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Plano de Desenvolvimento
Sustentável da Região Turística
REGIÃO METROPOLITANA
Turismo, Regionalização e Planejamento Estratégico no
Espírito Santo
Quando se trabalha de forma coordenada e integrada, a capacidade de provocar mudanças se fortalece. As transformações
deixam de ser apenas sonhos e passam a fazer parte da realidade. Nessa perspectiva, foi criado o Programa de
Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil e é por meio dele que União, Estados e Municípios, juntos, impulsionam a
construção coletiva do desenvolvimento sustentável da atividade turística no País.
O Espírito Santo foi dividido em 10 regiões turísticas e o Programa de Regionalização foi implantado, como projeto-piloto, em
três regiões: Verde e das Águas, Montanhas Capixabas e Metropolitana.
Nessas três áreas foram elaborados os planos de desenvolvimento sustentável das regiões turísticas, considerando as diretrizes
do Plano Nacional de Turismo -2003 e o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo 2025.
A proposta é transformar as ações, antes centradas nos municípios, em uma política pública mobilizadora, capaz de promover
mudanças por meio de um planejamento sistematizado e participativo, a fim de coordenar o processo de desenvolvimento
turístico de forma regionalizada e integrada em nosso Estado.
A implantação do Programa depende, portanto, da cooperação e da parceria de todos os agentes envolvidos, sejam públicos ou
privados. Devemos estar unidos em torno de objetivos comuns, como a diversificação da oferta turística, a qualificação dos
produtos, a estruturação dos destinos turísticos, a ampliação e qualificação do mercado de trabalho, o aumento da inserção
competitiva do produto turístico no mercado nacional e internacional, e o aumento da taxa de permanência, assim como do
gasto médio do turista.
Na etapa inicial do Programa, institucionalizou-se uma instância de governança em cada região turística, criada a partir dos
processos de sensibilização e mobilização, identificação dos atores com representatividade nos municípios e capacitação dos
mesmos para o trabalho de gestão.
As agências regionais terão nos planos que ora lançamos, o principal instrumento de orientação, diálogo e negociação entre
os atores envolvidos, aproximando-os e fortalecendo-os para a construção de um turismo de qualidade no Espírito Santo.
Paulo Hartung
Governador do Estado do Espírito Santo
Neste momento tão importante da história do Espírito Santo onde a moralidade e o respeito à coisa publica são
acompanhados por um desenvolvimento de índices sul asiáticos, fazendo com que os capixabas se orgulhem de seu estado e
passem novamente a valorizar sua origem e sua cultura, este projeto lança os pilares de um novo modelo turístico onde o
homem e a natureza, o social, a cultura e o desenvolvimento econômico se amalgamam para construção de um turismo auto-
sustentável.
Este projeto vai oportunizar aos administradores públicos e privados um inventário de todos os equipamentos turísticos
do estado, uma análise de sua infra-estrutura e a diversificação da oferta turística de maneira ordenada e sistematizada, de
modo a ser referência para os futuros projetos turísticos a serem implantados em solo capixabas. Tendo sido concebido sob o
viés da sustentabilidade, envolveu as comunidades locais e os demais atores turísticos para a criação de um roteiro que,
continuamente, será trabalhado moldando e qualificando a oferta turística, promovendo a comercialização dos produtos
turísticos.
Com a conclusão deste projeto trilhamos um novo caminho para o turismo no Espírito Santo. Um caminho pautado nos
princípios éticos da governabilidade e palatável à sociedade capixaba que perceberá seus resultados através da melhor distribuição
de renda, geração de riquezas, justiça social e empregabilidade.
Marco Azevedo
Presidente do Espírito Santo Convention & Visitors Bureau
Sumário
1. Introdução
1.1. Antecedentes 6
1.2. Metodologia 11
1.3. O turismo no Espírito Santo 21
4. Equipe Técnica 85
1.1. Antecedentes
Os Planos de Desenvolvimento Sustentável do Turismo para as Regiões Turísticas do Verde e das Águas, Montanhas
Capixabas e Metropolitana no Estado do Espírito Santo, foram desenvolvidos considerando e, em sintonia, com todo o
processo de planejamento do turismo que vem sendo implantado no Brasil, desde o Plano Nacional de Turismo de 2003 até
o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Espírito Santo 2025.
Dentro deste contexto e com a finalidade de integrá-los com o Plano Cores do Brasil – Marketing Turístico Nacional e com
o Plano Aquarela – Marketing Turístico Internacional foi adotada, inicialmente, a mesma metodologia técnica utilizada
anteriormente nestes trabalhos.
O Plano Nacional de Turismo, criado e implantado em 2003, trouxe aos setores ligados à indústria do turismo novas
perspectivas apontadas pelo Governo no campo dos investimentos para o seu desenvolvimento no País. O Plano Nacional do
Turismo teve como proposta aumentar a oferta turística, incentivar a competitividade no mercado interno, melhorar a
qualidade dos serviços prestados e ampliar os investimentos governamentais para a infra-estrutura de apoio ao turismo.
Além do aspecto econômico do turismo, o Plano Nacional também tem como finalidade o fomento, a promoção e a
orientação de toda uma estratégia para o setor que resulte na consolidação do turismo como atividade promotora da
melhoria da qualidade de vida das comunidades envolvidas por meio da integração social, construção da cidadania e
desenvolvimento sustentável.
INTRODUÇÃO
Com o objetivo de garantir o êxito da atividade turística como um fator de crescimento econômico, associado a valores
culturais, ambientais e sociais, o Programa de Regionalização do Turismo se estruturou em nove Módulos Operacionais, dos
quais, um deles é dirigido à elaboração de um Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo Regional. Esse Plano que
deverá ser elaborado para todas as regiões turísticas que estejam envolvidas no processo, tem por objetivo definir hoje, o
que se fará no futuro para atender os objetivos de desenvolvimento da região.
As Diretrizes Operacionais do Programa estabelecem um conjunto de nove Módulos que apresenta conceitos, princípios e
orientações para a condução do processo de desenvolvimento do turismo no âmbito da Região Turística, especificamente:
· Sensibilização
· Mobilização
· Roteirização
7
O Plano Cores do Brasil
O Plano de Marketing Turístico Nacional do Brasil considerou para a análise dos produtos turísticos brasileiros, o conjunto
dos roteiros turísticos, que se encontravam em fase de estruturação para serem ofertados em 2005. Os seus principais
objetivos foram:
· Analisar as ações promocionais do turismo interno realizadas nos últimos anos;
· Analisar a imagem atual do Brasil como destino turístico e de seus produtos turísticos;
· Avaliar os 219 pólos turísticos do Brasil definidos pelo Programa de Regionalização do Turismo, da Secretaria Nacional de
Políticas de Turismo do Ministério do Turismo;
· Definir a estratégia de marketing turístico nacional adequada para atingir os objetivos propostos pelo Plano Nacional de
Turismo para o período 2003 – 2007;
· Estabelecer a integração da marca turística internacional do Brasil com as ações de marketing que serão desenvolvidas no
mercado nacional;
· Propor critérios técnicos para as ações de promoção nacional compartilhadas com os fóruns estaduais de promoção;
· Elaborar um plano operacional de marketing preciso e factível, inteligível sob o ponto de vista comercial, com seus
programas, ações, calendários e orçamentos;
Desde 2003 três macro-objetivos foram estabelecidos no planejamento estratégico do governo estadual:
· Promover o desenvolvimento sustentável socioeconômico do Estado;
· Reconstruir e modernizar a máquina pública do Estado;
· Promover o choque ético no Estado.
