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APOSTILA

DA

CIPA
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INTRODUÇÃO:

Os assuntos abordados nesta apostila, visam fazer com que o leitor


tome ciência da necessidade da prática da Prevenção de Acidentes em seu local de
trabalho, para que praticando-a, não venha a sofrer alguma lesão provocada por algum
acidente.
A apostila, lida e compreendida, se tornará um aliado importante na luta
contra os acidentes, sejam eles no trabalho, no lar ou no trânsito.
Lembre-se: um acidente pode tirar a sua vida.
Seja inteligente, preserve-a.
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1.1 - RISCOS AMBIENTAIS:

Os Riscos Ambientais envolvem todos os riscos ou situações, por menores que sejam,
à que os trabalhadores estão sujeitos e que podem acarretar prejuízo físico e material.
Podem ser gerados por:

- agentes físicos;
- agentes químicos:
- agentes biológicos;
- agentes acidentes;
- agentes ergonômicos.

Iremos a seguir, definir os agentes mencionados acima.

A) Agentes físicos:

Podemos citar, entre outros, o ruído, a vibração, as radiações ionizantes e não


ionozantes, as pressões anormais, as temperaturas elevadas, o baixo índice de iluminação e a umidade.
O ruído excessivo pode provocar desde simples alterações passageiras até graves
defeitos irreversíveis.O indivíduo exposto a esse agente pode sofrer de surdez temporária (a perda da audição
por um curto período de tempo), ou permanente (perda irreversível e definitiva da audição).
As vibrações (movimento, oscilação ou balanço de objetos) podem provocar enjôo ou
náuseas.
As radiações ionizantes podem gerar efeitos somáticos e genéticos.Os efeitos
somáticos são alterações que ocorrem no corpo atingido, gerando doenças e danos, que se manifestam
apenas no indivíduo irradiado, não sendo transmitida aos seus descendentes.Os efeitos genéticos são as
mutações ocorridas nos cromossomos ou gens das células germinativas, que causam alterações nas gerações
futuras (descendentes) do indivíduo exposto.
As radiações não ionizantes são potencialmente importantes, pois exposições sem
controle podem levar à ocorrência de sérias lesões ou doenças.São exemplos de radiações não ionizantes: as
emitidas por forno de micro-ondas, radares para barcos, lasers.
Pressões anormais são aquelas situadas acima ou abaixo da pressão normal ou
atmosférica.Podem causar, entre outros, ruptura do tímpano ou expansão brusca dos alvéolos pulmonares.

B) Agentes químicos:

Podemos citar, entre outros, poeiras, fumos, névoas, vapores, gases, produtos
químicos em geral e neblinas. Os agentes químicos que podem poluir um local de trabalho e entrar em contato
com o organismo dos trabalhadores, podem apresentar uma ação localizada ou serem distribuídos aos
diferentes órgãos e tecidos, levados pelos fluidos internos, produzindo uma ação generalizada.O ingresso
destas substâncias no organismo pode ocorrer por inalação, absorção cutânea ou ingestão. Poeiras são
partículas sólidas, produzidas por ruptura mecânica de sólidos.Normalmente o pó advem das seguintes
operações: moenda, perfuração, explosões e manuseio de minérios.
Fumos são partículas sólidas, produzidas por condensação ou oxidação de vapores de
substâncias que são sólidas a temperatura normal.
Névoas são partículas líquidas, produzidas por condensação de vapores de
substâncias que são líquidas a temperatura normal.
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C) Agentes biológicos:

São gerados por seres vivos, ou seja, vírus, bactérias, protozoários, fungos, bacilos,
parasitas, insetos, cobras, aranhas, escorpiões, etc...

D) Agentes Ergonômicos:

São provenientes da posição que o funcionário mantém ou é obrigado a manter durante


o seu trabalho.Entre outros, podemos citar, trabalho físico pesado, posturas incorretas, treinamento adequado
ou inexistente, trabalhos em turnos e noturnos, atenção e responsabilidade, monotonia e ritmo excessivo.

