Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Polícia Administrativa
• Policia Aduaneira visa restringir ou limitar, administrativamente o direito
• Polícia Rodoviária do cidadão
Polícia Judiciária
• Polícia federal (inquérito competência da Polícia Federal)
a) apurar crimes contra a segurança nacional – lei 7.170/83
b) apurar crimes contra bens, serviços ou interesses da União ou entidades
autárquicas e empresas públicas
c) apurar crimes com repercussão interestadual ou internacional e que exijam
repressão uniforme – Lei 10.446/02
d) prevenir o tráfico de drogas, contrabando e descaminho
e) exercer polícia marítima , aeroportuária e portuária e em áreas de fronteira
f) exercer com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União
Mediatos - Juiz
Objetivo
• A prova da materialidade delitiva
• Indícios de autoria
Finalidade
• Instruir a ação penal
Natureza jurídica
• Procedimento de índole administrativa
CARACTERÍSTICAS
STF “não é essencial ao oferecimento da denúncia a instauração do IP, desde que a peça
acusatória esteja sustentada por documentos suficientes à caracterização da
materialidade do crime e de indícios suficientes da autoria”.
Hipóteses:
• Sindicância
• Processos administrativos
• Inquéritos militares
• Inquéritos parlamentares
• Incidentes processuais (falsidade de documento)
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela
União e estruturado em carreira, destina-se a:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)
Inquérito Policial Militar – presidido pela própria policia militar, diz respeito a crimes
que envolvam militares.
Comissão parlamentar de Inquérito – C.P.I. são criados pelo Senado ou pela Câmara em
conjunto ou separadamente.
• Decreta prisão em flagrante
• Pode decretar a quebra do sigilo bancário e fiscal
• Investiga fato certo por prazo determinado
• Necessita de 1/3 de parlamentares
• Tem poder instrutório de juiz
• Terminada a CPI é feito um relatório que é encaminhado para o MP
Termo Circunstanciado (Lei 9.099/95) – crime de menor potencial ( que não possui
grande relevância) , o delegado faz relatório bastante sucinto e encaminha a justiça; este
crime normalmente não tem pena.
NOS CRIMES DE AÇÃO PENAL PRIVADA NOS CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA
1. Requerimento – ofendido 1. Portaria – delegado de polícia
- representante legal
2. Requisição – juiz
2. Auto de Prisão em Flagrante – para ser lavrado - MP
deverá ser expressamente autorizado pela vítima.
Art. 100 C.P. - A ação penal é pública, salvo quando 3. Requerimento – ofendido
a lei expressamente a declara privativa do ofendido. - representante legal
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
4. Auto de Prisão em Flagrante
• Na ação penal privada - somente por meio de requerimento do ofendido ou
expressamente de seu representante legal, pois é privativa a vítima.
• Na ação penal pública condicionada - está condicionada a representação do
seu ofendido ou de seu representante legal, condicionada a requisição do
Ministro da Justiça, pois são crimes praticados por estrangeiros contra
brasileiros, crimes contra honra praticados contra chefes de governo estrangeiro
e presidente da república.
• O inquérito pode ter inicio por requerimento do Ministério Público ou pelo juiz
(podendo ser por ofício) ou requisição do Ministério da Justiça, a representação
é pelo ofendido.
Exemplo: se o juiz perceber em documentos uma falsidade ele pode de ofício
requerer o inicio do inquérito policial ao delegado ou ao MP.
• Na ação pública incondicionada – independe da vontade da vítima, ocorre por
portaria pela autoridade policial (sendo de oficio), pode ser por meio de
requisição do juiz ou do Ministério Público, e por requerimento pelo ofendido,
ou seu representante legal ou qualquer do povo.
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das
coisas, até a chegada dos peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)
(Vide Lei nº 5.970, de 1973)
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos
criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do
Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe
tenham ouvido a leitura;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer
outras perícias; (exame de corpo de delito, quando houver vestígios).
OBS: O indiciado civilmente não terá identificação criminal, salvo se: os documentos estiverem
rasurados, não estiverem legíveis, estiver rasgado, conter indícios de falsidade, o documento
for insuficiente para identificar o indiciado, quando o indiciado portar documento infantil.
• A Lei 12.037/2009 revogou a Lei 10.054, quando a identificação criminal for essencial
às investigações policiais, poderá ser realizado segundo despacho do juiz podendo
decidir de ofício ou mediante requerimento de autoridade policial, da defesa ou do MP.
Independente do delito.
Diligências
• Preservação do local do crime
• Apreensão de objetos
• Colheita de provas
• Busca e apreensão – no local do crime
– em domicílio no período noturno
durante o dia
• A busca e apreensão é feita no local do crime ou pode ser feita no domicilio
(durante o dia com mandado judicial, e a noite em caso de desastre para prestar
socorro ou flagrante delito e com o consentimento do morador). A noite não é
necessário mandado, de dia somente com mandado.
• A busca pessoal pode ocorrer quando a busca for domiciliar e também das armas
e objetos, pois ocorre em caso de flagrante ou quando o envolvido está em sua
posse armas, objetos ou drogas ligadas ao inquérito.
• Folha de antecedentes
FORMA – o auto de prisão em flagrante tem que ser homologado pólo juiz.
