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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

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Semana da Leitura Aluno 100%


pág.2

Parlamento Europeu dos


Jovens
Assembleia Municipal
pág.3

Compostagem
pág.9

Perigos da Internet
Redes Sociais
pág.10 à 12

Comportamentos de
Risco
pág.13

Existem Cientistas
Portugueses?
pág.14

2011 Ano Internacional


da Química
Carnaval em Mação pág.15

Entrevista com...
pág.18

Primeiros Socorros
pág.24 à 25

Ano Europeu do
Voluntariado
pág.26

Páscoa à Mesa
pág.29

Desporto Escolar
pág.30 à 31
Feliz Páscoa

Av Dr Sá Carneiro, S/N 6120-724 MAÇÃO - PORTUGAL - Tel: 241519030 e Fax: 241519038 Horizontes 1
E-mail geral: secret-eb23smacao@mailtelepac.pt
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Pais e Professores, próximos em tempos de crise!


Vivemos em Por- ataques à sua dignidade profissional, os guma fragilidade para que, juntos, possa-
tugal, quase todos o professores têm conseguido manter alguma mos reforçar, robustecer o futuro.
sentimos, uma fase respeitabilidade e até um reconhecimento Esta aliança estratégica poderá contri-
muito crítica. Os últi- crescente por parte dos pais dado que es- buir para amenizar o futuro próximo que tra-
mos tempos têm sido tes vêem naqueles parceiros estratégicos rá para a discussão alguns problemas cuja
pouco dados a mo- no acompanhamento do desenvolvimento, solução não se adivinha nada fácil; a or-
mentos de grande fe- cada vez mais complexo, dos seus filhos. ganização do próximo ano lectivo, com
licidade ou mesmo Estes tempos difíceis também se vivem despacho já publicado mas suspenso pela
de serenidade. As em Mação, nas casas de cada uma das Assembleia da República, a redução ab-
“agressões” que os nossas famílias e os nossos alunos não são surda do crédito horário das escolas, a
sucessivos PEC(s) têm feito aos orça- nem estão imunes aos reflexos destes tem- rede escolar, os exames nacionais, a com-
mentos familiares deixaram muitas famíli- pos conturbados. plexa, ineficaz e teimosa avaliação docen-
as com os nervos em franja. Chegou a hora dos nossos pais e pro- te são problemas para os quais não
A Escola Pública deu, de forma quase fessores se aproximarem de forma estreita antevejo solução atempada e eficaz.
imediata, sinais dessa “turbulência” soci- e definitiva dado que a casa, a família que Ao concluir mais um período escolar,
al e familiar; os alunos transportam sem- cada aluno transporta consigo, que chega aos nossos professores, assistentes téc-
pre a estabilidade ou instabilidade da sua à escola e à sala de aula tem que ser enten- nicos e operacionais através do “Horizon-
casa para a escola. As Comunidades dida, descodificada pelos professores e a tes” deixo um enorme agradecimento pela
Educativas, normalmente complexas, fo- chave dessa descodificação tem que ser entrega responsável e profissional com
ram invadidas nos últimos tempos por no- dada pelos pais. que têm abraçado as suas exigentes tare-
vos problemas, muitas vezes difíceis de Da mesma forma a escola que cada cri- fas. Aos pais um reconhecimento pela pro-
diagnosticar. ança ou jovem transporta consigo para casa ximidade crescente com que acompanham
Aos profissionais da educação, espe- necessita também de uma leitura, de uma a vida escolar dos filhos. Aos nossos alu-
cialmente aos professores, pede-se hoje descodificação por parte dos pais e a cha- nos deixo um apelo de serem capazes de
uma atenção redobrada bem como uma ve para essa complexa tarefa será dada reconhecer e retribuir parte da dedicação
dose, cada vez mais generosa, de paci- pelos professores. com que são brindados diariamente.
ência e compreensão para com alguns Nestes dois pilares, pais e professores, A todos uma Páscoa feliz.
comportamentos manifestos pelos alunos, ancora uma fatia importante do futuro soci-
dentro e fora da sala de aula. al das nossas crianças e jovens pelo que José António Almeida
A muito custo, apesar dos sucessivos devemos todos aproveitar esta fase de al-

no Secundário; não seja alvo de procedi-


Projecto “Aluno 100%” mento disciplinar em todo o ano lectivo;
não tenha registado no seu processo qual-
O Agrupamento de Escolas Verde Hori- 2010/2011 o projecto “Aluno 100%”. Este quer falta (Não relevam para este requisito
zonte, por proposta do seu Director, enqua- foi aprovado em reunião de Conselho Pe- as faltas justificadas por Atestado/Decla-
drado no Decreto-lei 75/2008 de 22 de dagógico realizada em 10 /11/2010 e em ração Médica ou motivo extraordinaria-
Abril, decidiu implementar no ano lectivo reunião de Conselho Geral realizada 18 /11/ mente impeditivo da frequência).
2010. A lista definitiva dos “Alunos 100%” será

t es
FICHA TÉCNICA Tem como objectivos: premiar o mérito;

n
divulgada, pelo Director, em todos os es-

Hor izo Abril de 2011


Nº 5
contribuir para uma diminuição acentuada
dos comportamentos inapropriados;
consciencializar da importância da assidui-
dade e da pontualidade que devem acom-
tabelecimentos de ensino do Agrupamen-
to de Escolas Verde Horizonte, no sítio do
Agrupamento na Internet, através do Clu-
be de Imprensa do Agrupamento - Jornal
Coordenação: panhar-nos durante toda a vida, promoven- Escolar “Horizontes” e Jornal Verde Hori-
- Abel Costa; do assim o sucesso e a cidadania. zonte on-line, na comunicação social regi-
- Anabela Ferreira; Foi divulgado o regulamento que define
- Luísa Morgado; onal e por outros meios que se conside-
os critérios e procedimentos para a rem importantes para dar visibilidade ao
- Maria José Mendes;
concretização do projecto “Aluno 100%”, projecto.
- Maria da Luz Faria;
- Sónia Mendes Dias. sendo abrangidos pelo presente regulamen- Por último, mas não menos importante:
Concepção Gráfica: to todos os alunos dos vários ciclos e esco- os prémios. Estes serão atribuídos em
- Sónia Mendes Dias. las deste Agrupamento. cerimónia pública a realizar no início de
Reportér Fotográfico: Assim, pode integrá-lo todo e qualquer cada ano lectivo e serão constituídos por
- João Pinheiro aluno que possua em todos os períodos um certificado e uma viagem com uma
Redacção: e em todas as disciplinas: avaliação po- componente lúdica e cultural. Os prémios
- Professores e sitiva no1° Ciclo do Ensino Básico; níveis poderão ser melhorados se for possível
- Alunos do Agrupamento. iguais ou superiores a três nos 2°e 3° Ciclo encontrar, anualmente, patrocinadores.
do Ensino Básico e CEF(s); classificações Director José António Almeida e
iguais ou superiores a dez valores no Ensi- equipa “Horizontes”

Horizontes 2
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Projecto EMA
Estímulo à Melhoria das Aprendizagens
A nossa Escola apresentou candidatura tos de Escolas/ Escolas públicas não agru- facilitem as aprendizagens nas áreas disci-
e foi já seleccionada para a 2ª fase do Pro- padas, que fomentem o sucesso dos alu- plinares, fomentem a criatividade e o
jecto Ema, patrocinado pela Fundação nos através da sua participação em activi- empreendedorismo dos alunos e desenvol-
Calouste Gulbenkian. Nesta candidatura dades devidamente estruturadas e realiza- vam competências de formação escolar,
salienta-se a apresentação dos Projectos das em parceria com entidades externas à profissional e pessoal, conducentes à pro-
«Aluno 100% » e «Matemática Elementar». comunidade escolar. moção da qualidade educativa.
O Projecto E.M.A. - Estímulo à Melhoria Esta iniciativa visa estimular a apresen- O Agrupamento Verde Horizonte encon-
das Aprendizagens - tem como objectivo tação de propostas de intervenção que, tra-se entre as 19 Escolas seleccionadas a
incentivar o aparecimento, o desenvolvimen- para além de reflectirem a ligação à comu- nível nacional!
to e a divulgação de projectos inovadores, nidade e a entidades e instituições públicas Professora Rufina Costa
de qualidade, promovidos por Agrupamen- e/ou privadas, bem como a outras escolas,

Parlamento Europeu dos Jovens


Durante os dias ainda temos muito mais para dar e que te- nos ajudarão a crescer enquanto pessoas.
18 de 19 de Março decorreu a fase regional mos probabilidade de vir a representar Por- Podemos afirmar que a nossa inter-
do Parlamento Europeu de Jovens, no cen- tugal a nível Europeu. venção no PEJ foi dos momentos mais gra-
tro cultural de Sardoal, que contou com tificantes enquanto estudantes e aconse-
uma delegação do nosso agrupamen- lhamos vivamente a participação de ou-
to. tros colegas em próximas sessões.
Para orgulho de toda a comuni- Queremos, desde já, agradecer à
dade escolar, o nosso esforço foi reco- Câmara Municipal de Mação, ao Sr. Di-
nhecido através do apuramento para a rector e ao Clube Europeu que nos apoi-
fase nacional do PEJ. aram de modo incondicional conjunta-
Os alunos, a quem cabe a represen- mente com as professoras Isabel Car-
tação da nossa escola, são a Ana valho, Joana Reis, Sílvia Ramadas, Mar-
Catarina Simões, a Inês Lourenço, o garida Marques e Luísa Morgado que fo-
Jaime Apolinário, a Joana Jana, o Luís Em relação a este projecto, podemos ram incansáveis e jamais duvidaram do nos-
Antunes, a Mariana Catroga, o Rodrigo afirmar, com toda a certeza, que foram mo- so potencial. A eles, um grande obrigado.
Rodrigues e a Susana Farinha. mentos inigualáveis que não só nos ajudam
Entre nós, a alegria foi grande pelo nos- a desenvolver as nossas capacidades Mariana Catroga - 11ºB
so apuramento, mas temos a certeza que argumentativas e intelectuais como também Susana Farinha - 11ºA

Assembleia Municipal na escola sede


Com o intuito de formar os jovens para a cidadania activa, o Sr. Director do Agrupamento de escolas Verde Horizonte
de Mação propôs a realização da Assembleia Municipal no espaço da escola sede.

Os alunos deixam o seu testemunho


A Assembleia Municipal foi interessan- Eu, pessoalmente, gostei bastante de suntos relacionados com a política naci-
te, uma experiência nova que nos deu a assistir e participar na mesma e atrevo-me onal e principalmente local.
conhecer um pouco mais do que se pas- mesmo a dizer que, no meu caso, um certo Na nossa opinião, os assuntos debati-
sa na dita vida política. bichinho para a política apareceu e come- dos, sendo do interesse geral, cativaram
Foi revelado em poucas palavras quais çou a ganhar contornos activos nos meus o auditório.
os grandes projectos a serem interesses. Com as diversas formas de participa-
implementados no Concelho de Mação, Acho que, futuramente, devia existir mais ção dos membros da Assembleia per-
assim como a preocupação que os nos- iniciativas destas que nos façam pensar cebemos a forma como nos devemos
sos políticos revelam com os alunos do mais na nossa sociedade e na nossa in- comportar em situações deste cariz e
nosso Concelho. tervenção na mesma. a distância de funcionamento destas ins-
Cláudia Gaspar e Marisa Lourenço Joana Jana / 11ºB tituições. Consideramos ainda extrema-
/ 9ºB A realização da Assembleia Municipal na mente importante a livre assistência e
A Assembleia Municipal que teve lugar nossa Escola, no dia 24 de Fevereiro, foi participações do público podendo assim
na nossa Escola no passado dia 24 de Fe- bastante pertinente e de colossal relevân- os principais interessados, os cidadãos,
vereiro foi uma iniciativa louvável, pois é cia, para tal contribuiu essencialmente a participar activamente na vida política
agora que o nosso interesse na vida escolha do local . do município, debatendo os problema co-
política deve ser incentivado por eventos O facto de termos presenciado esta muns.
deste género. Assembleia fez-nos despertar para os as- Inês Lourenço e Susana Farinha /
11ºA
Horizontes 3
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Concurso
“PORTAS DE NATAL”–“PAI NATAL”
É certo que o Natal de 2010 já lá vai,
mas foi com enorme criatividade, imagina-
ção e aderência que alunos com os res-
pectivos Directores de Turma, Assitentes
Operacionais e Pessoal da Secretaria,
participaram no Concurso Portas de Na- Porta Vencedora:
tal, estendido a toda a comunidade esco-
4º Escalão
lar, sob o tema “Pai Natal”. Este
Assistentes Operacionais
envolvimento pode-se constatar nas ima-
gens das portas vencedoras. Obrigado a
todos os participantes, por tornarem a nos-
sa escola cada vez mais rica e dinâmica
em actividades.

A Coordenadora do Concurso
Camila do Rosário Fernandes

Porta Vencedora: B 2 Porta Vencedora: A 11 Porta Vencedora: C 7


1º Escalão – 2º Ciclo 2º Escalão – 3º Ciclo 3º Escalão – Ens. Sec.
Turma: 5º B Turma: C.E.F. 2-A Turma: 12º B

“Sim, este ano o Natal é amarelo”


A Escola E.B.2,3/S de Mação esteve no, representando cerca de 200 mil alunos.
inscrita em “Sim, este ano o Natal é ama- O concurso “Sim, este ano o Natal é Ama-
relo”, a acção que marca o arranque da relo” desafiou as escolas portuguesas a de-
terceira fase de “Sim, é no Amarelo” – a senvolverem uma árvore de Natal, predomi-
cam panha nacional de inform ação nantemente amarela, feita a partir de em-
ambiental lançada pela Tetra Pak em Se- balagens da Tetra Pak e que veiculasse uma
tembro de 2009. mensagem ambiental. As seis instituições
Este projecto realizou-se em parceria de ensino premiadas receberam equipa-
com o programa Eco-Escolas, da Associ- mento para melhorar o perfil ambiental da
ação Bandeira Azul da Europa (ABAE), e escola, de acordo com as suas necessida-
pretende sensibilizar públicos mais jovens des.
para a temática da reciclabilidade das Na orientação deste desafio criativo es-
embalagens de cartão para alimentos lí- tiveram envolvidas as Professoras: Marília
quidos e sobre qual o contentor correcto Pires, Cristina Costa e Maria Rita Santos.
do ecoponto. A Coordenadora do Programa Eco-Es- bem como as professoras participantes na
A nível nacional, estiveram inscritos no colas, felicita todos os alunos envolvidos actividade.
concurso 400 estabelecimentos de ensi- Professora Ilda Dias

Horizontes 4
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

As Janeiras
Dia de Reis à Espanhola No dia 8 de Janeiro de 2011 os alunos
No dia 6 de Janeiro, os Magos em relevo; o 8.ºA e 9.ºC par- da escola EB de Mação foram cantar as
alunos de Espanhol estive- ticiparam com a canção de Ano Janeiras, ao pé da antiga escola primária,
ram envolvidos na alegre Novo e com o “Villancico de como já vem sendo tradição.
comemoração do Dia de Reyes”, tendo, no final, distribuído Foi com vozes bem afinadas que todos
Reis à espanhola. Todas caramelos por toda a comunidade os meninos cantaram os versos que deco-
as turmas deram o seu escolar, à semelhança do que se raram e que as senhoras professoras ensi-
contributo. Os alunos do faz na “Cabalgata de Reyes”, em naram. Uns meninos levavam coroas e ou-
10º e 11ºs anos realizaram Espanha. tros instrumentos.
a exposição, onde construíram os três Reis Estiveram presentes algumas pessoas
entre as quais o Dr. Vasco e também o Sr.
1. º Concurso Jaime Conde. Toda a gente adorou ouvir
os alunos a cantar as Janeiras.
“Carta a los Reyes Magos” No meio de tanta alegria até o São
Pedro ajudou, pois resolveu nessa tarde dar
Os alunos do 8º e 9º ano participaram no 9º Ano/Turma C: uma folga à chuva que teimava em ficar.
primeiro concurso de “Carta a los Reyes - Ana Maria Martins (n.º2); Os alunos regressaram à escola muito
Magos” em Castellano, dinamizado pelas - Patrícia Sobreira (n.º16). felizes e satisfeitos.
professoras de Espanhol da Escola. Não podemos deixar de agradecer a to-
Após difícil selecção, foram apurados os Os alunos premiados vêm dar a conhe- dos os que aplaudiram, ficando a promes-
seguintes vencedores: cer uma das cartas que escreveram, tendo sa de que para o próximo ano voltaremos
tido, todas elas, uma particularidade: de a cantar.
8º Ano/Turma A: entre os pedidos aos “Reyes”, um deles te- Os alunos do 4º Ano
- Carolina Gonçalves (n.º5); ria de estar relacionado com a Escola. MAC 7
- Rui Bento (n.º24).

¡Enhorabuena! Para todos os que participaram…

Professora Margarida Marques

¡Buena Lectura!...