Em 2006 foi elaborado e apresentado o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo 2025. “Inserido no modelo de
desenvolvimento socialmente inclusivo, ambientalmente sustentável e geograficamente desconcentrado, este plano
também dialoga com o Espírito Santo 2025”, e também se ajusta à Política Nacional de Turismo e dos planos que a
norteiam.
Para efeito do Plano de Desenvolvimento do Turismo, o Espírito Santo foi dividido em 10 regiões turísticas. A idéia é de que
os roteiros as contemplem de forma a integrar atrativos e segmentos diferenciados, valorizando e criando novos espaços de
turismo.
9
Regiões Turísticas do Espírito Santo
Figura 1
1. Região Metropolitana
Esta fase foi iniciada pela análise da região turística e do mercado a ela associado, por meio de avaliação das informações
contidas nos inventários turísticos disponíveis, no dimensionamento da demanda turística, análise da concorrência local no
âmbito da atividade turística, no levantamento e determinação da capacidade de suporte da região, na caracterização
11
sócio-econômica e cultural da região, no levantamento dos projetos e programa existentes, levantamento dos pontos fortes
e fracos, das oportunidades e ameaças. A elaboração desses Planos foi feita em conjunto com os atores locais,
representantes municipais e da iniciativa privada, sociedade civil organizada. A metodologia para a elaboração dos Planos
Estratégicos se deu através da realização de consultoria técnica e oficinas.
Os dados referentes ao perfil do turista foram analisados a partir da pesquisa de demanda elaborada pela SEDETUR -
Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Turismo, em conjunto com o Espírito Santo Convention & Visitors Bureau. Desde
2004, a SEDETUR realiza pesquisas em épocas distintas com o objetivo de identificar o perfil do turista e seus hábitos de
consumo nas regiões do estado do Espírito Santo, mas neste trabalho optou-se por considerar os dados referentes à alta
temporada de 2005 e 2006 por apresentarem metodologias compatíveis para análise.
O Inventário dos recursos e dos atrativos turísticos foi realizado a partir do Inventário Turístico dos Municípios, realizado
pelo Sebrae, as informações disponibilizadas foram transferidas e estruturadas em um banco de dados sobre o turismo em
cada região.
Este banco de dados foi sistematizado e utilizado nas oficinas para que as equipes gestoras pudessem avaliar cada recurso,
atrativo e serviço de seu respectivo município. A fim de complementar o processo de avaliação dos recursos e atrativos
foram realizadas visitas técnica pelos consultores da Chias Marketing com a finalidade de estruturar produtos para o
mercado nacional e internacional.
A partir da visita foram ajustadas informações, agrupados atrativos por conjunto de acordo com suas características
intrínsecas, bem como o seu papel na formação da identidade regional. Foram considerados apenas os atrativos com
características excepcionais, sendo excluídos os recursos de interesse totalmente local.
A avaliação dos Atrativos Turísticos utilizou a metodologia para valoração dos recursos e produtos desenvolvida pela Chias
Marketing considerando:
• Valor Potencial
SINGULARIDADE
O que distingue um recurso pelo fato de ser único no Mundo, nas Américas, no
Brasil, no Espírito Santo e na Região.
Quanto mais singular, maior será o âmbito de atração geográfica do mesmo.
VALOR INTRÍNSECO
Valor de cada um dos recursos, em uma análise comparativa que os faça destacar
dentro da sua própria categoria (museus, prédios, natureza, parques).
IDENTIDADE REGIONAL
Valor que tem um recurso pelo fato de ser do próprio local, neste caso da Região
Turística, ainda que não seja especificamente um recurso turístico.
Existe um grande valor diferencial naquilo que forma parte da identidade do
lugar.
13
Para determinar o valor potencial, os recursos e produtos foram avaliados separadamente, considerando os critérios de
singularidade, valor intrínseco e identidade regional, com valores variando entre 1e 5 pontos para cada um dos três
critérios. Foram consideradas a avaliação dos consultores e a opinião dos técnicos e dos interlocutores municipais. A soma
total das notas ponderadas é o valor da potencialidade dos Roteiros Turísticos de cada Região Turística para os diferentes
mercados.
• O Grau de Aproveitamento
NOTORIEDADE
Grau de conhecimento do produto em nível nacional e internacional, tanto pelos
turistas, como pelos operadores e pela mídia. Quanto maior conhecimento, maior
probabilidade de compra do produto.
CONCENTRAÇÃO DE OFERTA
Valor derivado da existência de mais ofertas para fazer a mesma atividade e/ou
outras atividades turísticas e lúdicas – visitar, comer, dormir, passear, praticar
esportes – no mesmo destino. É mais fácil atrair o turista quando existem muitas
coisas para ver e fazer.
O Grau de Aproveitamento
A avaliação do grau de aproveitamento dos recursos e produtos turísticos foi realizada após o estabelecimento da
potencialidade, considerando os critérios de concentração de oferta e notoriedade de cada um.
A avaliação examina também o estágio de desenvolvimento turístico da região, principalmente no que tange à
acessibilidade e capacidade de atendimento de cada produto. Com este objetivo foi criada uma matriz de análise, que
avaliou as atividades turísticas (Visitar e Comprar), a estrutura turística (Dormir e Comer), e o acesso (Conexões aéreas,
Conexões rodoviárias, Outras conexões e Sinalização geral e in situ).
Ao final, foi estabelecido o ranking dos principais atrativos turísticos de cada região considerando os melhores resultados
obtidos de acordo com o Valor Potencial. O cruzamento destes resultados com a avaliação da estrutura e serviços turística
determina os estágios de crescimento e desenvolvimento atual e estabelece os subsídios para a elaboração da estratégia a
ser adotada.
A Opinião Interna
A análise da opinião interna foi elaborada a partir dos resultados das várias oficinas de planejamento participativo
realizadas no período de junho a agosto em diversos municípios das regiões turísticas. As oficinas foram promovidas em
conjunto com as instituições parceiras e atuantes no desenvolvimento do turismo de cada região, com a coordenação
técnica da SEDETUR e da Chias Marketing. Participaram de cada uma destas oficinas cerca de 40 pessoas envolvidas
diretamente com a atividade turística das regiões, seja no âmbito público, privado ou no terceiro setor.
Estas oficinas tiveram como primeiro objetivo nivelar os conceitos de planejamento estratégico e depois traçar em conjunto
com a comunidade local as metas, os objetivos e os projetos estratégicos prioritários para cada região.
15
Os resultados das oficinas subsidiaram o estabelecimento das conclusões da análise da situação atual, por meio do tripé
análise FOFA, grau de aproveitamento e do posicionamento atual:
OS GAPS
ANÁLISE FOFA DO TURISMO
O POSICIONAMENTO
ATUAL
Para a análise FOFA foram considerados como pontos fortes e pontos fracos, os aspectos e características positivas ou
negativas da região turística, fatos e realidades com pouca ou nenhuma chance de mudança pela gestão do turismo. Já as
oportunidades e ameaças são as tendências, os pontos, aspectos internos ou externos à Região Turística, que traduzem
circunstâncias positivas ou negativas, convenientes ou inconvenientes, que favorecem ou dificultam o desenvolvimento do
turismo.
· O entorno geral é o que está imerso no turismo do Estado do Espírito Santo, e muito especialmente aquele que
incide direta e indiretamente sobre o turismo.
