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A história da Internet: a década de 1990 [infográfico]

O Tecmundo continua contando a história da rede mundial de computadores, que se


encorpou e ganhou de vez a simpatia da população.
Você já conferiu como foi o surgimento da internet e todo seu desenvolvimento até o final
da década de 1980 aqui no Tecmundo. Agora é hora de conhecer o próximo capítulo
dessa saga pela rede mundial de computadores, com os acontecimentos ocorridos na
década de 1990.
Todas as bases para estabelecer conexões e trocar mensagens entre sistemas diferentes
haviam sido construídas nas décadas anteriores. Faltava agora estabelecer alguns
mecanismos para facilitar essa navegação, principalmente interfaces com maiores
preocupações gráficas do que técnicas. Era inevitável: a internet estava crescendo e, em
breve, estaria ao alcance de toda a população.
A revolução do WWW
A história da Internet sofreu uma importante divisão exatamente no ponto em que
paramos: na transição entre as décadas de 1980 e 1990, um cientista chamado Tim
Berners-Lee estava disposto a facilitar e universalizar a transição entre diferentes páginas
na Internet.
A proposta da World Wide Web foi feita originalmente em 1989, mas foi no ano seguinte
que ela começa a tomar forma, com a ajuda de Robert Cailliau. Foi ele quem reformulou e
formalizou o sistema, despertando o interesse de universidades que utilizavam outros
formatos de rede.
As novidades
Mas não foi só a proposta do WWW que permitiu seu sucesso. Tim Berners-Lee passou
cerca de dois anos desenvolvendo também algumas das bases desse sistema de
navegação por cliques, que são duas siglas bastante conhecidas na área: o HTTP e o
HTML.

O Protocolo de Transferência de Hipertexto (HTTP) é o sistema que permite a


comunicação entre os sites. Sua proposta é o conceito básico da navegação: passar de
um texto a outro a partir de uma referência, como os hiperlinks em palavras, imagens ou
vídeos.
Já a Linguagem de Marcação de Hipertexto (HTML) é uma codificação que permite a
criação de páginas na web através do sistema de etiquetas (tags, em inglês), que formam
os comandos de formatação da página.
Com as invenções de Berners-Lee e várias evoluções e melhorias nesses protocolos e
códigos, finalmente chegamos à internet como a conhecemos. Seu avanço foi tão
importante que, atualmente, web é praticamente um sinônimo para a internet em geral.
A popularização definitiva
A internet agora era coisa séria. Aos poucos, redes como a NSFnet (ativada em 1990)
começaram a ser criadas com o objetivo de entrelaçar os serviços já existentes,
permitindo a comunicação entre usuários conectados por diferentes serviços.

A unificação e comercialização da
internet foram encaminhadas a partir de 1993, mas apenas em dois anos ela atingiu seu
ápice: a NSFnet deixou de ser a “dona” das redes e todo o tráfego passou a ser público.
As universidades, centros de pesquisa e unidades militares não eram mais os únicos
locais privilegiados com a rede. Ao mesmo tempo, surgia o domínio de sites comerciais
para computador, o “.com”, ainda com baixa afiliação de páginas.
Internet sem freios
O crescimento desenfreado da rede deu origem a um fenômeno conhecido como bolha da
internet. Não é possível definir a data exata de seu início, mas é possível citar alguns
fatos que a influenciaram, como a venda pública de ações da Netscape e o crescimento
da Nasdaq (a bolsa de valores responsável por empresas da área de tecnologia), que
gerou a venda de ações por preços acima do normal.

Apesar de parecer inicialmente uma boa notícia (afinal, a rede foi muito desenvolvida e
recebeu altos investimentos nessa época), o avanço inconsequente gerou sérios
problemas na década seguinte.
Em terras tupiniquins
O Brasil viveu uma história similar na internet: começou restrita às universidades e
conquistou abrangência nacional com projetos da Rede Nacional de Pesquisa (RNP),
criada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em 1990.

O Tecmundo já traçou a trajetória das conexões no território brasileiro, do início da


instalação dos servidores até os dias de hoje. Confira!
As grandes navegações
Você consegue se imaginar hoje na internet sem usar um navegador? Sem eles, não
seria possível acessar portais ou baixar programas, por exemplo. São eles que o
direcionam para diferentes páginas na internet, mesmo que elas estejam em outro
servidor, por exemplo. Seu endereço é fixo, podendo ser acessado por qualquer
navegador que esteja utilizando um protocolo como o HTTP.
Hoje, existem inúmeras opções. De Firefox, Chrome e Internet Explorer até Opera, Safari
e Floc, cada um com suas características específicas. No início, entretanto, não era tarefa
fácil produzir um navegador eficiente. Quem conseguisse ganhava o domínio de mercado
por um bom tempo.
No princípio, era o Mosaic
Os primeiros navegadores de que se têm notícia chamavam-se Erwise e ViolaWWW. Em
abril de 1992, esses dois programas desenvolvidos na Alemanha e nos Estados Unidos,
respectivamente, começaram a navegação pela web com uma interface ainda tímida
graficamente.
Mas foi em 1993 que tudo mudou: Marc Andreessen e Eric Bina, do Centro Nacional de
Aplicações de Supercomputação (NCSA), lançam o Mosaic, primeiro navegador que
prioriza o aspecto gráfico. Agora era possível navegar entre hiperlinks que estavam
contidos em imagens, por exemplo, alterando entre as páginas mais facilmente.

