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1 Efeito do petróleo de Urucu (Amazônia/Brasil) sobre o crescimento da macrófita aquática Eichhornia


2 crassipes (Mart.) Solms (Pontederiaceae)
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4RESUMO – (Efeito do petróleo de Urucu (Amazônia/Brasil) sobre o crescimento da macrófita aquática Eichhornia
5crassipes (Mart.) Solms (Pontederiaceae)). Os rios e lagos de várzea da província petrolífera de Urucu são
6amplamente colonizados por macrófitas, que podem ser afetadas por acidentes durante a exploração e o transporte de
7petróleo. O objetivo desse estudo foi verificar o efeito de diferentes dosagens do petróleo de Urucu (0; 0,5; 1,5 e 3,0
8L m-2) no crescimento da macrófita aquática Eichhornia crassipes e em algumas características físicas e químicas da
9água. O experimento teve 84 dias de duração. A cada sete dias, foram determinadas a biomassa (viva e morta) de E.
10crassipes e os valores de temperatura, pH, condutividade elétrica e oxigênio dissolvido da água. Concluiu-se que o
11petróleo de Urucu altera as características físicas e químicas da água e prejudica o crescimento de E. crassipes. 0,5 L
12m-2 é suficiente para diminuir as concentrações de oxigênio dissolvido e aumentar o pH e a condutividade elétrica da
13água. 0,5 L m-2 também é suficiente para causar mortalidade parcial em E. crassipes após 35 dias de exposição ao
14petróleo. 3,0 L m-2 é suficiente para provocar mortalidade total em E. crassipes em 84 dias de exposição.
15Palavras-chave: água, aguapé, biomassa, dosagem, mortalidade
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17ABSTRACT - (Effect of Urucu crude oil (Amazônia/Brazil) on the growth of aquatic macrophyte Eichhornia
18crassipes (Mart.) Solms (Pontederiaceae)). The rivers and floodplain lakes from Urucu region are widely colonized
19by macrophytes, which may be affected by accidents during operation and transportation of oil. The objective of this
20study was to verify the effect of different dosages of Urucu crude oil (0; 0.5; 1.5 and 3.0 L m -2) on the growth of
21aquatic macrophyte Eichhornia crassipes and some physical and chemical characteristics of water. The experiment
22was conducted during 84 days. Every seven days, were determined biomass (live and dead) from E crassipes and the
23values of temperature, pH, conductivity and dissolved oxygen from water. The Urucu crude oil changes the physical
24and chemical characteristics of water and affects the growth of E. crassipes. 0.5 L m-2 is sufficient to reduce the
25concentrations of dissolved oxygen and increase pH and electrical conductivity of water. 0.5 L m-2 is sufficient to
26cause partial mortality in E. crassipes after 35 days of exposure to oil. 3.0 L m -2 are sufficient to cause total mortality
27in E. crassipes in 84 days of exposure.
28Key words: water, water hyacinth, biomass, dosage, mortality
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31Introdução
32 As macrófitas aquáticas são uma importante comunidade em ecossistemas aquáticos continentais rasos e com
33amplas áreas marginais, pois possuem alta taxa de produção primária, participam da ciclagem de nutrientes e são
34fonte de alimento para animais herbívoros e detritívoros (Tundisi & Tundisi 2008). Os lagos de várzea da região
35amazônica são ricos em espécies de macrófitas aquáticas, sendo que a espécie flutuante livre Eichhornia crassipes
36(Mart.) Solms (Pontederiaceae) ocorre abundantemente (Lopes et al. 2009). Esta espécie possui reprodução sexuada
37e assexuada, forma bancos densos e pode colonizar rapidamente novos ambientes quando as condições são
38favoráveis (Villamagma & Murphy 2010).
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39 Na província petrolífera de Urucu (Amazônia/Brasil) há intensa atividade de exploração e transporte de
40petróleo e gás natural. A produção média de petróleo em Urucu é de mais de 50 mil barris por dia, enquanto a de gás
41natural é de 10,36 mil metros cúbicos por dia (Petrobrás 2010). Esta produção gera riscos de acidentes que podem
42afetar rios, lagos de várzeas e planícies de inundação. O petróleo extraído em Urucu é considerado leve e, segundo
43Pezeshki & DeLaune (1993), este tipo de petróleo pode ser facilmente absorvido pela vegetação e ocasionar danos
44imediatos.
