Вы находитесь на странице: 1из 19

UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADES CATARATAS

FACULDADE DINÂMICA DAS CATARATAS


CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL

INDICE DE SALUBRIDADE AMBIENTAL DO RIO BOICY

MARJORIE MORESQUI DE OLIVEIRA


MONICA DOLLI

FOZ DO IGUAÇU – PR
2011
FRANCIELLI DOS SANTOS FREITAS
2

MARJORIE MORESQUI DE OLIVEIRA


MONICA DOLLI

INDICE DE SALUBRIDADE AMBIENTAL RIO BOICY

Trabalho apresentado à professora Ms.


Norma Barbado, com requisito parcial
de avaliação da disciplina Impacto
Ambiental, Curso de Engenharia
Ambiental União Dinâmica de
Faculdade Cataratas – UDC.

FOZ DO IGUAÇU – PR
2011
3

SUMÁRIO

RESUMO ......................................................................................................................4
2 INTRODUÇÃO...........................................................................................................5
2 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................6
3 MATERIAL E MÉTODOS..........................................................................................9
3.1 Caracterização da área de estudo............................................................9
3.2 Procedimentos metodológicos ..............................................................11
3.3 Cálculos dos indicadores .......................................................................13
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................15
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................23
4

RESUMO

Este trabalho vem buscar a construção de um sistema voltado para avaliar a


salubridade ambiental localizado no município de Foz do Iguaçu, onde se estudou
as condições sociais e materiais em relação ao saneamento e saúde contribuindo na
definição de politicas públicas voltadas para a realidade dessa área. Os dados foram
obtidos através de questionários aplicados na população da área de estudo, os
questionários avaliaram as condições de infraestrutura, socioeconômicas e de
saneamento básico. E conforme os resultados obtidos através do estudo, a região
encontra-se com um baixo índice de salubridade ambiental, necessitando de mais
atenção para essa área.
5

1 INTRODUÇÃO

Assim como em outras cidades do Brasil, em Foz do Iguaçu, Paraná, as


populações de baixa renda tem ocupado lugares impróprios para a moradia, as
chamadas “áreas verdes”, que são áreas de invasões com inúmeros problemas de
salubridade ambiental.
A qualidade ambiental está diretamente relacionada às condições ideais
para o conforto e bem estar da população: coleta do lixo e do esgoto, abastecimento
de água, energia elétrica, drenagem.
O estudo do índice de salubridade ambiental serve para avaliar as
condições em que a população se encontra, fazendo o estudo das condições
socioeconômica-cultural e saúde ambiental.
De acordo com a lei N° 2.389 de 22 de maio de 2001, ficou instituída
como entidade autárquica do Município de Foz do Iguaçu o Instituto de Habitação de
Foz do Iguaçu (FOZ HABITA), com personalidade jurídica própria. ( FOZ DO
IGUAÇU,2001).
O Projeto Foz Habita tem a finalidade de prestar serviços públicos
executando entre outros o programa de desfavelamento, voltado a população de
baixa renda, atendendo as pessoas que precisam ser relocadas já vem sendo
colocado em prática, com a construção de condomínios para os moradores das
áreas de invasão.
O presente trabalho visa apresentar o índice de salubridade ambiental
nas Áreas de Preservação Permanente do Rio Boicy, com análises realizadas em
seis pontos.
6

2 REFERENCIAL TEORICO
7

3 MATERIAL E MÉTODOS

As áreas estudadas foram divididas em cinco pontos

3.1 Caracterização da área de estudo

3.2 Procedimentos Metodológicos

Os dados foram obtidos com 12 moradores do Jardim Claudia. As


técnicas para coletas de informações foram feitas no dia 10/03/2011, onde aplicou-
se um questionário sobre as condições de infraestrutura, socioeconômico e de
saneamento básico.

Modelo do indicador de salubridade ambiental ISA/JP

O Indicador de Salubridade Ambiental – ISA é expressa pela média


ponderada de indicadores específicos, com avaliação de atributos não apenas
quantitativos, mas também qualitativos e da qualidade da gestão dos sistemas. Os
indicadores usados foram tirados do manual básico do ISA, (SÃO PAULO, 1999).
Onde os indicadores secundários (ou sub-indicadores) são os seguintes:
Iab = Sub-indicador de Abastecimento de Água;
Ies = Sub-indicador de Esgotos Sanitários;
Irs = Sub-indicador de Resíduos Sólidos;
Icv = Sub-indicador de Controle de Vetores;
Irh = Sub-indicador de Recursos Hídricos;
Ise = Sub-indicador Sócio Econômico;
Idu = Sub-indicador de Drenagem Urbana.
O quadro 1 busca mostrar as condições materiais, os componentes, as
variáveis e os indicadores utilizados para o desenvolvimento deste trabalho, no
jardim Claudia.
8

