação na EEPROM.
MAIN_BOARD_SN Este é o número de série da placa principal.
ORDERING_CODE Indica a informação sobre o sensor e o controle de produção da fábrica.
3-5
TT303 –Manual de Instruções, Operação e Manutenção
Uso do
Opcional
Tipo de Param./ Valor da Pedido de
Tipos de
Índice Nome do parâmetro Grava Tamanho Acesso Obrigatório View
Objeto Dados Tipo de falha Download
(Classe)
Transporte
70 SECONDARY_VALUE_UNIT Simple Unsigned 16 S 2 r,w C/a 1001
71 MODULE_SN Simple Unsigned 32 S 4 r,w C/a
72 SECONDARY_VALUE_ACTION Simple Unsigned 8 S 1 r,w C/a
73 TWO_WIRES_COMPENSA-TION Simple Unsigned 8 S 1 r,w C/a
74 SENSOR_TRANSDUCER_ Simple Unsigned 8 S 1 r,w C/a
NUMBER
75 FACTORY_DIGITAL_INPUTS Simple Float N 4 r,w C/a
76 REFERÊNCIA DE Simple Unsigned 8 S 1 r,w C/a
FACTORY_GAIN_
77 REFERÊNCIA DE Simple Unsigned 8 S 1 r,w C/a
FACTORY_BORNE
78 BACKUP_RESTORE Simple Unsigned 8 S 1 r,w C/a
79 XD_ERROR Simple Unsigned 8 D 1 r C/a
80 MAIN_BOARD_SN Simple Unsigned 32 S 4 r,w C/a
81 EEPROM_FLAG Simple Unsigned 8 D 1 r C/a
82 ORDERING_CODE Simple Unsigned 8 S 50 r,w C/a
3-6
Configuração
O equipamento
foi criado como
TT303.
Para fazer a configuração do Bloco Transdutor, nós precisamos selecionar o menu " Device "
Use este menu:
- Mudar o endereço do equipamento;
- Fazer o up/download dos parâmetros;
- Configurar os blocos Transdutor, Entrada Analógica e o Display;
- Calibrar o transmissor;
- Fazer a reconfiguração através do software, proteger o equipamento contra escrita e simular o
valor do bloco transdutor e entrada analógica;
- Gravar e restabelecer a calibração de dados.
Para fazer a configuração do Bloco transdutor precisamos selecionar o menu "Device – off-line
Configuration -Transdutor - Trd1 " no menu principal. Se o usuário desejar usar dois blocos
transdutores, basta selecionar o “transdutor 2” usando o menu principal.
3-7
TT303 –Manual de Instruções, Operação e Manutenção
O usuário pode
escolher o tipo de
medida: T1-T2,
Temperatura do
Processo ou Backup.
O usuário pode
configurar o número
do sensor do
transdutor.
Selecione o tipo de
sensor de acordo
com a aplicação.
O usuário pode configurar o bloco transdutor de acordo com o Tipo de Medida selecionado (quando
você seleciona " Process Temperature " , significa que você terá dois sensores, dois blocos
transdutores e dois blocos de entradas analógicas). Selecione os parâmetros de acordo com sua
aplicação.
É possível configurar a conexão e o tipo de sensor por meio dos parâmetros SENSOR_TYPE
e SENSOR_CONNECTION. A conexão e os tipos de sensores disponíveis são listados nas
Tabela 3.6 - Tabela do Tipo de Sensor e na Tabela 3.7 - Tabela do Tipo de Conexão, como
também o valor correspondente.
Usando a janela “Advanced Settings”, o usuário pode configurar o escalamento e a unidade para o
valor da saída de acordo com o Diagrama do Bloco Transdutor, o BIAS dos canais e a configuração
da junta fria e a compensação a 2-fios de acordo com a sua aplicação.
3-8
Configuração
O usuário pode
configurar a escala
e a unidade para o
valor da saída.
O usuário pode
configurar o BIAS
dos canais.
O usuário pode
configurar a junta fria
e a compensação a
dois fios.
Canal do Transdutor
O canal do transdutor associa o sensor ao transdutor. Pode ser configurado de um canal até dois
canais, no caso de duplo sensor.