· O entorno competitivo, que considera as atuações dos competidores diretos e indiretos.
· O entorno de mercado, que considera a evolução dos, formadores de opinião e protagonistas do consumo
turístico.
A determinação dos Pontos Fortes e Fracos considerou não somente as atuações do setor público do Estado do Espírito
Santo, em especial a cada Região Turística, mas também as do setor privado relacionado com o turismo. As conclusões do
diagnóstico também apontam o grau de aproveitamento dos recursos turísticos.
Esta metodologia nos permitiu identificar tecnicamente o estado dos processos de gestão turística de cada região.
O Posicionamento Atual
A determinação do posicionamento atual das regiões foi estabelecida com base em vários elementos. Compreende-se o
posicionamento como imagem comparativa entre a Região e outros destinos concorrentes, tendo por base aquela demanda
que possui conhecimento da Região, ou melhor, do Espírito Santo. Este fato limitou a análise já que, com exceção dos
mercados atuais, as regiões turísticas do Espírito Santo são desconhecidas pelo turista potencial.
Ao final, para a definição do posicionamento atual aplicamos o esquema de posicionamento de territórios desenvolvido
pelo Dr. Josep Chias, que considera a existência de 4 fatores de posicionamento:
17
· O eixo Natureza-Cultura:
· A natureza, com seus diferentes recursos ligados ao mar, florestas, montanhas, praias, rios, etc.
· A cultura, com seus recursos do patrimônio histórico cultural tangíveis e intangíveis e a cultura viva (gastronomia,
festas populares, etc.).
· O eixo Sensações-Estímulos:
· As sensações, como elementos do desfrute das férias e seu rompimento com a vida cotidiana: tranqüilidade, descanso,
desconexão, hospitalidade.
· Os estímulos ou atividades agregadas pelo homem moderno como eventos especiais, compras, espetáculos, jogos, etc.
Com base no que foi estabelecido durante as oficinas os objetivos as metas deste documento respeitam o prazo de até 2015.
Um dos objetivos do Plano de Desenvolvimento Turístico Regional é definir uma visão compartilhada de futuro, possível,
realista e sustentável, levando em conta o que se deseja para o desenvolvimento do turismo em cada Região Turística do
Estado do Espírito Santo.
O cruzamento da seleção de produtos/segmentos com a definição dos mercados prioritários permite o estabelecimento do
portifólio de prioridade de produtos por mercado geográfico, que sinaliza as prioridades de ação de acordo com uma escala
que varia 1 (baixa) a 3 (alta). Este portifólio se constitui em elemento central para a distribuição do esforço promocional por
produtos e mercados. E o mesmo será o instrumento para definir o modelo de distribuição do orçamento promocional.
A Fase III compreende a descrição dos Macro-Programas, traçados no Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do
Espírito Santo, elaborado pela SEDETUR e pelos Projetos Específicos, considerados prioritários para o desenvolvimento e a
consolidação do turismo nas regiões, bem como posicionar o destino no mercado de turístico nacional e internacional.
19
A partir da avaliação dos turistas, da opinião interna e da opinião do trade identificou-se que as ações prioritárias para o
desenvolvimento do turismo em cada Região estão vinculadas à melhoria dos produtos existentes, estruturação de novos
produtos e promoção do destino.
O Plano de Ação foi estruturado a partir de reuniões participativas com a comunidade, gestores municipais e empresários
de cada Região Turística onde se priorizou projetos de curto prazo para o desenvolvimento do turismo da região. Os
projetos específicos foram definidos respeitando os Macro-Programas estabelecidos no Plano de Desenvolvimento
Sustentável do Turismo do Espírito Santo 2025.
O Processo do Turismo
Figura 2
RECURSOS PRODUTOS OFERTAS MERCADO
DESENVOLVIMENTO MARKETING
ATUAÇÕES
ATRATIVOS MERCADOS TRADE
NATURAIS E CULTURAIS
NACIONAL
(patrimônio, artesanato,
INTERNACIONAL CONSUMIDOR
gastronomia, intangiveis)
INFRA-ESTRUTURAS PRODUTOS
E SERVIÇOS
GERAIS E DO SETOR GERAIS
TURÍSTICO ESPECIALIZADOS
+
TURISTAS
PESSOAS +
POSICIONAMENTO RECEITAS
EMPREGOS
© CHIAS, Joseph. El Negocio de la Felicidad, 2005. Proibida sua reprodução sem menciona r o autor
1.3. O Turismo no Espírito Santo
Para analisar a situação atual do turismo no Estado do Espírito Santo, foram utilizadas como fontes principais, os dados
fornecidos pela SEDETUR – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo por meio do Plano de
Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo, pelo MTur – Ministério de Turismo, pela FIPE – Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas e pela Fundação Getúlio Vargas.
Como em todo o Brasil, a metodologia de pesquisas turísticas ainda sofre de falta de continuidade, tornando assim o
trabalho de interpretação dos dados sujeito a variações em função da realidade local.
• O Fluxo Turístico
O volume do fluxo turístico no Espírito Santo foi computado a partir da contagem de veículos nos postos da Polícia
Rodoviária nas Rodovias Federais BR 101 e BR 262, além dos embarques realizados nas estações rodoviárias de Guarapari e
Vitória, na estação ferroviária Pedro Nolasco e da movimentação de passageiros no Aeroporto de Vitória. Estes locais são
considerados como portões de entrada do destino e a movimentação de passageiros e veículos nos mesmos podem ser
consideradas como números indicativos para a determinação do fluxo turístico.
4,00
3.503.58
3,50
Fluxo Anual de Turistas - em milhões 2.872.43
3,00 2.403.00
Gráfico 1
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
Fonte: SEDETUR 0,00
2003 2004 2005
21
O volume do fluxo turístico no Espírito Santo foi computado a partir da contagem de veículos nos postos da Polícia
Rodoviária nas Rodovias Federais BR 101 e BR 262, além dos embarques realizados nas estações rodoviárias de Guarapari e
Vitória, na estação ferroviária Pedro Nolasco e da movimentação de passageiros no Aeroporto de Vitória. Estes locais são
considerados como portões de entrada do destino e a movimentação de passageiros e veículos nos mesmos podem ser
consideradas como números indicativos para a determinação do fluxo turístico.
160000
140000
120000
100000
80000
60000
40000
20000
0
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Fonte: SEDETUR
Os gráficos acima apresentam o volume de passageiros que chegaram no Estado pelo aeroporto de Vitória. Nos anos de
2004 e 2005 percebe-se a mesma freqüência em volume de passageiros por mês com destaque para os meses de julho e
dezembro onde o volume em fluxo é maior, já em fevereiro há uma retração. A cada ano o movimento de passageiros pelo
aeroporto aumenta, confirmando este fato os números apresentados já no primeiro trimestre de 2006.
23
Já com relação à entrada de turistas por acesso aéreo houve constância no volume de passageiros no período comparativo
de alta temporada entre os anos de 2005 e 2006.