45 As conseqüências de um derramamento de petróleo sobre vegetais aquáticos depende de diversos fatores,
46entre os quais, i) as características do petróleo, tais como o tipo, o tempo de degradação e a alteração de seus
47componentes durante o tempo em que fica em contato com a planta (Pezeshki et al. 2000; Lin et al. 2002); ii) os
48aspectos relacionados ao vegetal, como a espécie, parte da planta atingida, o estágio de crescimento e os efeitos
49sazonais na fenologia de plantas (Pezeshki & DeLaune 1993; Pezeshki et al. 2000); iii) as condições ambientais,
50como a granulometria do sedimento, época do ano, inundação associada com diferenças na elevação da maré e
51características climáticas (Lin & Mendelssohn 1996; DeLaune et al. 2003).
52 A maioria dos estudos sobre o efeito de petróleo em macrófitas aquáticas é realizada para espécies de regiões
53estuarinas (Lin & Mendelssohn 1996; Stepanyan & Voskoboinikov 2006; Wenick et al. 2009) e estudos para
54macrófitas que ocorrem em ambientes de água doce são escassos. No Brasil, Silva & Camargo (2007) verificaram
55que Pistia stratiotes L. (Araceae) é extremamente sensível ao petróleo de Urucu, pois baixas dosagens (0,1; 0,2 e 0,3
56L m-2) provocaram mortalidade de indivíduos. Lopes et al. (2009) observaram que a exposição de Eichhornia
57crassipes e Echinochloa polystachya (H.B.K.) Hitchcock (Poaceae) a este petróleo pode causar a morte das plantas e
58redução do crescimento das plantas sobreviventes.
59 O objetivo desse estudo foi verificar o efeito de diferentes dosagens do petróleo de Urucu (AM) no
60crescimento de Eichhornia crassipes e em algumas características físicas e químicas da água. Procurou-se responder
61as seguintes perguntas: Quais alterações o petróleo provoca nas características físicas e químicas da água? Qual
62dosagem de petróleo prejudica o crescimento de E. crassipes? Após quanto tempo de exposição ao petróleo o
63crescimento de E. crassipes é prejudicado?
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65 Material e métodos
66 Um experimento totalmente casualizado com quatro tratamentos e três replicações foi conduzido durante
6784 dias no Jardim Experimental do Instituto de Biociências de Rio Claro da Universidade Estadual Paulista
68(UNESP). Em cada tratamento foi utilizada uma dosagem diferente de petróleo: 0 (controle); 0,5; 1,5 e 3,0 L m -2.
69As 12 unidades experimentais foram constituídas por caixas plásticas de 0,55 x 0,35 m (0,1925 m 2 de superfície),
700,25 m de profundidade e, inicialmente, com 630 ± 17 g de Massa Fresca m -2 (gMF m-2) de Eichhornia crassipes.
71Os indivíduos de E. crassipes foram coletados em ambientes naturais do Litoral Sul do Estado de São Paulo
72(Brasil), onde são abundantes. O petróleo utilizado é oriundo da Província Petrolífera de Urucu (Amazônia/Brasil).
73 A cada sete dias, os valores de temperatura, pH, condutividade elétrica e oxigênio dissolvido da água das
74unidades experimentais foram determinados com multi-sensor Horiba U-10. A determinação dos valores de fósforo
75total (PT) (Golterman et al. 1978) e de nitrogênio Kjeldahl total (NKT) (Mackereth et al. 1978) da água das
76unidades experimentais foi realizada no início e no fim do experimento.

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77 A cada sete dias, a biomassa viva de Eichhornia crassipes foi retirada das unidades experimentais,
78colocada em peneiras por aproximadamente cinco minutos para retirada do excesso de água (Agami & Reddy
791990), pesada (gMF m-2) e devolvida para as respectivas unidades experimentais. A biomassa viva em g de Massa
80Seca m-2 (gMS m-2) foi determinada por meio de uma regressão linear simples entre massa seca (MS) e massa
81fresca (MF) de indivíduos não utilizados nas unidades experimentais, mas pertencentes a mesma população
82utilizada no experimento. A equação obtida foi MS = 0,92876 + 0,06299*MF (r = 0,99). A biomassa morta
83também foi retirada das unidades experimentais a cada sete dias, seca em estufa até atingir peso constante e pesada
84(gMS m-2). A biomassa morta não foi devolvida para as unidades experimentais e os valores obtidos a cada sete
85dias foram somados.
