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Química Geral I

Profa Eloise Cedro Fernandes Átomos e Isótopos


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ESTUDANDO A MATÉRIA:
OS ELEMENTOS E SEUS
ÁTOMOS
Os gregos antigos pensavam que havia quatro
elementos - terra, ar, fogo e água, que poderiam
produzir todas as outras substâncias, quando
combinados nas proporções corretas. Seu conceito de
um elemento é similar ao nosso, mas hoje sabemos
que existem mais que uma centena de elementos que,
em várias combinações, compõem toda a matéria
Fonte: http://www.ced.ufsc.br
sobre a nossa Terra.
1. OS ÁTOMOS:

A matéria é feita de partículas inimaginavelmente pequenas. A menor partícula que


conseguimos entender de um elemento é chamada de átomo. Como o modelo moderno do átomo
foi criado é um bom exemplo de como os nossos modelos científicos
são desenvolvidos: O primeiro argumento convincente para átomos foi
feito em 1807 pelo professor e químico inglês John Dalton (Figura 1).
Ele fez muitas medidas da razão das massas dos elementos que se
combinavam para formar compostos e foi capaz de detectar razões de
massas coerentes, que o levaram a desenvolver sua hipótese atômica:

a) Todos os átomos de um dado elemento são idênticos. Figura 1: John Dalton,


b) Os átomos de diferentes elementos têm massas diferentes. 1776 - 1844

c) Um composto é uma combinação de átomos de vários elementos.


d) Em uma reação química. os átomos não são criados nem destruídos mas se combinam, em
outros compostos.

Hoje acreditamos tanto na idéia de Dalton que os químicos e físicos usam sua idéia como a
definição de um elemento: um elemento é uma substância composta uma única espécie de átomo.
Até 1997, 112 elementos haviam sido descobertos ou criados.
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2. AS PARTES DO ÁTOMO:
Hoje sabemos que os átomos têm uma estrutura interna: eles
são construídos por partículas sub - atômicas menores. A primeira
evidência experimental da estrutura interna dos átomos foi a
descoberta, em 1897, da primeira partícula subatômica. o elétron. O
físico britânico J. J. Thomson (Figura 2) estava investigando os
“raios catódicos” (raios que são emitidos quando há uma alta
Figura 2: J J Thomson.
diferença de potencial: uma alta tensão) e descobriu que os raios
catódicos eram feixes das partículas, carregadas negativamente. Estas partícu1as foram
chamadas de elétrons e representadas por e-.
Embora os elétrons tenham uma carga negativa, os átomos têm carga zero. Portanto, os
cientistas, no começo do século XX, sabiam que cada átomo devia conter um número suficiente
de cargas positivas para cancelar esta carga negativa. Thomson sugeriu um modelo de átomo
como uma espécie de pudim positivo, com elétrons no lugar das passas. Este modelo foi
derrubado em 1908 por um experimento simples.
Ernest Rutherford (Figura 3) estava treinando alguns estudantes para usarem peças
novas do equipamento que liberava partículas alfa. Ele pediu a dois estudantes: Hans Geiger e
Ernest Marsden para atirarem partículas alfa contra um pedaço de folha ele platina de somente
uns poucos átomos de espessura (Figura 3). Se os átomos fossem como bolhas de geléia,
carregadas positivamente, as partículas deveriam passar facilmente através da folha, com algum
ligeiro desvio ocasional de seus caminhos.
O que Geiger e Marsden viram perturbou a todos à sua volta. Embora quase todas as
partículas tivessem passado e defletido um pouco, algumas poucas retornaram na direção em que
tinham vindo. ‘‘Isto “é quase incrível”; disse Rutherford, mais tarde: “é como
se você tivesse atirado uma bomba de 15 polegadas em uma folha de
papel e ela voltasse, acertando você”.
Os resultados sugeriam um modelo de átomo no qual uma DENSA
carga positiva central está circundada por um grande volume de espaço
VAZIO. Rutherford chamou esta região carregada positivamente de núcleo
atômico.
Figura 3: Rutherford