E) Agentes acidentes:

Classificam-se em agentes acidentes: arranjo físico, máquinas e equipamentos,


ferramentas manuais defeituosas ou inexistentes, eletricidade, sinalização, perigo de incêndio ou explosão,
edificações e armazenamento inadequado.

1.2 - ACIDENTES DE TRABALHO

Acidentes de trabalho significam prejuízos e sofrimentos.Prejuízos em todos os


sentidos e para muita gente.Em primeiro lugar, para a saúde e para a integridade física da pessoa vitimada; em
segundo lugar, para a empresa que perde, temporariamente e ás vezes definitivamente, um bom
profissional.Perde, também, e esta é quem mais sofre junto com o acidentado, a família do mesmo, pois não
há, mãe, marido, mulher, filho ou filha que permaneça tranqüilo quando alguém em casa está doente ou ferido.
Conceito legal
Acidentes de trabalho são aqueles que ocorrem pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa, provocando lesões corporais ou perturbações funcionais que causem a morte, perda ou redução
permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.

Conceito prevencionista
Acidentes de trabalho são todas as ocorrências não desejadas que interferem no
desenvolvimento de uma atividade podendo causar lesões e/ou prejuízos financeiros.

Casos de equiparação à acidentes do trabalho


Equiparam-se ao acidente de trabalho:
-a doença profissional ou do trabalho;
-o acidente que, ligado ao trabalho, embora não tenha sido causa única, haja
contribuído diretamente para a morte, perda ou redução da capacidade de trabalho;
-o acidente sofrido no local e no horário de trabalho e em conseqüência de: ato de
sabotagem ou de terrorismo praticado por terceiro, ofensa física intencional, ato de imprudência, ato de
negligência, ato de imperícia, ato de pessoa privada do uso da razão, desabamento, inundação, incêndio e
outros casos fortuito.
- a doença proveniente de contaminação acidental de pessoal da área médica, no
exercício da sua atividade,

- o acidente sofrido pelo empregado, ainda que fora do seu local e horário de trabalho: na
execução de ordem na realização de serviço sob a autoridade da empresa, na prestação espontânea de
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qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito, no percurso da residência ao
trabalho e vice-versa e em viagem a serviço da empresa, mesmo que o veículo não seja da empresa.

Causas dos Acidentes do Trabalho


Os Acidentes de Trabalho podem ser causados por:
- atos inseguros;
- condições inseguras;
- ato e condição insegura.

Ato inseguro é todo aquele em que o trabalhador concorre diretamente para gerar o
acidente.São comportamentos, atitudes tomadas pelo trabalhador que podem levá-lo a sofrer um acidente.Ex.:
não utilização de Equipamento de Proteção Individual.
Condição insegura são más condições de trabalho, oferecidas pelo empregador, que
podem gerar um acidente.E toda falha nos locais de trabalho que possa nos levar ao acidente.Ex.: falta de
proteção nas partes móveis das máquinas.
Ato inseguro e condição insegura é a ocorrência de ato inseguro e condição insegura
juntos, ou seja, tanto o empregador como o empregado são responsáveis pelo acidente.Ex.: um funcionário
improvisa uma escada, utilizando uma cadeira, e atrás existe uma máquina sem proteção.O funcionário perde o
equilíbrio e cai, ferindo-se na máquina.

1.3 - INSPEÇÕES DE SEGURANÇA:

Consiste na vistoria do local de trabalho, com o intuito de observar os aspectos


relativos à Segurança e Higiene do Trabalho.A importância das inspeções é que, através delas, podemos
levantar os possíveis riscos existentes no local de trabalho e assim, eliminá-los, evitando que algum colega de
trabalho venha a se ferir leve ou gravemente.
A finalidade das inspeções de segurança é localizar as condições inseguras e a prática
de atos inseguros, antes da ocorrência de um acidente.
São classificadas em:
- periódica;
- intermitente;
- contínua;
- especial;
- geral;
- parcial.