86 Os dados da água e de Eichhornia crassipes foram submetidos aos testes de D'Agostinho e de Bartlett para
87verificação de normalidade e homocedasticidade. Posteriormente, a ANOVA com medidas repetidas e, se necessário,
88o teste de Tukey foram utilizados para identificar diferenças significativas (P ≤ 0,05) entre as variáveis da água (pH,
89condutividade elétrica e oxigênio dissolvido) e biomassa viva de E. crassipes nos tratamentos (0; 0,5; 1,5 e 3,0 L m-2)
90e no tempo. A ANOVA de uma classificação e, se necessário, o teste de Tukey foram utilizados para identificar
91diferenças significativas (P ≤ 0,05) nas concentrações de NKT e PT da água dos tratamentos ao final do experimento.
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93Resultados
94 A ANOVA com medidas repetidas indicou efeito da dosagem de petróleo e do tempo no pH, condutividade
95elétrica e oxigênio dissolvido da água (Tab. 1). O pH no dia 0 foi igual em todas as dosagens e no dia 84 foi
96significativamente menor em 0 L m-2 (4,46 ± 0,35) e maior em 1,5 L m -2 (6,16 ± 0,15) e 3,0 L m-2 (6,36 ± 0,5). A
97condutividade elétrica apresentou aumento significativo entre os dias 0 e 84 em todas as dosagens de petróleo. No dia
9884, a condutividade elétrica foi significativamente menor em 0 L m-2 (0,077 ± 0,009 mS cm-1) e maior em 3,0 L m-2
99(0,167 ± 0,007 mS cm-1). Houve diferença significativa no oxigênio dissolvido entre os tratamentos com as diferentes
100dosagens de petróleo já no dia 0. Nesse dia o maior valor foi registrado em 0 L m-2 (4,41 ± 0,70 mg L-1) e o menor em
1013,0 L m-2 (0,70 ± 0,26 mg L-1). Posteriormente, as concentrações de oxigênio dissolvido em 0,5; 1,5 e 3,0 L m-2
102sempre foram significativamente inferiores que em 0 L m-2 até o dia 84 (Fig. 1). A temperatura da água nas unidades
103experimentais oscilou entre 22,3 e 30,2 oC durante o experimento.
104 Os valores de nitrogênio Kjeldahl total (NKT) e fósforo total (PT) da água utilizada no início do experimento
105(dia 0) foram 0,016 ± 0,003 mg L-1 e 45,3 ± 8,1 µg L-1, respectivamente, em todos os tratamentos. Ao final do
106experimento (dia 84), não houve diferença significativa (F = 0,97, P > 0,05) das concentrações de NKT entre os
107tratamentos. Por outro lado, houve diferença significativa (F = 18,21; P ≤ 0,05) nas concentrações de PT entre os
108tratamentos ao final do experimento. O maior valor foi obtido em 3 L m-2 e o menor em 0 L m-2 (Tab. 2).
109 A ANOVA com medidas repetidas constatou efeito da dosagem de petróleo e do tempo na biomassa viva de
110Eichhornia crassipes (Tab. 3). A biomassa viva no tratamento controle (0 L m-2) aumentou significativamente entre o
111dia 0 (39,8 ± 3,0 gMS m-2) e o dia 84 (70,5 ± 7,1 gMS m-2). Na dosagem 0,5 L m-2, a biomassa viva também
112aumentou significativamente entre o dia 0 (39,8 ± 3,0 gMS m-2) e o dia 84 (66,7 ± 11,8 gMS m-2). Após o dia 35, a
113biomassa viva em 1,5 L m-2 foi significativamente menor do que em 0 L m-2 e atingiu 45,7 ± 5,3 gMS m-2 no dia 84.
114Na dosagem 3,0 L m-2, a biomassa viva foi significativamente menor do que em 0 L m-2 após o dia 35 e atingiu 0
115gMS m-2 no dia 84 (Figura 2). Em relação à biomassa morta, no tratamento controle não houve mortalidade durante
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116todo o experimento. Na dosagem 0,5 L m-2, ocorreu mortalidade a partir do dia 35 (7,5 ± 2,7 gMS m-2) e no dia 84 a
117biomassa morta foi de 21,1 ± 6,0 gMS m-2. Em 1,5 L m-2 e 3,0 L m-2, ocorreu mortalidade após o dia 21 e no dia 84 a
118biomassa morta foi de 30,5 ± 11,1 gMS m-2 e 70,0 ± 11,1 gMS m-2, respectivamente (Fig. 2).
