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câncer infantil
Com o conhecimento de quem defendeu a dissertação de mestrado Estudo dos fatores que
admitidos no Hospital do Câncer de São Paulo, de 1991 a 2002, a oncologista pediátrica Karla
observou que são múltiplos os fatores que influenciam o tempo de duração do sintoma.
O estudo envolveu 2081 pacientes. "O tempo de queixa variou de um dia até 12 anos, com
média de 4,6 meses. Quanto maior a idade da criança, maior é o tempo de queixa, sugerindo
que, as menores têm seu diagnóstico mais rápido por serem, freqüentemente, vistas pelos
Tanto o médico como a família e, até a própria doença, têm responsabilidades iguais no
especialista precocemente. Sem dúvida, isso também depende de prévio conhecimento, que
um centro de referência. Ou seja: subentende que eles estejam familiarizados com a gama de
sintomas da doença e treinados para realizar triagem e investigação rápida. Há, ainda, a própria
doença, cuja biologia é determinante para o "atraso inevitável", tempo decorrido entre as
Também foi observado no estudo que o tipo histológico do tumor influencia o tempo de queixa:
Além disso, o tipo de sintoma também influencia o tempo de queixa para cada doença, pois,
Os pacientes com LLA, por exemplo, que tinham como sintoma inicial adenomegalia
apresentaram maior tempo de queixa do que aqueles cujo sintoma era sangramento. Os
pacientes com estrabismo tiveram maior tempo de queixa do que os pacientes com leucocoria,
no caso do retinoblastoma.
tiveram menor tempo. No estudo, 59% dos pacientes não possuíam seguro saúde, ou seja,
foram atendidos pelo SUS; entretanto, esse não foi fator determinante de maior tempo de
queixa. A maior renda familiar foi associada a maior tempo de queixa apenas entre os
"Nesse estudo, observamos que, ao longo dos anos, houve redução do tempo de duração da
queixa. Ou seja, o diagnóstico tem sido feito mais precocemente: entre 1975 e 1980 os
pacientes apresentavam tempo médio de queixa de 8,2 meses e isso caiu para 4,6 meses, no
período da década de 91 e 2002. Mas, ainda estamos abaixo do que se observa nos países
desenvolvidos. Por exemplo, quando nos comparamos com os ingleses, que apresentam em
média 2,5 semanas, ou os americanos que levam cerca de 2,8 semanas para diagnosticar o