1800000
1515104
1500000 1174777 1241499
1200000
900000
600000
300000
0
2003 2004 2005
Fonte: SEDETUR
Atualmente estão previstas obras de reforma e ampliação do Aeroporto de Vitória, pois segundo a Infraero, o volume de
passageiros que circulam pelo aeroporto é superior em três vezes a sua capacidade normal (560 mil passageiros/ano). Só no
ano de 2005, passaram por ele 1,5 milhão de pessoas.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA REGIÃO METROPOLITANA
2. O Plano de Desenvolvimento Sustentável
da Região Metropolitana
2.1. Fase I – Análise da Situação Atual
2.1.1. O Perfil do Turista da Região Metropolitana
A pesquisa do perfil do consumidor da Região Metropolitana envolveu os municípios de Fundão, Serra, Cariacica, Vila Velha,
Vitória e Guarapari, somente o município de Vianna, pertencente à Região Turística Metropolitana, não foi contemplado
neste estudo.
O período mais expressivo em termos de aumento do fluxo turístico foi na alta temporada (classificada pela SEDETUR como
o mês de janeiro), apresentando percentual de 76% no aumento do fluxo total de turistas entre a temporada de 2005 para
2006.
Fonte: o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo - 2025, pesquisa SEDETUR.
Segundo a SEDETUR, a análise do gasto médio do turista na região foi computada a partir da somatória dos gastos com
transporte, alimentação, hospedagem, compras e diversão durante todo o tempo de viagem no local por grupo (estadia
completa). Para atingir o valor médio gasto individualmente, o valor total da estadia completa foi dividido pelo número de
dias e pelo número de pessoas que formavam o grupo. O tamanho médio estabelecido para o grupo foi de 3 pessoas e, a
estadia média de 13 dias.
50%
Origem do Turista 40%
Região Metropolitana 30%
Gráfico 6
20%
10%
0%
Minas Gerais Espírito Santo Rio de Bahia Distrito Outros
Janeiro Federal
27
O principal meio de transporte utilizado foi o rodoviário, especificamente o automóvel particular (59%). Este dado
comprova os resultados da última pesquisa elaborada pela FIPE sobre o turismo doméstico. Segundo a pesquisa, o número
de brasileiros que viajam pelo país e preferem carro subiu para 48,7% em 2006, ante 39% em 2002. Por outro lado, o
percentual dos que utilizam ônibus para as viagens caiu para 21,7%, ante 29,1% em 2002.
Meio de Transporte
Gráfico 7
3% 2%
9%
27%
59%
A maioria das viagens é realizada com a família (53%), que utiliza como meio de hospedagem a casa de parentes e amigos
(43%) e em seguida, o uso de casa alugada (15%) e casa de segunda residência (15%). Estes dados confirmam a vocação
atual da Região Metropolitana para receber na temporada de verão fluxo turístico com a finalidade de veraneio. Somente
23% declararam utilizar como meios de hospedagem hotéis e pousadas.
Meio de Hospedagem
Gráfico 8
4%
6%
15% 43%
15%
17%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Um dia 2 dias De 3 a 7 De 8 a 14 De 15 a 21 De 22 a 30 Mais de 30
dias dias dias dias dias
2005 2006
Fonte: SEDETUR, 2006.
29
Com relação ao tempo de permanência no destino, houve uma alteração no hábito de consumo do ano de 2006 para 2005.
Em 2005 a predominância no tempo de permanência na região era de apenas um dia (42%), já em 2006 o tempo de
permanência aumentou de 3 a 7 dias, representando 37% em 2006, ante 11% em 2005.
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Descansar
Negócios/Trabalho
Eventos
Outros
Amigos/Parentes
Lazer
Saúde
Fonte: SEDETUR, 2006
2005 2006
A região metropolitana do Espírito Santo é formada pelos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Guarapari, Fundão,
Cariacica, e Viana.
Mapa Região Metropolitana
Figura 3
A Região Metropolitana pode ser considerada uma das mais desenvolvidas no Estado
do Espírito Santo, possuindo as principais cidades em número de habitantes e a
Fundão capital do estado, a Ilha de Vitória. Uma peculiaridade desta região, também chamada
de Grande Vitória, é a ausência de concentração demográfica na capital, cujo
Vitória quase que, conurbadas com a metrópole não havendo a possibilidade de se perceber o
Cariacica
limite geográfico das mesmas. Já Vila Velha está separada da capital por uma das
Viana diversas pontes que ligam a ilha ao continente.
Vila Velha
Duas das maiores bases industriais do país situam-se nesta região. É o caso das usinas
Guarapari
de pelotização de minério de ferro da Companhia Vale do Rio Doce, situada em
Vitória, e da produção de aço da Companhia Siderúrgica de Tubarão, situada em Serra.
Fonte: SEDETUR
Tais empresas incluem-se entre as maiores, mais competitivas e rentáveis do país.
O setor de comércio e de serviços também é muito importante nesta região para o todo o Estado, com destaque para o
comércio exterior e a distribuição de produtos em larga escala pelo Porto de Vitória.
O crescimento das atividades, equipamentos e serviços ligados ao turismo ganham relevância nesta região, principalmente
em Vitória e Vila Velha, onde os recursos e atrativos se potencializam a medida que o centro de negócios ganha expansão
devido as atividades econômicas como petróleo, gás natural e extração de minérios.
31
A acessibilidade da Região Metropolitana
A região metropolitana é a mais favorecida de todo o estado com relação à acessibilidade. Possui como principais rodovias
federais a BR-101 que permite a ligação do sul ao nordeste brasileiro, chamada pelos capixabas de BR-101-Sul e BR-101-
Norte, além da rodovia federal BR-262 que liga Cariacica a capital mineira de Belo Horizonte.
O acesso aéreo para o Espírito Santo tem seu portão de entrada pela cidade de Vitória por meio do Aeroporto de Vitória, em
fase de ampliação de suas instalações para comportar volume turístico internacional conforme foi destacado no capitulo
1.3 deste documento.
Na região também podemos contar com o transporte ferroviário da Estrada de Ferro Vitória-Minas, que dá suporte ao
corredor centro-leste e também transporta passageiros entre a Região Metropolitana até Belo Horizonte.
O transporte marítimo é feito por pequenas embarcações até grandes cargueiros dos mais diferentes países.
A região metropolitana representa 4,96% do território total do Estado, especificadamente 2.286Km2, contando com uma
população de 46,45% e, respectivamente, deste percentual, 98% se refere à população em área urbana e 2% em área rural.
População da Região Metropolitana por municípios
Tabela 3
% Em relação 5% 48,75 %
ao Estado
33
Um dos maiores destaques para esta região são as atividades náuticas e aquáticas propiciadas pelos bons ventos e pela
qualidade e diversificação das praias da costa sul para o norte da região.
A cultura capixaba está presente na gastronomia local, nas manifestações folclóricas como as bandas de congo, nas festas
religiosas que acontecem nas igrejas do patrimônio jesuítico e colonial, além de, possuir um patrimônio cultural intangível
manifestado pelas Paneleiras de Goiabeiras, pelas Desfiadeiras de Siri e pelos Mestres de Congo.
A paisagem da região é recortada por sua orla marítima de diferentes tonalidades e pelos inúmeros morros e elevações que
contornam a região metropolitana, possibilitando assim uma infinidade de mirantes naturais. A vegetação original de Mata
Atlântica do Estado foi quase extinta, no entanto, as Unidades de Conservação ao longo do litoral, no Maciço Central de
Vitória e nas elevações montanhosas da área periférica da região possibilitam ainda uma paisagem natural, embora
mereçam ações urgentes de fiscalização e aproveitamento do recurso para uso turístico e educativo.
ico
l
ra
ra
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o
ra
aia
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s
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Tu
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sc
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r is
Tu
Pe
gó
Tu
Ne
A Região Turística Metropolitana, se destaca pela diversidade de sua fauna marinha que possibilita as atividades de mergulho
e pesca oceânica, bem como, mantêm estreita relação com o produto gastronômico, que depende da qualidade e da diversificação
dos pescados para oferecer os famosos pratos típicos capixabas, cuja síntese se dá pelo sabor da moqueca feita em panelas de
barro.