No levantamento das causas dos acidentes, deve ser utilizado todo o tempo,
necessário e possível, para se examinar tudo o que for de interesse, a fim de se descobrir as condições
inseguras e os atos inseguros praticados.
O relatório de inspeção deve ter boa apresentação, ser objetivo e autêntico.São vários
os itens a serem observados, por exemplo: descrição do local de trabalho, tipo de iluminação, etc...
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1.4 - INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES:

Uma das principais funções é prevenir acidentes.Porém,quando este ocorrer, caberá a


CIPA estudar as causas, circunstâncias e conseqüências do acidente, ou participar do seu estudo.A isso se dá
o nome de investigação dos acidentes.
Na investigação dos acidentes devem ser vistos os seguintes fatores:
a) o agente: Define-se agente como sendo os objetos que causam os ferimentos ou
lesões.
b) condição insegura: Deve-se verificar se houve condição insegura ou não.
c) ato inseguro: Deve-se verificar se houve algum ato inseguro que tenha colaborado na
ocorrência do acidente.
d) tipo de acidente: Define-se como tipo de acidente, a maneira como se estabelece o
contato entre a pessoa lesada e o objeto ou substância.Podem ser classificados em golpes, colisões,
prensagens, quedas, etc...
e) o fator pessoal de insegurança: São as características negativas da parte física e da
parte psicológica do ser humano.Essas características podem levar à prática de atos inseguras e podem criar
condições inseguras ou agravá-las.
f) natureza da lesão: Deve-se conhecer a natureza da lesão, para que assim, possamos
tomar as providências médicas necessárias.
Devemos, portanto, iniciar a investigação sempre que ocorrer um acidente, por menor
que seja, e nunca devemos esquecê-lo, ou parar a investigação.E' nosso dever ir até o fim na investigação e
dar o nosso parecer, indicando, principalmente, soluções para que tal fato não se repita.

1.5 - ANALISE DOS ACIDENTES:

Para que possamos realizar uma análise ampla dos acidentes, devemos ter ciência de
alguns conceitos:
a) Empregado: E' toda pessoa física que presta serviço de natureza não eventual ao
empregador sob a dependência deste e mediante remuneração.
b) Número médio de empregados: E' a somatória do número de funcionários em um
determinado período, dividido pelo número de períodos.Se uma empresa tem em um determinado mês 120
funcionários e no mês subseqüente passa a ter 140 funcionários, o número médio será 260 dividido por dois, ou
seja 130.
c) horas/homens trabalhadas: E' o número que exprime a soma de todas as horas
efetivamente trabalhadas por todos os empregados do estabelecimento, inclusive do escritório, da
administração, de vendas ou de outras funções.São as horas em que os empregados estão sujeitos a se
acidentarem no trabalho.
No número de horas/homens trabalhadas devem ser incluídas as horas extras e
excluídas as horas remuneradas não trabalhadas, tais como as decorrentes de faltas abonadas, férias,
enfermidades e descanso remunerado.
Para os empregados cujas horas efetivamente trabalhadas sejam de difícil
determinação, serão consideradas 8 horas por dia de trabalho.
d) dias perdidos: E' o total de dias em que o acidentado fica incapacitado para o
trabalho em conseqüência de um acidente que gere incapacidade temporária.
Os dias perdidos são corridos, contados do dia posterior ao dia do acidente até o dia da
alta médica.Portanto, na contagem dos dias perdidos, se incluem os domingos e feriados ou qualquer outro dia
que não haja trabalho na empresa.
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e) dias debitados: São os dias que, convencionalmente, são atribuídos aos acidentes
que ocasionam morte, incapacidade total ou permanente e perda de membros.Os dias debitados são definidos
pelo Quadro 1-A da NR-5.
f) comunicação do acidente: E' uma providência tomada imediatamente após o
acidente, pelo chefe imediato do acidentado com informações claras e objetivas encaminhadas à CIPA e ao
S.E.S.M.T quando houver.
g) cadastro de acidentes: E' o conjunto de informações e de dados sobre a ocorrência
de acidentes em uma unidade industrial.
h) medidas de segurança: São aquelas que a análise dos acidentes determinar para a
eliminação das condições e atos inseguros.
i)estatísticas: E' o estudo de dados apurados durante um determinado período, com a
finalidade de compará-los e avaliá-los.A estatística pode ser mensal ou anual.A data de encerramento de uma
estatística mensal é o último dia do mês e a da anual, é o dia 31 de Dezembro do respectivo ano.