Conforme a conexão e o tipo de sensor, os blocos terminais receberão a fiação como mostra a
figura abaixo (Veja Figura 3.5 – Instalação elétrica do Sensor).
3-9
TT303 –Manual de Instruções, Operação e Manutenção
1 2 3 4 1 2 3 4
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
+
+
1 2 3 4 1 2 3 4
10 MΩ
+
+
1 2 3 4 1 2 3 4
10 MΩ
+
+
Configuração do Jumper
Para trabalhar corretamente, os jumpers J1 e J3 localizados na tabela principal do TT303 devem
ser configurados corretamente.
J1 - é responsável para habilitar o modo de simulação do Bloco AI.
3-10
Configuração
SENSOR_TYPE
PT 100 IEC
PT 100 JIS
PT 500 IEC
NI 120 IEC
CU 10 CE
PT 50 IEC
PT 50 JIS
Ohm 100
Ohm 400
Ohm 2,000
TC B NBS
TC E NBS
TC J NBS
TC K NBS
TC N NBS
TC R NBS
TC S NBS
TC T NBS
TC L IEC
TC U DIN
mV 22
mV 100
mV 500
CONEXÃO
TRÊS FIOS
QUATRO FIOS
3-11
TT303 –Manual de Instruções, Operação e Manutenção
Temperatura do Processo - Neste caso há dois transdutores. Cada sensor fornece um sinal a seu
transdutor respectivo. Neste caso, por favor selecione a conexão do sensor a " 2 fios " duais.
Para poder habilitar a operação com dois sensores nos modos de diferencial e backup, o usuário
deve atuar no parâmetro MEASURED_TYPE. Para operar com sensores duplo, o usuário deve
atuar no parâmetro SENSOR_CONNECTION. Veja a figura 3.3 Simatic PDM - Configuração Off-
line – Configurações Básicas do transdutor.
Para fazer a compensação é necessário configurar o RTD ou Ohm com 2 fios duplos no parâmetro
PRIMARY_VALUE (índice relativo 14) e, então, fazer um curto circuito entre os terminais 1 e 3.
Após isto faça um curto circuito entre os terminais 3 e 4 (no fim do cabo do sensor). Então, habilite
o parâmetro TWO_WIRES_COMPENSATION (índice relativo 73) . Após isto, verifique o parâmetro
PRIMARY_VALUE.
Repita o mesmo procedimento para o segundo transdutor, mas fazendo um curto circuito
entre os terminais 2 e 4.
Veja a figura 3.4 - Simatic PDM - Configuração Off-line – Configurações Avançadas do Transdutor.
A eletrônica do TT303 é muito estável no tempo, portanto não requerer calibrações adicionais após
a calibração de fabrica. Porém, o cliente pode decidir usar a sua referência para calibrar o TT303
(que não é recomendável), isto pode ser feito por meio dos parâmetros CAL_POINT_LO e
CAL_POINT_HI. Quando o trim for executado, sempre use dois pontos como referência; nunca
considere só um ponto como uma referência.
Usando o Simatic PDM, a calibração pode ser feita selecionando o menu " Device - Calibration –
transducer TRD1-Lower/Upper " ou menu " Device - Calibration – transducer TRD2-Lower/Upper ":
3-12
Configuração
NOTA
Toda vez que o sensor é alterado, os valores do TRIM são reajustados. No caso do TC é necessário
desabilitar a compensação de junta fria antes de começar os procedimentos de calibração. O TRIM não está
disponível para o TT303 que usa dois sensores.
3-13
TT303 –Manual de Instruções, Operação e Manutenção
Para configurar o Bloco de Entrada Analógico no modo Off-line, vá para o menu de entrada
principal e selecione " Device Off-line Configuration- Analog Input Block”. Selecione o bloco
analógica de acordo com a aplicação. Usando esta tela, o usuário pode configurar o modo do bloco
de operação, selecionar o canal, a escala , a unidade para a entrada, o valor da entrada e o
damping. Selecione o respectivo Bloco Analógico de acordo com a aplicação:
O usuário pode
configurar a PV e o
damping.
