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EM740 - Laboratório de Engenharia de Materiais

Nome: José Vitor R. Alvarenga RA: 073262

Experimento VII – Ensaios não destrutivos

Introdução:

Ensaios Não Destrutivos são técnicas ou medições que se submetem componentes ou, mais
apropriadamente, superficies dos componentes para a detecção de falhas ou anomalias que
possam interferir na vida útil ou função de um determinado equipamento. Por não afetar as
caracteristicas da amostra ou causar qualquer avaria, esses metodos são considerados não-
destrutivos. Os Ensaios não destrutivos incluem métodos capazes de proporcionar informações
a respeito do teor de defeitos de um determinado produto, das características tecnológicas de
um material, ou ainda, da monitoração da degradação em serviço de componentes,
equipamentos e estruturas.

Os métodos mais usuais de Ensaios Não Destrutivos são: ensaio visual, líquido penetrante,
partículas magnéticas, ultra-som, radiografia (Raios X e Gama), correntes parasitas, análise de
vibrações, termografia, emissão acústica, estanqueidade e análise de deformações.

Objetivo:

O Objetivo do experimento volta-se para a familiarização com métodos não destrutivos para a
caracterização de materiais ou detecção de falhas nos mesmos. Serão apresentadas vantagens
e desvantagens para cada ensaio e sua principal aplicação.

Liquido Penetrante:

No experimento, deu-se inicio com o ensaio por Líquidos Penetrantes. O líquido penetrante é
aplicado com lata de aerossol sobre a superfície a ser ensaiada , que então age por um tempo
de penetração. Efetua-se a remoção deste penetrante da superfície por meio de lavagem com
água ou remoção com solventes. A aplicação de um revelador irá mostrar a localização das
descontinuidades superficiais com precisão e grande simplicidade embora suas dimensões
sejam ligeiramente ampliadas.

Este método está baseado no fenômeno da capilaridade que é o poder de penetração de um


líquido em áreas extremamente pequenas devido a sua baixa tensão superficial. O poder de
penetração é uma característica bastante importante uma vez que a sensibilidade do ensaio é
enormemente dependente do mesmo.

O ensaio por Líquidos Penetrantes é considerado um dos melhores métodos de teste para a
detecção de descontinuidades superficiais de materiais isentos de porosidade tais como: metais
ferrosos e não ferrosos, alumínio, ligas metálicas, cerâmicas, vidros e certos tipos de plásticos.

Figura 1: Bloco de motor testado com Liquido Penetrante

Partículas Magnéticas

O ensaio por partículas magnéticas é usado para detectar descontinuidades superficiais e sub
superficiais em materiais ferromagnéticos. São detectados defeitos tais como: trincas, junta
fria, inclusões, gota fria, dupla laminação, falta de penetração, dobramentos, segregações, etc.

O método de ensaio está baseado na geração de um campo magnético que percorre toda a
superfície do material ferromagnético. As linhas magnéticas do fluxo induzido no material
desviam-se de sua trajetória ao encontrar uma descontinuidade superficial ou sub superficial,
criando assim uma região com polaridade magnética, altamente atrativa à partículas
magnéticas. No momento em que se provoca esta magnetização na peça, aplica-se as
partículas magnéticas por sobre a peça que serão atraídas à localidade da superfície que conter
uma descontinuidade formando assim uma clara indicação de defeito.
Figura 2: Teste de particulas magnéticas suspensas num líquido

Ultra-Som

Detecta descontinuidades internas em materiais, baseando-se no fenômeno de reflexão de


ondas acústicas quando encontram obstáculos à sua propagação, dentro do material.

Um pulso ultra sônico é gerado e transmitido através de um transdutor especial, encostado ou


acoplado ao material. Os pulsos ultra sônicos refletidos por uma descontinuidade, ou pela
superfície oposta da peça, são captados pelo transdutor, convertidos em sinais eletrônicos e
mostrados na tela LCD ou em um tubo de raios catódicos (TRC) do aparelho.

Os ultra sons são ondas acústicas com freqüências acima do limite audível. Normalmente, as
freqüências ultra sônicas situam-se na faixa de 0,5 a 25 Mhz.

Geralmente, as dimensões reais de um defeito interno podem ser estimadas com uma razoável
precisão, fornecendo meios para que a peça ou componente em questão possa ser aceito, ou
rejeitado, baseando-se em critérios de aceitação da norma aplicável. Utiliza-se ultra-som
também para medir espessura e determinar corrosão com extrema facilidade e precisão.
Conclusão:
Ao compararmos as caracteristicas dos ensaios de liquido penetrante e de particulas magnéticas
podemos apontar algumas vantagens e desvantagens de cada um.
Apesar de bastante prático e de fácil execução, o Ensaio por Liquidos penetrantes apenas
detecta fissuras pouco profundas e de largura apreciável (em termos relativos ao padrão de
dimensões normalmente apresentados pelas fissuras). Para fissuras superficiais mais profundas
ou de largura muito estreita (onde normalmente os líquidos não penetram) ou onde o
acabamento superficial, pela rugosidade apresentada, não favorece a observação da revelação,
são usados outros métodos de END, como a "magnetoscopia" ou as "correntes induzidas".
Por outro lado, o ensaio por particulas magnéticas se mostra muito eficiente na detecção de
falhas sub-superficiais do material e sua realização se dá de maneira muito simples.O tamanho
da peça ou geometria tem pouca influência no resultado do teste. Porém como limitação, o
mesmo apenas é aplicavél para materiais ferro-magnéticos, o que pode ser inviável para
algumas aplicações que utilizam outros tipos de materiais (que possivelmente recorreriam ao
método de ultra-som apresentado). A forma e a orientação das descontinuidades em relação ao
campo magnético interferem fortemente no resultado do ensaio, sendo necessário, em muitos
casos, a realização de mais de um ensaio na mesma peça; em geral são necessárias correntes
elétricas elevadas, que podem causar o aquecimento indesejado das partes examinadas. Para
finalizar muitas peças após o teste por particulas magnéticas tem que ser desmganetizados de
alguma forma.

Para concluir, foram apresentados durante o experimento diversas formas de se analisar uma
amostra sem que haja um dano permanente ou até mesmo modificação nas caracteristicas
fisicas e metalurgicas da peça. O teste a ser aplicado para a detecção da falha depende muito
do material a ser testado, do tipo de defeito (e localização do mesmo) a ser detectado e quais
são os custos a serem invetidos neste controle de qualidade.

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