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1. Primeiro Autor é Aluna do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n –
Dois Irmãos, Recife – PE, CEP 52171-900. E-mail: mariliagabrielasc@hotmail.com
2. Segundo Autor é Mestrando em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA pela Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Filosofia
e Ciências Humanas - Departamento de ciências geográficas. Av. Acadêmico Hélio Ramos, s/n, 6º Andar, Sala 607, CDU–Recife-PE. CEP:50.670-
901 E-mail: elieltonalbuquerque@hotmail.com
3. Terceiro autor é bióloga da Prefeitura Municipal do Cabo de Santo Agostinho – Secretaria Executiva de Meio Ambiente e Saneamento – Rua
Teixeira de Sá, 28, Centro - Cabo de Santo Agostinho – PE. CEP: 54500-000. E-mail: ana_8paula@hotmail.com.
cuidar do lugar. Elias Dias Gomes, 46, está lá há 26 tonelada de algaroba, enquanto a média da cana-de-
anos. Morador de uma comunidade próxima, Lagoa do açúcar é de 90 litros por tonelada,”. No entanto, a
Mato, ele mostra, ao longe, num chão de terra seca e produtividade de vagem por hectare, cerca de dez
abandonada, onde ficarão as duas plantas industriais toneladas, ainda é baixa frente à da cana, que chega a
que deverão ser instaladas, uma para o beneficiamento mais de 100 toneladas por hectare em algumas
do urânio e a outra, do fosfato. Segundo a INB, a espécies. Essa é uma desvantagem que o pesquisador
exploração inicial deverá ser de 120 mil toneladas de acredita poder eliminar com o desenvolvimento
fosfato e 800 toneladas de urânio ao ano, bem abaixo tecnológico. “Já foram registradas produções de 30
da capacidade do lugar. Mas, apenas com isso, já toneladas de algaroba por hectare. Esse número pode
haverá ganhos de, pelo menos, US$ 180 milhões, com a subir com o desenvolvimento em laboratório das
tonelada de urânio avaliada em US$ 150 mil e a de espécies e o aprimoramento técnico das lavouras”.
ácido fosfórico, em US$ 500. As propriedades combustíveis do etanol de algaroba
também não foram testadas, mas o grupo prevê que elas
B. Produção de Biodiesel devem ficar bem próximas das do álcool hidratado da
Segundo o Diário Oficial [6], pesquisas estão sendo cana-de-açúcar. O custo do processo produtivo, uma
desenvolvidas com espécies vegetais oleaginosas, como das razões que faz o álcool de milho norte-americano
o pinhão manso e oiticica, para apontar aqueles que ser mais caro que o similar brasileiro de cana, não será
melhor se adaptam às condições de clima e de solo do problema de acordo com o pesquisador. “A maior
Semi-Árido, com potencial para a produção de dificuldade é a obtenção do açúcar e esse processo nós
biodiesel. já dominamos”.
A obtenção de variedades mais adaptadas ao regime
climático do Semi-Árido é fundamental para assegurar Desvantagens: De proliferação agressiva, a algarobeira
a geração de emprego e renda na região. A produção de chegou a dizimar várias espécies nativas em
biodiesel a partir da mamona é inviável do ponto de determinadas regiões. A oiticica e a caibreira, árvores
vista econômico, o que torna fundamental a descoberta nativas importantes da vegetação ciliar do sertão estão
de variedades com potencial produtivo semelhante, mas entre as espécies mais ameaçadas pela algaroba.
com custos mais enxutos. “O programa do biodiesel é
importante para o Nordeste. No entanto, é preciso D. Unidades de Conservação
encontrar alternativas que apresentem viabilidade CONCEITO:
econômica”. Diário Oficial [6] “São porções do território nacional, incluindo as águas
territoriais, com características naturais de relevante
C. Produção de Bicombustíveis valor, de domínio público ou propriedades privadas,
Já se sabia que sua madeira é de excelente qualidade legalmente instituídas pelo Poder Público com
para fazer cercas e outras construções rurais, além de objetivos e limites definidos, e sob regimes especiais de
dar um ótimo carvão. Sua vagem é rica em fibras, sais administração, às quais se aplicam garantias adequadas
minerais, carboidratos e açúcares, o que a torna um de proteção”. Schenini [8].
alimento de alto valor nutricional e que pode virar
farinha, mel, açúcar, vinagre, ração animal e até CATEGORIAS DE UNIDADES DE
aguardente. A novidade, fruto de uma parceria entre a CONSERVAÇÃO
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a
Universidade Federal da Paraíba (UFPB) é que a Dividem-se em dois grupos:
Prosopis juliflora, conhecida como algarobeira, 1 – Unidade de Proteção Integral (UPI) - Preservar a
também poderá ser um bicombustível eficiente Reynol natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus
[7]. recursos naturais.