119
120Discussão
121 O petróleo de Urucu em presença de Eichhornia crassipes alterou as características físicas e químicas da
122água, principalmente, no tratamento contendo 3 L m-2, no qual foram verificadas as menores concentrações de
123oxigênio dissolvido e os maiores valores de condutividade elétrica e fósforo total. Este fato pode estar relacionado à
124composição do petróleo e a presença de biomassa morta de E. crassipes. De fato, o petróleo forma uma película na
125superfície da água e pode restringir a difusão de gases da atmosfera para a água, o que prejudica os organismos
126aeróbios (Laws 1993). A decomposição da macrófita morta consome oxigênio e transforma moléculas orgânicas
127complexas em moléculas menos complexas, entre as quais moléculas iônicas (Bianchini Jr & Cunha Santinho 2008).
128A decomposição da matéria orgânica também libera no ambiente nutrientes armazenados na estrutura orgânica
129(Tundisi & Tundisi 2008), o que explica o aumento de fósforo na água no tratamento com maior mortalidade de
130macrófita (3,0 L m-2). Além disto, a própria decomposição do petróleo pode ter contribuído para o aumento de
131fósforo na água. Por outro lado, a redução de fósforo na água do tratamento controle (0 L m -2), provavelmente, foi
132devido à absorção deste nutriente por E. crassipes. De fato, o fósforo é um elemento químico essencial para o
133crescimento vegetal e é constituinte de ácidos nucléicos, fosfolipídios, nucleotídeos e fosfoproteínas.
134 O petróleo de Urucu afeta negativamente o crescimento de Eichhornia crassipes. 0,5 L m-2 foi suficiente
135para provocar mortalidade parcial de E. crassipes e 3,0 L m-2 foi suficiente para provocar mortalidade total desta
136espécie após 84 dias de exposição. Em comparação com outras espécies de macrófitas abundantes na região
137amazônica, E. crassipes apresenta menor sensibilidade ao petróleo de Urucu. De fato, 0,2 L m-2 do petróleo causa
138mortalidade total da macrófita flututante Pistia stratiotes após 91 dias de exposição (Silva & Camargo 2007). A
139quantidade de 0,66 L m-2 causa mortalidade total da parte aérea da macrófita emersa Echinochloa polystachya em
14021 dias de exposição (Lopes et al. 2009). O menor porte da planta e a superfície foliar pilosa de P. stratiotes,
141provavelmente, são os fatores que explicam a maior toxicidade do petróleo para esta espécie do que para E.
142crassipes. De fato, o porte pequeno de P. tratiotes favorece o contato das folhas com o petróleo e a superfície
143pilosa das folhas das plantas desta espécie favorece a absorção de petróleo (Silva & Camargo 2007). A presença de
144petróleo na superfície da folha dificulta trocas gasosas, o que afeta a fotossíntese e prejudica o crescimento da
145planta (Pezeshki & DeLaune 1993). O petróleo também pode alterar a permeabilidade da membrana celular e
146prejudicar processos metabólicos das plantas (DeLaune et al. 2003). A menor sensibilidade de E. crassipes ao
147petróleo, em relação a E. polystachya, pode estar relacionada ao menor contato da raiz desta espécie com o
148petróleo. De fato, somente a parte solúvel do petróleo se dissolve na coluna d’água, enquanto a parte insolúvel
149forma um filme sobre a água (Val & Almeida-Val 1999). Isto implica que a parte insolúvel do petróleo não tem
150contato com a raiz da macrófita flutuante E. crassipes. Por outro lado, as partes solúvel e insolúvel do petróleo
151penetram no solo e podem alcançar rapidamente a raiz da macrófita emersa E. polystachya.
152 A diferente sensibilidade das espécies de macrófitas ao petróleo foi observada em alguns estudos (Lopes et
153al. 2009; Michel et al. 2009; Wernick et al. 2009). Portanto, um derramamento de petróleo pode provocar a
154mortalidade total de uma espécie e não a de outra, o que pode alterar a diversidade de espécies de uma região. No
8 4
9
155caso de Eichhornia crassipes, Pistia stratiotes e Echinochloa polystachya, um derramamento de petróleo pode
156favorecer E. crassipes que é menos sensível ao petróleo. Inicialmente as três espécies seriam afetadas, mas a menor
157sensibilidade de E. crassipes permitiria que a espécie pudesse colonizar ambientes anteriormente colonizados por
158P. stratiotes e E. polystachya.