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Jornal Digital

Horizontes 5
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Rebuçados Envenenados
geiras. Desiluda-se quem, enganado pelo ção economicista de se retirar as Áreas
facilitismo optou pelo abandono da segun- Curriculares Não Disciplinares de Área de
da língua, pois não se livraria dela no Se- Projecto e de Estudo Acompanhado. Ora,
cundário. Este facto prejudicou os alunos se a primeira pode levantar dúvidas quanto
que julgando fugir a uma língua que os obri- à sua utilidade se implementada de forma
garia a estudar, ficaram, numa faixa etária menos correcta, apresentando-se como
mais avançada, obrigados a esta e, como mais uma disciplina com trabalho acresci-
“Burro velho não aprende línguas”(vox populi do do aluno que vem apenas engrossar o
Ao longo dos tempos, o bom senso fez- – e a voz do povo é sábia), que significa leque de disciplinas, este é o argumento
nos desconfiar e, na maior parte das vezes não a impossibilidade de mais tarde se difundido, juntamente com outro que preten-
com razão, do presente dado. Normalmen- aprender uma língua estrangeira, mas a de que o trabalho de projecto deve ser in-
te, nada é “grátis, grátis, mesmo grátis”, maior aptidão do cérebro humano, enquan- cluído em toda e qualquer planificação de
como referia há tempos um anúncio to mais jovem, realizar esta aprendizagem. cada uma das disciplinas. Temos a argu-
televisivo. Com efeito, o provérbio “Quando Acrescendo ainda que no Secundário as mentar que quanto ao primeiro, se bem
a esmola é de mais, o Santo desconfia.” É avaliações se dão noutra escala e que pe- implementado, o aluno desenvolve compe-
aplicável a muitos casos da nossa vida prá- sam para um futuro acesso a um curso su- tências úteis a todas as disciplinas e que
tica. perior ou para constarem do Certificado de funcionarão de forma transversal e permiti-
Passando à exemplificação, foi as- Habilitações a integrar no Curriculum Vitae, rão melhorar os resultados escolares, ain-
sim aquando de uma das muitas reformas se se desejar ingressar num estágio ou no da que talvez de uma forma não muito
no ensino – a que já nos habituámos – so- mundo do trabalho. mensurável. Quanto ao segundo argumen-
mos reformistas natos, não fazemos é gran- Vejamos um segundo exemplo. No Se- to, este não é de todo válido, pois o mesmo
de alteração – em que foi dada a hipótese cundário, é permitido, contrariamente ao seria dizer que existindo a disciplina de
aos alunos do 3º Ciclo de optarem apenas legislado anteriormente, transitar de ano dei- Português não se deveria ter em conta o uso
por uma Língua Estrangeira e prescindirem xando, na gíria estudantil, “cadeiras em atra- da língua materna nas restantes porque ela
da segunda Língua Estrangeira, optando so”, que significa matricular-se no ano se- já se encontrava no currículo.
por Educação Tecnológica. Nada temos guinte numa disciplina não tendo obtido Quanto ao Estudo Acompanhado, com
contra esta última, contudo vejamos o se- aprovação à mesma no ano anterior. Pare- provas dadas de melhorias de resultados a
não da questão: foi introduzida a norma de, ce um presente, um rebuçado, mas há nele todas as disciplinas que dele se servem e o
na conclusão do Secundário, se conhece- um veneno. Há alunos que conseguem even- utilizam, o caso torna-se ainda mais flagran-
rem obrigatoriamente duas línguas estran- tualmente recuperar, realizando um ano se- te, pois quem conhece a realidade das nos-
guinte nessa disciplina com uma avaliação sas escolas nunca poderia pôr em causa a
que lhes permita que a média de ambas dê sua utilidade. Então, quando algo está bem,
A Abstenção igual ou superior a 9,5 valores e, como tal, mudar para quê? Só poderão estar na base
transitem, correcto. Contudo, o revés segue- destas medidas outros motivos que não os
Vamos falar do Maior vencedor das Pre- se. Se o aluno tivesse permanecido um ano do sucesso dos nossos alunos/filhos, a sa-
sidenciais 2011 a…abstenção. a recuperar essa ou essas avaliações inici- ber os supra m encionados critérios
Foram poucos os portugueses que, no almente inferiores a 10, ao invés de tentar economicistas. Em tempos de crise em
passado dia 23 de Janeiro, se dirigiram obter o 10 de média, arriscava-se a ter uma muito se corta…
às urnas para exercer o direito/dever de avaliação excelente e o que é mais impor- Deixamos a questão: não haveria mais
voto. A sondagem aponta para cerca de tante, perderia um ano, mas adquiria conhe- onde cortar sem ser na educação dos nos-
53% de abstenção. cimento que lhe permitiria a excelência e sos alunos/filhos que serão como todos di-
Estes núm eros são o reflexo do bons resultados no ano seguinte, teria cer- zemos os cidadãos de amanhã?
descontamento da população nacional tamente uma média de curso muito superi- Terminando esta sequência de provérbi-
para com a figura passiva e pouco or e não se arriscaria a perder um ano de- os evocativos da sabedoria popular e esta
interventiva do Presidente da República. pois da conclusão do Secundário por não secção de maledicência, acrescentamos
Talvez uma crítica aos candidatos, quiçá? ter “entrada” no curso pretendido ou a nun- apenas que somos críticos não porque não
… No entanto, quem está não são os vo- ca sequer o vir a conseguir, ou a ter de fazer gostamos deste país que é o nosso, pelo
tantes, mas os candidatos que não são melhoria de notas, perdendo assim o tal ano contrário. É nosso amigo quem nos diz as
aquilo que os eleitores esperam para o anteriormente recuperado. Para não falar da verdades e nos aponta os nossos erros, para
país. situação ainda pior de inúmeros alunos que assim podermos mudar e prosperar. Forma
Com os poderes tão limitados como tem não conseguem recuperar no segundo ano verbal tão pouco aplicável ao nosso pobre
hoje, não sei se faz sentido haver um Pre- a nota obtida no primeiro e permanecem ir- país. Pobre materialmente, mas só se qui-
sidente da República, mas esta é apenas remediavelmente vários anos tentando ob- sermos o será noutros domínios. Inspiremo-
a opinião de um mero aluno do 11ºano de ter a média 10 à disciplina ou disciplinas -nos no tesouro da nossa bela língua, na nos-
escolaridade. em causa ou com o curso por terminar por- sa Literatura de jóias talvez igualável, mas
Olhando para França, só se ouve falar que na disciplina x ou y não consegue apro- não superável por qualquer outra, revejamos
no Sr. Sarkozy, então também deveríamos vação. a nossa História nacional e reflictamos.
reflectir sobre a importância do nosso Pre- E, como “não há duas sem três” (vulgus
sidente. dixit – diz o povo) aqui fica o terceiro, derra- Professora Anabela Ferreira
Tiago Silva – 11º B deiro e bem mais recente exemplo: a inten-

Horizontes 6
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

A História Repete-se
de ser persistente na sua luta pela sobrevi- indústria onde era submetido a jornadas de
vência. O Lobo nasceu pobre, mas decidi- trabalho até 16 horas, ganhando em troca
do em mudar a sorte que parecia estar-lhe um salário baixíssimo, arranjou uma casa
destinada à nascença. Começou ainda cri- degradada com péssimas condições de
ança a trabalhar na pastorícia para logo higiene e conforto, num pátio popular, situa-
depois se tornar jornaleiro, vendia a sua for- do numa rua suja, sem urbanismo e com
ça de trabalho diário à jorna e o resultado ambiente poluído. A vida tornou-se um infer-
mal dava para comer. no.
Trabalhando afincadamente conseguiu Mas O Lobo não era de ficar quieto e
tornar-se rendeiro, pagando pelas terras que então refilou, revoltou-se, apresentou críticas
cultivava. Finalmente tinha terra e estava de- aos patrões, começou por ser delegado de
cidido a geri-la muito bem. Arranjou dois fábrica, falava por si e pelos seus colegas e
inseparáveis companheiros, o Zé e o José, tornou-se um líder sindical. Inconveniente
Há coisas que nunca mudam. para o ajudarem nas tarefas diárias: criou para o patronato, mas defensor de causas
Na escola aprendemos História, mas gado, fertilizou terras através da utilização e injustiças.
mais importante é perceber os erros do sistemática do estrume dos animais, arro- No passado como no presente, continu-
passado e não os voltar a cometer no pre- teou alguns terrenos incultos e drenou pân- amos a precisar de Lobos.
sente. tanos.
Na segunda metade do século XIX, na Mas à aldeia perdida entre serras, che- Leonardo Martins, 8ºB
aldeia de Drave, localizada entre as Serras gou a novidade e as pessoas começaram
da Freita e de São Macário, no concelho a ir para a cidade, procurando melhores
de Arouca, viveu um homem chamado João oportunidades de vida, abandonando cam- O meu melhor
Silva, mas no povoado, e em toda a região, pos e terras produtivas. João não teve ou- Amigo…
todos o conheciam por - O Lobo. tro remédio e foi também tentar a sua sorte
A origem de tal nome ninguém sabe, mas para Lisboa.
Quem pensa que falar do “meu” melhor
todos apontam como característica o facto Empregou-se sem especialização numa
amigo é fácil, engana-se.
Às vezes, ponho-me a pensar e since-
ramente não sei se ele existe ou não?
Imagino essa “nobre alma”, como al-
Texto de Amizade guém que não desiste de mim e luta sem-
pre comigo a meu lado.
Alguém que conte comigo e eu com
Os teus olhos lembram-me a terra acabada de molhar ele…
O teu cabelo lembra-me as ondas do mar Alguém que me anime quando estou
O teu sorriso lembra-me o céu estrelado triste…
O teu corpo lembra-me a deusa Gaia Alguém que me aconselhe quando te-
O teu chorar lembra-me a mais calma tempestade nho alguma hesitação…
O teu olhar doce lembra-me a mais bela rosa do ano Falar de sentimentos nunca foi o meu
O teu olhar azedo lembra-me a mais velha flor forte, mas se disser que “ele” é o meu
O teu olhar doce/azedo lembra-me o vento mais forte da tempestade mestre, talvez não me engane…
Quando vejo uma pomba vem-me logo à memória a tua imagem Porque é que custa tanto encontrar as
A tua cara oval lembra-me o maior malmequer do mundo palavras certas para falar de uma pessoa
O teu falar lembra-me a mais bela sinfonia tão especial?
O teu cantar é o mais belo do mundo Porque será?
A tua amizade é forte e única Porque será?
A tua teimosia podia mover montanhas Mariana Silva - 8ºA
A tua alegria lembra-me o sol
A tua imaginação lembra-me as nuvens vermelhas do meu coração
A tua diferença lembra-me a Veríssima
A tua determinação lembra-me o mais belo e forte sol de Inverno
O teu ar de inimiga lembra-me o pássaro e o gato
O teu ar de amiga lembra-me a paz do sol e do céu
A tua ajuda lembra-me as abelhas
A tua orientação lembra-me a orientação do pombo-correio
A tua responsabilidade lembra-me a responsabilidade de um bom ser humano
Os teus defeitos são qualidades
As tuas qualidades jamais serão defeitos
És tudo para mim!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Miguel, 8ºB

Horizontes 7
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Curso de Educação e Formação


Jardinagem e Espaços Verdes
QUEM SOMOS NÓS?
VIAGENS
Nas aulas de Língua Portuguesa, deci- “As Viagens” estiveram presentes acrósticos alusivos a esta tem ática
dimos brincar com as palavras, elaboran- dos diferentes módulos que estudámos em e…como até correu bem, decidimos
do o nosso retrato a partir dos nossos no- Língua Portuguesa, ao longo deste ano torná-los públicos através deste nosso
mes… e aqui vai o resultado. Será que des- lectivo. Por isso, decidimos elaborar alguns jornal.
cobrirão quem somos? Professora Clara Neves
Bailarico de Verão Viajar para longe Ver o mundo
Radical nos passeios, tudo faço por Itália para sempre Imaginar o futuro
Um jogo Aventura todos os dias Aventura na praia
Namoradas do melhor Grupo de amigos Grupo de amigos
Olímpico e competitivo Envolver que bom é o Verão Esperança de viver
Maravilhosa viagem Mar sempre comigo
Corajoso
Amigo Verão quente e luminoso Verão quente
Risonho Interessantes Imaginação na mente
Lindo Aventuras Alegria para sempre
Orgulhoso Grandes alegrias vivi por Grupo de amigos
Simpático Estes Ecológico para a humanidade!
Mares Mar e alegria sempre comigo!!
Janota e sarcástico
Otário mas simpático Verão quente Voar sem imaginar
Amor doloroso Inverno distante Imaginar sem ter fim
Orgulhoso e caloroso Aventura todos os dias Alegria plena
Grupo de amigos Gelado tão saboroso
Lágrima de felicidade Eterna vida Explorar todos os lugares e a
Alegria de amar Mar agradável Mala para comigo levar
Respeito pelos outros
Interessantes viagens Visita de Estudo CEF -2A
Saudades da família
Sobrevivência na vida Auto da Barca do Inferno e
Ajudar os amigos
Jogos Matemáticos
Meigo para os amigos Terça-feira, dia 21 Dirigimo-nos, então, ao Centro Comercial Vasco
Inteligente na escola de Fevereiro… final- da Gama para almoçar, ver montras e divertirmo-
Garanhão para as raparigas mente, o dia tão dese- -nos um pouco! Chegou então a altura da visita
Um homem de trabalho jado chegou! ao Museu de Ciência da Universidade de Lis-
Partimos num auto- boa, para vermos a exposição de jogos mate-
Elegante com as amigas
carro rumo a Lisboa, máticos. Fomos acolhidos por uma simpática
Lindo como tudo!! acompanhados pelas guia que nos levou a conhecer diversos jogos
professoras Clara Neves (Língua Portuguesa) relacionados com a matemática, tendo-nos ex-
Rebelde e Paula Almeida (Matemática Aplicada). Foi plicado também as suas
Organizado “fixe” sair da escola e viver um dia diferente, regras. Durante um a
Dorminhoco em plena camaradagem com os colegas e hora, divertimo-nos bas-
Radical professoras. tante a jogar uns com os
Assim que chegámos a Lisboa, dirigimo- outros e também com as
Iniciando
nos ao Auditório do BES para assistir à re- professoras. Afinal a Ma-
Galáctico presentação teatral do Auto da Barca do In- temática também pode
Olímpico ferno de Gil Vicente, obra que estudámos nas ser divertida!
aulas de Língua Portuguesa. Adorámos o es- Finalmente, chegou a hora do regresso! O
Sorridente pectáculo, apesar dos bancos serem trânsito era intenso e, por isso, a viagem foi lon-
Intriga desconfortáveis! Os actores foram fantásticos ga, com uma pequena paragem para lanchar,
Livre e interagiram de forma muito divertida com o em Aveiras. Contudo foi um dia diferente, diver-
público, dando vida às personagens que já tido e que tão depressa não iremos esquecer!
Verdadeira
conhecíamos. Os alunos do CEF 2ª e a
Inquieta Já eram 12h30 e o estômago reclamava! Professora Clara Neves
Alegre
Horizontes 8
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

gem
osta
p
Com
A compostagem é um processo bio-
lógico através do qual microrganismos
e insectos decompõem a matéria orgâ-
nica numa substância homogénea, de
cor castanha, com aspecto de terra e
com cheiro a floresta - O Composto.

1. Corte os resíduos castanhos e verdes


em pequenos
2. No fundo do compostor coloque alea-
toriamente ramos grossos (promovendo o
arejamento e impedindo a compactação);
3. Adicione uma camada de 5 a 10 cm
de resíduos castanhos;
4. Adicione no máximo uma mão cheia
de terra ou composto acelerador; esta
quantidade conterá microrganismos sufici-
entes para iniciar o processo de
compostagem (os próprios resíduos que
adicionar também contêm microrganismos);
note-se que grandes quantidades de terra
adicionadas diminuem o volume útil do
compostor e compactam os materiais, o
que é indesejável;
Vantagens: 5.Adicione uma camada de resíduos
verdes;
- O composto melhora a es- 6. Cubra com outra camada de resí-
trutura do solo, e actua como duos castanhos;
adubo. 7. Regue cada camada de forma a
-O composto tem fungicidas manter um teor de humidade adequado.
naturais e organismos benéfi- Este teor pode ser medido através do
cos que ajudam a eliminar or- “teste da esponja”, ou seja, se ao espre-
ganismos causadores de doen- mer uma pequena quantidade de mate-
ça, no solo e nas plantas. rial da pilha, ficar com a mão húmida mas
- Sustentabilidade do uso e não a pingar, a humidade é a adequada.
melhoramento da fertilidade do 8.Repita este processo até obter cerca
Trabalho elaborado por: de 1 m de altura. As camadas podem ser
solo.
· Larissa Medeiros Teixeira nº6 adicionadas todas de uma vez ou à medi-
- Retenção de água nos so-
los. · Miguel Saramago nº7 da que os materiais vão ficando disponíveis.
-Redução no uso de 9. A última camada a adicionar deve ser
herbicidas e pesticidas. Turma: CEF 2A—Jardinagem e Espa- sempre de resíduos castanhos, para dimi-
ços Verdes nuir os problemas
- Redução da contaminação
Disciplina: Manutenção de Jardins e de odores e a pro-
e poluição atmosférica.
Relvados liferação de insec-
- Envolvimento dos cidadãos
para ajudar a mudar estilos de tos e outros ani-
vida. mais indesejáveis.