O usuário
pode
selecionar a
PV, Sec
Value 1 ou
Sec Value 2
para o canal.
Valor da
escala de
entrada. A
unidade vem
do bloco
transdutor.
A escala e a
unidade para
o valor de
saída.
O usuário pode
configurar o
modo de
operação do
bloco.
Figura 3.10 - Simatic PDM – Configurações Básicas para o Bloco de Entrada Analógico
Selecionando a página " Advanced Settings ", pode-se configurar as condições para os alarmes e
os avisos, como também, as condições de segurança em falha. Veja a tela abaixo:
3-14
Configuração
O usuário pode
configurar os
limites do
alarme/aviso
(Alarm/Warning
As condições de
segurança em
falha
Figura 3.11 - Simatic PDM - Configurações Avançadas para o Bloco de Entrada Analógica.
Para a configuração on-line para o Bloco de Entrada Analógica, vá para o menu principal e
selecione " Device –Online Configuration - Analog Input – Block Mode":
O usuário pode
configurar a
operação mode
block.
O usuário
pode
monitorar a
saída e
verificar o
estado do
alarme atual.
Figura 3.12 - Simatic PDM - Configuração On-line para o Bloco de Entrada Analógica.
3-15
TT303 –Manual de Instruções, Operação e Manutenção
A interface com o usuário é descrita com mais detalhes no " Manual Geral de Instalação, Operação
e Manutenção ", veja o manual no capítulo relacionado a " Programação Usando Ajuste Local ".
Todos os equipamentos de campo da Série 303 da SMAR apresentam a mesma metodologia para
manusear os recursos do Transdutor do Display. Logo se o usuário aprender uma vez, ele é capaz
de manusear todos os tipos de equipamento de campo da SMAR. Esta configuração de ajuste local
são apenas sugestões. Você pode escolher sua configuração preferida via ferramenta de
configuração simplesmente, configurando o bloco display.
O conversor tem sob a plaqueta de identificação dois furos marcados com as letras S e Z ao seu
lado, que dão acesso a duas chaves (Reed Switch), que podem ser ativadas ao inserir nos furos o
cabo da chave de fenda magnética (Veja a Figura 3.13).
Ferramenta Magnética
A tabela 3.4 mostra o que as ações sobre os furos Z e S fazem no TT303 quando o ajuste local
está habilitado.
ORIFICIO AÇÃO
Z Inicializa e movimenta entre as funções disponíveis.
S Seleciona a função mostrada no indicador.
3-16
Árvore de ajuste local - Guia Rápido
2) Como pesquisar e
selecionar as opções
1) Como acessar a árvore de ajuste local 3) Como configurar um parâmetro do bloco.
do menu.
Siga os passos: 1) Procure a opção CONF e selecione LCD2;
1) Insira o cabo da chave magnética no furo Zero; 2) Procure a opção BLOCK e selecione o bloco que será configurado;
2) Espere 3 segundos; 3) Procure a opção PRMT e ajuste o índice relativo do parâmetro;
4) Procure a opção ITEM e ajuste o sub índice (se aplicável);
3) Insira a chave magnética no furo do Span; 5) Procure a opção UPDT e inisira a chave magnética no furo Zero;
4) Espere três segundos, logo as letras MD 6) Entre novamente no ajuste local e procure a opção LCD2. Após todos
aparecerão. esses passos o parâmetro está disponível para alteração;
7) Repita os passos acima para todos os parâmetros a serem
configurados.
P_VAL SECV1 SEC2 LOWER UPPER ADDR CONF BLOCK PRMT ITEM TGGL UPDT
LCD1 PHY
LCD2 TRD1
Guia Rápido – Árvore de Ajuste Local
LCD3 TRD2
DICA: O display alternando entre duas variáveis.
LCD4 AI1
Chave magnética
LCD5 AI2
Siga os passos:
1) Procure a opção TGGL; LCD6
2) Selecione 2; Orifício do Span Orifício do Zero
3) Configure o LCD2 com o parâmetro desejado.