Quadro 1: Condição, Componente, Variável e Indicador


CONDIÇÃO COMPONENTE VARIÁVEL INDICADOR
Abastecimento Origem da água no Domicílios atendidos com rede
domicilio pública (%) IRP
De Água Iab frequência do domicílios que nunca ou
abastecimento raramente faltam água (%) IFA
no domicilio
qualidade da água Amostras de água sem
coliformes(%) ICF
Esgotamento destino dos dejetos domicílios com destinação
Sanitário Ies sanitários adequada
do domicilio dos dejetos sanitários (%) IDS
destino das águas domicílios com destinação
servidas adequada
do domicilio das águas servidas (%) IAS
Resíduos Regularidade da coleta domicílios com lixo coletado
Sólidos Irs de (%) ICL
lixo ao domicilio
MATERIAL existência de coleta de domicílios com lixo coletado
lixo sob responsabilidade
do domicilio da VITAL (%) IDL
Drenagem Ocorrência de domicílios sem ocorrência de
Urbana Idu inundações ou inundações ou
Alagamentos no alagamentos (%) IIA
domicílios
pavimentação da rua domicílios cujas ruas possuem
onde se pavimentação (%) IPP
situa o domicilio
material usado nas domicílios com paredes de
paredes reboco(%) IPR
do domicilio
material usado no piso domicílios com piso adequada
do domicilio (%) IPA
Condições material usado na domicílios com cobertura
das cobertura adequada (%) ICA
do domicilio
Moradias Ise existência de sanitário domicílios que possuem
no domicilio sanitário (%) IPS
como a água chega ao domicílios com canalização
domicilio interna completa (%) ICC
acondicionamento da domicílios que guardam água
água em reserva (%) IAR
no domicilio
qualidade da agua no amostras sem coliformes na
domicilio água de beber (%) IAC
Quadro adaptada de Moraes et.al. (1997)
9

O quadro 2 vem mostra as condições sociais, os componentes, as


variáveis e os indicadores utilizados para o desenvolvimento deste, ainda no jardim
Claudia.

Quadro 2: Condição, Componente, Variável e Indicador


CONDIÇÃO COMPONENTE VARIÁVEL INDICADOR
Situação de propriedade Domicílios próprios pagos ou
do domicilio financiados (%) ISD
Renda média mensal da família
Renda mensal familiar (salário mínimo) IRF
Aglomeração Renda média mensal de
Socioeconômico (número de pessoas por habitantes
Ise cômodo) por cômodo (un) IRM
domicílios com
Acondicionamento do lixo acondicionamento
no Domicilio adequado do lixo (%) IAL
domicílios que não possuem
SOCIAL Animais no domicilio animais (%) IDA
Existência de lavatório domicílios que possuem
no domicilio lavatório (%) ILD
domicílios cuja cabeça da
Escolaridade do cabeça família possui
da pelo menos 1º grau completo
família no domicilio (%) IDE
domicílios cujos moradores
residam a 5 ou mais
Tempo de residência anos-medido pelo cabeça da
no domicilio família (%) IDT
Tratamento da água no domicílios que dão tratamento
Saúde domicilio domestico a água (%) IAT
Resíduos próximos ao domicílios sem resíduos nas
Ambiental Icv domicílios suas proximidades (%) IDR
domicílios que não
Presença de vetores no apresentaram
domicilio aumento de vetores (%) IDV
Quadro adaptada de Moraes et.al. (1997)

3.3 Cálculos dos indicadores

Inicialmente os indicadores foram calculados em percentuais de


ocorrência em cada área específica.

Cada componente (subíndice) foi obtido por meio de média aritmética do


seu conjunto de indicadores ajustados.
10

De posse dos resultados dos subíndices, calculou-se o ISA de cada área


analisada, com a seguinte formulação:

ISA = (0,20 X Iab) + (0,25 x Ies) + (0,20 x Irs) + (0,15 x Idu) + (0,20 x Ise)

Para a avaliação da performance da salubridade ambiental, segundo o


indicador ISA/JP, foi utilizada a pontuação da Tabela adaptada de Dias et.al. (2004),
que indica a classificação variando de insalubre a salubre.
11