PRISÃO TEMPORÁRIA
• Quando ocorrer a prisão a autoridade policial deve comunicar
imediatamente a autoridade judicial, em Joinville foi acordado que esta
comunicação será entregue toda manhã (em média às sete horas), mas
se o advogado estiver ciente deverá ser realizado no ato.
• Prazo de 05 dias, prorrogáveis por + 05
• Crime hediondo – 30 dias, prorrogável por + 30 – imperiosa
necessidade.
a) da intimação;
DESTINATÁRIO DO IP MP
PROVIDÊNCIAS DO MP
• Requerer que os autos aguardem em cartório – prazo decadencial
aguarda a manifestação da parte em caso da ação penal condicionada,
pois o MP só vai dar inicio a ação penal com a representação ou
requisição do ministro da Justiça.
Indeferimento Art. 28
Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: (Redação dada pela Lei
nº 11.719, de 2008).
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. (Incluído pela Lei nº
11.719, de 2008).
ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO
oferecer a denuncia
Juiz concorda
Designar outro
Promotor para
Arquivado oferecer a denúncia
Se o Procurador Geral mandar arquivar, o juiz deverá aceitar.
incondicionada
Pública
à rep. do ofentido/rep legal
condicionada
AÇÃO PENAL à requisição do Ministro
da Justiça
Privada
• Pública – em regra o MP é o titular.
• Privada – é a exceção.
CONDIÇÕES
a) Possibilidade jurídica do pedido – o pedido deve ser possível. Ex. o MP
não pode pedir pena de morte, pois não consta em nosso Código Penal.
b) Interesse de agir – deve haver necessidade, utilidade, adequação,
utilizando-se do meio adequado para requerer provimento útil.
- Necessidade, ex: quando tiver extinguido a punibilidade não há
necessidade.
- Utilidade – se tiver ocorrido a presunção.
- Adequação – deve estar adequada aos modos pré escritos, ex:
denuncia que não tiver a qualificação, narração dos fatos.
c) Legitimidade
Titularidade – MP
Condição de procedibilidade
CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO
titularidade
princípios
Titularidade 18 anos
denúncia (ofendido/rep
Legal) 18 anos
prazo
natureza doente mental
jurídica
Idem, sem rep.
Forma representação
morte (art. 31,
CPP
CONDICIONADA À REQUISIÇÃO
titularidade - MP
princípios
denúncia
prazo
Natureza jurídica titularidade - M. da Justiça
Destinatário
É o procurador Geral
Hipóteses:
• Crime cometido por estrangeiro contra brasileiro, fora do Brasil (art. 7º, §
3º, b, CP)
• Crime contra a honra cometidos contra chefe de governo estrangeiro
(art. 141, I, c/c o parágrafo único do art. 145)
• Crime contra a honra praticados contra o presidente da República (art.
141, I, c/c o art. 145, parágrafo único)
Queixa
Espécies
-- TIPOS
- Propriamente dita – é aquela onde o autor é a vítima ou seu representante
legal.
- Personalíssima – somente a vítima pode oferecer a queixa, nem mesmo seu
representante. Art. 236 CP (prazo de 6 meses contados do transito em julgado
da sentença no civil que anulou o casamento).
- Subsidiária da pública – quando decorrido o prazo o MP não oferece a
denuncia, pode a vítima oferecer a queixa, art. 29 CPP .
-- PRINCÍPIOS
- Disponibilidade – o ofendido pode desistir da ação, podendo fazer isto até o
trânsito em julgado.
- Indivisibilidade – a vítima não pode escolher dentre os agentes as pessoas
que praticam o crime, qual vai ser oferecido a denuncia, ela oferece contra
todos ou contra nenhum.
Hipóteses:
• Calúnia, difamação e injúria (arts. 138, 139, e 140, caput), salvo as
restrições do art. 145
• Alteração de limites, usurpação de águas e esbulho possessório,
quando não houver violência e a propriedade for privada (art. 161, § 1º,
I e II)
• Dano, mesmo quando cometido por motivo egoístico ou com prejuízo
considerável para a vítima (art. 163, caput, parágrafo único, IV)
• Introdução ou abandono de animais em propriedade alheia (art. 164 c/c
o art. 167)
• Fraude à execução (art. 179 e parágrafo único)
• Violação de direito autoral, usurpação de nome ou pseudônimo alheio,
salvo quando praticados em prejuízo de entidades de direito (arts. 184 a
186)
• Violação de privilégio de invenção (art. 187)
• Usurpação ou indevida exploração de modelo ou desenho privilegiado
(art. 189)
• Violação de direito de marca de indústria ou de comércio (art. 192)
• Concorrência desleal, propaganda desleal, desvio de clientela, falsa
indicação de procedência de produto, uso indevido de termos
retificativos, arbitrária aposição do próprio nome em mercadorias de
outro produtor, uso indevido de nome comercial ou título de
estabelecimento, falsa atribuição de distinção ou recompensa e
fraudulenta utilização de recipiente ou invólucro de outro produtor (art.
196, caput e § 1º, Ia IX, c/c o § 2º do mesmo artigo)
• Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento para fins
matrimoniais (art. 236 e seu parágrafo)
• Exercício arbitrário das próprias razões, desde que praticado sem
violência (art. 345, parágrafo único)