S
Com 6 TOGGLE
LCD1 LCD2 LCD4 LCD5 LCD6
PVAL1 SEC1 SEC2 LOWER UPPER
8 2 11 64 63
• CONF: esta opção permite selecionar o LCD para configurá-lo. Existem disponivel seis opções: do LCD1 a LCD6;
• BLOCK: nesta opção o usuário deve selecionar o bloco funcional que ele deseja configurar;
• PRMT: é o número correspondente do índice relativo do parâmetro desejado dentro do bloco funcional escolhido;
• ITEM: esta opção deve ser configurada quando um parâmetro selecionado tem sub intens para ser selecionado, por exemplo, o parâmetro OUT_SCALE composto por “EU a 100%”, “EU a 0%”,
“Unit Index" e “Decimal Point”;
• TGGL(Toggle): alterna de um a seis parâmetros configurados. Se TGGL é igual a dois, por exemplo, o display alternará o display entre LCD1 e LCD2;
• UPDT: atualiza o display quando um dos LCDs é configurado. A configuração do display é finalizada acionando o “UPDT” após escolher a configuração para o ajuste local.
Configuração
3-17
TT303 –Manual de Instruções, Operação e Manutenção
Conexão do Jumper J1
Se o jumper J1 (veja a figura 3.14) estiver conectado nos pinos marcados com a palavra ON, o
modo simulação será habilitado no bloco AO.
Conexão do Jumper W1
Se o jumper W1 (veja a figura 3.14) estiver conectado em ON, habilitado para realizar as
configurações, pode-se ajustar os mais importantes parâmetros dos blocos e a pré-configuração da
comunicação.
OFF ON OFF ON
LOC
WR
ADJ
J1 W1
PLACA PRINCIPAL
Coloque a chave
Para iniciar o ajuste magnética no
local coloque a chave furo S e espere
magnética no furo Z e durante 5
espere até que as segundos.
letras MD sejam
mostradas.
3-18
Configuração
Insira a chave
Remova a magnética no
chave furo S uma vez
magnética do mais e LOC
furo S. ADJ deve ser
mostrado.
Para decrementar o
Para calibrar o valor valor inferior,
inferior (LOWER), coloque a chave
insira a chave magnética no furo Z
magnética no furo S para deslocar a
assim que LOWER for indicação da seta
mostrado no indicador. para baixo,
Uma seta apontando inserindo e
para cima (↑) mantendo a chave
incrementa o valor e no furo S, é
uma seta apontando possível
para baixo (↓) decrementar o valor
decrementa o valor. inferior.
Para incrementar o
valor, mantenha a
chave inserida em S
até ajustar o valor
desejado.
3-20
Configuração
Para habilitar o ajuste local usando a ferramenta imantada é necessário antes preparar os
parâmetros relacionado com esta operação via configuração do sistema.
Há seis grupos de parâmetros que podem ser pré configurados pelo usuário para habilitar uma
possível configuração por meio do ajuste local. Como exemplo, vamos supor que você não queira
mostrar alguns parâmetros, neste caso, simplesmente selecione " None " no parâmetro " Select
Block Type ". Fazendo isto, o equipamento não adotará os parâmetros relacionados (indexados)
como um parâmetro válido para seu Bloco.
3-21
TT303 –Manual de Instruções, Operação e Manutenção
Set Mnemonic
Este é o mnemônico para a identificação do parâmetro (aceita no máximo de 16 caracteres no
campo alfanumérico do indicador). Escolha o mnemônico, preferencialmente com um máximo de 5
caracteres porque, deste modo, não será necessário rotacioná-lo no indicador.
Para equipamentos onde a versão do software for maior ou igual a 1.10, veja o item
configuração usando ajuste local no manual de Instalação, operação e manutenção desta
versão.
Se você desejar visualizar um certo tag, opte para o índice relativo igual a "tag". Para configurar
outros parâmetros selecione "LCD-II" até a tela "LCD-VI":
3-22
Configuração
A tela " Local Address Change " permite habilitar / desabilitar o acesso para alterar o endereço
físico do equipamento.
Quando a
opção
“enable” é
selecionada,
o usuário
pode mudar o
endereço
físico do
equipamento.