Alguns coeficientes podem ser utilizados, a saber:


- coeficiente de freqüência - C.F: significa o número de acidentes com afastamento que
possa ocorrer em cada milhão de horas/homens trabalhadas.
C.F= n. acidentes com afast. X 1.000.000
horas/homens trabalhadas

- coeficiente freqüência atualizado - C.F.A: é o coeficiente da freqüência relativo ao


período decorrido entre o dia primeiro de janeiro e a data considerada.
- coeficiente de gravidade - C.G: significa o número de dias computados por acidentes
com afastamento em cada milhão de horas/homens trabalhadas.
C.G= n. de dias computados X 1.000.000
horas/homens trabalhadas

- coeficiente gravidade atualizado - C.G.A: é o coeficiente de gravidade relativo ao


período entre o dia primeiro de janeiro e a data considerada.

1.6 - CAMPANHAS DE SEGURANÇA:

As campanhas de segurança podem ser realizadas através da SIPAT (Semana Interna


de Prevenção de Acidentes do Trabalho), CANPAT (Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do
Trabalho) e de Campanhas Internas.
A SIPAT, consiste na realização anual de eventos, palestras, colocação de cartazes,
premiações, enfim, toda e qualquer atividade que estimule e conscientize a prática de prevenção de
acidentes.Deve ser realizada nas dependências da empresa e deve durar uma semana.
A CANPAT é uma campanha realizada, anualmente, com o objetivo de propor, discutir
e participar de trabalhos apresentados, com o objetivo de sugerir novas idéias.
As Campanhas Internas são eventos internos, realizados na empresa, com a finalidade
de conscientizar os funcionários.
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1.7 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - E.P.I-

Existem determinadas profissões cuja própria natureza coloca o trabalhador sob riscos
constantes.Uma das formas de evitar que estes riscos se transformem em acidentes é o uso de equipamentos
de proteção individual adequados para cada tipo de atividade.

Equipamento de proteção individual é todo meio ou dispositivo de uso pessoal,


destinado a preservar e proteger a incolumidade física do empregado, durante o exercício do trabalho, contra
conseqüências resultantes de acidentes de trabalho.
O E.P.I deve ser utilizado sempre que se torne impossível a eliminação ou
neutralização do agente agressor através da adoção de medidas de ordem coletiva.
A exigência legal do E.P.I, se encontra descrita pela Portaria 3.214, NR-06, a qual
esclarece as obrigações do empregador e dos empregados, no tocante ao fornecimento e utilização do E.P.I.
De acordo com a NR-06, temos:
"6.2. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado
ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a)sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não


oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do
trabalho;
b)enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c)para atender as situações de emergência."

"6.6.1.Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a:


a)adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
b)fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTb e de
empresas cadastradas no DNSST/MTb;
c)treinar o trabalhador sobre seu uso adequado;
d)tornar obrigatório o seu uso;
e)substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f)responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
g)comunicar ao MTb qualquer irregularidade observada no EPI."

"6.7.1. Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a:


a)usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
b)responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
c)comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.”

