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RESUMO

A presente pesquisa, de natureza quali-quantitativa,


teve como objetivo caracterizar o bullying em duas
escolas públicas estaduais de Presidente Prudente-
SP, através da aplicação de questionários semi-
aberto, em duzentos e oitenta e três alunos de 5as e
8as séries, quanto à: freqüência, gênero, local e
idades prevalecentes de acometimento do bullying,
tipos, local de residência do aluno, efeitos sobre o
comportamento e sentimentos do vitimizado, e
opiniões dos participantes sobre o enfrentamento do
problema. O questionário utilizado baseou-se em
estudos de Elliott (1992) e Olweus (1991). Os
resultados permitiram caracterizar as dimensões do
bullying na realidade estudada, bem como constatar
sua presença no ambiente escolar, o que requer
mais atenção dos profissionais da educação para o
enfrentamento do fenômeno.

Palavras-chave: Bullying; violência; escolares.

1Introdução

A abordagem a este tema tem como objetivo refletir sobre


as conseqüências causadas pelo Bullying no processo de
aprendizagem dos estudantes, analisando como os mesmos
interagem entre o conhecimento e a realidade da relação
entre eles.

Compara-se a paz necessária ao ensino com a


indispensável relevância à vida humana. Saúde não
significa a ausência de doenças, mas uma condição
dinâmica de funções importantes que se realizam e se
recompõem. Isso fica explícito quando, por exemplo, nosso
corpo supera problemas e intoxicações sem deixar que se
agravem. Do mesmo modo, paz não é ausência de conflitos,
mas a capacidade de evitá-los e resolvê-los. Uma escola
poderá gerar harmonia se decidir enfrentar seus dilemas
para fazer o que dela se espera: formar o educando que
recebe promovendo conhecimentos, habilidades e valores.
Essa analogia não se restringe apenas ao lado positivo na
formação do estudante, pois da mesma forma que
frustrações comprometem a saúde pessoal, a tranqüilidade
é ameaçada numa situação em que o estudante não
aprende quando se sente privado pelas provocações
causadas em sala de aula.

Geralmente, a prática do Bullying se concentra na


combinação entre a intimidação e a humilhação das
pessoas, basicamente mais passivas ou que não possuem
condições de exercer o poder sobre alguém ou sobre um
grupo. Em outras palavras, é uma forma de abuso
psicológico, físico e social. Falando especificamente do
ambiente escolar, grande parte das agressões é
psicológica, ocasionada principalmente pelo uso negativo
de apelidos e expressões pejorativas.

Com isso faz-se necessário uma reflexão sobre a educação


dos nossos filhos ou alunos diante do complexo mundo em
que vivemos e também sobre o nosso papel, como
educadores, na diminuição dos casos deste fenômeno tão
comum nas instituições de ensino, mesmo que em alguns
casos implícito. Nosso objetivo não é esgotar o assunto,
mas gritar alto para que todos possam ouvir e perceber o
quanto este acontecimento corriqueiro deve ser notado e
receber tratamento adequado.

Tal tema nos chamou a atenção porque vem despertando


cada vez mais o interesse de profissionais da área da
educação, a fim de encontrar soluções que possam
interferir de forma sutil no processo de eliminação do
Bullying.

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