Horizontes 9
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Perigos da Internet...
Inserida no projecto “Educar para a Se- versa aparentemente inocente tida num pequena parte.
xualidade e Afectos” decorreu, no passado “chat”. Num ambiente dinâmico e profícuo, re-
dia 28 de Fevereiro, no auditório da Escola Todos aqueles que a utilizam, no seu quo- gulado pela interacção entre dinamizador e
Sede, uma palestra dinamizada pelo pro- tidiano, de forma exagerada, correm o ris- público-alvo, assim decorreu esta brilhante
fessor Daniel Rodrigues de Informática, palestra, cujo principal objectivo se pau-
subordinada ao tema “Perigos na tou pelo alerta para os vários perigos
internet, namoro virtual e redes de que estão, para todos nós, à distância
pedofilia”. de um “clique”.
Dada a importância e actualidade É que quando uma “janela” como
do tema abordado, e sendo a Internet esta facilmente se abre, fazendo-nos
utilizada diariamente por milhões de chegar aos quatro cantos do mundo, é
pessoas de todas as idades, esta pa- natural que pela mesma entrem coisas
lestra, preparada inicialmente para o 8º impróprias e nefastas que requerem
ano, acabou por ter como público-alvo alguns cuidados a pormos em prática.
alunos dos 8º, 9º e 10º anos de escola- Mantém-te alerta e pensa antes de
ridade. postar alguma coisa na Internet!
Apesar da Internet ter aspectos po- Este é também um conselho para
sitivos, muitos são também os negati- toda a comunidade educativa.
vos!
Com o objectivo de não corrermos A internet é tão grande, tão pode-
riscos pessoais e evitarmos o acesso a con- co de sofrer possíveis alterações do com- rosa e tão sem sentido que, para algu-
teúdos nocivos, o professor Daniel portamento, tais como isolamento, depres- mas pessoas, ela é uma substituta com-
Rodrigues alertou-nos para os perigos da são, apatia, agressividade ou risco de de- pleta para a vida. (Andrew Brown)
utilização da Net, orientando-nos também pendência.
na sua “navegação”. Aprendemos que nem sempre é tarefa  
Como o acesso à Internet é fácil e os fácil distinguir entre aquilo que é, ou não,  Teresa Rosa, 9ºA
materiais abundam, o perigo pode surgir, perigoso, pois a Internet vicia muita gente, Orientação: professora Ana Gameiro
num abrir e fechar de olhos, de uma con- diverte uma grande parte, mas ensina uma

Projecto de
Intervenção Pedagógica
Redes Sociais
O que são? Para que servem? Têm perigos?
EDUCAR PARA A As redes sociais são, sem dúvida, um uma grande quantidade de anúncios, que
SEXUALIDADE E AFECTOS dos assuntos do momento, tanto na internet mesmo sem nos apercebermos, vão aca-
como fora. As mensagens trocadas nas re- bar por influenciar a nossa decisão no mo-
A Educação des sociais já desencadearam revoluções mento de adquirir um produto.
Sexual refere-se a e serviram de fio de comunicação com zo- Actualmente, além da publicidade, mui-
um conjunto de valo- nas de desastre! Revolucionaram a forma tas redes disponibilizam “jogos sociais”
res e informações como usamos a internet e como gerimos online, que podem ser gratuitos, mas em
relativas à sexuali- as nossas relações pessoais e profissio- que a maioria precisa de alguma forma de
dade, transmitida por di- nais. pagamento para poder aceder a determi-
versos elementos sociais: Para muita gente a internet confunde-se nadas opções. Um exemplo disto é o famo-
família, escola, amigos, re- com a rede social, pois apenas vão online so FarmVille, que é completamente gratui-
ligião. A estes há que para aceder ao Facebook, ou Hi5, ou ou- to e em que os amigos se podem ajudar uns
acrescentar a influência cultural e o con- tras redes. aos outros a tratar da “quinta”, mas alguns
texto em que o indivíduo está inserido. Dizer que as redes sociais apenas ser- “objectos” apenas podem ser adquiridos
Uma Educação Sexual integral e vem para partilhar fotos ou plantar moran- através de um pagamento em dinheiro real.
saudável não se cinge à simples aquisi- gos no FarmVille é muito limitativo e na ver- Além disso, as redes sociais são veícu-
ção de conhecimentos sobre Morfologia dade não é justo. los de informação (e desinformação). Mui-
e Fisiologia dos Sistemas Reprodutores Primeiro que tudo, são um grande, enor- tas notícias aparecem primeiro nas redes
Humanos: ela deve privilegiar valores éti- me, gigantesco, negócio. O volume de di- sociais do que na televisão ou nos sites dos
cos e morais que desenvolvam o espírito nheiro investido por grandes marcas comer- jornais ou das agências de notícias. Mas
crítico e permitam, ao indivíduo, escolhas ciais, quer em publicidade quer em manter quantidade não significa qualidade e mui-
saudáveis no campo afectivo e sexual. uma presença activa nas redes sociais, é tas das informações que circulam pelas re-
enorme. E ninguém está à espera que as des (e pela internet em geral) são incorrec-
As Coordenadores de Ciclo: grandes empresas invistam rios de dinhei- tas, incompletas ou simplesmente mentiras
Conceição Vicente ro sem estar à espera de fazer ainda mais descaradas (é o que se chama a
Margarida Preto dinheiro. O principal negócio continua a ser desinformação).
Maria da Luz Faria a publicidade. Ao aceder a uma página de Mas sobretudo, as redes sociais são um
Rosário Casola qualquer rede social, estamos expostos a meio fácil, dinâmico e lúdico de nos man-

Horizontes 1 0
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

termos em contacto com os nossos ami-


gos, mesmo estando separados por oce-
anos inteiros. Permitem nos partilhar men-
sar sempre que qualquer coisa que seja
publicada na internet fica disponível para
TODO O MUNDO.
REDES SOCIAIS
sagens, fotos, vídeos, ideias e emoções Algumas das principais redes usadas em
com os nossos amigos, responder às suas Portugal são: FaceBook, Hi5, Twitter e
questões, animá-los quando estão depri- LinkedIn.
midos, festejar com eles quando estão O FaceBook é o gigante das redes soci-
felizes. ais. Recentemente ultrapassou a Google em
Mas o conceito de “amigo” das redes número de acessos nos Estados Unidos. É
sociais não é o mesmo da vida real. Afi- uma rede para contactos pessoais e um dos
nal o que é um amigo? Na vida real um seus pontos fortes é a existência de boas
amigo é alguém com quem gostamos de ferramentas de procura de amigos. Tem Redes sociais são estruturas compostas
estar, de falar, de fazer coisas. Alguém que muitos jogos, incluindo o FarmVille. É pre- por pessoas ou organizações ligadas por
nos ajuda quando precisamos, que nos dá ciso ter muito cuidado com as definições de um ou vários tipos de relação. Onde se pode
os parabéns quando os merecemos, mas segurança. Tem vindo a ser cada vez mais fazer partilhas de valores e objectos co-
que também nos diz que somos uns idio- “controlada”, o FaceBook pode apagar con- muns. Fazem-se e desfazem-se com muita
tas quando fazemos asneira. Alguém com teúdos ou mesmo contas de utilizadores que facilidade.
quem sabemos que podemos contar para considere ilegais ou ofensivas. As redes sociais têm riscos: as pesso-
nos ouvir quando precisamos desabafar. O Hi5 foi uma das primeiras e mais co- as desconhecidas podem ter acesso a al-
Mas sobretudo, um amigo reconhece se nhecidas redes sociais, mas perdeu muito gumas informações nossas, pessoais; po-
porque está ao nosso lado nos momen- nos últimos tempos. A página do Hi5 é bas- dem tirar fotos nossas para colocar em síti-
tos difíceis. E um amigo numa rede soci- tante confusa e está cheia de publicidade. os menos próprios na Internet; praticar abu-
al, é tudo isto? Quando temos um proble- É m uito menos controlada do que o sos de confiança; sequestro e até homicí-
ma, colocamos no Facebook e os nossos FaceBook, por isso existe muito mais “lixo”. dio.
130 “amigos” vêm a correr ajudar nos? O Twitter pode ser usado tanto a nível Também têm vantagens: oportunidades
Podemos contar os nossos segredos a pessoal como profissional. É muito imedia- de emprego; divulgação de currículos; re-
todas essas pessoas? Se respondeste to, mas apenas permite a publicação de encontro de velhos amigos e colegas; co-
“sim” a estas últimas perguntas, então re- conteúdos muito curtos (até 140 caracteres) nhecer pessoas; falar com pessoas que vi-
almente não sabes o que é um amigo. o que lhe permite ser actualizado até atra- vem no estrangeiro, que por exemplo são
Mais de 90% dos utilizadores do vés do envio de um SMS. É muito utilizado nossos amigos ou familiares.
Facebook aceitam como “amigos” pesso- para difundir rapidamente notícias, mas tam- Existem muitas redes sociais na Internet:
as que não conhecem, desde que a foto- bém é muito utilizado para difundir muitas Hi5, W indows Live Messenger,
grafia dessa pessoa seja agradável ou coisas irrelevantes. Facebook , Flickr, MySpace , Digg,
lhes desperte o interesse. Será esta a O LinkedIn é uma rede profissional, es- Twitter, Tagged…
melhor forma de fazer amizades?... sencial para quem tem (ou quer ter) uma
Então, mas as redes sociais têm peri- carreira na área da informática. No LinkedIn
gos? Sim, muitos! Os principais estão re- não há “amigos” há contactos. Os nossos
lacionados com as ameaças à privacida- contactos são outros profissionais da mes-
de, ou seja, alguém ter acesso à nossa ma área ou os nossos antigos chefes, que
informação pessoal (fotos, vídeos, mensa- podem comentar e escrever cartas de re-
gens, etc) sem nós darmos autorização. comendação. No LinkedIn podemos colo-
Mesmo quando julgamos que esses da- car todo o nosso currículo profissional. É
dos estão “seguros” ou “protegidos”, po- uma rede muito visitada por empresas de
dem ser roubados. O FaceBook é conhe- informática à procura de colaboradores. A
cido por ter muitas falhas de segurança maioria das funcionalidades são gratuitas, Conselhos: É preciso termos muito cui-
que permitem que uns utilizadores tenham mas há uma versão paga que permite ace- dado com as redes sociais: não divulgues
acesso a dados “protegidos” de outros der a ferramentas de pesquisa de contac- informações pessoais; não dês o teu e-mail
utilizadores. tos. Se não percebem a importância e a uti- a pessoas desconhecidas; pede às pesso-
Ainda assim, as redes sociais não são lidade desta rede, é porque na verdade não as que possuem o teu e-mail para não o
apenas um local perigoso. Bem utilizadas pertencem à geração “à rasca”... darem a ninguém sem a tua autorização; se
podem ter um impacto muito positivo. As Em resumo, as redes sociais são uma alguém que não conheças possuir o teu e-
três regras principais, em qualquer rede coisa positiva ou negativa? Esta pergunta mail, não fales com essas pessoas, elimi-
social são: não faz sentido. As redes sociais são um na esse contacto e bloqueia-o; não colo-
1. Não aceitar todos os pedidos de meio de comunicação, uma ferramenta, em ques ou divulgues fotos tuas em trajos re-
amizade, nem aceitar só porque “a foto é si não são positivas nem negativas. O que duzidos ou em situações menos convenci-
bonita”; lhes atribui significado é a forma como as onais.
2. Editar com cuidado as opções de usamos. As redes sociais são como o nos- Na minha opinião é bom aceder a estas
segurança, por forma a que apenas os so placard particular colocado no centro da redes para conhecermos gente nova, mas,
nossos “amigos” tenham acesso aos nos- vila. Se colocamos lá parvoíces toda a gen- como tudo, temos de ter muito cuidado, para
sos dados; te vai pensar que somos parvos, mas a cul- evitarmos situações desagradáveis e des-
3. Mesmo assim, nunca, nunca, NUN- pa não é do placard... necessárias.
CA, publicar nada (texto, imagens, vídeos,
etc) que desejemos manter privado. Pen- www.facebook.com/ilidio.professor Beatriz Isabel Esteves Branco, 8ºB

Horizontes 1 1
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

...mais de 530 milhões de pessoas ligadas por um clique

Quando Mark Zuckerberg, Dustin ção é efectuada e aí toda a vontade que tí- onalidade: dar a conhecer meio mundo a
Moskovitz, Eduardo Saverin e Chris Hughes nhamos para fazer outra actividade acaba outro meio mundo. É importante fazer so-
criaram, por brincadeira, uma página reser- por desvanecer. bressair a troca de informação que circula
vada aos estudantes da Universidade de Podemos encontrar as mais diversas pá- por cada página de cada utilizador, pois é
Harvard, nunca poderiam imaginar o enor- ginas relacionadas com desporto, música, dar a conhecer a sua cultura, a sua origem,
me impacto que a mesma viria a ter muito jogos, programas televisivos, filmes e vári- os seus ideais e os seus medos e através
mais tarde por todo o mundo. as figuras públicas nossas conhecidas e até de tudo isto chegarmos ao fim do dia e ver
Hoje o Facebook conta com mais de 530 mesmo políticos. É também verdade que o que afinal o que pensávamos sobre deter-
milhões de utilizadores, de todas as partes Facebook não é apenas uma rede social minado assunto não é bem assim ou que a
do mundo, de países que nem imagináva- de partilha de ideias é a união das pessoas realidade de determinado país é mais com-
mos que existiam e contam com a adesão com essas mesmas ideias e da transforma- plexa do que alguma vez poderíamos ima-
de pessoas das mais variadas faxas ção delas em algo mais real, como um even- ginar. É uma troca enriquecedora de expe-
etárias, desde crianças a adultos. No mo- to. Por exemplo, a grande manifestação que riências pessoais e colectivas de cada um
mento em que criamos uma página é como se deu por todo o nosso país, que por incrí- de nós, de todos nós, de um mundo inteiro!
se ficássemos viciados por tudo o que ela vel que pareça começou com apenas um O Facebook acaba por não ser só uma
contém. Estima-se que cada utilizador gas- clique, a criação de um evento que juntou página de partilha de fotos, músicas e esta-
ta, em média, por mês, algo como 700 mi- uma imensidão de cidadãos, uma união for- dos. É uma página com muita informação,
nutos. A maioria de nós nem se apercebe te e destemida para apresentar a sua insa- muitos recursos que nos fazem praticamente
de facto que a grande maioria do nosso tisfação em relação ao estado do país. É viajar para outros locais e para fora da nos-
tempo é passada numa rede social, nem então com exemplos concretos destes que sa mente.
que esteja apenas ligada sem qualquer percebemos o poder de uma simples pági- De facto, tal como para Mark Zuckerberg
notificação nova, deixamos a página aber- na, uma página que consegue virar meio e seus amigos, podemos afirmar: um pe-
ta até alguém decidir publicar alguma coi- país de pernas para o ar. queno clique numa rede social, um enorme
sa, o que não demora assim tanto tempo Tal como todas as redes sociais, não passo para o mundo inteiro.
visto que a cada minuto uma nova publica- poderei deixar de lado a sua principal funci-
Joana Tomás, 11ºB

Uma actividade Comunicar em A segurança na


diferente... segurança Internet
Na Escola EB 2/3 e Secundária decor- Estou aqui para falar da iniciativa “Co- No dia 21 de Janeiro de 2011, estive-
reu uma acção pedagógica sobre o tema municar em segurança” dinamizada pela ram na nossa escola dois agentes da
“Comunicar em segurança” dinamizada G.N.R. e pela P.T. G.N.R. de Mação explicar aos alunos do
pela G.N.R. de Mação. No dia 21 de Janeiro, dois agentes da 6.ºA os cuidados a ter quando navegamos
Esta acção pedagógica teve como ob- G.N.R estiveram na aula de Formação Cívi- na Internet.
jectivo informar os alunos de como se ca e falaram sobre o tema “Comunicar em Temos de ter cuidado e nunca devemos
deve comunicar em segurança, quer na segurança”. dar informações pessoais no Facebook ou
Internet, quer através dos telemóveis. Esta iniciativa teve como objectivo alertar no hi5, como por exemplo dizer o nome
Para terem noção dos conhecimentos os alunos para os perigos da Internet. próprio, o número de telefone, o email, a
dos alunos em relação ao tema a abor- Muitas vezes recebemos mensagens no password e o nome da escola que frequen-
dar, os dois agentes de G.N.R distribuíram telemóvel ou email sobre promoções de tamos. Há pessoas que podem aceder a
um questionário que foi respondido em produtos ou hipóteses exclusivas para ga- esses dados e que nos podem fazer mal
grupo e depois o porta-voz do grupo dizia nhar telemóveis ou computadores topo de ao marcar encontros através do número de
as respostas dadas a cada uma das per- gama, e de repente, puff, temos um vírus no telefone e do email.
guntas. computador. Os alunos do 6.ºA estiveram atentos à
As respostas dos alunos foram diferen- Outras realidades são o cyberbullying ou explicação dos agentes da G.N.R. e alguns
tes, mas depois da explicação dos agen- o phishing. O cyberbullying é um método de deles até ficaram admirados, porque per-
tes da G.N.R, aprendemos como devemos humilhar, ameaçar ou de agredir psicologi- ceberam que cometiam erros graves quan-
utilizar de uma maneira mais segura mei- camente uma criança, adolescente ou até do navegavam na Internet.
os de comunicação como os telemóveis um adulto. O phishing é um método de frau- Com esta visita ficámos a saber que não
e a Internet. de que consiste em conseguir dados pes- podemos dar informações pessoais a es-
Esta actividade durou cerca de 45 mi- soais de uma pessoa. tranhos pois podem surgir problemas mui-
nutos. Os alunos acharam uma óptima Para acabar os avisos digo só para te- to graves.
ideia e esperam que se repita. res cuidado com as pessoas com quem
falas no messenger… Daniela Lopes e
Amélia Silva e Joana Carvalho do 6.ºA
M.ª Leonor Bento do 6.ºA Rodrigo Leitão do 6.ºA

Horizontes 1 2
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Comportamentos de Risco
A adolescência, é quase por defini- Esta acção foi dinamizada pela Psicólo- Licenciada e a frequentar o Mestrado em
ção, uma idade de riscos e exageros, em ga Clínica do Centro Hospitalar do Médio piano é a prova de que os “riscos” intrínse-
que alguns casos, podem trazer graves Tejo, Dr.ª Conceição Calado, que transmitiu cos ou extrínsecos à vida do ser humano
consequências para o resto da vida. Os a todos, aspectos relevantes da sua prática podem ser ultrapassados com sucesso.
comportamentos de risco proliferam em clínica no sentido de alertar os presentes Queremos realçar, a presença, o apoio
“cada esquina”, em casa… na escola… para os grandes perigos a que estão sujei- e as intervenções muito positivas do Direc-
É a idade das expe- tos não só os adolescen- tor do nosso Agrupamento de Escolas, Dr.
riências e das tes mas também as crian- José António Almeida, que incentivou o di-
inexperiências, da in- ças de faixas etárias infe- álogo entre os participantes e destacou a
consciência, das apa- riores. Foram abordados sua preocupação no combate a estes com-
rências e das ilusões, como “riscos” o consumo portamentos.
que por vezes levam a do álcool e outras subs- Agradecemos a presença e o apoio do
um desaparecimento tâncias psicoactivas, a vi- Dr. Vasco Estrela (Vereador da Educação
precoce de quem já pensa estar em idade olência entre os jovens (bullyng) e o perigo da Câmara Municipal de Mação) que fir-
adulta. É a idade dos apelos e das tenta- escondido nas teias das redes sociais. O mou a necessidade da realização deste
ções e... o mercado... sabe disso. Aliás, papel dos pais e encarregados de educa- tipo de iniciativas, de forma a sensibilizar
sempre soube. ção é fundamental e não foi descurado, bem e minimizar os problemas resultantes dos
As docentes de educação especial des- como o dos professores e restantes comportamentos de risco.
te agrupamento de escolas estando cons- educadores. A todos os que participaram,
cientes e em alerta nesta problemática, No final do encontro a Pianista fica o nosso reconhecimento
partilharam no passado dia 12 de Janeiro, Camila proporcionou a todos, mo- pelo interesse e colaboração. À
com a comunidade educativa um momen- mentos de “pura magia”com as pe- professora de Música, Cidália
to de reflexão sobre a temática dos com- ças que vimos e ouvimos, não só no Gonçalves, agradecemos a dis-
portamentos de risco. Foi com agrado que piano mas também no seu violino, foi ponibilidade e cooperação nes-
a plateia do auditório da nossa escola se um exemplo marcante e transversal te encontro.
encheu de alunos, professores e encarre- do qual é possível tirar muitas con-
gados de educação. clusões. Esta jovem pianista, invisual,
As professoras de Educação Especial
Alice Luís, Ana Neves, Margarida Castanho e Olga Pereira