Quando o usuário entra no ajuste local e rotaciona os parâmetros usando a ferramenta imantada e
ao sair para a operação normal, isto é, a monitoração, se o parâmetro (quando a ferramenta
magnética for removida) tiver " Access Permission" igual a " monitoring ", então este último
parâmetro será mostrado no LCD.
Na interface do LCD sempre é mostrado dois parâmetros ao mesmo tempo, alternando entre
o parâmetro configurado no LCD-II e o último parâmetro monitorado. Se o usuário não quiser
mostrar os dois parâmetros ao mesmo tempo, basta optar por " None " quando configurar o
LCD-II:
O usuário pode selecionar o parâmetro " Mode Block " Modo no LCD. Neste caso é necessário
selecionar o índice igual a " Mode Block ":
3-23
TT303 –Manual de Instruções, Operação e Manutenção
Com esta
opção, o
Mode Block é
mostrado no
indicador
(LCD).
3-24
Seção 4
MANUTENÇÃO
Geral
Os transmissores inteligentes de pressão da série TT303 são intensamente testados e
inspecionados antes de serem enviados para o usuário. Apesar disso foram projetados prevendo a
possibilidade de reparos pelo usuário, caso isto se faça necessário.
Em geral, é recomendado que o usuário não faça reparos nas placas de circuito impresso. Em vez
disso, deve-se manter conjuntos sobressalentes ou adquiri-los da SMAR, quando necessário.
Refira ao item “Retorno de Material” no fim desta seção
4-1
TT303 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Procedimento de Desmontagem
ATENÇÃO
Desligue o transmissor antes de desconectá-lo.
A figura 4.4 – Vista Explodida apresenta uma vista explodida do transmissor e auxiliará o
entendimento do exposto abaixo. Os números entre parâmetros correspondem às partes
destacadas no referido desenho.
Sensor
Se o sensor está montado no transmissor, primeiro desconecte os fios para prevenir o rompimento
dos mesmos. Para acessar a borneira, primeiro solte o parafuso de trava no lado marcado com
"Field Terminals", e a seguir desenrosque a tampa.
Circuito Eletrônico
Para remover o conjunto de placa de circuito (5 e 7) e o display (4), primeiro solte o parafuso de
trava da tampa (14) no lado não marcado por "Field Terminals" e a seguir desenrosque a tampa (1).
A placa principal (5) e placa de entrada (7) são casadas na fábrica e devem ser trocadas juntas e
não devem ser misturadas com outras.
Solte os dois parafusos (3). Retire cuidadosamente o display e a seguir a placa principal.
Cuidadosamente puxe o display e a placa principal (5). Para remover a placa de entrada (7),
primeiro solte os dois parafusos (6) que a fixam na carcaça (9) e retire a placa com cuidado.
CUIDADO
A placa tem componentes CMOS que podem ser danificados por descargas eletrostáticas. Observe os
procedimentos corretos para manipular os componentes CMOS. Também é recomendado armazenar as
placas de circuito em embalagens à prova de cargas eletrostáticas.
Procedimento de Montagem
Coloque a placa de entrada (7) na carcaça (8).
Fixe a placa de entrada com seus parafusos (6).
Coloque a placa principal (5) dentro da carcaça, assegure que todos os pinos de conexão estão
conectados.
Conecte o display (4) à placa principal, observe a posição de montagem (veja Fig. 5.2). O ponto
marcado com a palavra "SMAR" deve ser posicionado para cima conforme a direção desejada.
Prenda a placa principal e o display com seus para-fusos (3).
Rosqueie a tampa (1) e trave-a use o parafuso de trava (8).
4-2
Manutenção
Intercambiabilidade
A placa Principal e de Entrada devem ser mantidas juntas por causa dos dados de
calibração que são armazenados na EEPROM da placa principal. No caso de uma estar
com defeito, devem ser substituídas ambas.
Retorno de Material
Caso seja necessário retornar o transmissor e/ou programador para a SMAR, basta contatar a
assistência técnica - Setor de Revisão, informe o número de série do equipamento com defeito e
enviá-lo(s) para a fábrica em Sertãozinho/SP.