Além disso, o software podia ser usado como cliente de protocolos FTP para transferência
de arquivos e discussões nas redes USENET e Gopher, dois antecessores da WWW. O
fato de rodar no Windows também aumentou sua popularidade.
O Mosaic, entretanto, tinha a desvantagem de ser o precursor, o que significa o risco de
ser facilmente superado por concorrentes quase iguais a ele. E foi mais ou menos assim
que aconteceu.
O domínio do Netscape
Em 1994, o próprio Marc Andreessen, que havia saído de sua antiga empresa e
começado uma nova companhia, lançava outro navegador: o Netscape Navigator.
Baseando-se em seu projeto anterior, o Mosaic, Andreessen apostava dessa vez na
popularização. E conseguiu: seu produto foi o primeiro da área com propósitos
comerciais, disputando o primeiro lugar durante anos com outros softwares de peso.
Além disso, o navegador operava em diversos sistemas operacionais sem perder em
qualidade ou serviços, fazendo dele o preferido entre usuários da Apple e da Microsoft,
por exemplo.
Explore a internet
Em 1995, a primeira versão do Internet Explorer era lançada. Ainda tímido, o aplicativo
pouco assustava o Netscape Navigator, líder incontestável da área. A Microsoft,
entretanto, já contava com clientes fiéis que, ao utilizarem o sistema operacional da
empresa (na época, o Windows 95), tinham a oportunidade imediata de acessar a
internet, pois o programa estava incluso no serviço.
O novo navegador não parava de crescer: ainda nessa década, o que parecia improvável
aconteceu: o Netscape foi derrotado por seu concorrente, após vários lançamentos
adicionais do Internet Explorer.
Como resultado, o código aberto do Netscape foi liberado em 1998, além do foco da
empresa tornar-se outro projeto, que daria muita dor de cabeça à Microsoft no futuro: o
Mozilla.
Quem procura, acha
O que seriam de nossos trabalhos escolares e dúvidas sem o Google? Hoje é muito difícil
imaginar nossa navegação sem um sistema que encontre dados pesquisados na vasta
rede que compõe a internet. Foi exatamente essa necessidade que motivou a criação dos
primeiros sistemas de busca, logo no início da década.
Bem antes do Google
Em 1990, o estudante Alan Emtage, da Universidade McGill, bolou o primeiro sistema de
buscas, o Archie. Derivado de archive (arquivo, em inglês), sua função era listar arquivos
espalhados no sistema FTP do local. A ideia era boa e gerou frutos: expandiu-se para
vários sites na internet, ganhando cada vez mais funções.

Em 1994, um complemento essencial foi incorporado aos buscadores. A partir do


WebCrawler, tornou-se possível pesquisar também por textos inteiros, não apenas títulos
de páginas ou arquivos específicos. Ele existe até hoje, como um filtro para os principais
resultados de outros sistemas de pesquisa. Foi nesse ano que o Lycos, que também
concentrava um portal em seu servidor, entrou no mercado de buscadores.
O ano de 1995 foi marcado por novos lançamentos de gigantes do ramo: o Yahoo!, por
Jerry Yang e David Filo, e o Altavista, pela Digital Equipment Corporation. Este é uma
exceção do início da Internet, pois surgiu a partir de uma companhia já desenvolvida, não
de ideias de pesquisadores universitários.
O Brasil conheceria o buscador nacional que mais obteve sucesso ainda nesse ano: o
Cadê? entrou em funcionamento em setembro de 1995.
Nasce um gigante
A Google foi fundada por Larry Page e Sergey Brin de forma modesta e apenas em 1998.
Diferente da maioria dos concorrentes, que apresentava dados dispersos, o novo
buscador realizava maior filtragem e impunha uma hierarquização nos resultados, de
acordo com a relevância e a proximidade com as palavras pesquisadas.
(Fonte da
imagem: Divulgação / Google)
O sucesso da fórmula com base em algoritmos pode ser facilmente comprovado pelo
tamanho da empresa: hoje, a Google está em todos os lugares.
O futuro é agora
A década já estava acabando, mas ainda reservava algumas discussões que
continuariam nos anos seguintes. Uma delas é a questão de pirataria e direitos autorais,
iniciada pelo Napster, em 1999.

Criado por Shawn e John Fanning, o programa permitia o livre download de músicas em
MP3 de forma organizada e atrativa, como ainda não havia no mercado. A paz para seus
criadores não durou muito tempo, pois nos anos seguintes começariam os protestos e
processos liderados por artistas e gravadoras.
Além disso, a tal bolha da internet já atingia um tamanho crítico na mudança de década.
Eventualmente, ela iria estourar e prejudicar financeiramente várias empresas e
consumidores da área da informática. Em 2000, ela estourou.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br

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