Q ue a vida é um risco, já todos sa- tribuam para uma boa compreensão da todos estes produtos, não é a causa, mas
bem. Mas onde realmente se encontram, mesma. O importante é os filhos acompa- a consequência de um conjunto de facto-
nem sempre nos apercebemos, ou pelo nharem o avanço das tecnologias, porque res de instabilidade psico-social e emoci-
menos numa sociedade alienada pela ima- os outros têm, porque está na moda, por- onal do jovem.
gem, pela tecnologia, pelo poder da infor- que já não se faz nada sem eles. A O jovem não passa de uma ave que não
mação, pela fugacidade do tempo e tan- tecnologia domina a actualidade e manipu- sabe como voar, mas ninguém a ensina a
tas outras formas de alienação, faz com la as nossas vidas. E daí o computador pes- voar correctamente, por isso, voa
que não haja uma verdadeira consciência soal, o telemóvel, i-phone, o i-pod, o i-tunes, descoordenadamente, colide com obstá-
dos riscos que incorremos no nosso dia- uma geração de is, ou ‘ais’ enquanto: Ai que culos de natureza diversa, e nada lhe ga-
a-dia. Os jovens de hoje são supostamen- geração esta! Geração que todos nós en- rante, que vá realmente aprender a voar em
te mais informados que os de outrora, po- quanto sociedade estamos a construir, aca- liberdade.
rém, julgo que existe muito ruído na nossa bando por lançá-los num mundo desconhe- Porque quanto mais livres somos, mais
sociedade. E nem sempre porque há mui- cido, mas empolgante e por isso mais peri- perigos corremos, mas também mais res-
ta informação há um maior conhecimento. goso se torna. O computador, a televisão, o ponsabilidade nos é exigida, por isso há
A juventude de hoje é bombardeada com telemóvel, mas nem por isso as famílias, a que saber orientar os nossos jovens segun-
excessiva informação e esta não é mais sociedade, as pessoas estão mais ligadas, do valores que mais parecendo do antiga-
do que ruído para as suas consciências. mais informadas, mais consciencializadas mente, são neste momento cada vez mais
Não sabem ser selectivos, porque não dos perigos. Muitos não vêem com malda- imprescindíveis para que voltemos a cres-
sabem o que querem e por isso não reco- de, esta revolução tecnológica que mais cer como pessoas, como sociedade, como
nhecem o perigo. Vivem num ‘emaranha- parece um prolongamento da Revolução humanidade.
do’ de ofertas e perante uma sociedade Francesa, promovendo ideais de liberdade. A virtude da prudência, da justiça, da éti-
que não lhes oferece referências, dada a Outros perigos invadem o dia-a-dia dos ca dão lugar a um discurso do direito e da
ausência ou pobreza de valores existen- nossos jovens, o con- economia que invadem o nosso modo de
tes, sentem-se desnorteados e sem saber sumo de álcool, dro- ser e estar na vida, ainda que de forma in-
por onde ir. A escolha torna-se um proces- gas e tabaco. A luta consciente. Paremos um instante! Neste
so difícil. contra o seu consumo instante… e que o ruído com o qual somos
Começo por referir o perigo da informa- não pode ser feita iso- diariamente invadidos dê lugar ao silêncio
ção, os jovens de hoje têm acesso à infor- ladamente, nem de- e à introspecção e possamos reflectir so-
mação com excessiva facilidade, e nem pende das medidas restritivas decretadas bre que Homens e Mulheres queremos no
sempre a sabem digerir, nem sempre têm a nível familiar, a luta é muito mais vasta e futuro.
pais presentes que os acompanhem e con- abrangente, porque o consumo abusivo de Professora Renata Sequeira

Horizontes 1 3
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Existem cientistas portugueses?


Há uns meses atrás, durante uma aula tudo isto sem receio de pôr em causa idei- dicina que desenvolveu a angiografia cere-
de Área de Projeto de 7º ano uma aluna fez- as anteriores. Em Ciência a certeza é sem- bral e a leucotomia pré-frontal. Na área da
me a seguinte pergunta: Existem cientistas pre relativa e há sempre um mundo de in- biologia e geologia encontramos Luiz
portugueses? Claro! – Respondi. Mas fiquei certezas por decifrar… Mas o ótimo de tudo Saldanha (1937-1997), biólogo marinho
a matutar naquela interrogação. Como pro- isto é a certeza que a cada dia que passa que estudou a geologia dos fundos mari-
fessora de Biologia e Geologia, falo de al- se sabe mais que no dia anterior. nhos, tendo participado na investigação do
guns nomes sonantes da Ciência, mas As referências a cientistas fazem-se por campo hidrotermal dos Açores.
efetivamente, não me recordo de qualquer analogia às suas mais famosas descober- Mas para não falar só de cientistas de-
português que seja mencionado nos manu- tas e muito embora Portugal tenha tido, ao saparecidos, experimentem os leitores ave-
ais escolares do 3ºciclo, nível que longo dos séculos, estudiosos com impor- riguar sobre estes nomes: Maria de Sousa
atualmente ensino. tantes descobertas científicas, poucos fica- (investigadora em imunologia, com impor-
Quem são os cientistas? O que fazem ram marcados na História da Ciência, por tantes descobertas nesta área da medici-
os cientistas? ventura pela falta de publicações noutra lín- na); Nuno Crato (matemático com reco-
A ideia que os alunos fazem destes pro- gua que não a portuguesa. nhecido trabalho em divulgação científica);
fissionais é que são uma espécie Afinal existem cientis- Carlos Fiolhais (físico com várias publica-
de génios loucos, que misturam tas portugueses? ções científicas e de divulgação científica);
umas substâncias esquisitas e fa- Pedro Nunes (1502- António Damásio (médico neurologista,
zem explodir o que está à sua volta. 1578) é um nome bem autor do famoso livro “O erro de Descartes”
Mais, têm a ideia que as descober- conhecido dos Desco- sobre neurobiologia e comportamento hu-
tas científicas são algo que ocorre brimentos portugueses, mano); Sofia Reboleira (bióloga que recen-
por acaso, fruto do trabalho de um tendo criado a Matemá- temente descobriu uma nova espécie de
só indivíduo. Efetivamente algumas tica da navegação e de- escaravelho); Elvira Fortunato (investiga-
descobertas científicas foram feitas senvolvido o nónio, um dora em microeletrónica que liderou a equi-
por acaso – serendipidades – mas instrumento de medida pa que inventou o transístor em papel);
a esmagadora maioria é fruto de tra- que foi bastante utilizado Carlos Caldas (médico investigador na
balho sistemático, metódico, moro- em Astronomia. Tam- área da biologia molecular do cancro); Pau-
so e em grupo. bém por essa época, lo Vieira (investigador em imunologia e
Os cientistas observam o mundo Garcia de Orta (1499- clonagem molecular); Graça Raposo (bio-
de forma rigorosamente desconfiada. Pro- 1568) desenvolveu estudos em Botânica, química com investigação na área da biolo-
curam sempre ir mais além na compreen- em particular sobre plantas tropicais e do- gia celular).
são dos diferentes fenóm enos que enças que podiam curar. Quem não ouviu Poderia continuar a dizer mais e mais
percepcionam. Esta salutar desconfiança é falar de Bartolomeu de Gusmão (1685- nomes, mas deixo essa investigação para
o foco principal da abordagem científica e 1724), padre celebrizado por Saramago em os leitores…Porque afinal existem cientis-
permite que haja um questionamento cons- “Memorial do convento”, pelas suas experi- tas portugueses!
tante sobre o que observam, uma validação ências pioneiras com aeróstatos? Dando
obrigatória das suas descobertas, uma bus- um pulo na História encontramos Egas Professora Helena Antunes
ca incessante de novos conhecimentos e Moniz (1874-1955), prémio Nobel da me-

Desmistificação do
DIA DE SÃO VALENTIM
Programa “Erasmus”
No passado dia 1 de Fevereiro de 2011, Rufina Costa, Clara Maia e o Director José No passado dia 14 de Fevereiro cele-
decorreu um a sessão intitulada “ António Almeida, no auditório da nossa Es- brou-se o dia de São Valentim, vulgarmen-
Desm istificação do program a cola, contou as experiências vividas no meio te conhecido como Dia dos Namorados.
Eurasmus” com universitário na Su- Como não poderia deixar de acontecer,
a presença de íça. Motivou os pre- os alunos de Inglês dos 2º e 3º ciclos, e do
uma aluna que fre- sentes para a ne- ensino secundário da escola sede do
quentou a nossa cessidade de estu- agrupamento foram convidados a partici-
escola, Carla Isa- dar com bastante par numa actividade com vista à comemo-
bel Gonçalves Ri- regularidade, sali- ração deste dia.
beiro, actualmente entando sempre o No decorrer desta actividade foram
no curso de Eco- facto de prontamente elaborados cartazes bastan-
nomia na Universi- aprofundarem os te originais, que foram posteriormente afi-
dade Nova de Lis- seus conhecimen- xados para deleite da restante comunida-
boa. Numa con- tos no domínio do de escolar.
versa informal com Inglês, porque é a Inês Lourenço 11º A
alunos do 9º B e 11ºB e com as professo- língua mais falada pela Europa. Susana Farinha 11º A
ras Maria José Cavaco, Luísa Morgado, Professoras
Maria José Cavaco e
Luísa Morgado

Horizontes 1 4
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

2011 Ano Internacional da


Química (AIQ-2011)
Onde está a Química? O que é a Química?
A Química está em tudo e em todo o lado. Tudo é Química.
O termo química é frequentemente as- Com tudo isto é pertinente ser definido vida e do tra-
sociado às substâncias mais nocivas e um ano para comemorar a Química. Assim balho dos heróis da
prejudiciais ao Homem, de que são exem- 2011 foi instituído, pela UNESCO sob pro- ciência, através de três momentos – an-
plos as substâncias tóxicas ou irritantes posta da IUPAC, ANO INTERNACIONAL tes, durante e depois, as suas ânsias, an-
presentes nos detergentes existentes em DA QUÍMICA, como forma de celebração gústias e êxitos - e de formas expressivas
todos os lares. Mas são também substân- das conquistas no mundo da química e as diferentes (escrita, vídeo, áudio …).
cias químicas as que compõem os diver- suas contribuições para o bem-estar da hu- A equipa, Horizontes, constituída por
sos medicamentos que tratam e ajudam a manidade. Sob o mote “Química, nossa três alunas do 11ºA (Susana Farinha, Ma-
curar as doenças. vida, nosso futuro” vão decorrer no âmbito ria Serras e Inês Lourenço), escolheu
Os alimentos que ingerimos sofrem destas comemorações diversas activida- encarnar a duplamente nobelizada Marie
transformações químicas que permitem ao des, que poderão ser consultadas em http:/ Curie, cujo centenário de atribuição do
nosso organismo extrair e obter o que ne- /paginas.fe.up.pt/~quimica2011/index.ph, Nobel se comemora também este ano. O
cessita e da forma adequada (proteínas, visando a Química como pilar fundamental seu trabalho pode ser consultado no blog
vitaminas, energia, etc). O oxigénio, im- na resolução dos problemas globais mais http://blogues.cienciahoje.pt/index.php/Ho-
prescindível à vida no processo da respi- críticos, nomeadamente os que envolvem rizontes/ e a primeira prova, carta aos
ração, é também, por processos químicos, alimentos, água, saúde, energia, transpor- pais, em http://www.cienciahoje.pt/46566
responsável pelo envelhecimento dos te- tes etc. (Horizontes) ou directamente em http://
cidos. O AIQ-2011 pretende também contribuir
A Química ocorre em todos os para o reforço da cooperação internacional
fenómenos naturais, pelas substâncias que servindo como fonte de informação para as
existem, pelas transformações que ocor- sociedades científicas, instituições de en-
rem, mas também nas partículas constitu- sino, indústria, governos e organizações não
intes de toda a matéria: as moléculas, iões governamentais.
e átomos, e nestes os protões, os neutrões O ano 2011 é multiplamente comemora-
e os electrões, sendo que estas partículas tivo ao nível da Química, pois também coin-
ainda são subdivisíveis. cide com os centésimos aniversários do
Sem a química não seria possível dis- Prémio Nobel atribuído a Madame Marie
por de tudo o que correntemente usamos: Curie, da fundação da Associação Interna-
os diversos tecidos coloridos, a grande di- cional de Sociedades de Química, e da
versidade de plásticos (desde as roupas Sociedade Portuguesa de Química. w w w . c i e n c i a h o j e . p t /
até aos computadores, entre outros), a ob- As inúmeras e diversas actividades são index.php?oid=46573&id=119.
tenção de gasóleo ou gasolina a partir do promovidas por muitas instituições, em par-
petróleo e a sua utilização nos veículos mo- ticular Universidades e grupos específicos Nota: UNESCO - United Nations
torizados … Etc, etc, etc, etc, a lista de como a Sociedade Portuguesa de Quími- Educational, Scientific, and Cultural
exemplos seria infindável. ca. Também neste âmbito está a decorrer Organization
Também as áreas da Química são di- o concurso “Se eu fosse Cientista” pro- IUPAC - União Internacional de
versas, de que se descrimina: inorgânica, movido pela Ciência Viva, com partici- Química Pura e Aplicada
orgânica, analítica, industrial termoquímica, pação de uma equipa do Agrupamento
atóm ica, cinética, term odinâm ica, de Escolas Verde Horizonte. Este concur- Professora: Luísa
electroquímica, fotoquímica. so pretende promover o conhecimento da Gonçalves

“FADA DO LAR”, UMA EXCELENTE COMÉDIA ROMÂNTICA


“A fada do lar” é ro”, “Louca por compras dá o nó” e “És ca- nhece o Jardineiro que trabalha nessa
um livro de Sophie paz de guardar um segredo?”, a escritora casa e apaixonam-se. No final ficam jun-
Kinsella, da editora continuou com as suas comédias românti- tos.
Livros d’hoje, e é cas e escreveu “A fada do lar” que nos fala Aconselho todos a lerem este livro, por-
uma comédia ro- de uma advogada bem-sucedida de Lon- que põe toda a gente a rir e diz-nos que
mântica. dres, que comete um grande erro na sua não é só o trabalho que importa, mas que
Depois de “Lou- empresa “Carter Spink”, o que a faz perder a vida tem muitas coisas bonitas para vi-
ca por compras”, o emprego. Ela encontra uma casa noutra vermos e que nós as devemos aproveitar.
“Louca por com- cidade, em que a confundem com uma em-
pras e a irmã”, pregada doméstica e, por isso, fica por lá a  Beatriz Isabel Esteves Branco, 8ºB
“Louca por com- trabalhar. Como ela não sabe nada de acti-
pras no estrangei- vidades domésticas, vai aprendendo. Co-

Horizontes 1 5
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

CEF 2A Leva Gil Vicente à Biblioteca


No dia 1 de Março, os alunos do CEF pela criatividade, entusiasmo e divertimen- terpretada pelo famoso cantor Rui Veloso
2A participaram nas actividades alusivas to da turma, a e leram ainda alguns poemas da poetisa
à Semana da Leitura, na Biblioteca da Es- representação
cola, com a apresentação do Auto da Bar- dos mesm os
ca do Inferno, de Gil Vicente, aos alunos perante um pú-
do 7.ºB, e ainda a dramatização de dois blico, revelou-
textos inspirados nesta obra. se um verda-
O Auto da Barca do Inferno foi lido e deiro momento
analisado nas aulas de Língua Portugue- de reconheci-
sa, tendo sido bastante apreciado pelos mento e de or-
alunos, devido ao seu carácter cómico e gulho pelo tra-
balho realiza-
do. Todos de-
ram o seu me-
lhor para dar a Sophia de Mello Breyner Andresen.
conhecer a Foi uma manhã plena de emoções, ale-
sempre actual obra do “Pai do Teatro Por- gria e de aplausos, em que todos reconhe-
tuguês”, actualizando-a aos nossos dias.
Para tal, muitas tarefas foram realizadas: a
elaboração dos textos, a escolha da banda
sonora, o vestuário, a caracterização das
personagens, a repetição exaustiva das
réplicas…enfim, experimentar ser actor e
sentir o nervosismo de representar todo o
simultaneamente satírico. Assim, fazendo trabalho realizado perante um público….
jus à famosa citação Ridendo Castigat Seguidamente, alguns alunos do 7.ºB, fi-
Mores (a rir se corrigem os costumes), a zeram a leitura expressiva do poema “trem
turma decidiu adaptar esta obra vicentina de ferro “ de Manuel Bandeira e a professo-
aos nossos dias, imaginando, escreven- ra Maria José Caetano leu um divertido tex- ceram a importância da leitura.
do e encenando o julgamento de duas per- to de Luandino Vieira – “História da Gali- Viva a Semana da Leitura!
sonagens do séc. XXI: um político e um nha e do Ovo”.
alcoólico. Se a elaboração e ensaio da Por fim, todos os alunos ouviram e can- Os alunos do CEF 2A e a
representação destes textos foi pautada taram a canção “ O Baile da Biblioteca”, in- professora Clara Neves

Semana da Leitura, jornada muito positiva


João de Deus, na sublime lição da fessor António Bento. No que vi, e ouvi, A meu ver, a Semana da Leitura foi uma
Cartilha Maternal, ensina aos Sábios que constatei a existência daqueles três ele- jornada muito positiva.
o ensino e a aprendizagem se fazem com mentos: a alegria, o amor e a simplicidade, Adorei voltar à escola, e agradeço o
alegria, com amor e com simplicidade, elementos esses, francamente notórios nas amável e honroso convite que me foi feito.
ajustada às idades e níveis de desenvolvi- intervenções dos alunos, nos sorrisos e pal- Vi, e ouvi, jovens curiosos e promisso-
mento alcançados. mas de professores e dos próprios alunos. res, intervindo com pertinência e declaman-
Vem isto a propósito da Semana da Lei- “A Semana da Leitura”, iniciativa impor- do com alma, com arte, com boa dicção e
tura, organizada e levada a efeito pelo tante para a formação dos jovens, pelo que entoação perfeita. Acredito no futuro des-
Agrupamento das Escolas Verde Horizon- vi, e ouvi, decorreu num ambiente estimu- tes jovens estudantes, aos quais desejo
te de Mação, iniciativa onde tive o prazer lante, saudável e festivo. Teve a entusiásti- tudo de bom. Entretanto, divirtam-se, len-
ca participação de professores e alunos e do.
foi animada por várias entidades convida- Ler é preciso!
das, todos elas com gosto pela leitura e Carlos Gueifão
pelos livros, mas todas com diferentes olha-
res e sensibilidades, diversos tipos de for-
mação e experiências.
É bom que filhos, netos, e jovens em ge-
ral, desenvolvam o gosto pelo livro e adqui-
ram bons hábitos de leitura.
Os livros – os bons livros – fontes de pra-
zer e sabedoria, são fundamentais para o
de participar, por honroso convite do pro- crescimento afectivo, intelectual e moral.