Para maior facilidade na análise e solução do problema, o material enviado deve incluir, em anexo,
documentação descrevendo detalhes sobre a falha observada no campo e as circunstâncias da
mesma. Outros dados, como local de instalação, tipo de medida efetuada e condições do processo,
são importantes para uma avaliação mais rápida.
4-3
TT303 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
4-4
Manutenção
4-5
TT303 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
NOTA
1. Na categoria “A” recomenda-se manter em estoque um conjunto para cada 25 peças instaladas e na categoria “B” um
conjunto para cada 50 peças instaladas.
2. Inclui borneira, parafusos ( trava da tampa, aterramento e isolador da borneira) e plaqueta de identificação sem certificação.
3. Os anéis de vedação e backup são empacotados com 12 unidades.
4. Inclui grampo_U, porcas parafusos e ruelas.
4-6
Seção 5
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Especificações Funcionais
Entradas Veja as tabelas 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4.
Saída e
Somente Digital. De acordo com IEC 61158-2: 2000 (H1): 31.25 kbit/s modo tensão, alimentado pelo
Protocolo de
barramento.
Comunicação
Alimentado pelo barramento: 9 - 32 Vdc.
Alimentação
Corrente quiescente: 12 mA.
Indicator LCD de 4 1/2 dígitos numéricos e 5 caracteres alfanuméricos (opcional).
Certificação em
FISCO: de acordo com o relatório PTB-W-53e.
Área Classificada
Diretiva EMC (89/336/EEC) Compatibilidade Eletromagnética
O teste EMC foi efetuado de acordo com o padrão IEC 61326:2002.
Informação de
Diretiva ATEX (94/9/EC) - Atmosfera Explosiva, Àrea Classificada
Diretivas
Este produto foi certificado de acordo com os padrões europeus NEMKO e EXAM (antiga DMT).
Européias
As declarações de conformidade eletromagnética para todas as diretivas européias aplicáveis para este
produto podem ser encontradas no site www.smar.com.br
Ajuste de Zero e Não interativo. Via ajuste local e comunicação digital.
Span
Alarme de Falha Para falhas no circuito do sensor, eventos são gerados e o status é propagado para a saída dos blocos
funcionais de acordo com a estratégia. Os diagnósticos detalhados estão disponíveis nos parâmetros
(Diagnósticos) internos dos blocos funcionais.
Operação: -40 ºC a 85 ºC (-40 ºF a 185 ºF)
Limites de Armazenagem: -40 ºC a 120 ºC (-40 ºF a 248 ºF)
Temperatura Digital: -10 ºC a 60 ºC (-14 ºF a 140 ºF) (Operação)
Display: -40 ºC a 85 ºC (-40 ºF a 185 ºF) (sem danos)
Tempo para Iniciar Opera dentro das especificações em menos de 10 segundos após a energização do transmissor.
Operação
Configuração básica pode ser feita através do uso de ajuste local com chave magnética se o equipamento
for provido de display.
Configuração A configuração completa é possível através do uso de ferramentas de configuração, tais como: Syscon,
TM TM
FieldCare e Pactware . O TT303 também pode ser configurado via Simatic PDM usando EDDL.
Limites de
0 a 100% RH
Umidade
Ajustes de Configurável pelo usuário, de 0 a 32 segundos (via comunicação digital).
Amortecimento
Especificações de Desempenho
Precisão Veja as tabelas 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4.
Para uma variação de 10 ºC:
mV (-6 a 22 mV), TC (NBS: B, R, S eT): ± 0,03% da entrada de milivoltagem ou 0,002 mV, o que for maior.
mV (-10 a 100 mV), TC (NBS: E, J, K e N; DIN: L e U): ± 0,03% da entrada de milivoltagem ou 0,01 mV, o
que for maior.
Efeito de mV (-50 a 500 mV): ± 0,03% da entrada de milivoltagem ou 0,05 mV, o que for maior.
Temperatura
Ohm (0 a 100Ω), RTD (GE: Cu10): ± 0,03% da entrada de resistência ou 0,01Ω , o que for maior.