O tempero suave, o cheiro do coentro e o gosto do peixe marcam a riqueza do prato, que se apresenta em uma autêntica
Panela de Barro, utensílio de origem indígena que ainda é feito manualmente pelas Paneleiras de Goiabeiras, primeiro e único
patrimônio intangível tombado pelo IPHAN.
Ao considerarmos estes elementos como um produto turístico, concluímos que a matéria-prima dos mesmos depende da
sustentabilidade dos recursos naturais como água, o mangue, o barro e a fauna marinha. Este fato demonstra uma dicotomia
no desenvolvimento econômico da região que, por estar intimamente atrelado às atividades extrativistas pode comprometer
a sobrevivência dos produtos considerados estrela para a Região Turística Metropolitana.
O povo capixaba expressa grande religiosidade manifestada na Peregrinação Passos de Anchieta que faz referência ao caminho
percorrido pelo Apóstolo José de Anchieta entre as cidades de Vitória e Anchieta. Esta peregrinação dura quatro dias e já reúne
cerca de 4.000 participantes.
A arquitetura remanescente do período colonial se destaca em templos e igrejas religiosas no Estado como o Convento da
Penha em Vila Velha, além do patrimônio jesuítico de extrema relevância para a região, sintetizado pela Igreja dos Reis
Magos em Serra que se complementa com as manifestações religiosas e folclóricas das Bandas de Congo que acontecem no
período de Natal em todos os municípios, com destaque no município de Serra.
35
Perfil dos Atrativos
Gráfico 12
Outros
6,6%
Natural
Cultural
38,3%
55,7%
O valor potencial dos atrativos da Região Metropolitana considerou cerca de 3% dos mesmos como Estrela, ou seja, atingiu-
se a pontuação máxima nos critérios estabelecidos pela metodologia, principalmente em relação a capacidade de proporcionar
ao visitante uma experiência única, singular, destacando, as atividades ligadas a Pesca Oceânica e Mergulho em Guarapari,
bem como, a cultura do capixaba representada por sua gastronomia típica e pelo saber e fazer das Paneleiras de Goiabeiras
(patrimônio intangível e milenar de origem indígena) que traz uma complementação fundamental ao produto gastronômico.
A peregrinação religiosa Passos de Anchieta também foi avaliada como produto estrela, devido seu caráter cultural e por
proporcionar a valorização de diversos recursos complementares em todo o seu trajeto, já que, a mesma passa por diversos
municípios da região.
ATRATIVOS ESTRELA
ATRATIVO MUNICÍPIO
Mergulho Guarapari
Muitos dos atrativos avaliados como A fazem referência ou são na verdade a matéria prima para os produtos estrela,
demonstrando assim a complementaridade essencial destes recursos para se consolidar o produto.
37
ATRATIVOS A
ATRATIVO MUNICÍPIO
39
ATRATIVOS B
ATRATIVO MUNICÍPIO
ATRATIVO MUNICÍPIO
41
ATRATIVOS B
ATRATIVO MUNICÍPIO
ATRATIVO MUNICÍPIO
43
Os atrativos
classificados como ATRATIVOS COMPLEMENTARES
“Complementares”
ATRATIVO MUNICÍPIO
também são
apresentados como Antigo Convento do Carmo - Cidade Alta Vitória
possibilidades de
Artesanato de Guarapari Guarapari
ampliação às opções
existentes. Área de Proteção Ambiental de Praia Mole Serra
ATRATIVO MUNICÍPIO
Benzedeiras Vitória
45
ATRATIVOS COMPLEMENTARES
ATRATIVO MUNICÍPIO
Expomar Guarapari
ATRATIVO MUNICÍPIO
47
ATRATIVOS COMPLEMENTARES
ATRATIVO MUNICÍPIO
ATRATIVO MUNICÍPIO
49
ATRATIVOS COMPLEMENTARES
ATRATIVO MUNICÍPIO
SESC Guarapari
Não
79,2%
De todos os atrativos analisados somente 20% são ofertados no trade, destacando as atividades de mergulho em Guarapari,
as visitas na cidade de Vila Velha como no Convento da Penha e em Vitória o centro da cidade, as praias como Curva da
Jurema e a visita às Paneleiras.
A avaliação dos serviços, estrutura dos atrativos e equipamentos foi realizada por município e na prática apresenta uma
visão média de conjunto da realidade regional. Cabe ressaltar que neste contexto o resultado final evidencia um estágio de
desenvolvimento desequilibrado na Região, onde alguns municípios possuem estrutura e outros não. Se por um lado a
análise apresenta um quadro atual de desenvolvimento precário, que pode ser entendido como algo negativo, por outro
lado isso aponta para um cenário de oportunidades em que, se implementadas as ações necessárias, as expectativas de
crescimento serão cumpridas e até superadas.
51
As atividades de visitação, no conjunto da Região falta a criação de roteiros específicos por produto, com definição de
atividades que ampliem a permanência do visitante e o aproveitamento mais amplo do próprio atrativo, estudos de
capacidade carga, regulamentação da visitação, a existência de guias qualificados, etc. Isso não significa que não existam
hoje produtos com atividade de visitação considerada como qualificada e avaliada como boa, como no caso do Convento
da Penha, no Museu da Vale do Rio Doce, na Pedreira, por exemplo; no entanto, a análise evidencia a situação no grupo
dos municípios.
A avaliação da hospedagem na Região, considerando a realidade dos diferentes municípios, demonstra que, apesar de
existir uma oferta de meios de hospedagem boa em Vitória e Vila Velha a qualidade média ainda é razoável, ou seja, atende
apenas às necessidades básicas do consumidor, ou melhor, permite que ele se hospede e tenha um local para dormir.
A gastronomia capixaba é considerada uma das mais autênticas do Brasil, pela vinculação com os ingredientes típicos e
pela fartura dos pratos, e isso está presente na oferta da Região Metropolitana. Existem alternativas de restaurantes em
todos os municípios, mas prevalecem as instalações e serviços semelhantes, inclusive na composição do cardápio.
Verifica-se que 51,1% da oferta é avaliada como boa, no entanto 14% ainda apresenta sérias deficiências, sendo a
principal relacionada a qualidade em geral – da comida, da apresentação dos pratos e do local, da higiene e serviço. Os
restaurantes na Região se caracterizam pela fartura dos pratos e cardápios amplos; são aspectos que, a princípio,
demonstram vantagens, mas é necessário informar o consumidor que o prato é para tantas pessoas, que há possibilidade
de pedir metade e, ainda, dar destaque à especialidade da casa, quando houver.
2.1.3. Opinião do Turista
No tocante à expectativa da viagem ao destino, cerca de 50% dos turistas pesquisados disseram ter correspondido
plenamente à sua expectativa. Somente 3% em 2006 relataram ter tido uma decepção com o lugar. Estes valores se
apresentam uniformes em relação às duas temporadas e se fortificam devido ao dado de 2005, onde 83% dos turistas não
apresentaram nenhum tipo de reclamação, já em 2006 este percentual sobe para 90%. As únicas reclamações possuem
percentuais quase que insignificantes (3%) e se referem aos quiosques de praia e ao comércio em geral (2%).