159 Os resultados deste estudo também permitem concluir que o tempo de exposição é um importante fator para
160determinar o efeito do petróleo sobre Eichhornia crassipes. Na concentração 0,5 L m-2 a morte de biomassa foi
161verificada após 35 dias de exposição. Nas concentrações 1,5 L m-2 e 3,0 L m-2 o efeito tóxico foi verificado após 21
162dias. O tempo de exposição também foi importante para determinar o efeito do petróleo de Urucu sobre E.
163polystachya, pois somente após 20 dias de exposição ocorreu diminuição do comprimento de folhas (Lopes &
164Piedade 2009). P. stratiotes apresentou mortalidade após sete dias de exposição a 0,1; 0,2 e 0,3 L m-2 do petróleo de
165Urucu (Silva & Camargo 2007). Portanto, a duração do tempo de exposição é um fator determinante na maximização
166dos efeitos do petróleo sobre E. crassipes e outras espécies de macrófitas aquáticas.
167 Conclui-se que o petróleo de Urucu altera as características físicas e químicas da água e prejudica o
168crescimento de Eichhornia crassipes. 0,5 L m-2 é suficiente para diminuir as concentrações de oxigênio dissolvido e
169aumentar o pH e a condutividade elétrica da água. 0,5 L m-2 também é suficiente para provocar mortalidade parcial
170em E. crassipes após 35 dias de exposição ao petróleo. 3,0 L m -2 são suficientes para provocar mortalidade total em
171E. crassipes em 84 dias de exposição.
172
173Agradecimentos
174 Os autores agradecem ao Programa de Recursos Humanos 5 (PRH 5) da Agência Nacional de Petróleo
175(ANP) pelo concessão de bolsa de estudo à primeira autora e ao técnico Carlos Fernando Sanches pela ajuda na
176execução do experimento e nas análises realizadas em laboratório.
177
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216
217Tabela 1. Resultados da ANOVA com medidas repetidas aplicada aos dados de pH, condutividade elétrica e oxigênio dissolvido
218da água das quatro dosagens de petróleo (tratamentos) nos diferentes dias (tempo).
gl MQ F P
pH
Tratamento 3 10,42 21,17 0,00038
Tempo 12 1,18 11,03 0,00001
Tratamento x Tempo 36 0,57 5,37 0,00001
Condutividade elétrica
Tratamento 3 0,02 35,62 0,00005
Tempo 12 0,01 237,27 0,00001
Tratamento x Tempo 36 0,01 11,17 0,00001
Oxigênio dissolvido
Tratamento 3 120,35 107,73 0,00001
Tempo 10 1,06 6,72 0,00001
Tratamento x Tempo 30 0,43 2,72 0,00020
219
220
221

12 6
13
222
223 Figura 1. Média e desvios padrão do pH, condutividade elétrica e oxigênio dissolvido da água nas
224dosagens de petróleo 0; 0,5; 1,5 e 3,0 L m-2, durante o experimento.
225

14 7
15
226 Tabela 2. Média e desvio padrão (±) de nitrogênio Kjeldahl total e fósforo total da água no início do
227experimento (dia 0) e da água nas quatro dosagens de petróleo ao final do experimento (dia 84). Letras distintas
228indicam diferença significativa entre os tratamentos pelo teste Tukey (P ≤ 0,05).
229
Tratamentos NKT (MG L-1) PT (µg L-1)
Início 0,016 ± 0,003 a 45,3 ± 8,1 b
0 L m-2 0,011 ± 0,001 a 21,3 ± 1,4 c
0,5 L m-2 0,012 ± 0,004 a 35,9 ± 22,7 b,c
1,5 L m-2 0,013 ± 0,003 a 63,4 ± 27,9 a,b
3,0 L m-2 0,017 ± 0,007 a 133,5 ± 11,8 a
230
231 Tabela 3. Resultados da ANOVA com medidas repetidas aplicada aos dados de biomassa viva de Eichhornia
232crassipes (Mart.) Solms (Pontederiaceae) nas quatro dosagens de petróleo (tratamentos) nos diferentes dias (tempo).
gl MQ F P
Biomassa viva
Tratamento 3 9082,80 18,69 0,00056
Tempo 12 463,10 12,33 0,00001
Tratamento x Tempo 36 699,40 18,62 0,00001
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235 Figura 2. Biomassa viva (○) e morta (●) de Eichhornia crassipes (Mart.) Solms (Pontederiaceae) nas
236dosagens de petróleo 0 (A); 0,5 (B); 1,5 (C) e 3,0 L m-2 (D), durante o experimento.

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