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De acordo com o modelo nuclear corrente do átomo, os elétrons estão espalhados no


espaço em torno do núcleo.
Comparado com o tamanho do
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núcleo (cerca de 10 m de diâmetro), o
espaço ocupado pelos elétrons é enorme
(cerca de 10-9 m em diâmetro: cem mil
vezes maior). Se o núcleo de um
átomo tiver o tamanho de uma mosca no
centro de um campo de beisebol, então o
espaço ocupado pela vizinhança
eletrônica deve ser aproximadamente
do tamanho do estádio Figura 4: O experimento de Rutherford. inteiro de
beisebol.
A carga positiva do núcleo cancela exatamente a carga negativa da vizinhança eletrônica.
Então, para cada elétron fora do núcleo, haver uma partícula carregada positivamente dentro do
núcleo. As partículas carregadas positivamente são chamadas de prótons (representados por p):
suas propriedades estão apresentadas na TABELA 1. Um próton é praticamente 2.000 vezes
mais pesado que um elétron: cada próton tem uma unidade de carga positiva. O número de
prótons em um núcleo atômico é chamado de número atômico – Z – do elemento.

Tabela 1: Propriedades das partículas dos átomos

Depois disso, no início do século XX, os avanços tecnológicos na eletrônica levaram à


invenção do espectrômetro de massa: um aparelho para a determinação da massa de um átomo.
Nele, os íons, que se movem rapidamente, passam entre os pólos de um eletroímã. O campo
magnético torce o caminho dos íons de uma forma que depende da sua velocidade. Os íons

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produzem um sinal quando chegam a um detector. O instrumento combina os sinais em um


espectro de massa, um gráfico do sinal detectado contra o campo magnético. As posições dos
picos fornecem a massa dos íons e indicam as proporções das várias massas.
Sabemos agora, por exemplo, que a massa de um átomo de hidrogênio é 1.67 x 10-27 kg e
que a de um átomo de carbono é 1.99 x 10-26 kg. A massa dos átomos mais pesados é, no
máximo 5,0 x 10-25 kg.
A observação das diferenças de massa entre os átomos de um elemento ajudou os
cientistas a melhorar ainda mais o modelo nuclear. Eles perceberam que o núcleo atômico deveria
conter outras partículas subatômicas além dos prótons e propuseram que também conteria
partículas eletricamente neutras chamadas de nêutrons (representados por n). Como os
nêutrons não têm carga sua presença não afeta a carga nuclear nem o número de elétrons no
átomo. Eles aumentam a massa do núcleo: diferentes números de nêutrons no núcleo dão origem
a átomos de massas diferentes, sendo que os átomos pertencem ao mesmo elemento. Como
vemos na TABELA 2, nêutrons e prótons são partículas muito similares exceto pela carga.

TABELA 2: EXEMPLOS DE ISÓTOPOS:

Podemos agora resumir o modelo nuclear do átomo:


a. Os átomos são feitos de partículas subatômicas chamadas elétrons, prótons e
nêutrons.
b. Os prótons e os nêutrons formam um corpo central minúsculo, denso chamado de
núcleo do átomo.
c. Os elétrons estão distribuídos no espaço em torno do núcleo.
d. Quase toda a massa de um átomo está localizada no minúsculo núcleo, com um
diâmetro de cerca de somente uma centena de milésimo do diâmetro do átomo.
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3. ISÓTOPOS:
O número total de prótons e nêutrons no núcleo é chamado de número de massa, A, do
átomo. Um núcleo de número de massa A é cerca de A vezes mais pesado que um átomo de
hidrogênio, que tem um núcleo com um só próton. Os átomos com o mesmo número atômico
(pertencendo ao mesmo elemento), mas com diferentes números de massa, são chamados
ISÓTOPOS de um elemento. Todos os isótopos de um elemento têm exatamente o mesmo
número atômico: então,
eles têm o mesmo número
de prótons e elétrons. Um
isótopo é identificado
escrevendo-se sua massa
após o nome do elemento,
como em neônio-20.
neônio-21 e neônio-22.
Fonte: http://sites.google.com/site/geologiaebiologia Seu símbolo é obtido
escrevendo-se a massa
20
como um sobrescrito à esquerda no símbolo químico do elemento, como em Ne. Como os
isótopos de um elemento têm o mesmo número de prótons e o mesmo número de elétrons, eles
têm essencialmente as mesmas propriedades físicas e químicas.
O hidrogênio tem três isótopos (Tabela 2). O mais comum (1H) não tem nêutrons, e seu
núcleo é um próton sozinho. Os outros dois isótopos são menos comuns, mas tão importantes que
recebem nomes e símbolos especiais.
Um isótopo (H) é chamado de deutério (D) e o outro isótopo é chamado trítio (T).

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