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Portanto os resultados apresentados a seguir buscam mostrar a


população da cidade de Foz do Iguaçu e região o índice de salubridade ambiental da
região do Jardim Cláudia, próximo ao rio Boicy.
O questionário aplicado aos moradores de Jardim Cláudia, apresentaram
que quanto ao abastecimento de água nas residências 90% dos entrevistados
possuem água encanada, apenas 10% não possuía o serviço de abastecimento.
Outro aspecto levantado na pesquisa foi quanto ao sistema de tratamento de esgoto,
onde 60% dos moradores dizem não terem sistema de esgoto, tendo este serviço
apenas 40%. Particularmente nessa pergunta em media desses 60% que não
possuem o tratamento cerca de 20% desses disse que não tinha o serviço de esgoto
da SANEPAR mais afirmam terem eles mesmos construído uma canalização que
leva todo o esgoto gerados nessas casa para uma fossa.
De acordo com Meirelles O saneamento é um serviço público, prestado
pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles estatais, para
satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade ou simples
conveniências do Estado (Meirelles, 2003).
Quanto ao serviço de coleta de lixo 70% dos moradores dizem que existe
a coleta, apenas 20% diz não ter o serviço, alegando que tem que levar o lixo ate o
ponto de coleta mais próximo a sua residência, devido serem muito estreitas as
ruas, não podendo assim haver a entrada do caminhão de lixo. Aproveitando a
mesma pergunta foi levantada a questão se esses 20% que não tem o serviço levam
ou não seus resíduos sólidos ate os pontos de coleta, resposta obtida é que 40%
desses deixa seus resíduos em terrenos baldios ou ate mesmo na rua e 60% leva o
seu lixo nos pontos de coleta.
12

Saneamento Ambiental como o conjunto de ações que visam alcançar


níveis crescentes de salubridade ambiental, por meio do abastecimento de água
potável, coleta e disposição sanitária de resíduos líquidos, sólidos e gasosos,
promoção da disciplina sanitária do uso e ocupação do solo, prevenção e controle
do excesso de ruídos, drenagem de águas, controle de vetores de doenças
transmissíveis e demais obras e serviços especializados (FNSA, 1998).
Outro indicador avaliado foi a renda familiar das famílias, onde 80% dos
moradores sobrevivem com apenas um salario mínimo por mês, tendo apenas 20%
das famílias uma renda de mais de um salários mínimos. Avaliou-se também
quantas famílias recebiam algum tipo de auxilio do governo, 90% dos entrevistados
dizem receber auxilio, e apenas 10% não recebe nenhum auxilio.
A situação dos terrenos nessa região é bastante confusa, pois ao ser
perguntado a situação do terreno, se era próprio, alugado, cedido ou apropriado,
20% diz que o terreno é próprio que pagaram por ele, mais vale lembrar que a
entrevista ocorreu em uma área onde as casas se localizavam próximas e ate
mesmo nas margens do rio Boicy, e 80% dos moradores dizem que os terrenos são
apropriados. Em relação ao indicador material 80% das casas eram de madeira,
tendo apenas 20% feitas de material.
A questão mais preocupante nesse trabalho foi a respeito das enchentes
que ocorrem frequentemente na região, 90% das casas entrevistadas afirmam que
já teve a casa tomada pelas aguas do rio, alguns mostrando ate a marca de onde a
água chegou em suas residências, apenas 10% desses nunca tiveram suas casas
invadidas pelas águas proveniente do transbordamento do rio Boicy.
Um fator também preocupante é quanto ao nível de escolaridade da
população, o gráfico 1 apresenta que mais de 50% da população não possui mais
que a 4º serie, o que justifica também a falta de emprego e a baixa renda familiar.
13

Gráfio 1: Nivel Escolar dos entrevistados

No gráfico 2 pode-se observar que 50% das casas entrevistadas tem em


média de 3 a 5 moradores, um fator que deve-se levar em consideração lembrando
que a renda média de 80% desses moradores não passa de um salario mínimo.

Gráfio 2: Número de pessoas pro família

O gráfico 3 apresenta o tempo que os moradores residem no Jardim


Cláudia, levando em conta as condições precárias de saneamento e as constantes
enchentes enfrentadas pelos moradores devido as casas serem próximas e algumas
serem ate mesmo nas margens do rio Boicy, 60% dos entrevistados mora no bairro
a mais de 10 anos.
14

Gráfio 3 : Tempo que a família reside no local

No quadro 4 mostra como foi calculado condições materiais,


componentes, variáveis e indicadores do jardim Claudia, os componentes
(subíndice) foram obtido por meio de média aritmética do seu conjunto de
indicadores ajustados.