Horizontes 1 6
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Mação
Os alunos da EB e do Jardim de Infância de Mação desfilaram pelas principais
ruas da vila no dia 4 de Março.
Mascarados de grandes profissionais portugueses, muitíssimo alegres e diverti-
dos com as suas maracas, espalharam a alegria por onde passaram.
Foi um dia inesquecível.
Alunos do 4º Ano
Mac 6

Envendos
No dia 4 de Março de 2011, durante a manhã, os meninos e meninas da Escola
Básica de Envendos encheram de alegria e cor as ruas da aldeia. Vestidos de chinesas
e índios fizeram um pequeno desfile de Carnaval. Divertidos e ruidosos, visitaram e
animaram por alguns momentos os idosos, no Lar da localidade. À tarde e porque o
dia era de festa houve baile, pipocas e Coca-Cola para todos. Foi um dia muito
divertido!!!

Cardigos
OS BONECOS DE NEVE DE CARDIGOS

O Jardim-de-infância de Cardigos, festejou o Carnaval de forma alegre e diver-


tida, juntando-se a nós a EB, os pais e toda a população. Fomos também desfilar ao
Lar de idosos, que nos recebeu, como sempre, muito bem e com grande alegria.
As crianças vestiram-se de bonecos de neve, pois temos andado a trabalhar na
nossa sala, a estação do ano: o Inverno, bem como as suas características, daí que
tenha surgido esta ideia para os trajes carnavalescos. Os pais cooperaram também,
ajudando na realização de alguns adereços.
As crianças estiveram sempre muito bem-dispostas e contentes, participando ac-
tivamente no desfile. Junto algumas imagens para ilustrar.

Jardim de Infância de Cardigos


A Educadora
Cristina Antunes

Horizontes 1 7
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Duas alunas da turma C do 9ºAno diri- - Tenho vários. Começando pelo passa- muitas alterações na minha
giram-se à Câmara Municipal de Mação do: Barclay James Harvest; Genesis; Neil vida, pois toda a minha vida
com o objectivo de entrevistarem o Sr. Pre- Young e Yes. Mais recentemente: Muse; profissional e familiar estava organizada em
sidente da Câmara, personalidade muito Coldplay e James. Lisboa.
reconhecida na localidade pela sua dispo- Qual o seu livro favorito? Antes de chegar a Mação que outros
nibilidade e simpatia para com os seus - O meu livro preferido é “Ana e o tio Deus” cargos já tinha exercido? Onde?
munícipes. de um escritor chamado Fynn, que escre- - Eu nunca fiz grandes mudanças, fui
veu mais três livros desta mesma persona- sempre muito fiel à minha linha e sempre
gem. Na minha opinião é um livro fabuloso. trabalhei na área da Ciência e Tecnologia.
Qual o seu filme favorito? Fazia a gestão de projectos de investiga-
- “O Paciente Inglês” e o “Ratatui”. ção, de bolsas de m estrados e
A profissão dos seus pais interferiu doutoramentos, no fundo fazia a gestão do
de alguma forma a escolha da sua pro- investim ento público em Ciência e
fissão? Tecnologia no Instituto de Gestão de
- Quer dizer sim e não. Sim, porque o meu Investimento Público em Ciência e
pai sempre lidou com negócios, talvez por Tecnologia, representada pela Fun-
aí me tenha influenciado. A minha mãe era dação para a Ciência e a
professora, portanto influência directa não Tecnologia.
houve, talvez fosse uma influência a nível Que outros cargos exerceu
sentimental. em Mação, antes de ser Presi-
Gosta de viajar? Qual a viagem que dente da Câmara?
Vida Pessoal mais o marcou? Porquê? - Sou provedor da Santa Casa
- Adoro. É das coisas que eu mais gosto da Misericórdia e também colabo-
Nome (completo): de fazer. Para mim viajar é aprender. Tal rei com as direcções de associa-
- O meu nome é José Manuel Saldanha como dizia Francisco Serrano: “Quem qui- ções sociais e culturais do conce-
Rocha. ser aprender, corra o Mundo ou aprenda a lho, por exemplo a Filarmónica ou
Data de Nascimento: ler”. Todas as viagens me marcam e todas a A.D.M.
- 9 de Março de 1960 são diferentes, mas gostei muito de uma Sente que alguns dos seus
Nacionalidade/Naturalidade: viagem que fiz a Praga. Também gostei objectivos como Presidente da
- Nacionalidade portuguesa, nascido muito de uma viagem a Seatlle, nos EUA. Câmara ficaram por cumprir?
em Luanda. Marcou-m e m uito uma viagem a Quais?
Profissão (ões): Moçambique, onde fomos ajudar a construir - Ficam sempre, garanto-vos
- Sou gestor de Ciência e Tecnologia. uma escola primária, com a colaboração de que ficam sempre. Por mais objec-
Hoje em dia desempenho as funções de todas as câmaras do Pinhal. Como eu viajo tivos que tracemos e idealizemos,
autarca. muito, sempre que posso viajo, marcou-me existem sempre limitações, daí não
Tem filhos? Quantos? profundamente conhecer a Amazónia no se conseguir realizar tudo. Existem
- Sim, tenho filhos, três: dois rapazes e Brasil e Mato Grosso. É um lugar fantásti- limitações temporais, limitações fi-
uma rapariga. co! Gostei igualmente de conhecer as Ilhas nanceiras e nós somos uma terra
Gosta de recordar a sua adolescên- Maurícias, no Oceano Índico, onde fui ver os pobre, temos parcas receitas indus-
cia? corais. triais, portanto por vezes é neces-
- Gosto e muito! Gosto, sobretudo, de sário fazer uma grande ginástica
me lembrar das coisas boas… E há coi- Vida Profissional/Académica para cumprirmos os nossos objec-
sas que nos marcam muito, tais como en- tivos. Mas o mal é nós não fazer-
contrar amigos e relembrar os momentos Que área seguiu e em que faculdade mos nada, quando fazemos alguma
que passámos juntos. estudou? coisa é bom sinal, mas não é pos-
Faz/Fazia algum tipo de desporto? - Segui a área de Gestão e de Econo- sível concluir tudo. Mas há objecti-
- Já fiz muita natação, voleibol. Eu gos- mia e estudei em duas faculdades: uma vos que eu não consegui cumprir
tava muito de volei, badmington e karaté. onde tirei a licenciatura em Gestão de Em- porque não dependem de mim, por
Actualmente ando mais a pé, quando pos- presas, na ISCTE e depois fiz o mestrado exemplo, captar mais indústria. Isso
so. em Economia e Gestão de Ciências e depende da vontade do empresá-
Quais os seus hobbies? Tecnologia no Instituto Superior de Econo- rio. E também não é fácil inverter a
Gosto de me dedicar à agricultura, ao mia. fraca densidade populacional do
artesanato e à leitura. Em que ano veio para Mação? Por- concelho de Mação, pois também
Qual o seu programa de TV favori- quê? não depende de mim.
to? - Tinha a minha vida em Lisboa, mas vi- Quais os melhores momentos
- Não vejo. Não gosto de ver. Cortei com nha a Mação aos fins-de-semana. Depois, profissionais que viveu em Ma-
os noticiários, não vejo esse tipo de coi- regressei à minha terra em 1998 como Ve- ção?
sas. Cansei-me! Cansei-me disso. Gosto reador da Educação e vim porque me de- - Muitos, nomeadamente quan-
muito de programas com animais, por safiaram em Lisboa, uma vez que entende- do saio com os alunos para a Eu-
exemplo o National Geographic. ram que eu poderia ser a pessoa certa, para ropa, quando estou com eles num
Qual o seu grupo musical favorito? o cargo que ocupo hoje. Tudo isto provocou momento como este, ou quando

Horizontes 1 8
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

vou fazer a leitura de um livro ao Jardim de - Foram anos muito, muito vividos, com dos os produtos locais possam chegar
Infância. São momentos profissionais mui- muito trabalho e grande dedicação. Deixo mais longe, quem sabe até ao estrangei-
to interessantes que me marcam muito. aqui uma frase que resume o modo como ro?!
Também quando consigo resolver proble- eu me dediquei a isto: “O importante na vida
mas que me são colocados pela popula- não é aquilo que deixámos gravado num Para terminar, resta-nos agradecer a sua
ção. Outros desses momentos são a inau- monumento de pedra, mas aquilo que tece- simpatia e disponibilidade e a prontidão
guração de lares, para dar resposta aos mos na vida dos outros”. com que acedeu responder à nossa entre-
mais idosos que precisam de ajuda ou O que pretende fazer profissional- vista.
quando criamos, no fundo, respostas ca- mente no futuro?
pazes de satisfazer quem nos procura. - Em primeiro lugar pretendo abandonar Ana Martins e
Como resume os seus anos de man- a câmara em 2013. E, de seguida, continu- Marta Pedro
dato na Câmara Municipal de Mação? ar com o projecto Aromação , para que to- 9ºC

As Mulheres na União Europeia


O Clube Europeu da Escola Europeia.
E.B. 2,3 com Secundário de Ma- Os alunos do 2º ano do Curso de Educa-
ção assinalou o Dia Internacional ção e Formação de Adultos (EFA-2) foram
da Mulher que, este ano, coinci- convidados para participar naquela activi-
diu com o dia de Carnaval (8 de dade, no âmbito da área de Cidadania e
Março) e com a interrupção lec- Profissionalidade, tendo sido a sua colabo-
tiva. Esta simultaneidade não ração fundamental para a qualidade da ex-
demoveu os alunos membros do posição. A equipa do Clube Europeu deixa
Clube Europeu de contribuírem aqui o seu reconhecimento aos alunos do
com a sua criatividade para a EFA-2.
exposição d’As Mulheres com Para além da exposição, o Dia Internaci-
história, que esteve patente no onal da Mulher foi, também, marcado pela
átrio da Secretaria da nossa Es- visualização do filme “Terra Fria”, de Niki
cola, até ao dia 11 de Março, e Caro, que retrata a violência contra a mu-
que retratou algumas das mulhe- lher no local de trabalho e a luta pelos seus
res mais emblemáticas de cada direitos.
um dos países da União Nilsa Rito (EFA 2) e
Prof.ª Mª Isabel Carvalho

O primeiro “Dia Europeu


da Igualdade Salarial”
O primeiro “Dia Europeu da Igualdade ficiente, uma vez que as mulheres continu-
Salarial” celebrou-se no passado dia 5 de am a ganhar, em média, 17,5% menos do
Março. que os homens.
A escolha do dia 5 de Março não é um A UE pretende também acabar com ou-
acaso: para conseguirem ganhar o mes- tro tipo de discriminação no local de traba-
mo que os homens ganham num ano, as lho: a barreira que impede as mulheres de
mulheres - que recebem 17,5% menos - ascender a lugares de topo.
teriam de trabalhar mais dois meses, ou A Comissão Europeia lançou uma inici-
seja, até 5 de Março. ativa voluntária através da qual as empre-
A União Europeia (UE) comprometeu- sas públicas se comprometem a aumen-
se a pôr termo à discriminação das mu- tar o número de mulheres nos conselhos
lheres no mercado de trabalho. de administração e de direcção em 30%,
A urgência de igualdade salarial entre até 2015 e em 40%, até 2050.
homens e mulheres decorre de um dos Actualmente, apenas 12% dos mem-
princípios fundadores da UE: o princípio da bros dos conselhos de administração e de são para a igualdade entre homens e mu-
não discriminação. Embora a diferença direcção das maiores empresas europeias lheres e estiveram em foco no dia 8 de Mar-
entre os salários dos homens e das mu- são mulheres. ço, Dia Internacional da Mulher.
lheres que fazem o mesmo trabalho tenha As medidas para pôr termo à discrimi-
diminuído, essa diminuição tem sido insu- nação inserem-se na estratégia da Comis- Adaptado de www.ec.europa.eu por
Mª Isabel Carvalho

Horizontes 1 9
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Visitas de estudo do 12ºB


Zêzerovo
No dia 3 de De- or a nível nacional na produção e HACCP.
zembro de 2010, os comercialização de ovos, possui instala- A visita foi importante, na medida em
alunos do curso Pro- ções para um efectivo de 715000 galinhas que podemos in loco constatar procedi-
fissional de Técnico de Controlo da Quali- poedeiras, alojadas em 18 pavilhões pró- mentos leccionados em contexto de sala
dade Alimentar realizaram uma visita de prios. Estes locais de produção estão equi- de aula e por outro lado, alargar os nos-
estudo à Zêzerovo, no âmbito da discipli- pados com o melhor equipamento disponí- sos conhecimentos. Foi sem dúvida, im-
na de Microbiologia, a visita foi organiza- vel na Europa. portante para a nossa formação pessoal
da pela docente Ilda Dias. Em 2000 iniciou-se a implementação de e profissional.
A Zêzerovo está sediada em Relvas - um sistema integrado de garantia da quali- Os alunos 12ºB
Ferreira do Zêzere. Esta empresa é a mai- dade, de acordo NP EN ISO 9002 e a

Unidade fabril de Queijos Braz


No dia sete de Dezembro, a turma do consumo de acordo com os preceitos da a amabilidade de explicar todas as etapas
curso Profissional de Processamento e religião judaica. que o leite passa desde a recepção (aná-
Controlo da Qualidade Alimentar, 12ºB, Para além de Portugal os queijos são lises microbiológicas e quím icas),
realizou uma visita de estudo, no âmbito exportados para Espanha, França, Inglater- processamento e escoamento do produ-
da Disciplina de Microbiologia, às instala- ra e Holanda. to. Os alunos tiveram, ainda, o privilégio
ções fabris de Queijos Braz, em Peraboa A grande diferença está na fermentação de degustar o afamado queijo.
(Covilhã). Esta unidade fabril produz quei- que tem que ser de base vegetal. O coalho Como responsável pela organização da
jos kosher, destinados à comunidade ju- não pode ser de base animal. Além disso, visita, gostaria de salientar a importância
daica. A ideia de obter a certificação o resto dos elementos deve cumprir com os deste tipo de actividade para a formação
kosher surgiu na sequência de contactos preceitos kosher, “garantias dadas pela fá- pessoal e profissional destes futuros téc-
com a comunidade judaica de Belmonte e brica dos Queijos Braz. Além, deste tipo de nicos e enaltecer o apoio concedido pela
do aparecimento de outros produtos na queijo também há produção do dito queijo Câmara Municipal de Mação, em virtude
Beira Interior. “normal”. de facultar o transporte.
Os queijos de ovelha puro, de mistura e Durante a visita os alunos foram acom-
o queijo fresco são as três variedades a panhados pelo Engenheiro responsável pelo Professora Ilda Dias
comercializar com o selo de aptidão para controlo da qualidade alimentar, tendo este

VISITA DE ESTUDO 8º ANO


Teatro, exposição de Físico-química e
jogos matemáticos
No dia 3 de Março realizou-se uma visi- Educação Musical, Cidália Gonçalves. do no Projecto Curricular de Turma, preten-
ta de estudo do oitavo ano (turmas envol- Numa visita de estudo que proporcionou deu-se ainda, no âmbito da cidadania, pro-
vidas: 8ºA/8ºB) ao Museu de Ciência da a interdisciplinaridade, os múltiplos objecti- porcionar momentos de convivência salutar
Universidade de Lisboa e ao teatro - Audi- vos definidos a priori foram devidamente entre alunos/alunos e alunos/professores e
tório do B.E.S. para assistir à peça “Falar atingidos, a saber, no âmbito da Língua fomentar nos alunos o espírito crítico, a ca-
Verdade a Mentir” de Almeida Garrett, em Portuguesa, fomentar o gosto pela espon- pacidade de observação e o sentido de res-
Lisboa. taneidade e criatividade no contexto da re- ponsabilidade.
Conforme previsto, a hora da partida lação de comunicação; promover o gosto Os alunos cumpriram as regras definidas
ocorreu pelas 8 horas e a hora de chega- pelo teatro; motivar para o estudo do texto mostrando que o saber-ser da nossa esco-
da, inicialmente prevista para as 18 horas, dramático e auxiliar à compreensão da obra la está ao melhor nível e o almoço realizou-
por atraso no início da peça, viria a sofrer de leitura do 8º ano, Falar Verdade a Mentir se nos jardins de Belém num piquenique
um atraso de cerca de uma hora. Houve de Almeida Garrett. Já no domínio da Mate- que decorreu sempre num óptimo ambien-
também uma pequena alteração relativa- mática pretendeu-se desenvolver a concen- te e em perfeitas condições de segurança.
mente ao número inicialmente previsto de tração; estimular o interesse e o gosto pela Agradecemos, mais uma vez, à Câmara
49 alunos que passaria a 47. Matemática, através do Jogo, o prazer de municipal de Mação pela disponibilização
As disciplinas envolvidas foram Língua pensar e o desafio pessoal de resolver pro- do autocarro e motorista que assim possi-
Portuguesa e Matemática e as professo- blemas; interpretar enunciados e regras; bilitou esta visita de estudo tão importante
ras acompanhantes foram as respectivas aprender a jogar jogos matemáticos de di- para a aquisição de conteúdos de uma for-
Directoras de Turma, Anabela Ferreira e ferentes tipos e perceber como a Matemá- ma lúdica e descontraída diminuindo assim
Maria da Luz Faria, e, na impossibilidade tica pode ajudar a explicar ou garantir es- o custo individual para apenas custear as
da docente de Matemática Rosário Olivei- tratégias ganhadoras para alguns jogos. entradas.
ra, por motivos de saúde, a professora de Dando cumprimento ao inicialmente defini- Professora Anabela Ferreira

Horizontes 2 0
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Visita de Estudo ao Centro de Ciência