Ainda segundo Reynol [7], o primeiro álcool de 2 – Unidades de Uso Sustentável (UUS) -
algaroba (vagem da algarobeira) foi extraído em 2007 Compatibilizar a conservação da natureza com o uso
por uma equipe da UFCG. Adaptada ao calor e a solos sustentável de parcela dos seus recursos naturais.
rasos, a algarobeira domina a paisagem da caatinga,
apesar de não ser nativa da região. A espécie foi As Unidades de Proteção Integral de dividem em:
introduzida no Brasil na década de 1940, vinda do Peru
e do Sudão, e se proliferou com uma velocidade Estação Ecológica – EE
impressionante. Apesar do potencial nutricional para a Reserva Biológica – REBIO
alimentação humana, a planta é usada pela população Parque Nacional – PARNA
sertaneja basicamente para a produção de madeira, Monumento Natural – MONA
carvão e ração animal. É essa subutilização que Silva Refúgio de Vida Silvestre – RVS
busca eliminar com o desenvolvimento de novos
produtos de algaroba, entre os quais o álcool As Unidades de Uso Sustentável estão divididas em:
combustível. Ainda não há estudos sobre a viabilidade
econômica da produção do novo bicombustível, mas a Área de Proteção Ambiental – APA
alta produtividade da planta animou os pesquisadores. Área de Relevante Interesse Ecológico ARIE
“É possível extrair cerca de 260 litros de álcool por Floresta Nacional – FLONA
Reserva Extrativista – RESEX conservação em uma área de caatinga no estado de Pernambuco,
Nordeste do Brasil. Homepage:
Reserva de Fauna – RF http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
Reserva de Desenvolvimento Sustentável – 33062002000300004&script=sci_arttext. Acesso: 18 Agosto 2008.
RDS [2] SOUSA JUNIOR, Wilson Cabral de. Gestão das águas no
Reserva Particular de Patrimônio Natural – Brasil: Reflexões, Diagnósticos e Desafios. 2004.
[3] SOUZA, M. P. de. Instrumentos de gestão ambiental:
RPPN fundamentos e prática. Editora Riani Costa. São Carlos, 2000.
[4] DRUMOND, Marcos Antônio (coordenador) et al. Estratégias
Atualmente existem cinqüenta unidades de para o Uso Sustentável da Biodiversidade da Caatinga. Petrolina:
conservação dispersas no bioma caatinga, conforme a 2000.
[5] FERNANDES, Kamila. Urânio do CE deve começar a ser
figura abaixo, sem considerar as florestas nacionais e as explorado. Disponível em:
terras indígenas. A tabela abaixo apresenta a lista das http://www.abin.gov.br/modules/articles/article.php?id=1418
unidades existentes por categoria de unidade. Acesso: 19 Maio 2008.
[6] DIÁRIO OFICIAL. Governo quer implantar Pólo de Biodiesel
no Sertão do Pajeú . Disponível
Agradecimentos em: http://www.udop.com.br/geral.php?item=noticia&cod=91259
A todos que contribuíram para realização desse Acesso: 15 Maio 2008.
trabalho. Aos professores do curso de Agronomia da [7] REYNOL, Fábio. Pesquisadores paraibanos desenvolvem
Universidade Federal Rural de Pernambuco- em biocombustível da algaroba. Disponível em:
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=3¬icia=297
especial a Professora Simone Maria da disciplina Acesso: 15 Maio 2008.
Energia na Agricultura- que nos despertou interesse [8] SCHENINI, Pedro Carlos et al. Unidades de Conservação:
sobre o assunto. Aspectos Históricos e sua Evolução. COBRAC 2004 · Congresso
Brasileiro de Cadastro Técnico Multifinalitário · UFSC
Florianópolis.
Referências
[1] ALBUQUERQUE, Ulysses Paulino de; ANDRADE, Laise de
Holanda Cavalcanti. Conhecimento botânico tradicional e