NS/NR
Superou as expectativas
Correspondeu em parte
Correspondeu plenamente
Fonte: SEDETUR, 2006.
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55%
2005 2006
Embora na Região Metropolitana estejam inseridos os municípios com maior índice de desenvolvimento, o principal fator
de atração para a região foi à existência de atrativos naturais (60% em 2005) e as praias (48% em 2006).
53
Poder de Atração da Região
Gráfico 15
Outros
Beleza da cidade
Família
Tranqüilidade
Pessoas
Praias
Atrativos naturais
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65%
Fonte: SEDETUR, 2006.
2005 2006
Com relação a avaliação dos serviços de apoio ao turismo, os percentuais maiores destacaram-se na avaliação de ruim e
péssimo para sinalização turística (20%), posto de informações ao turismo (26%) e o terminal rodoviário com 18%. O saldo
positivo foi para utilização de táxi onde 61% indicaram como bom.
A estrutura básica também foi avaliada como ruim e péssimo, destacando 24% para a segurança pública, 21% para o
atendimento médico-hospitalar, 19% para os serviços de comunicação, 17% para o transporte público e 12% para a
limpeza urbana.
IMAGEM DO DESTINO Imagem do Estado vinculada a altos índices Destino em fase de consolidação
de violência, com percentuais elevados em de uma imagem turística.
relação a outros estados brasileiros.
Programa de Governo com foco
Imagem de violência que cria repulsão na resolução dos problemas
do destino. de violência.
55
Oportunidades e Ameaças: fatos competitivos – Região Metropolitana
Tabela 5
A PROMOÇÃO TURÍSTICA A força dos estados vizinhos no mercado Salvo exceções, inexiste estratégia
DOS ESTADOS VIZINHOS turístico: Bahia e Rio de Janeiro. turística.
GUARAPARI COMO DESTINO Modelo de turismo massivo, barato Possibilidade de novos produtos por
RECONHECIDO PARA e insustentável. meio de nova imagem.
O TURISTA NACIONAL
57
FATOS DE MERCADO AMEAÇAS OPORTUNIDADES
ALTA SAZONALIDADE Destinos que trabalham somente com Diversidade de recursos e produtos
produtos de sol e mar dependem de um para outros segmentos, em especial
fluxo turístico sazonal e massivo. o cultural.
59
FATOS PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
A SINALIZAÇÃO TURÍSTICA Sinalização de acesso Inexistência de programa interpretativo
de sinalização ou de conjuntos significativos
OS RECURSOS TURÍSTICOS Festas e manifestações culturais Muitos recursos com baixo potencial
DA REGIÃO METROPOLITANA e religiosas em todos os municípios
HOJE Entorno de pontos turísticos degradados
Unidades de Conservação em áreas e sujos
costeiras, rurais e montanhosas
Patrimônio histórico degradado e abandonado
Unidades de Conservação
A PROMOÇÃO TURÍSTICA Política turística do Estado que Falta de estratégia integral de comunicação.
prioriza a promoção
61
FATOS PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
O TURISTA ATUAL Nível de satisfação dos atrativos Turismo de segunda residência ou veraneio,
na média foi bom.
Média de gastos muito baixa.
A IMAGEM DA REGIÃO Para o turista a imagem da Região Não há uma imagem definida para
METROPOLITANA PARA Metropolitana está ligada a praias a diversidade de recursos e potencialidades
O TURISTA ATUAL e atrativos naturais, um destino que possui a região.
de lazer.
A OPINIÃO DO TRADE Imagem como destino de negócios. Escassa presença do destino no trade.
Inexistência de tarifários
A Região metropolitana possui hoje um importante potencial, todavia ainda não transformado em produto para o
desenvolvimento de novas atividades turísticas.
Embora, o Grau de Aproveitamento Geral do Produto da Região Metropolitana esteja por volta dos 40%, um valor baixo
considerando a oferta atual. No entanto, este fato também pode ser analisado como uma oportunidade, pois pode-se
considerar que cerca de 60% da oferta possui real probabilidade de crescimento no mercado turístico.
Diante deste contexto as ações de melhoria e aproveitamento do produto da Região Metropolitana devem priorizar os
atrativos B e C, principalmente, por ser estes atrativos que possibilitam uma oferta complementar aos produtos avaliados
como Estrela e A.
63
O Posicionamento Atual
A determinação do posicionamento atual das regiões foi estabelecido com base em vários elementos. Compreende-se o
posicionamento como imagem comparativa entre a Região e outros destinos concorrentes, tendo por base aquela demanda
que possui conhecimento da Região, ou melhor, o Espírito Santo. Este fato limita a análise já que, com exceção dos
mercados atuais, as regiões turísticas do Espírito Santo são desconhecidos pelo turista potencial. Com base nas pesquisas
disponibilizadas podemos definir que:
• Nos estados vizinhos da Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais existe um conhecimento embasado na proximidade,
principalmente, pelo Espírito Santo estar posicionado geograficamente no caminho de quem deseja viajar do
Sudeste ao Nordeste utilizando transporte rodoviário.
• O estado de Minas Gerais reconhece o destino Espírito Santo como portão de entrada para atividades de sol e praia.
• Para o resto do mercado nacional, pode-se considerar que o trade possui um bom conhecimento da região por
meio de Guarapari, um destino consolidado a partir da década de 60 como de sol e praia.
• No mercado internacional é praticamente desconhecido.
Por outro lado e de acordo com os estudos realizados podemos estabelecer que, de maneira geral os concorrentes da Região
Metropolitana são os seguintes:
• Belo Horizonte por sua oferta cultural, a gastronomia mineira e o patrimônio histórico-arquitetônico de seu
entorno, se posiciona no eixo de Cultura.
• Salvador além de possuir a gastronomia típica, um conjunto histórico-arquitetônico, também representa uma
diversidade de sensações sintetizada em seu sincretismo religioso e na hospitalidade de seu povo.
• A cidade de São Paulo, reconhecida por sua capacidade de gerar negócios, captar grandes eventos, feiras e
congressos está posicionada no eixo de Estímulos.
• O Espírito Santo diante destes destinos concorrentes e a partir da opinião do turista atual se posiciona no eixo
Natureza e Sensações caracterizado pelo turismo de sol e praia de alta temporada.
Para identificação do posicionamento foram utilizados os dados gerados pela oficina participativa que propiciou uma visão
dos elementos significativos em relação à natureza, cultura, sensações e estímulos.
De acordo com estes eixos, podemos estabelecer o mapa de posicionamento da Região Metropolitana a partir do olhar
do turista atual:
65
Mapa de Posicionamento Atual
Figura 4
22%
SENSAÇÕES
Pessoas
Tranqüilidade
Hospitalidade
REGIÃO Gastronomia
METROPOLITANA Manifestações
4%
CULTURA
Compras
68%
NATUREZA
Atrativos
Naturais Praia
Cidade
Família
6%
ESTÍMULOS
2.2. Fase II – Formulação de Estratégia
A partir dos dados apresentados na situação atual definimos as estratégias que irão conduzir as ações para se atingir o futuro
desejado.
Um dos objetivos do Plano de Desenvolvimento Sustentável da Região Turística é definir uma visão compartilhada de
futuro, possível, realista e sustentável, levando em conta o que se deseja para o desenvolvimento do turismo na Região
Metropolitana do Estado do Espírito Santo.