Quadro 4: Cálculo de Indicadores de Salubridade das condições


materiais do Jardim Claudia

Cálculo de Indicadores de Salubridade do Jardim Claudia


CONDIÇÃO MATERIAL
15

No quadro 5 mostra como foi calculado condições sociais, componentes,


variáveis e indicadores do jardim Claudia, os componentes (subíndice) foram obtido
por meio de média aritmética do seu conjunto de indicadores ajustados.

Quadro 5: Cálculo de Indicadores de Salubridade das condições


sociais do Jardim Claudia

Cálculo de Indicadores de Salubridade do Jardim Claudia


CONDIÇÃO SOCIAL
16

Com os resultados dos subíndices, calculou-se o ISA de cada área


analisada da condição material do Jardim Claudia, como mostra no quadro 6 seu
valor varia de 0 a 1.

Quadro 6: Composição do ISA – condição material do Jardim Claudia


ISA – Índice de Salubridade Ambiental
CONDIAÇÃO MATERIAL – Jardim Claudia

No quadro7, mostra como calculou-se o ISA, com os resultados dos


subíndices, de cada área analisada da condição social do Jardim Claudia, seu valor
varia de 0 a 1.

Quadro 7: Composição do ISA – condição social do Jardim Claudia


ISA – Índice de Salubridade Ambiental
CONDIÇÃO SOCIAL – Jardim Claudia

Na tabela 1, mostra a situação de salubridade ambiental com a pontuação


dos indicadores da condição material de cada subíndice, do Jardim Claudia.

Tabela 1: Situação de Salubridade Ambiental do Jardim Claudia


INDICADOR MATERIAL PONTUAÇÃO
Iab 17,66
Ies 10
Irs 10
Idu 5,25
Ise 6,57
TOTAL DA PONTUAÇÃO 49,48
SITUAÇÃO BAIXA SALUBRIDADE

Na tabela 2, mostra a situação de salubridade ambiental com a pontuação


dos indicadores da condição social de cada subíndice, do Jardim Claudia.
17

Tabela 2: Situação de Salubridade Ambiental do Jardim Claudia


INDICADOR SOCIAL PONTUAÇÃO
Ise 22,5
Icu 21,66
TOTAL DA PONTUAÇÃO 44,16
SITUAÇÃO BAIXA SALUBRIDADE

Para a avaliação da performance da salubridade ambiental, segundo o


indicador ISA/JP, foi utilizada a pontuação da Tabela adaptada de Dias et.al. (2004),
que indica a classificação variando de insalubre a salubre.

Tabela 4: Situação de Salubridade Ambiental


SITUAÇÃO DA SALUBRIDADE PONTUAÇÃO DO ISA
INSALUBRE 0 – 25,5
BAIXA SALUBRIDADE 25,51 – 50,50
MÉDIA SALUBRIDADE 50,51 – 75,50
SALUBRE 75,51 – 100,00
Tabela adaptada de Dias et.al. (2004),
18

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A aplicação do ISA no bairro Jardim Cláudia mostrou que, é um método


viável e relativamente simples, mesmo considerando que incorpora uma quantidade
relativamente grande de variáveis e componentes, como os sub-indicadores, bem
como uma grande quantidade de informações.
Os sub-indicadores relativos à educação e renda, revelaram grandes
deficiências das condições dos moradores quanto à oferta de serviços educacionais
e ausência de aplicação de políticas de geração de empregos e renda.
Portanto, pelos resultados obtidos, recomendam-se fortemente às
administrações municipais, um cuidado maior na minimização das populações
menos favorecidas, na melhoria da infra-estrutura, do saneamento básico e da
qualidade de vida.
19

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SÃO PAULO. In: ISA – Indicador de Salubridade Ambiental. Secretaria de


Recursos Hídricos, Saneamento e Obras. Manual Básico. São Paulo, Brasil,
37 p. 1999.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. Pág. 319. 28ª Edição,
2003.
MORAES, Luiz Roberto Santos. Gestão Integrada e Sustentável de Resíduos
Sólidos: um novo paradigma. In: CONGRESSO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
NA BAHIA, II., 2000, Salvador.
MORAES L. R. S. Gestão do saneamento. Salvador: DHS/UFBA, 1994.
http://www.fozdoiguacu.pr.gov.br/Portal/Pagina.aspx?Id=116 > Acesso 04 abril de 2011.
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?
id_noticia=1293&id_pagina=1> Acesso dia 04 de abril de 2011.
http://www.rrconsultoria.srv.br/ambiente/res1.html > Acesso 04 de abril de 2011.
http://saneamentoparatodos.blogspot.com/ > Acesso 22 de abril de 2011.
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/699688/lei-7733-98-santo-andre-sp> Acesso
22 de abril de 2011.

Вам также может понравиться