Ohm (0 a 400Ω), RTD (DIN: Ni120; IEC: Pt50 e Pt100; JIS: Pt50 e Pt100): ± 0,03% da entrada de
resistência ou 0,04Ω, o que for maior.
Ohm (0 a 2000Ω), RTD (IEC: Pt500): ± 0,03% da entrada de resistência ou 0,2Ω, o que for maior.
TC: rejeição da compensação de junta fria 60:1 (Referência: 25,0 ± 0,3 °C).
Efeito da fonte ± 0,005% do span calibrado por volt.
de alimentação
5-1
TT303 –Manual de Instruções, Operação e Manutenção
Especificações de Desempenho
Efeito de
Interferência Aprovado de acordo com IEC 61000-6-2:1999, IEC 61000-6-4:1997 e IEC 61326:2002.
Eletro-magnética
1/2 - 14 NPT
M20 X 1.5
PG 13.5 DIN
Conexão Elétrica 1/2 - 14 NPT X 3/4 NPT (Aço Inox 316) – com adaptador
1/2 - 14 NPT X 3/4 BSP (Aço Inox 316) – com adaptador Nota: Certificação à prova de explosão não se aplica
1/2 - 14 NPT X 1/2 BSP (Aço Inox 316) – com adaptador aos adaptadores, somente aos transmissores.
Pode ser fixado diretamente ao sensor. Com uma braçadeira opcional pode ser instalado num tubo de 2" ou
Montagem fixado numa parede ou painel.
Especificações físicas
Sem display e braçadeira de montagem: 0,80 kg
Pesos Somar para o display: 0,13 kg
Somar para a braçadeira de montagem: 0,60 kg
Características
das funções de
PHY, TRD, DSP e AI
controle
(Opcional)
2, 3 ou 4 fios
* PRECISÃO
SENSOR TIPO FAIXA °C FAIXA °F SPAN MÍNIMO °C
DIGITAL °C
Cu10 GE -20 a 250 -4 a 482 50 ± 1,0
Ni120 DIN -50 a 270 -58 a 518 5 ± 0,1
Pt50 IEC -200 a 850 -328 a 1562 10 ± 0,25
Pt100 IEC -200 a 850 -328 a 1562 10 ± 0,2
RTD
Pt500 IEC -200 a 450 -328 a 842 10 ± 0,2
Pt1000 IEC -200 a 300 -328 a 572 10 ± 0,2
Pt50 JIS -200 a 600 -328 a 1112 10 ± 0,25
Pt100 JIS -200 a 600 -328 a 1112 10 ± 0,25
B NBS 100 a 1800 212 a 3272 50 ± 0,5**
E NBS -100 a 1000 -148 a 1832 20 ± 0,2
J NBS -150 a 750 -238 a 1382 30 ± 0,3
K NBS -200 a 1350 -328 a 2462 60 ± 0,6
N NBS -100 a 1300 -148 a 2372 50 ± 0,5
TERMOPAR
R NBS 0 a 1750 32 a 3182 40 ± 0,4
S NBS 0 a 1750 32 a 3182 40 ± 0,4
T NBS -200 a 400 -328 a 752 15 ± 0,15
L DIN -200 a 900 -328 a 1652 35 ± 0,35
U DIN -200 a 600 -328 a 1112 50 ± 0,5
5-2
Características Técnicas
DIFERENCIAL
* PRECISÃO
SENSOR TIPO FAIXA °C FAIXA °F SPAN MÍNIMO °C
DIGITAL°C
Cu10 GE -270 a 270 -486 a 486 50 ± 2,0
Ni120 DIN -320 a 320 -576 a 576 5 ± 0,5
Pt50 IEC -1050 a 1050 -1890 a 1890 10 ± 1,0
Pt100 IEC -1050 a 1050 -1890 a 1890 10 ± 1,0
RTD
Pt500 IEC NA NA NA NA
Pt1000 IEC NA NA NA NA
Pt50 JIS -800 a 800 -1440 a 1440 10 ± 1,0
Pt100 JIS -800 a 800 -1440 a 1440 10 ± 1,5
B NBS -1700 a 1700 -3060 a 3060 60 ± 1,0**
E NBS -1100 a 1100 -1980 a 1980 20 ± 1,0
J NBS -900 a 900 -1620 a 1620 30 ± 0,6
K NBS -1550 a 1550 -2790 a 2790 60 ± 1,2
N NBS -1400 a 1400 -2520 a 2520 50 ± 1,0
TERMOPAR
R NBS -1750 a 1750 -3150 a 3150 40 ± 2,0
S NBS -1750 a 1750 -3150 a 3150 40 ± 2,0
T NBS -600 a 600 -1080 a 1080 15 ± 0,8
L DIN -1100 a 1100 -1980 a 1980 35 ± 0,7
U DIN -800 a 800 -1440 a 1440 50 ± 2,5
5-3
TT303 –Manual de Instruções, Operação e Manutenção
TT303 1 2 0 H1 I1 JO L2 P8 T1
NOTA
(1) Valores Limitado a 4 1/2 digitos; unidades limitadas a 5 caracteres.
