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1. INTRODUÇÃO
O frio apresenta características fisiológicas que ora podem facilitar e ora podem
limitar a flexibilidade: reduz o espasmo muscular, a velocidade de condução nervosa
e consequentemente a sensação dolorosa e diminui a ativação muscular reflexa
(diminui a ativação do fuso muscular), aumentando a tolerância do indivíduo às
manobras de alongamento; mas também causa também aumento na rigidez tecidual
e redução da viscoelasticidade, o que limita a flexibilidade tecidual (KNIGHT, 2000).
Hashimoto, S. A. Efeitos da termoterapia associada ao alongamento... 9
Portanto, este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão dos estudos que
foram realizados comparando o uso do frio e do calor associados ao alongamento
no ganho de flexibilidade.
2. ALONGAMENTO MUSCULAR
3. TERMOTERAPIA
3.1. CALOR
• Efeitos terapêuticos
• Contra indicações
• Efeitos terapêuticos
Hashimoto, S. A. Efeitos da termoterapia associada ao alongamento... 16
Existem vários tipos de bolsas quentes que podem ser utilizadas para gerar calor
a pequenas áreas. Entre elas existem as bolsas hidrocoladas, compressas úmidas e
bolsas aquecidas eletricamente.
Bolsas hidrocoladas: consiste em sílica gel hidrofílica (que absorve água)
colocada dentro de um invólucro de algodão. A bolsa é aquecida em um
banho de água quente de aproximadamente 75 C, envolvida em uma
toalha ou outro material apropriado e então aplicada ao corpo. A
temperatura final da compressa deve ficar, em torno de 40 a 42 C. ocorre
resfriamento gradual (KITCHEN, 2003; REED e LOW, 2001);
Compressas úmidas: essas são imersas em água quente
(aproximadamente 36 a 41C) e tem função similar á anterior, mas tende a
resfriar mais rapidamente já que não promove uma camada isolante. Tais
compressas precisam ser substituídas após aproximadamente 5 minutos
(KITCHEN, 2003);
Bolsas aquecidas eletricamente: variam de tamanho e o fio de resistência
elétrica fica dentro da estrutura e o design permite que a temperatura de
40 a 42 C seja controlada por termostato (KITCHEN, 2003).
• Contra indicações
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A bolsa quente não deve ser aplicada em caso de falta de sensibilidade térmica
na parte do corpo a ser tratada; circulação comprometida; feridas abertas;
carcinomas de pele; em tecidos lesados ou infectados e em caso de processo
inflamatório agudo (KITCHEN, 2003).
Nos equipamentos de OC, devido à heterogeneidade dos tecidos, tem que haver
a sintonização e o ajuste da impedância do conjunto. É importante fazer a melhor
sintonização possível para se obter o máximo rendimento do equipamento. Portanto,
durante a aplicação o paciente não pode movimentar o seguimento tratado e deve
relatar constantemente a sensação térmica (AGNE, 2007).
laterais; isso pode significar que a energia usada varia em frequência entre 26,95 e
27,28MHz, com pouca ou nenhuma energia estando na banda secundária. Contudo,
em termos de efeito fisiológico nos tecidos essas bandas laterais são de pouca
relevância clínica (KITCHEN, 2003)
Quando são usadas OCP isso significa que há períodos nos quais nenhuma OC
é emitida e o paciente recebe uma dose mais baixa de OC; e consequentemente os
tecidos são sujeitos a uma carga térmica mais baixa. Portanto, o conceito que
escora as OCP é dar aos tecidos uma carga de energia na forma de campo
eletromagnético sem que os tecidos precisem tolerar uma carga térmica (KITCHEN,
2003).
Técnica capacitiva:
Hashimoto, S. A. Efeitos da termoterapia associada ao alongamento... 19
Essa técnica pode ser aplicada através de dois tipos diferentes de eletrodos:
placas metálicas flexíveis (eletrodos maleáveis) ou discos metálicos rígidos. As
placas metálicas flexíveis são folhas metálicas chatas cobertas com uma camada
espessa de borracha. Um material como o feltro é usado para assegurar que seja
mantido espaço suficiente entre o eletrodo e o paciente. Os discos metálicos rígidos
são metálicos chatos, arredondados, envolvidos por uma cobertura plástica
transparente.