A visão 2015 é a formulação da imagem desejada para a Região Metropolitana no mercado turístico a longo prazo, que:
67
O Posicionamento Desejado
A proposta é que a Região Metropolitana se fortaleça como destino nacional e internacional, gerando novos estímulos para o
visitante, propiciados por meio de seu potencial náutico, desportivo e de eventos. A cultura capixaba deve ser uma referência
nacional onde todos possam, a partir de uma oferta cultural estruturada e qualificada, vivenciá-la como uma experiência
ímpar.
Hospitalidade
Manifestações
Beleza da culturais e
cidade religiosas
Patrimônio Histórico
Cultural 37%
Gastronomia
CULTURA
16%
Oferta cultural
Reservas
NATUREZA Praias
Negócios Entretenimento
Atividades Eventos e
Náuticas Congressos
Esportes 40%
ESTÍMULOS
Objetivos
O que se pretende com esta estratégia de desenvolvimento é atingir um cenário sustentável para o turismo na Região,
especificamente:
• Valorizar o patrimônio histórico e cultural da região por meio da requalificação do cenário urbano.
• Sensibilizar os atores para um modelo de desenvolvimento sustentável, assegurando assim a matéria prima do produto
turístico: gastronomia de pescados e frutos do mar, panelas de barro, manifestações culturais.
• Promover a região ao turista atual, principalmente aquele relacionado a motivações de reuniões de negócios,
congressos e eventos para o que mesmo reconheça na região sua potencialidade ao turismo de lazer.
69
Metas
As metas do Plano de Desenvolvimento Sustentável da Região Turística Metropolitana estabelecem perspectivas de crescimento
do fluxo turístico e do gasto médio dos mesmos na região.
O quadro abaixo apresenta números estimados para o crescimento da Região Metropolitana e como exercício de
comparação utilizou-se o percentual de 8% ao ano para estimar um crescimento no Estado. Cabe ressaltar que este
percentual está acima do percentual estabelecido ao crescimento do turismo mundial que é de 4,5% ao ano e das América
que é de 2,7% ao ano.
VOLUME TURISTAS
REGIÃO METROPOLITANA 1.226.889 2.648.761
Sol Capixaba
Desfrutar e Visitar as praias da costa da Região Metropolitana, desde àquelas mais urbanas como em Vitória e Vila Velha
até aquelas mais bucólicas como Manguinhos, Barra do Jucu e Meaípe.
Arte e História
Visitar o centro histórico de Vitória, de centro de Guarapari e de Vila Velha. Conhecer as galerias de arte de Vitória, Vila
Velha e a comunidade alternativa de Jacaraípe, Serra.
Natureza Capixaba
Visitar as Áreas Verdes e Parques das cidades, principalmente, àquelas situadas em áreas montanhosas e que servem como
mirantes naturais para a Região Metropolitana. Passeio às Unidades de Conservação ao longo da costa da Região
Metropolitana e nos Morros dos municípios do entorno como Viana, Fundão e Cariacica.
Passos Religiosos
Visita às igrejas do Patrimônio Jesuítico e colonial, envolvendo Vila Velha, Serra, Vitória e Anchieta. Festa religiosa: Passos
de Anchieta.
73
Esportes e Aventura
Visitar as comunidades tradicionais como as Desfiadeiras de Siri, as Paneleiras de Goiabeiras e as comunidades do Congo.
Degustar dos pratos típicos e conhecer o modo de preparo das panelas de barro, das casacas do congo, bem como,
presenciar as manifestações e festas das Bandas de Congo locais.
O Rural da Metrópole
Conhecer os circuitos de agroturismo das cidades de Serra, Cariacica, Vila Velha, Guarapari.
Abrangência dos produtos na Região Metropolitana
Figura 6
LEGENDA:
Sol e Praia
Natureza Capixaba
Arte e História
Passos Religiosos
Esporte e Aventura
75
Portifólio de prioridades de produtos por mercado
Tabela 9
Espírito Santo
Internacional
Nacional
vizinhos
Estados
Negócios + Lazer
* *** *** **
Turismo Cultural
* *** ** *
Turismo Aventura -
* ** *
-
Sol e Praia
* ** **
Turismo Esportivo
* *** ** **
Turismo Náutico
* *** *** *
Ecoturismo
* * * -
Agroturismo - -
** *
Fonte: Elaborado por Chias Marketing, 2006.
2.3. FASE III - Plano de Ação
Projetos Específicos
Nome do Projeto
Sinalização Interpretativa
Apresentação
Projeto de sinalização interpretativa de pontos turísticos de valor histórico, cultural ou natural. Este projeto visa facilitar a
percepção do visitante por meio de informações, imagens ou modelos esquemáticos que propiciem o “reconhecimento” do
lugar e de sua identidade. Este modelo de interpretação deverá ser implantado em locais de valor histórico e sentimental
para população capixaba, a serem estipulados pela comunidade local.O Patrimônio Natural também será objeto de
interpretação, tendo como indicação para a instalação das placas as Unidades de Conservação da região que já possuem
alguma atividade de lazer e visitação pública como os parques e morros do entorno da Região Metropolitana.
O Projeto de Sinalização Interpretativa deve seguir os critérios determinados pelo Ministério de Turismo, conforme Guia de
Sinalização Turística da Embratur.
Investir na Interpretação significa agregar valor ao produto turístico. A valorização do meio ambiente urbano e natural, da
história, dos saberes e fazeres culturais contribui para a diversificação e valorização do produto, abrindo mercados para
diferentes nichos turísticos.
Objetivo Geral
Incorporar e readequar a sinalização existente para o Plano de Sinalização Interpretativa propiciando assim agregar valor
histórico e cultural aos atrativos da região por meio da comunicação visual para o visitante e para a comunidade
77
Nome do Projeto
Nome do Projeto
Apresentação
Este projeto visa qualificar os produtos e serviços no setor de Receptivo, Hotelaria e Alimentos e Bebidas da Região
Metropolitana por meio de uma nova visão empreendedora e inovadora, fundamental para o processo criativo na economia
e para promover o crescimento, aumentar a produtividade e criar empregos.
O Projeto Excelência para a Hospitalidade visa estruturar e preparar os empreendedores de setores turísticos que atuam na
recepção do visitante e turista oferecendo o “COMER”, “DORMIR” e “VISITAR”, atividades estas essenciais para o bom
desenvolvimento do turismo e para o exercício da boa hospitalidade.
Entendemos a hospitalidade como o bem receber do outro. Pode ser definida como ato humano, exercido no contexto
doméstico, público ou profissional, de recepcionar, hospedar, alimentar e entreter pessoas temporariamente deslocadas de
sua casa e/ou de sua cidade.
A expectativa de quem viaja é de encontrar, além de uma experiência singular, serviços de boa qualidade que dêem
conforto, segurança e confiança.
79
Diante deste contexto o projeto irá enfocar especificamente as seguintes áreas:
VISITAR
Visando operacionalizar o VISITAR o setor de receptivo deverá ser estruturado para:
• Fomentar o desenvolvimento de serviços receptivo (operadoras de receptivo)
• Requalificar os guias de turismo
• Qualificar por meio de curso específico monitores ecológicos
DORMIR
O setor de hospedagem servirá como “vitrine” para apresentar os produtos locais produzidos por pequenas empresas e
cooperativas de artesanato. Os produtos podem ser de decoração, pequenos utilitários ou guloseimas locais. A proposta é
propiciar ao hóspede uma espécie de degustação do que é do lugar, gerando assim o piloto para os ARRANJOS PRODUTIVOS
DO TURISMO
COMER
Qualificar e dar excelência na prestação de serviço aos estabelecimentos de alimentos e bebidas propiciando a
diversificação do produto e uma conduta responsável pelo empreendedor em relação ao desperdício e ao atendimento
honesto ao turista.