Viva de Constância
No passado dia 11 de Janeiro de 2011, De seguida receberam uma descrição
as turmas dos sétimos anos da Escola Bá- pormenorizada sobre cada planeta do Sis-
sica 2,3/S de Mação realizaram uma visita tema Solar.
de estudo ao Centro de Ciência Viva de Os alunos tiveram ainda a possibilidade
Constância. Esta visita foi realizada no de aprender como são realizados os movi-
âmbito das disciplinas de Ciências Físico- mentos da Terra, da Lua e de três luas de
Químicas e Ciências Naturais e organiza- Saturno.
da pelos professores que as leccionam. No decorrer da visita, outros sítios foram
A saída de Mação ocorreu por volta das visitados e explicados por guias.
14 horas no autocarro Verde Horizonte e a No final da visita foi possível por aqueles
visita teve início por volta das 15 horas. que quisessem, comprar lembranças para
Para ser mais fácil a visita guiada, os trazer para casa.
alunos seguiram em turmas separadas com A viagem de regresso à escola aconte-
os seus respectivos professores responsá- do 7ºC pela professora que será guardada ceu por volta das 17 horas.
veis por cada turma. para recordação. É de salientar a importância destas
A visita começou pelo planetário, onde Como o tempo passa rápido, quando iam visitas de estudo pois proporciona aos alu-
se observou o conjunto de estrelas visíveis para observar o Sol através de um gigan- nos aprofundarem os temas abordados nas
a olho nu da Terra. tesco telescópio, tal não foi possível devido aulas.
Depois foi tirada uma fotografia á turma ao mau tempo que se fazia sentir nesse dia. Diogo Marques 7ºC nº5

VISITA DE ESTUDO A
BELMONTE, BERÇO DO BRASIL
No dia 1 de Fevereiro, nós, os alu- so e, no vale verdejante, o rio Zêzere ser- da das naus, os perigos e naufrágios que
nos do 6.º Ano, acompanhados pelos pro- penteava preguiçoso. os marinheiros enfrentaram e a sua chega-
fessores Luís Pereira, Rita Santos, Lígia Organizados em dois grupos, iniciámos, da a terras de Vera Cruz.
Silva e Margarida de forma alternada, as visitas ao Castelo e Experimentámos as emoções dos pri-
Preto, deslocámo- aos Museus. meiros contactos com os povos indígenas
nos a Belmonte, No Museu do Azeite, e maravilhámo-nos com a exuberância e o
numa visita de es- antigo lagar comunitá- exotismo da flora e da fauna.
tudo ao Castelo de rio, conhecemos o mé- A visita ao castelo entusiasmou-nos, não
Belmonte e Mu- todo utilizado antiga- só pela imponência das suas muralhas e
seus dos Descobri- mente no fabrico do pela beleza da Janela Manuelina, mas tam-
mentos e do Azei- azeite e admirámos bém pelos acontecimentos históricos que a
te. toda a maquinaria ne- guia ia narrando: o castelo como habitação
Os horários cessária às várias fases da família Cabral e berço de D. Pedro Álva-
de saída e chega- do processo: moagem, res Cabral, o ilustre português que desco-
da foram cumpri- term o-batedeira, briu o Brasil em Abril de 1 500.
dos, tendo a via- prensagem, tarefa e A hora do almoço depressa chegou, e foi
gem decorrido sem problemas. centrifugação. no pavilhão dos bombeiros, abrigados do
À chegada a Belmonte, aguarda- No final, provámos duas qualida- frio e do vento,
vam-nos duas simpáticas guias que nos des de azeite: o azeite virgem e o que comemos,
acompanharam em toda a visita. extra-virgem. confraternizá-
Antes de iniciarmos o roteiro, aliviá- No Museu dos Descobrimentos, mos e descan-
mos um pouco as nossas mochilas, dando logo na sala da entrada, a nossa sámos.
conforto ao estômago e recarregando as atenção foi atraída por vários ob- Orgulhosos
energias necessárias à caminhada que nos jectos expostos: uma pedra tumular dos feitos dos
aguardava. de um membro da família Cabral; nossos ante-
A vila de Belmonte, situada na encosta a pia baptismal onde foi baptizado passados, ter-
da Serra da Estrela, desenvolve-se por ruas Pedro Álvares Cabral e vários ar- minámos, esgo-
estreitas e inclinadas, desembocando em tefactos provenientes de escava- tados, tão longa
pequenos largos ajardinados, açoitados por ções efectuadas no Solar dos Cabrais. viagem ao passado, felizes por regressar-
um vento gélido e cortante. O frio era inten- Nas salas seguintes, de forma interactiva, mos ao século XXI e podermos voltar para
so. pudemos recriar os ambientes que envol- o conforto do nosso autocarro, rumo a Ma-
Ao longe, o maciço da Serra da Estrela, veram a preparação, a viagem e a chega- ção.
branco de neve, brilhava sob um sol radio- da ao Brasil: o bulício da azáfama da parti- Os Alunos do 6.º Ano

Horizontes 2 1
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

B.E.C.R.E.
SAÍDA DE CAMPO
Foram divulgadas as Novidades, divul-
A turma A do décimo ano tinha progra- desaparecidos.
gação semanal/mensal de autores portu-
mada uma saída de campo para o dia 24 Para a observação do relevo e da loca-
gueses/estrangeiros com obras na Biblio-
de Fevereiro do corrente ano. Esta saída lização geográfica dos locais de mais inte-
teca, tendo sido divulgados neste período
de campo tinha como objectivo principal resse a nível geológico e arqueológico
os seguintes: Francesca Simon, Dav Pilkey,
observar no campo determinadas estrutu- deslocámo-nos até ao Calvário e aí, depois
Jeremy Strong, Maria Teresa Gonzalez,
ras geológicas, fauna, flora e arqueologia da explicação dada, conseguimos reconhe-
Hannah Montana, Margarida Fonseca San-
existente em vários locais do Concelho de cer determinadas estruturas de interesse
tos, Maria João Lopo de Carvalho, Joachim
Mação. Esta saída de campo foi planifica- onde habitualmente passamos e que ainda
Msannek, Mafalda Moutinho, Geronimo
da em parceria com o Museu de Mação, nunca tínhamos reparado.
Stilton, Sue Bentley, Adam Blade, Daisy
mais precisamente com o Geólogo e Ar- Para terminar a nossa atividade regres-
Meadows, João Aguiar; Loureiro Neves, Lug
queólogo da- samos ao
Besson; Cathy Cassidy, Jill Marshall, Nuno
quele Museu. M u s e u
Magalhães Guedes, Laura Driscoll,
Tudo correu onde pu-
Pierdomenico Baccalario Rex Stone,
conform e o demos ob-
Michael Broad,W inx Love, Susanna
previsto até servar a
Tamaro,José Lança-Coelho, Maria Dinis
ao dia da sa- exposição
Mineiro, Maria do Rosário Pedreira entre
ída, onde por arqueoló-
outros.
im possibili- gica e ou-
Neste segundo período foram comemo-
dades de últi- vimos a
radas várias efemérides e realizadas vári-
ma hora não explicação
as actividades e exposições, das quais des-
tivemos auto- do Arque-
tacamos as seguintes: nos meses de Ja-
carro dispo- ól ogo.
neiro, comemoração Dia Internacional da
nível. Mesmo N u n c a
Vítimas do Holocausto, Fevereiro, comemo-
assim , não pensamos
ração do Dia de S. Valentim e em Março,
nos dem os que o Ho-
comemoração do Dia do Pai, Dia da Poe-
por vencidos, mem esti-
sia. Iniciou-se no dia 21 de Março um con-
fomos a pé vesse tão
curso “Poemas Para Todos” que decorre até
até ao Museu ligado com
ao dia 29 de Abril.
e com o de a Geolo-
Para fomentar o gosto pela leitura, incen-
tarde já tínhamos autocarro pensamos que gia, foram as características geológicas de
tivar o prazer de ler junto de crianças e jo-
poderíamos fazer o programa planificado Mação, nomeadamente os seus recursos
vens e envolver toda a comunidade esco-
mas no período da tarde. Depois de che- minerais, que atraíram os nossos ancestrais
lar, as Bibliotecas Escolares com o apoio
garmos ao Museu e ao conversarmos com que por sua vez deixaram marcas nas ro-
do Agrupamento das Línguas, promoveram
o pessoal do Museu chegamos à conclu- chas da região, quer através das gravuras,
a Semana da Leitura no Agrupamento. A ini-
são que o Geólogo e Arqueólogo não esta- das pinturas ou do trabalhar as rochas para
ciativa decorreu de 28 de Fevereiro a 4 de
vam disponíveis nesse período pelo que produzir utensílios.
Março e aderiram todas as escolas e Jar-
decidimos alterar o programa previsto. Apesar do programa da atividade ter sido
dins de Infância do Agrupamento. Durante
Assim, tentou-se alcançar os objectivos alterado podemos dizer que os objetivos
da saída de campo recorrendo ao material foram alcançados. No início do ano letivo,
recolhido pelo Museu e a ser estudado na quando começamos a estudar Geologia
antiga escola do primeiro ciclo de Mação. encaramos essa ciência como o mero es-
Um pouco desiludidos por as coisas não tudo de “calhaus” sem grande interesse.
terem corrido como pensávamos lá fomos Com o avançar do ano a nossa opinião foi
até à nossa velhinha escola, da qual guar- mudando e depois desta atividade perce-
damos muitas recordações, foi engraçado bemos a importância que os recursos mi-
ver as nossas antigas salas de aulas trans- nerais e que a geologia tem trazido para as
formadas em laboratórios de Geologia e diferentes civilizações. Hoje para além dos
Arqueologia. Depressa o sentimento de recursos minerais satisfazerem algumas
uma semana foram dinamizadas várias ini-
desilusão se transformou em entusiasmo das necessidades básicas do homem en-
ciativas e actividades de divulgação e pro-
ao ver todos os materiais disponíveis e ao cerram as respostas a muitas perguntas. O
moção do livro e da leitura no Agrupamen-
ouvir as explicações do Arqueólogo e do Homem sempre foi um ser curioso, o traba-
to, onde livro se assumiu como o verdadei-
Geólogo. Alguns dos temas abordados nós lho do cientista é a procura constante de
ro protagonista e se desenvolveu ainda
já tínhamos falado nas aulas mas nunca pen- respostas para todas as perguntas que lhe
mais, o gosto pelo livro e pela leitura.
samos que a nosso Conselho encerrasse vão surgindo na mente, e mesmo sabendo
tantos “segredos”e fosse tão rico ao nível que nenhuma resposta é definitiva tem a
“As bibliotecas não se fazem, crescem”.
da Geologia e da Arqueologia, afinal o nos- certeza que a Natureza guarda muitos se-
Augustine Birrell
so Concelho também consegue contar um gredos por desvendar.
pouco da história da Terra através dos mais
Pelas Equipas das
variados tipos de rochas, de minerais e de Alunos do 10ºA
Bibliotecas Escolares
fósseis ou pistas de seres vivos há muito
António Bento

Horizontes 2 2
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

“ SALA DE AULAS…”
· Nesta Sala, abundam sorrisos e nos (Unidade de Apoio Especializado para e surdocegueira congénita. A UAM, tem
olhos dos alunos conseguem-se ver gran- a Educação de Alunos com Multideficiência como principal finalidade oferecer às cri-
des corações. e Surdo-Cegueira Congénita). anças/jovens portadores de
· Nesta Sala, constroem-se passos de A sala da UAM, (Unidade de Apoio à Multideficiência uma educação adequada
esperança, o caminho faz-se caminhando Multideficiência) pertence ao Agrupamento às suas limitações, proporcionando opor-
devagarinho. de Escolas Verde Horizonte – Mação e fica tunidades de aprendizagem respeitando o
· Nesta Sala, os objectivos conseguidos situada no primeiro andar do edifício do seu ritmo, e melhorar a sua qualidade de
num dia juntam - se ao optimismo de reco- Jardim de Infância na EB de Mação. vida.
meçar tudo de novo no dia seguinte. Partilhando a opinião de Bautista et al Uma criança/ jovem é portadora de
· Nesta sala, todos temos um nome, (1997, pp.383-384) “As possibilidades multideficiência quando apresenta neces-
olhos, boca, nariz, orelhas e todas as ou- educativas de qualquer aluno frequentar uma sidades educativas especiais de carácter
tras partes que compõem o corpo huma- escola do ensino regular, com deficiências permanente com acentuadas limitações no
no; Mas poderíamos não as ter! associadas não é tema que se debata, uma funcionamento cognitivo, associadas a li-
· Nesta Sala, existe profissionalismo e vez que todos têm direito, não apenas à mitações no domínio motor e/ou sensorial
batem-se recordes de paciência. educação, mas sim à educação em função (visual e auditivo) com reflexos no desen-
· Nesta Sala, existem alunos cinco dias das suas próprias possibilidades ou parti- volvimento e aprendizagem requerendo
por semana, mas os dias da semana são cularidades.” A educação deve ser hetero- apoio constante. (Crianças/Jovens com
todos diferentes! génea, abarcando interesses e necessida- Multideficiência. (2007, Julho).
· Nesta sala, todos têm cinco dedos nas des diferentes.
mãos, mas os dedos são todos diferentes! O número de alunos com necessidades · Sobre Esta Sala, a UAM de Mação,
· Nesta Sala, também não há pessoas educativas especiais, nomeadamente, com muito mais existe para contar!.... Voltare-
iguais, corríamos o risco de morrer de té- multideficiência, tem vindo a aumentar no mos com notícias “Multi”- especiais!
dio. ensino regular. No actual quadro legislativo,
· Nesta Sala, impera a unidade, as pa- Dec. Lei 3/2008 de 7 de Janeiro, está con- As professoras de Educação
lavras Integração ou Inclusão não são templada no capítulo V (modalidades espe- Especial com funções na UAM
importantes! Importantes são os alunos que cíficas de educação), artº 26 a criação de
a frequentam. Unidades de apoio especializado para a Margarida Castanho e
· Esta Sala é especial e chama-se: Educação de crianças com multideficiência Olga Pereira
UAM.

Mãos na Massa Visita de estudo


Numa altura em que temos a impressão isso proponho que nós os jovens e os me- a Belmonte
de que tudo está a mudar muito rapidamen- nos jovens, coloquemos as mãos na mas-
te, sentimo-nos mais ou menos perdidos, sa e, tal como no passado, mesmo depois Belmonte é alegria,
se não angustiados, ao ouvir em todos os de perdido o império, até porque estamos Belmonte é emoção
meios de comunicação que a situação eco- no século XXI, trabalhemos imaginativa- O 6.º Ano por lá passou
nómica do nosso país se encontra em es- mente para termos direito ao presente e E trouxe lembranças no coração.
tado de degradação muito rápida, há quem ao futuro. Munidos com o melhor que te-
discuta um pedido de ajuda externa. mos, uma terra tecnologia e No Museu das Descobertas
E, nós portugueses, os mais novos, sen- criatividade. Respeitando a Descobrimos o Brasil
tem que a idade da inocência está pres- natureza, realizemo-nos Falámos dos seus costumes
tes a terminar. Interrogam-se se vale a pelo trabalho, produzindo Vivemos aventuras mil.
pena investir na sua formação se o que na agricultura, na indústria
os espera é o desemprego ou en- e na cultura a fim de ser- Já no Museu do Azeite
tão, trabalhos mal pagos e mos e termos. A escola é Visitámos o lagar
precários. Muitos, per- o laboratório da vida, mas Provamos pão e azeite
didos, como que re- também é vida. Retiremos E fomos umas fotografias tirar.
cusam os modelos dela todos os
‘tradicionais’, causan- ensinamentos, estejamos No grande e bonito castelo
do inconveniências pouco atentos, ela é um patamar fundamental Reis e Rainhas nos sentimos,
próprias do Homem. O mundo do Ter so- para a ‘luz’ até ao outro limite. Vamos con- Todos corremos e saltámos,
brepõe-se talvez ao do Ser. Porque não ten- tinuar a trabalhar e a dar o nosso melhor. Muito nos divertimos!
tar uma conciliação. Afinal como alguém Para tal, basta que nos façamos dia a dia,
disse um dia: “A vida é o espaço lumino- sendo claros para nós, sabendo o que Foi um dia cheio de aventuras,
so entre dois limites”. queremos: estudar para saber mais e re- Em que muito aprendemos.
Olhando para trás, com a finalidade de solver todos os problemas que o futuro nos Belmonte é uma vila linda
projectar o futuro, a nossa situação não é trará e saborear as vitórias por os termos Que nós nunca esqueceremos.
muito diferente a este nível da vivida resolvido.
aquando da passagem da manufactura (continua) Amélia Silva, n.º1, 6.ºA
para a maquino factura, por exemplo. Por Professora Etelvina Lopes

Horizontes 2 3
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Sessão de Primeiros Socorros


na Escola
No passado dia 02 de Fevereiro, no teóricos e práticos que lhes permitam pres- nais e da turma de Tecnológico de Des-
âmbito do Projecto Educação para a Saú- tar a primeira porto.
de, decorreu na nossa Escola uma Ses- assistência em A Sessão foi bastante frequentada, es-
são de Primeiros Socorros e Suporte Básico tando presentes um total de 100 participan-
Traumatologia. O prelector da Acção foi o de Vida, bem tes. No final foi entregue uma lembrança
Enfermeiro João Cabrita, que trabalha no como preparar ao Enfermeiro João Cabrita e a todos os
os participantes participantes um Certificado de Participa-
para intervirem ção.
em situações
de emergência
em que o tem-
po, tal como as
m edidas que
se tomam, po-
dem significar a
diferença entre
a vida e a morte.
INEM em Abrantes e no Serviço de Cuida- Esta Sessão foi prevista inicialmente
dos Intensivos do Hospital de Abrantes. para Professores e Assistentes
Esta Sessão teve como objectivos ha- Operacionais, mas contou também com a Projecto Educação para a Saúde
bilitar os participantes de conhecimentos presença dos alunos dos Cursos Profissio- Professora: Inês Marques