Técnica indutiva:
• Precauções
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Deve-se evitar o cruzamento dos cabos, o contato deles com a pele e sobre a
roupa sintética; manter objetos metálicos e equipamentos eletrônicos longe da área
de tratamento; evitar aplicações próximas á cabeça (pode provocar vertigem e
cefaléias) (STARKEY, 2001).
• Contra indicações
3.1.4. MICROONDAS
Consiste em uma radiação não ionizante, que não produz alteração na estrutura
molecular, sendo a água a principal responsável pela transformação em calor da
energia das microondas (AGNE, 2007).
• Efeitos terapêuticos
• Precauções
• Contra indicações
• Métodos de aplicação
• Contra indicações
• Crioalongamento
Dessa forma, estudos têm demonstrado que a utilização de calor profundo é mais
eficaz para o incremento da flexibilidade do que o calor superficial, pois o primeiro
apresenta uma profundidade de ação maior (ROBERTSON et al, 2005;
ALENCASTRO e DUMAS, 2007).
5. OBJETIVOS
Objetivo Geral:
- Avaliar a influencia da termoterapia associada ao alongamento na flexibilidade
muscular.
Objetivos Específicos:
- Identificar o melhor recurso da termoterapia para potencialização do
alongamento muscular;
Hashimoto, S. A. Efeitos da termoterapia associada ao alongamento... 27
6. METODOLOGIA
7. RESULTADOS
Foram incluídos apenas 13 trabalhos que tratavam do tema proposto. Do total,
oito trabalhos comparam os efeitos do frio e do calor associado ao alongamento no
ganho de flexibilidade; dois trabalhos comparam o calor superficial e profundo; dois
comparam o uso ou não do calor profundo associado ao alongamento e um trabalho
compara o uso ou não da crioterapia associada ao alongamento. O quadro 1 mostra
as pesquisas analisadas com o resumo de suas metodologias e resultados.
Toledo et al (2006) Grupo alongamento, grupo OC + Grupo que utilizou crioterapia obteve
alongamento, grupo crioterapia + maior flexibilidade que os demais grupos.
alongamento.
Dutra at al(2003) Grupo alongamento, grupo OC (20’) + Grupo que utilizou OC obteve maiores
alongamento, grupo crioterapia(20’) + ganhos de flexibilidade em relação aos
alongamento (n=12) demais grupos, e o grupo que realizou
apenas alongamento obteve menores
ganhos em relação aos demais grupos.
Grupo controle, grupo OC + O grupo que utilizou OC apresentou
Draper et al(2004) alongamento, grupo OC desligado + maior flexibilidade que o grupo com OC
alongamento(n= 30) desligado. O grupo controle apresentou
diminuição da flexibilidade.
Grupo controle, grupo alongamento, O grupo que utilizou OC apresentou maior
Pinfild et al(2004) grupo OC(20’) + alongamento(n=30). flexibilidade que o grupo alongamento,
com significância estatística.
Robertson et Grupo controle, grupo calor Grupo que utilizou ondas curtas
al(2005) superficial(bolsa quente) e grupo calor apresentou maior incremento na
profundo(OC) (n= 24). flexibilidade que o grupo que utilizou
bolsa quente.
Grupo alongamento, grupo
Os grupos que utilizaram termoterapia
Alencastro e Dumas infravermelho + alongamento, grupo
apresentaram maior flexibilidade que o
(2007) microondas + alongamento(n=19).
grupo alongamento apenas. Porém não
houve diferença estatística entre os
grupos que foram submetidos à
termoterapia.
Grupo controle, grupo experimental,
Houve ganho estatisticamente maior na
Fites (2006) sendo realizado crioterapia +
flexibilidade do tríceps sural do lado
alongamento na perna direita e
direito(crioterapia) em comparação com
somente alongamento na perna
lado esquerdo(sem crioterapia).
esquerda.
8. DISCUSSÃO
9. CONCLUSÃO:
A partir desta pesquisa bibliográfica verificou-se que a maioria dos estudos (11
trabalhos) encontrou influência da termoterapia associada ao alongamento no ganho
de flexibilidade. Porém ainda existem controvérsias em relação ao melhor recurso
recomendado para potencialização do alongamento muscular.