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NOÇÕES DE LIMITE
Propriedades dos Limites:
Suponhamos que duas funções f e g tenham limites em um ponto a. Então teremos que:
se então .
Isso significa que, se f tem limite no ponto a, então f é limitada numa vizinhança de a, ou seja,
f é localmente limitada.
Esta demonstração também fornece uma idéia de como se trabalha formalmente com esse
tipo de situação.
Exemplo:
1º)
Observemos que a função cujo limite queremos calcular é uma soma de três parcelas. Onde
cada uma tem limite, ou seja:
Usando o Teorema sobre as propriedades dos limites, temos que o limite da soma é a soma
dos limites e portanto:
Observemos que a função cujo limite queremos calcular é o quociente entre dois termos.
Onde cada um deles tem limite, ou seja:
Usando o Teorema sobre as propriedades dos limites, temos que, uma vez que existem os
limites do numerador e do denominador, sendo o segundo diferente de zero, existe o limite do
quociente, sendo este igual ao quociente dos limites. O que comprova o resultado acima.
3º)
Observemos que a função cujo limite queremos calcular é constituída de duas parcelas. A
segunda delas tem limite:
Assim sendo, podemos aplicar o Teorema sobre as propriedades dos limites e comprovar o
resultado acima.
4º) O não existe. Para verificar esse fato basta observar o gráfico da função .
2
De fato, quando x tende a zero por valores maiores do que zero, seu inverso tende a .E
quando x tende a zero por valores menores do que zero, seu inverso tende a .
Assim sendo e .
5º)
Para calcular este limite, observamos, em primeiro lugar que o Teorema sobre as
propriedades dos limites não pode ser utilizado, pois, embora o numerador e o denominador
tenham limite, o limite do denominador é zero, contrariando uma das hipóteses do Teorema.
Entretanto, o numerador e o denominador tendem a zero e isso nos garante que 2 é raiz de
ambos os termos da fração: (x-2) e . Esse fato nos indica o artifício a ser
utilizado, pois, através dele obteremos o fator (x-2) em ambos os termos da fração.
É preciso notar que a simplificação por (x-2) foi possível, pois (x-2) não é igual a zero.
Com efeito, no cálculo de um limite, quando a variável x tende a 2, ela assume valores tão
próximos de 2 quanto quisermos, mas nunca é exatamente 2.
Assim
Sendo que, na última igualdade utilizamos o Teorema sobre as propriedades dos limites, pois
agora os limites de ambos os termos da fração existem e o do denominador não é zero.
6º)
Entretanto, o numerador e o denominador tendem a zero e isso nos garante que 0 é raiz de
ambos os termos da fração: x2 e . Este fato nos indica o artifício a ser utilizado,
2
pois, através dele obteremos o fator x em ambos os termos da fração.
É preciso notar que a simplificação por x2 foi possível, pois x2 não é igual a zero.
Com efeito, no cálculo de um limite, quando a variável x tende a 0, ela assume valores tão
próximos de 0 quanto quisermos, mas nunca é exatamente 0.
É preciso notar que o limite do numerador é 0, bem como o limite do denominador. Nesse
caso o Teorema sobre as propriedades dos limites não pode ser aplicado.
Consideremos, inicialmente, que x se aproxima de 0 por valores maiores do que 0, isto é, x>0.
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pois , uma vez que o número real x indica a
medida do arco AP em radianos.
Ou seja,
Quando x tende a 0 por valores maiores do que 0, isto é, x® 0+, pelo Teorema do Confronto,
temos:
Pois e
É conveniente observar que as desigualdades envolvem números que são positivos, pois
cada termo é o quociente de dois negativos.
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Temos então,
Quando x tende a 0 por valores menores do que 0, isto é, x®0-, pelo Teorema do Confronto,
temos:
pois e .
Como os dois limites laterais tiveram como resultado o mesmo valor 1, temos, finalmente,
8º)
Para calcular este limite usamos o fato que e que sen é uma função limitada, isto é,
9º)
Como a função raiz quadrada é uma função contínua, para calcular o limite usamos a
propriedade sobre o limite de uma função contínua e obtemos imediatamente:
10º)
É preciso notar que o limite do numerador é 0, bem como o limite do denominador. Nesse
caso o Teorema sobre as propriedades dos limites não pode ser aplicado.
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Substituindo, temos então:
Como ln é uma função contínua, para calcular o último limite usamos a propriedade sobre o
limite de uma função contínua e obtemos:
Pois Logo,
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
Observemos que, como x tende a zero, x é diferente de zero e, portanto, podemos escrever
Logo, .
Para provar que a derivada de f na origem é zero, ou seja, f'(0) =0 é preciso mostrar que o
seguinte limite é zero:
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Como, por hipótese, , isto é, ,e , pela propriedade do limite
do produto, temos:
Logo, f'(0)=0.
3º) Seja f uma função tal que para x<1. O que você pode dizer sobre os
limites abaixo?
a)
R.: Como, por hipótese, para x<1, e como , então pelo teorema
do confronto, temos .
b)
R.: Como, por hipótese, para x<1, , dividindo cada termo das desigualdades por
x, temos:
c)
R.: Neste caso, dividindo por x2 cada termo das desigualdades , temos:
Neste caso, não podemos aplicar o teorema do confronto e, portanto, não temos condição
alguma de afirmar qualquer coisa a respeito de . Ele pode existir não existir ou até
mesmo ser infinito ou finito.
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Exercícios de Fixação
1º - Calcule os limites abaixo:
a)
R.: Para calcular , observamos que, como numerador e denominador têm limite,
sendo o segundo deles diferente de 0, pela propriedade sobre o limite do quociente, temos:
b)
Logo, .
c)
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d)
Logo,
e)
Limite, sendo ambos iguais a 0 e, portanto, não podemos aplicar a propriedade sobre o limite do
quociente.
Logo,
10
f)
R.: Para calcular , observamos que numerador e denominador têm limite, sendo ambos
iguais a 0 e, portanto, não podemos aplicar a propriedade sobre o limite do quociente.
Temos:
g)
R.: Para calcular , observamos que cada uma das parcelas não tem
Limite no ponto 1 e, portanto, não podemos aplicar a propriedade sobre o limite da soma.
Logo,
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h)
R.: Para calcular , observamos que numerador e denominador têm limite, sendo ambos iguais
a 0 e, portanto, não podemos aplicar a propriedade sobre o limite do quociente.
Daí,
Podíamos também ter calculado esse limite, multiplicando o numerador e o denominador da fração pela
expressão conjugada do numerador, obtendo:
Dada a expressão a-b, a expressão conjugada é a+b, reciprocamente, dada a+b, a conjugada é a-b.
i)
R.: Para calcular , observamos que numerador e denominador têm limite, sendo ambos
iguais a 0 e, portanto, não podemos aplicar a propriedade sobre o limite do quociente.
Logo,
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