Primeiros Socorros
O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE
No dia 16 de Fevereiro, a turma B do 10º 3- Abertura das vias aéreas, ajoelhe-se
ano do Curso de Técnico de Segurança e junto da vítima levantando-lhe o queixo e in-
Higiene no Trabalho e Ambiente, no âmbi- clinando-lhe a cabeça para trás de forma a
to da disciplina de Saúde Ocupacional e manter as vias aéreas abertas, verificando
Ergonomia fez uma aula prática com o in- a existência de corpos estranhos na boca
tuito de aprender e realizar algumas técni- da vítima removendo-os; (fig.5)
cas de Suporte Básico de Vida:
Ressuscitação Cardio – Plumonar (RCP), vítima efectuando cinco compressões abdo-
Posição Lateral de Segurança (PLS), Ma- minais para dentro e para cima, devem ser
nobra de Heimlich. pausadas, segu-
Manobra de Heimlich ras e secas. Repe-
1- Geralmente em caso da obstrução tindo estas as ve-
da via aérea (engasgamento) a vítima tem zes que forem ne-
tendência a levar as mãos ao pescoço. O cessárias até á ex-
socorro deve ser rápido pois a vítima está pulsão do corpo
em risco eminente de asfixia e, como tal, estranho. (fig.3) 4- Verifica-se se ventila normalmente,
de paragem ventilatória; (fig.1) Re ani m aç ão coloque a sua face junto ao nariz e boca da
cardio-pulmonar vítima, devendo VER se o tórax e o
1- Verifica-se abdómen expandem com os movimentos
e assegura-se as condições de segurança; ventilatórios, OUVIR se existem ruídos de
2- Verifica-se o estado de consciência entrada e saída de ar pela boca e nariz e
da vítima, abanando-a suavemente nos om- SENTIR o ar expirado pela boca e nariz da
bros chamando por ela, caso esta não rea- vítima durante 10 segundos, devendo pros-
ja grita-se por ajuda; (fig.4) seguira para o passo seguinte na ausência
2- Coloque-se por trás da vítima incli-
nando-a para a frente e com a palma da
sua mão dê cinco pancadas secas nas cos-
tas da vítima entre as omoplatas verifican-
do a saída do corpo estranho; (fig.2)
3- Caso as pancadas não resultarem
deverá colocar a sua mão fechada em pu-
nho com o polegar contra o abdómen da

Horizontes 2 4
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

de sinais de circulação; (fig.6) atravessado sobre o tórax da mesma, se- rando a vítima de modo a esta ficar deitada
5- Se a vítima não ventila normalmente gurando a mão da vítima contra a boche- de lado; (fig.13)
deve ligar para o 112; cha, mantendo a mão da vítima no lugar; 8- Posiciona-se a perna que está por
6- Posicione as suas mãos sobrepos- (fig.11) cima de modo a que a anca e o joelho este-
tas com os dedos intercalados no centro do jam em ângulo recto; (fig.14)
tórax da vítima; (Fig.7) 9- Inclina-se novamente a cabeça para

5- Com a mão que tem livre, agarre o


joelho e a perna da vítima que fica oposta a
si; trás de forma manter as vias aéreas
6- Eleve a perna deixando o pé no desobstruídas; (fig.15)
7- Comprime-se 30 vezes, fazendo o chão; (fig.12) 10- Se necessário ajusta-se a não da ví-
externo baixas cerca de 4-5 centímetros ten-
do sempre os braços em extensão perpen-
dicularmente á vítima;
8- Executa-se a ventilação artificial
mantendo a via aérea aberta tapando o na-
riz e abrindo a boca e execute respiração
boca a boca de modo a elevar o tórax; Con-
tinuando com as 30 compressões e as 2 tima sob a bochecha de forma que a cabe-
insuflações até que a ajuda chegue. (fig.8) ça desta fique inclinada; (fig.16)
11- Verificar se a ventilação da vítima é
7- Puxa-se a perna elevada na nossa
direcção, continuando a pressionar as cos-

regular.
Posição Lateral de Segurança Com estes procedimentos pode-se sal-
1- Certificar-se que a cabeça da vítima var uma vida.
se encontra em extensão; (fig.9) Professor Abel Costa e alunos do
tas da mão da vítima contra a bochecha, vi- 10ºB

Insensibilidade à dor
Existe gente que não sente dor?
As pessoas com analgesia congéni- à dor costuma vir acompanhada de outros
ta e a síndrome da neuropatia sensiti- problemas, como dificuldade de deglutição,
va autonómica hereditária são total ou perda auditiva, apneia (falta de ar) e atraso
parcialmente insensíveis à dor. Estas duas no desenvolvimento mental.
enfermidades são de origem genética e A insensibilidade congénita à dor é uma
2- Ajoelhar-se ao lado da vítima e as-
caracterizam-se pela falta de sensibilida- desordem genética muito rara do sistema
segurar-se que ambas as suas pernas es-
de dos nervos periféricos, responsáveis nervoso periférico caraterizada por episó-
tão esticadas;
por transmitir as sensações de dor para a dios periódicos da febre inexplicados, da
3- Coloca-se o membro superior da ví-
espinal medula e daí para o encéfalo. insensibilidade para causar dor e da tem-
tima do seu lado num ângulo recto, em rela-
A dor é uma reacção vital de alerta do peratura, e acompanhada do comportamen-
ção ao seu corpo. Dobre o antebraço da ví-
organismo, servindo para nos proteger de to de supressão e do atraso mental. É uma
tima para cima com a palma da mão virada
agressões do meio que poderiam ser fa- deficiência estrutural do sistema nervoso
para cima; (fig.10)
tais. Nesse sentido, quando sentimos uma periférico central, muito rara, com a qual o
dor, reagimos de forma a afastar-nos da paciente não sente dor alguma, mesmo que
fonte que a causa. Já os portadores da se corte. Analgesia é a abolição da sensi-
analgesia congénita e da síndrome da bilidade à dor sem supressão das outras
neuropatia sensitiva autonómica here- propriedades sensitivas, nem perda de
ditária, como não têm o sinal de alerta do consciência. Além disso, um indivíduo com
corpo, sofrem fraturas e queimaduras com analgesia tem tendência a ter uma morte
mais frequência, além de apresentarem prematura.
infeções que só são detetadas em etapas
avançadas. Para piorar, a insensibilidade Prof Abel Costa e Teresa Rosa 9ºA
4- Coloca-se o outro braço da vítima

Horizontes 2 5
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Ano europeu do
voluntariado
seguidos. Alguns voluntários são capazes, sidades especiais
por si mesmos, de olhar, arregaçar as man- · Nas instituições e programas que
“Voluntário é o cidadão que, motivado gas e agir. Outros preferem actuar em gru- trabalham com pessoas da terceira idade
pelos valores de participação e po, juntando os vizinhos, amigos ou colegas · Nos grupos e associações de jo-
solidariedade, doa seu tempo, trabalho de trabalho. Por vezes, é uma instituição in- vens
e talento, de maneira espontânea e não teira que se mobiliza, seja ela um clube de · Nos grupos e organizações de pre-
remunerada, para causas de interesse so- serviços, uma igreja, uma entidade benefi- servação do meio ambiente
cial e comunitário” cente ou uma empresa. · Nos grupos e movimentos de luta
Comunidade Solidária, actual 7. Voluntariado é compromisso contra a violência
Comunitas Cada um contribui na medida de suas · Nos clubes e associações
possibilidades mas cada compromisso as- desportivas
O que é o Voluntariado? sumido é para ser cumprido. · Nos grupos e associações culturais
O voluntariado é uma actividade ineren- e de defesa do património
te ao exercício de cidadania que se traduz · Nos movimentos de luta contra a po-
numa relação solidária para com o próxi- breza
mo, participando, de forma livre e organi- · Em iniciativas de ajuda mútua e
zada, na solução dos problemas que afec- prestação de serviço através da internet
tam a sociedade em geral. · Em programas promovidos por ór-
Desenvolve-se através de projectos e gãos governamentais ao nível nacional e
programas de entidades públicas e priva- municipal
das com condições para integrar voluntá- A equipa
rios, envolvendo as entidades promotoras.
Corresponde a uma decisão livre e vo- O Verde da Vida…
luntária apoiada em motivações e opções
pessoais que caracterizam o voluntário. 8. Voluntariado é uma acção dura- Porquê proteger o ambiente? Boa per-
doura e com qualidade gunta. Proteger o ambiente faz parte da
10 dicas sobre voluntariado: A sua função não é de tapar buracos e vida, até porque significa cuidar da terra.
compensar carências. A acção voluntária Passamos a vida a poluir, desde as pasti-
1. Todos podem ser voluntários contribui para ajudar pessoas em dificulda- lhas elásticas aos imensos sacos de plás-
Não é só quem é especialista em algu- de, resolver problemas, melhorar a qualida- tico que andam por aí a voar e levam mi-
ma coisa que pode ser voluntário. Todas de de vida da comunidade. lhões de anos a desaparecer.
as pessoas capacidades, habilidades e 9. Voluntariado é uma ferramenta de Infelizmente, não é só a terra a prejudi-
dons. O que cada um faz bem pode fazer inclusão social cada, mas todos nós, porque as águas,
bem a alguém. Todos têm o direito de ser voluntários. muitas vezes, estão poluídas, cheiram mal
2. Voluntariado é uma relação huma- Crianças, jovens, pessoas portadoras de e podem chegar às nossas torneiras de
na, rica e solidária deficiência, idosos e aposentados podem onde nós bebemos todos os dias.
Não é uma actividade fria, racional e im- e devem ser mobilizados. Com a política dos três R´s (reduzir,
pessoal. É uma relação de pessoa para 10. Voluntariado é um hábito do cora- reutilizar, reciclar) fica tudo mais fácil, bas-
pessoa, oportunidade de se fazer amigos, ção e uma virtude cívica ta reduzir e reciclar os resíduos tais como
viver novas experiências, conhecer outras As formas de acção voluntária são tão pastilhas, latas, sacos, restos de comida,
realidades. variadas quanto a criatividade do volun- colocando-os nos respectivos locais, por-
3. Trabalho voluntário é uma via de tário e as necessidades da comunida- que tudo tem o seu sítio e ao reciclar po-
sentido dupla de. dem ser reutilizados e até dar lugar a ob-
O voluntário doa a sua energia e Existem acções voluntárias: jectos muito interessantes.
criatividade, mas ganha em troca contac- · Nas igrejas Se não fizermos nada, tudo isto pode
to humano, convivência com pessoas di- · Nos bairros e nas comunidades po- desaparecer e proteger a terra é um de-
ferentes, oportunidade de aprender coisas pulares (ajuda mútua) ver essencial. Se todos contribuirmos, tudo
novas, satisfação de se sentir útil. · Nos grupos de auto-ajuda ficará bem, o ar mais puro e a esperança
4. Voluntariado é acção · Em programas promovidos por em- será o verde da vida…
Não é preciso pedir licença a ninguém presas Tatiana Afonso - 8ºA
antes de começar a agir. Quem quer, vai e · Nas comunidades de origem
faz. · Nas associações profissionais
5. Voluntariado é escolha · Nos hospitais e outras instituições
Não há hierarquia de prioridades. As for- que trabalham na área da saúde
mas de acção são tão variadas quanto as · Nas instituições e programas de
necessidades da comunidade e a melhoria da educação
criatividade do voluntário. · Nas instituições de ajuda a crianças
6. Cada um é voluntário a seu modo · Nas instituições e programas volta-
Não há fórmulas nem modelos a serem dos para as pessoas portadoras de neces-

Horizontes 2 6
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Exposição de trabalhos sobre o estilo barroco


em Portugal
Estiveram expostos no corredor do Blo- Também foram apresentados cartazes e apresentados e aprendido, pois nós tam-
co B, junto à Reprografia, diver- trabalhos escritos sobre bém aprendemos e gostámos de os reali-
sos trabalhos escritos e algu- o Convento de Mafra, o zar.
mas maquetas realizadas pe- Aqueduto das Águas Li- Daniela Lopes
los alunos das três turmas do vres, a Torre dos Cléri- Joana Carvalho
6.º Ano. gos, Palácio do Freixo, 6.ºA
Os trabalhos foram feitos Palácio do Raio, Palá-
com base em conteúdos trata- cio de Queluz e o Solar A exposição “O estilo barroco em Por-
dos na disciplina de História e de Mateus. tugal” foi organizada pela professora Lí-
Geografia de Portugal. Com este trabalho gia Silva da disciplina de História e Geo-
Os trabalhos elaborados de- aprendemos a história grafia de Portugal.
ram a conhecer monumentos destes m onum entos Nesta exposição pudemos observar tra-
que pertencem ao estilo barro- (quando e por quem fo- balhos sobre diferentes monumentos per-
co e as suas características. ram construídos e carac- tencentes ao estilo barroco que consiste
Alguns alunos construíram terísticas do estilo barro- numa decoração muito rebuscada (meda-
m aquetas das casas co). lhões, torneados, pináculos, curvas e
pombalinas, de um solar, da Pensamos que todos contracurvas), no revestimento de talha dou-
Torre dos Clérigos e do Aqueduto das os alunos e professores que visitaram a ex- rada e na utilização de azulejo e mármore.
Águas Livres. posição tenham gostado dos trabalhos
Rodrigo Leitão 6.oA

Exposição de maquetas de casas


Esta exposição realizou-se por iniciati- não tinham lugar fixo para viver, estas co- forma permanente num lugar, construíam
va da professora de História e Geografia munidades construíam cabanas ou refugia- castros, que eram casas redondas ou rec-
de Portugal, Lígia Silva. tangulares cobertas de giestas ou colmo. As
O objectivo da exposição foi demonstrar comunidades agro-pastoris praticavam a
como os nossos antepassados viviam e agricultura e a pastorícia.
como se abrigavam. Os Romanos construíram casas cober-
Na exposição foram apresentados três tas de telha, com jardins interiores rodea-
tipos de casas: cabanas que eram feitas dos de colunas, com repuxos de água e mo-
pelas comunidades recolectoras; saicos a decorar o pavimento.
castros construídos pelas comunidades Estas comunidades tinham hábitos e cul-
agro-pastoris e casas romanas que per- turas diferentes umas das outras, mas bas-
tenciam aos Romanos. vam-se em grutas. tante interessantes.
As comunidades recolectoras eram nó- As comunidades agro-pastoris eram se- Esta exposição foi muito bonita!
madas, o que quer dizer que não permane- dentárias, o que significa que se fixavam
ciam muito tempo no mesmo local. Como num determinado local. Como ficavam de Raquel Parente, N.º 20 do 5.ºA

Exposição sobre a herança muçulmana A equipa do Jornal


Os alunos do 5.º Ano participaram numa metal.
exposição sobre a herança muçulmana. Estiveram expostos vinte e quatro répli- Horizontes deseja a toda a
Foi-lhes pro- cas dos mecanismos
posto que fizes- pertencentes à heran- comunidade escolar, e aos
sem réplicas dos ça muçulmana, mas
mecanismos trazi- aquele que teve mais leitores em geral ...
dos para a Penín- sucesso foi a picota
sula Ibérica pelos com dezasseis exem-
Muçulmanos e plares.
que eram utiliza- Os trabalhos foram
dos para captar, expostos no corredor
elevar e distribuir a do Bloco B desde o
água (nora, pico- dia três até ao dez de
ta, tanque, açude Fevereiro para que
e levada). pudessem ser observados por toda a co-
Os alunos utilizaram vários materiais, munidade escolar
tais como pedrinhas, madeira, barro, pa-
pel, cartolina e baldes de plástico ou de Catarina Matos, N.º 3 do 5.ºC

Horizontes 2 7
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

O Pão
Poucos alimentos têm uma História tão A farinha de trigo é constituída por vários 37p C. Mas, para que a massa não cresça
antiga como o pão, a qual esteve sempre tipos de compostos, em que o amido e as demasiado depressa, podendo comprome-
associada à História do Homem. proteínas são os mais importantes para a ter a qualidade do pão, o ideal é deixá-la
Na realidade, o pão bem mais do que qualidade final do pão. fermentar à temperatura de 25-28p C.
um alimento, é também um símbolo da vida, O amido (representa cerca de 70% da  Quando a massa atinge o volume dese-
da partilha, da fraternidade da riqueza hu- farinha) é constituído por cadeias de um jado, é colocada no forno, a temperaturas
mana e da simplicidade… açúcar – a glicose. entre os 200 e os 220p C, e inicia-se a fase
Fruto de um saber empírico, é também As proteínas do trigo têm algumas carac- de cozedura. A temperatura da massa vai
repositório de importante conhecimento ci- terísticas distintas das dos outros cereais. aumentando gradualmente e vão ocorren-
entífico que tem vindo a ser explorado des- Quando se adiciona água à farinha e se do uma série de processos:
de finais do século XIX. amassa, a fracção de proteínas não solú-  
veis, forma uma rede. Esta rede, chamada - entre os 30-35p C, ocorre um aumento
Eis aqui uma receita de pão: glúten (que é plástica, elástica e coesa), da actividade das leveduras com produção
Ingredientes: tem a função fundamental de reter o gás for- de gás e expansão do gás pelo calor. A
1 kg de farinha massa aumenta ainda mais de volume.
600 ml de água (aproximadamente) - entre os 50-60p C, fim da actividade
2 colheres de chá rasas de sal das leveduras.
20 g de fermento de padeiro - entre os 60-80p C, coagulação das pro-
Modo de preparação: teínas; gelatinização do amido (os grãos
1. Disperse numa tigela o fermento com absorvem água e incham).
cerca de metade da água. - aos 100p C, evaporação da água, liber-
2. Coloque, num alguidar, a totalidade tação de vapor de água e formação da cô-
da farinha e o sal e misture-os bem. Faça dea.
uma “cova” no meio e verta aí a mistura da - entre os 130-200p C, escurecimento –
água morna com o fermento. Junte, aos reacções de caramelização de açúcares e
poucos a restante água até obter uma as chamadas reacções de Maillard entre
massa firme, mas húmida que se destaca açúcares e aminoácidos.
das paredes do alguidar.  
3. Amasse durante cerca de vinte mi- Observação:
nutos, até obter uma massa lisa, suave e Não devemos utilizar fermento em pó
elástica. para o pão, porque não é um organismo
4. Tape com um pano e deixe levedar mado, permitindo que o pão fique fofo. vivo, tendo sim como base um produto quí-
até duplicar de volume (aproximadamen-  Os compostos solúveis irão dissolver-se mico – o bicarbonato de sódio – e, embora
te 1,5 horas). na água. E esta liga-se aos restantes com- faça crescer as massas dos bolos no forno
5. Tenda a massa, dando-lhe a forma ponentes, nomeadamente às proteínas que (note-se que nas massas de bolo a farinha
que pretende para o seu pão e coloque vão constituir o glúten e ao am ido, é a última coisa a adicionar, para que se
num tabuleiro, forrado com um pano e pol- hidratando-os. É, igualmente, necessária a não forme glúten), não lhes fornece sabor
vilhado com farinha. Volte a tapar com um todas as reacções enzimáticas. algum. Algo que é impensável acontecer
pano e deixe levedar de novo até duplicar O sal é solúvel na água, dissociando-se para o pão.
de volume, cerca de 45 minutos. em iões sódio e cloreto. Para além de evi-
6. Polvilhe o pão com farinha e faça um denciar o sabor do pão, os iões reforçam Fonte:
corte com cerca de 1 cm de profundidade, as ligações entre as cadeias de proteínas GUERREIRO, Margarida; MATA, Paulina – A
Cozinha é um Laboratório. Lisboa: Fonte da Pala-
com uma faca bem afiada. que formam o glúten, dando assim uma
vra, 2010. 2ª edição
7. Leve ao forno pré aquecido a 200 - maior consistência à massa.
220º C. durante 30-40 minutos. O pão As células da levedura – Saccharomyces
deve ficar com uma côdea castanho dou- cerevisae – utilizam os açúcares livres re- Professora M. Manuela M. Alves
rado e, quando se bate em baixo, deve ter sultantes da quebra das moléculas de ami-
um som oco. Deixe arrefecer sobre uma do e, esgotado o oxigénio do ar (o que acon-  
rede. tece no interior da massa), iniciam o pro-
cesso da fermentação, de que resulta a for-
Esta receita, com algumas variantes, é mação de um álcool – álcool etílico, um gás
a mais vulgarmente utilizada para fazer o – o dióxido de carbono e vários outros com-
pão que comemos todos os dias. postos que conferem ao pão sabor e aro-
Podemos dizer que no fabrico do pão ma característicos.
estão envolvidos três seres vivos. O grão  O dióxido de carbono produzido vai-se
de trigo (mesmo os pães de aveia, de gi- acumulando dentro da massa e, se o glúten
rassol, de soja, de arroz, de centeio, etc., tiver a força necessária para o reter, esta
têm por base a farinha de trigo), um orga- vai-se expandindo, dada a sua elasticida-
nismo unicelular, pertencente ao grupo dos de.
fungos (a levedura Saccharomyces  A temperatura de fermentação deve ser
cerevisiae, que também é responsável pelo a que permite uma boa actividade da leve-
vinho e pela cerveja) e o Homem. dura, a qual tem o seu óptimo a cerca de