Objetivo Geral
Qualificar e dar excelência ao produto turístico por meio do exercício da hospitalidade, visando empreender formas inova-
doras na recepção e prestação de serviços ao turistas por meio de arranjos produtivos no sistema de turismo e na qualifica-
ção de guias e monitores ambientais.
Nome do Projeto
Apresentação
Este projeto visa o restauro e a revitalização do patrimônio histórico e arquitetônico dos centros das cidades da Região
Metropolitana, tendo como piloto o centro de Vitória por meio de investimentos e apoio de grandes empresas. A Região
Metropolitana possui atrativos históricos e culturais de grande importância para a cultura capixaba, representados
especificamente, pelo patrimônio colonial e jesuítico, sintetizados nos monumentos como igrejas, prédios históricos e as
famosas escadarias de Vitória. O projeto âncora do centro de Vitória, visará:
• Integrar o porto ao conjunto da cidade, melhorando e viabilizando uma nova “vida” ao centro da cidade por meio do re-
ordenamento da atividade comercial, gastronômica de recreação e entretenimento e do estabelecimento de bons restaurantes
no centro.
• Propiciar acessibilidade aos viajantes de cruzeiros em desembarque no porto, permitindo visitar o centro de Vitória a partir
da escadaria do Palácio Anchieta.
• Propiciar acessibilidade em pontos específicos das áreas centrais e com concentração de atrativos a portadores de necessidades
especiais,
• Promover o orgulho do capixaba por meio de visitas guiadas a escolas e empresas locais, reconhecendo o valor de sua
história e cultura nos passeios a estas regiões visando recuperar a identidade e o uso cotidiano dos centros das cidades.
• Projetar espaços e usos no centro histórico propiciando a junção e reestruturação de projetos arquitetônicos, paisagísticos e
de infra-estrutura em acordo com as intervenções já estabelecidas por projetos isolados de reforma dos edifícios existentes
nas prefeituras atuais.
81
Objetivo Geral
Envolver as grandes empresas da região no investimento e na “adoção” de bens de valor histórico e até mesmo sentimental
do povo capixaba, propiciando assim, o restauro e revitalização do patrimônio histórico e arquitetônico da região, bem
como, criando possibilidades de constituir um produto turístico de qualidade e que venha a revitalizar áreas degradadas
proporcionando a inclusão social e o investimento de novos equipamentos de lazer e alimentação.
Nome do Projeto
A pesquisa de mercado como meio fundamental para estabelecer a competitividade para a promoção e comercialização dos
produtos da Região Metropolitana. A Região Metropolitana possui recursos e atrativos com grande percentual de
potencialidade para o turismo, no entanto, não estão devidamente estruturados para captar novos mercados sejam eles
turistas atuais e potenciais. Um fator primordial para o bom desempenho da promoção e comercialização dos produtos da
Região Metropolitana é a criação de um Sistema de Informações e Gerenciamento Turístico para a Região Metropolitana
(SIGTRM), visando proporcionar uma base de dados para administração da pesquisa de marketing para a tomada de
decisões quanto ao desenvolvimento e para o monitoramento do crescimento da atividade turística.
Objetivo
Promover e Comercializar a Região Metropolitana por meio de seus produtos com alto grau de aproveitamento e boa
estruturação para o recebimento do turista, captando novos consumidores e potencializando o consumidor atual de negóci-
os a conhecer o que a região oferece para o turismo e lazer.
Lista de Fotos, Figuras, Gráficos e Tabelas
FOTOS Página
Foto 1 Simone Scorsato. Baia de Vitória. 25
FIGURAS
Número Assunto/tema
1 Regiões Turísticas do Espírito Santo 10
2 O Processo do Turismo 20
3 Mapa da Região Metropolitana 31
4 Mapa de posicionamento atual da Região Metropolitana 66
5 Mapa de posicionamento desejado da Região Metropolitana 68
6 Abrangência dos produtos na Região Metropolitana 75
TABELAS
Número Assunto/tema
1 Volume de Passageiros no Brasil - Via Terrestre 22
2 Quantidade de Turistas e Gasto Médio Individual – Região Metropolitana 27
3 População da Região Metropolitana por Município 33
4 Oportunidades e Ameaças: fatos gerais Região Metropolitana 55
5 Oportunidades e Ameaças: fatos competitivos Região Metropolitana 56
6 Oportunidades e Ameaças: fatos de mercado Região Metropolitana 57
7 Pontos fortes e fracos Região Metropolitana 58
TABELAS cont.
Número Assunto/tema
8 Metas em volume de turistas para 2015 Região Metropolitana 70
9 Portifólio de prioridades de produtos por mercado Região Metropolitana 76
GRÁFICOS
Número Assunto/tema Página
1 Fluxo Anual de Turistas no Estado do Espírito Santo 21
2 Volume de Passageiros por Mês no Aeroporto de Vitória 23
3 Movimento de Passageiros no Aeroporto de Vitória / 2003-2005 24
4e5 Fluxo Turístico na Alta Temporada – Região Metropolitana 26
6 Origem do Turista da Região Metropolitana 27
7 Meio de Transporte Utilizado – Região Metropolitana 28
8 Meio de Hospedagem – Região Metropolitana 29
9 Tempo de Permanência – Região Metropolitana 29
10 Motivação da Viagem – Região Metropolitana 30
11 Grade de Atividades da Região Metropolitana 34
12 Perfil dos Atrativos – Região Metropolitana 36
13 Produtos Ofertados no Trade 51
14 Expectativa do lugar depois de conhecê-lo 53
15 Poder de atração da Região Metropolitana 54
EQUIPE TÉCNICA
AGRADECIMENTO
O Setor Turístico do Espírito Santo agradece o apoio
do Ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia,
bem como, de toda equipe técnica do Ministério do
Turismo.
GERÊNCIA TEMÁTICA AGÊNCIA DE CHIAS MARKETING
DE TURISMO DESENVOLVIMENTO
DA REGIÃO Direção Técnica
Gerente TURÍSTICA Josep Chias
Helina Cosmo Canal METROPOLITANA
Coordenação Geral
Diretoria Presidente Patrícia Servilha
Bruno Gonçalves Carvalho Fábio Leite Lopes
Ediane Martins Teófilo Consultor Sênior
Tavares Diretoria Anete Ferreira
Elelian Galavote Cláudio da Costa M. Àngels Serra
Jaciene de Oliveira Vieira Hernandez Simone Scorsato
Luciana de Paiva Elva Sirlei Iehle Homem Walter Menezes
Maria Aparecida dos Santos Leonardo Dadalto
Orletti Luiz Cesar De Biase Consultor Júnior
Paola Maria A. Vicente dos Nogueira José de Freitas Ornellas
Santos Luciana Zanin
Paulo Henrique Falqueto da Natália Cordeiro
Silva Rosiane Rockenbach
Paulo Roberto Dutra Rocha
Administração
Luciana Prates
Rosa Servilha
Desenho Gráfico
Studio Alarcon