(2) Certificação à prova de explosão não se aplica aos adaptadores, somente aos transmissores.
5-4
NON HAZARDOUS OR DIVISION 2 AREA HAZARDOUS AREA
REQUIREMENTS:
1 - INSTALLATION MUST BE IN ACCORDANCE WITH THE NATIONAL ELECTRICAL CODE
SAFE AREA APPARATUS (ANSI / NFPA 70) AND ANSI / ISA-RP12.6
2 - TRANSMITTER SPECIFICATION MUST BE IN ACCORDANCE TO FM APPROVAL LISTING.
UNSPECIFIED, EXCEPT THAT IT MUST NOT
3 - ASSOCIATED APPARATUS GROUND BUS TO BE INSULATED FROM PANELS AND MOUNTING
BE SUPPLIED FROM, NOR CONTAIN UNDER
ENCLOSURES.
NORMAL OR ABNORMAL CONDITIONS, A
4 - WIRES: TWISTED PAIR, 22AWG OR LARGER.
SOURCE OF POTENTIAL IN RELATION TO 5 - SHIELD IS OPTIONAL IF USED, BE SURE TO INSULATE THE END NOT GROUNDED.
EARTH IN EXCESS OF 250VAC OR 250VDC. 6 - CABLE CAPACITANCE AND INDUTANCE PLUS Ci AND Li MUST BE SMALLER THAN Ca AND La
OF THE ASSOCIATED APPARATUS.
7 - ONLY SIMPLE APPARATUS CAN CONNECTED TO THE SENSOR TERMINALS 1,2,3,4.
ASSOCIATED APPARATUS SIMPLE APPARATUS IS A DEVICE THAT WILL NOT FENERATE OR STORE MORE THAN
POWER SUPPLY
1.2V 0.1A, 25mW, OR 20uJ. EXAMPLES ARE SWITCHES, THERMOCOUPLES AND RESISTANCE
TEMPERATURE DETECTORS.
FIELDBUS
SENSOR
BARRIER
+ -
1 2 3 4
Comm.
+ -
GROUND BUS
INTRINSICALLY SAFE APPARATUS COMPONENTS CAN NOT
ENTITY VALUES: Ci = 5nF Li=8uH BE SUBSTITUTED WITHOUT
Vmax <= 24V PREVIOUS MANUFACTURER
ENTITY PARAMETERS FOR ASSOCIATED APPARATUS Imax <= 250mA APPROVAL.
CLASS I,II,III DIV.1,
GROUPS A,B,C,D,E,F & G
Ca >= CABLE CAPACITANCE + 5nF CLASS I,II,III DIV.1, GROUPS A,B,C,D,E,F & G
La >= CABLE INDUCTANCE + 8uH MODEL TT302 AND TT303 - SERIES
TEMPERATURE TRANSMITTERS.
Voc <= 24V Voc <= 16V
OPTION OPTION
Isc <= 250mA Isc <= 250mA
1 2
Po <= 1,2W Po <= 2W
Características Técnicas
5-5
TT303 –Manual de Instruções, Operação e Manutenção
5-6