Horizontes 2 8
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

produtos artesanais. Através da plataforma EMPRE


A actividade da Tecno-Empresa tem (www.empre.org) foi atribuído à Tecno-Em-
sido desenvolvida, até ao momento, presa o parceiro comercial – uma empre-
maioritariamente na sala de aula, local sa da Escola Secundária do Entronca-
onde a turma recebeu, inclusive, a visita de mento, a My Smile, com a qual
uma jovem empresária da vila de Mação, foram já feitos diversos
bem conhecida de todos os alunos e que, contactos, no-
perante a turma, deu o seu testemunho, en- meadamente,
Tal como prometido na anterior edição quanto empreendedora, explicando as eta- para a reali- zação do
do Horizontes, os alunos do 10º B vêm dar pas da constituição de um negócio, o que estudo de mer- cado e envio do
conta das actividades entretanto desenvol- a motivou a criar o seu próprio negócio, os catálogo de pro- dutos a comercializar
vidas pela sua mini-empresa, criada no desafios que enfrentou e os que enfrenta, com o parceiro.
âmbito do Projecto EMPRE-Empresários no presente, e as características que con- A Tecno-Empresa prevê disponibilizar,
na Escola, dinamizado pela TagusValley. sidera essenciais para superar aqueles de- em breve, aos seus clientes os produtos
Seis meses passados sobre a sua safios e que definem o perfil empreende- provenientes do seu parceiro comercial e
constituição, a Tecno-Empresa, com 22 dor. os melhores produtos da região de Mação
sócios, estabeleceu já várias parcerias Os sócios da Tecno-Empresa têm con- estarão a ser comercializados pela My
com fornecedores locais e regionais de tado também com o apoio incondicional do Smile, no Entroncamento.
produtos que vão desde as famosas ca- Sr. Director do Agrupamento, Dr. José Para já, os sócios da Tecno-Empresa
vadas de Mação aos colares de trapilho, António Almeida, que sempre colocou à desejam a todos os leitores do Horizon-
marcadores de livros, blocos e clipes de- sua disposição os recursos que lhe foram tes uma Páscoa Feliz e prometem surpre-
corados, entre outros, que se distribuem solicitados, proporcionando, assim, as con- ender os seus clientes com uma excelente
por duas gamas: a Tecno-Stock e a Tecno- dições e o ambiente propícios ao desen- representação na Semana Cultural do nos-
Arte, sendo a primeira constituída por pro- volvimento do espírito empreendedor dos so Agrupamento de Escolas, em Abril.
dutos gastronómicos e, a segunda, por alunos. Professora Maria Isabel Carvalho

Páscoa à Mesa
Sopa creme de legumes com aipo Cabritinho assado Folar
Ingredientes Ingredientes Ingredientes
0.5 kg de batatas 1 Peça de cabrito bem limpa e arranja- 1 kg de farinha
0.5kg de ce- da 100 gr de
nouras Sal grosso ferm ento de
1 Alho francês Vinho bran- padeiro
1 Pé de aipo co 150 gr de
1 dl de natas Pimenta m argarina à
Sal q.b. Cebola pi- tem peratura
60 gr de man- cada ambiente
teiga Alho picado 100 gr de açúcar
Queijo ralado (se for do seu agrado) 1 Colher de chá de sal
1 -Limpe o alho francês e corte-o em Margarina 4 Ovos inteiros
pedaços, corte igualmente o tronco do Nota: As quantidades utilizadas variam Raspas de uma laranja, e de um limão
aipo. consoante o número de pessoas e o tama- 2 dl de leite morno
2 -Numa panela, leve-os ao lume com a nho da peça a preparar
manteiga e deixe refogar, sem alourar. 1 -Desfaça o fermento com um pouco
3 -Junte as batatas e as cenouras, pre- 1 -Lave bem o cabrito. De seguida, es- de farinha e o sal em metade do leite
viamente descascadas e cortadas em pe- fregue-o com sal e tempere com pimenta. morno.
daços, e a água suficiente, tempere com Coloque no recipiente fundo e cubra com Deixe repousar cerca de 5 minutos
sal e deixe cozer. cebola, o alho picado e o vinho branco. 2 -Numa tigela, junte a restante farinha,
4 -Quando estiver tudo cozido, passe Guarde de um dia para o outro. os ovos inteiros, o açúcar, a margarina
com a varinha mágica e rectifique o sal. 2 -Escorra e limpe o cabrito do alho e partida em pedacinhos, as raspas dos
5 -Entretanto, lave os raminhos de aipo, cebola. Barre-o com margarina. citrinos, o restante leite morno e a mistura
num tacho com 1.5 dl de água, leve-os ao 3 -Leve ao forno numa assadeira de bar- do fermento. Trabalhe a massa com as
lume a cozer 20 minutos. ro. Vá regando com o molho do assado ou mãos até delas se despegar.
6 -Adicione à sopa os raminhos de aipo com o vinho, se necessário. 3 -Reparta a massa em duas ou mais
e as natas e leve ao lume a aquecer. 4 -Quando estiver quase pronto (cerca bolas e dê-lhes a forma de folar.
de trinta minutos antes), polvilhe a carne 4 -Coloque os folares num tabuleiro
com o queijo ralado e coloque a cebola e previamente untado de margarina.
os alhos picados no fundo do tabuleiro, Cubra-o com um pano e deixe levedar
onde assa a carne. cerca de 2 horas em local ameno.
5- Por cima dos folares, coloque ovos
cozidos. Leve ao forno a cozer (cerca de
Alice Valente e Maria José Pereira 200 º c) cerca de 30 minutos.

Horizontes 2 9
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Desporto
NATAÇÃO 2010-2011
No âmbito do desporto escolar de Na- nos da nossa Escola de um total de 79 alu- de 2011, na Escola Básica e Secundária D.
tação 2010-2011, realizaram-se no decor- nos inscritos. Os resultados obtidos pelos Maria II de Vila Nova da Barquinha.
rer do Segundo período Lectivo três com- alunos da Escola E.B. 2,3/Secundária de Resta-nos agora aguardar pelos resulta-
petições, uma no dia 19 de Janeiro de Mação foram bastante positivos. Registou- dos de apuramento para a fase Regional,
2011, com a participação de sete esco- na qual apenas marcarão presença alunos
las, outra, em 9 de Fevereiro, com a parti- do Escalão Juvenil.
cipação de nove escolas e uma última
competição, em 16 de Março, com a par-
ticipação de oito escolas. A organização
das duas primeiras competições coube às
Escolas E.B.2,3/Secundária de Mação e
Escola Básica e Secundária Doutor Ma-
nuel Fernandes de Abrantes e tiveram lu-
gar no Complexo Municipal das Piscinas
de Abrantes.

A primeira competição – 19 de Janei- se um 1º lugar na prova de 50m Bruços (Edi


ro de 2011 – contou com a presença de 7 Duarte); um 1º lugar na prova de 50m Cos-
alunos da nossa Escola de um total de 58 tas (Edi Duarte); dois 1ºs lugares na prova Aos meus meninos agradeço a sua de-
alunos inscritos, cujos resultados obtidos de 50m Livres (Teresa Rosa e Vasco dicação e empenho. Parabéns a todos!
foram bastante satisfatórios, havendo um Lopes); dois 1ºs lugares na prova de 25m
Costas (Lúcia Dias e Eduardo Charneca); Professora Cláudia Olhicas Jesus
três 1ºs lugares na prova de 25m Livres
(Eduardo Charneca, Rute Santos e Flávio
Moura); um 1º lugar na prova de 25m Bruços Andebol 5x5
(Eduarda Charneca); um 2º lugar na prova
de 50m Bruços (Vasco Lopes); um 2º Lugar No dia 2 de Março de 2011, o Agrupa-
na prova de 50m Costas (Teresa Rosa); um mento de Educação Física e Desporto or-
2º lugar na prova de 25m Costas (Sara ganizou e dinamizou mais um evento
Dias); um 2º lugar na prova de 25m Livres desportivo, o Torneio de “Andebol 5x5”, no
(Eduarda Charneca); um 3º lugar na prova qual participaram 50 alunos da Escola E.
de 50m Livres (Tiago Lourenço); um 3º lu- B. 2,3/Secundária de Mação das turmas
gar na prova de 25m Costas (Rute Santos); do 5ºA, 6ºA/B/C, 7ºA/B/C, 8ºA/B, 9ºA/B,
um 3º lugar na prova de 25m Livres (Lúcia 10ºC, 11º A/B/C e 12ºA. No total foram re-
1º lugar na prova de 25m Bruços (Eduarda Dias) e um 4º lugar na prova de 25m Livres alizados dezasseis jogos, disputados en-
Charneca); um 1º lugar na prova de 50m (Sara Dia). tre as doze equipas em competição.
Costas (Edi Duarte); três 1ºs lugares na Na terceira competição – 16 de Março À retaguarda do Agrupamento estive-
prova de 25m Livres (Rute Santos, Eduar- de 2011 – estiveram apenas presentes 5 ram os alunos do Curso Tecnológico de
do Charneca e Tiago Lourenço); dois 1ºs alunos da nossa escola, num total de 44 alu- Desporto, cuja dinâmica e entusiasmo fo-
lugares na prova de 25m Costas (Eduar- nos em competição. Registou-se um 1º lu- ram uma mais-valia para o sucesso do Tor-
do Charneca e Tiago Rosa);um 2º lugar na gar nos 25m Livres (Rute Santos); um 1º lu- neio.
prova de 25m Mariposa (Pedro Simão); um gar nos 25m Bruços (Eduarda Charneca); No decorrer da actividade foi evidente
2º lugar na prova de 25m Livres (Eduarda um 1º lugar nos 50m Costas (Teresa Rosa); o interesse, a motivação e a satisfação dos
Charneca); três 2ºs lugares na prova de um 1º lugar nos 50m Bruços (Edi Duarte); alunos participantes e um sentido de res-
50m Livres (Pedro Simão, Edi Duarte e dois 2ºs lugares nos 25m Livres (Eduarda ponsabilidade e respeito entre todos e pe-
Teresa Rosa); um 2º lugar na prova de 50m Charneca e Eduardo Charneca); um 2º lu- las regras do Jogo.
Costas (Teresa Rosa) e um 2º lugar na pro- gar nos 25m Costas (Eduardo Charneca);
va de 25m (Rute Santos). Para além dos um 2º lugar nos 50m Livres (Teresa Rosa); Professora Cláudia Olhicas Jesus
alunos em competição acompanharam o um 2º lugar nos 50m Costas (Edi Duarte) e
grupo equipa as alunas Sara Dias e Lúcia um 4º lugar nos 25m Costas (Rute Santos).
Dias, que colaboraram na actividade como
cronometristas, bem como a aluna Vânia No Terceiro Período Lectivo alguns dos
Marques que marcou o momento através alunos do Desporto Escolar de Natação,
de registo fotográfico. terão a oportunidade de participar num cur-
A segunda competição – 7 de Feve- so de Salvamento, a realizar em 11 de Maio
reiro de 2011 – foi representada por 10 alu-

Horizontes 3 0
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Escolar
MEGAS FASE DE ESCOLA E FASE EAE
MÉDIO TEJO
No dia 9 de Fevereiro de 2011, realizou- ta Pedro, 9ºC; Henrique Rabaça, 8ºA; Vâ- de Mega Salto, Fase EAE Médio Tejo, em
se mais um apuramento dos MEGAS/Fase nia Marques, 10ºA e João Martins, 11ºA. 18 de Março de 2011, os seguintes: Duarte
de Escola: Km, Salto e Sprinter tendo fica- Na actividade Fase de Escola, estiveram Caetano, 5ºA e Mariana Rodrigues, 8ºA,
do apurados e participado na fase ambos com a classificação de 4º
EAE Médio Tejo, os seguintes alu- Lugar.
nos: Raquel Parente, 5ºA; Beatriz Na modalidade Mega Sprinter a
Mousaco, 5ºA; Duarte Caetano, 5ºA; aluna Mariana Rodrigues, do 8ºA e
Rui Vicente 5ºA; Vanessa Ribeiro, a aluna Telma Dias, do 11ºB; que
6ºB; Beatriz Marçal, 5ºB; Bruno Mar- obtiveram respectivamente o 6º Lu-
ques, 5ºB; Ricardo Dias, 6ºA; gar na Final desta prova. Ainda nes-
Daniela Farias, 9ºC; Mariana ta prova destacou-se o aluno
Rodrigues, 8ºA; Alexandre Marques, 9ºB; presentes 150 alunos e no apoio à activida- Ricardo Dias do 6ºA; que chegou às Mei-
João Salgado, 8ºB; Telma Dias, 11ºB; de os alunos do Curso Tecnológico de Des- as-Finais com a classificação de 6º Lugar.
Hélder António, 9ºB; Rui Rodrigues, 11ºA; porto.
João Ferreira, 6ºA; Lucas Pita, 5ºB; Dos alunos supracitados alcançaram re- Professora Cláudia Olhicas Jesus
Catarina Martins, 6ºB; Luís Pires, 5ºA; Mar- sultados bastante satisfatórios na modalida-

É com grande entusiasmo que partilho sexo masculino e feminino tendo como res- rados no Cortamato fase Escola que foi re-
os resultados que os nossos grupos Equi- ponsável a professora Eva Patrício. alizado no nosso Agrupamento participa-
pa estão a atingir neste ano lectivo, o A Equipa de Ginástica de grupos a car- ram com sucesso no Cortamato fase
badminton, a nossa delegação de alunos go da docente Inês Marques, participou tam- Distrital, não tendo porém conseguido ace-
arrebata em todos os escalões os primei- bém neste encontro, tendo realizado uma ex- der aos lugares cimeiros da competição.
ros lugares, estando já em 1º lugar no celente demonstração. Não houve ainda lu- Foi também realizada a reedição do Tor-
gar a competição e os alunos encontram- neio de Natal em Badminton, com uma ex-
se a treinar afincadamente para o próximo celente participação. E ainda no decorrer
encontro que terá já um carácter mais for- do primeiro período, decorreu também o
mal e competitivo. apuramento fase escola do Compal Air 3x3
No Futsal as nossas equipas de Infantis em basquetebol, indo as equipas apura-
masculinos e femininos estão em grande, das representar a nossa Escola na fase
tendo arrebatado lugares cimeiros nos res- Zona que se realiza no dia 5 de Abril em
apuramento para a fase regional que será pectivos escalões, e no escalão de Juvenis Constância.
disputada na Amadora nos dias 29 e 30 de a prestação da nossa equipa tem sido pre- Fica também um agradecimento muito
Abril e 1 de Maio. judicada pela escassez de equipas que especial para a Câmara Municipal de Ma-
No dia 26 de Janeiro o Grupo de danças obriga a um combate permanente com a ção que têm disponibilizado os transpor-
Urbanas participou no Encontro equipa do CEF (Centro de Estudos de Fá- tes que suportam toda a actividade exter-
GimnoRitmos em Torres Novas, onde se tima) que apresenta uma grande quantida- na do Clube, e sem os quais seria impos-
realizou a primeira competição de Activida- de de atletas federadas. sível a nossa participação.
des Ritmicas Expressivas. Ao nível da dinamização interna, os apu- Professor Afonso Pereira
O Grupo da Danças Urbanas da Escola
de Mação, competiu com escolas de todo
O AGRUPAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO congratula
o distrito de Santarém e obteve um óptimo
o empenho de todos os alunos apurados na Fase de Escola, o seu
empenho na fase EAE Médio Tejo e a atitude dos alunos do escalão
Júnior pela participação no Mega Sprinter, Km e Salto na Fase de Escola,
já que as actividades para este escalão apenas decorrem Internamente.
Estão de parabéns os alunos: João Gomes; Rúben Borges; Denise
Matias; Soraia Santos; Inês Albuquerque; Alexandra Martins; Judite
Carpinteiro e Ana Raquel Silva.
4º Lugar. A Professora
Este conta com cerca de 20 alunos do Cláudia Olhicas Jesus

Horizontes 3 1
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Horizontes 3 2

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