Existem vários tipos de EPI, específicos para cada parte do corpo humano. A NR-06,
os classifica da seguinte forma:

- Proteção para a cabeça:


Protetores faciais destinados à proteção dos olhos e da face contra lesões ocasionadas
por partículas, respingos, vapores e radiações luminosas; óculos de segurança; máscaras para soldadores e
capacetes de segurança para proteção do crânio.
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- Proteção p/ membros superiores:

Luvas e/ou mangas de proteção e/ou cremes protetores, os quais devem ser utilizados
em trabalhos em que haja lesão ocasionada por materiais ou objetos escoriantes, abrasivos, cortantes ou
perfurantes; produtos químicos corrosivos, cáusticos, tóxicos, alergênicos, graxos, oleosos, solventes orgânicos
e derivados de petróleo; materiais ou objetos aquecidos; choque elétrico; radiações perigosas; frio e agentes
biológicos.
- Proteção p/ membros inferiores:
Calçados de proteção; calçados impermeáveis para trabalhos em locais úmidos,
lamacentos ou encharcados; calçados impermeáveis e resistentes a agentes químicos agressivos; calçados de
proteção contra riscos de origem térmica; calçados de proteção contra radiações perigosas; calçados de
proteção contra agentes biológicos agressivos; calçados de proteção contra riscos de origem elétrica; perneiras
de proteção contra riscos de origem mecânicos; perneiras de proteção contra riscos de origem térmica e
perneiras de proteção contra radiações perigosas.

- Proteção contra quedas com diferença de nível:


Cinto de segurança para trabalho em altura superior a 2 (dois) metros em que haja risco
de queda; cadeira suspensa para trabalho e trava-quedas de Segurança acoplado ao cinto de segurança ligado
a um cabo de segurança independente.

- Proteção auditiva:
Protetores auriculares.

- Proteção respiratória:
Respiradores contra poeira, para trabalhos que impliquem em produção de poeiras;
máscaras para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jateamento de areia; respiradores e máscaras de
filtro químico para exposição a agentes químicos prejudiciais à saúde e aparelhos de isolamento (autônomos ou
de adução de ar).

- Proteção ao tronco:
Aventais, jaquetas, capas e outras vestimentas especiais de proteção para trabalhos
em que haja perigo de lesões provocadas por riscos de origem térmica, radioativa, mecânica, agentes
químicos, agentes meteorológicos e umidade proveniente de operações de lixamento a àgua ou outras
operações de lavagem.

- Proteção ao corpo inteiro:


Aparelhos de isolamento (autônomos ou de adução de ar) para locais de trabalho onde
haja exposição à agentes químicos, absorvíveis pela pele, pelas vias respiratórias e digestiva, prejudiciais à
saúde.
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1.8 - COMBATE A INCÊNDIOS:

Um dos grandes marcos da história da civilização humana foi o domínio do fogo pelo
homem.O fogo pode trazer benefícios e malefícios para o homem.Devemos procurar combater sempre o fogo
maléfico.
Para que se possa combatê-lo devemos conhecer a sua natureza, lembrarmos que o
fogo começa sempre pequeno e que possuímos equipamentos necessários para o seu combate.Conhecendo-
se esses fatos, estaremos prontos para enfrentar o fogo antes que ele adquira vulto.Com CALMA e
CONHECIMENTO, estaremos prontos a evitar grandes catástrofes, salvando a vida de muitos, além da nossa.

Caso ocorra um incêndio no local aonde estivermos, devemos manter a calma, pois
assim poderemos raciocinar e encontrar a melhor solução. Ao descobrirmos um incêndio, devemos dar o
alarme, comunicar imediatamente ao Corpo de Bombeiros, desligar a chave geral de força e iniciar o combate
às chamas baseado nos conhecimentos ilustrados abaixo.Se nos encontrarmos em um edifício, ao evacuarmos
o local, devemos molhar as roupas, se possível, colocar um lenço molhado no nariz e descer as escadas.NÃO
DEVEMOS, EM HIPÓTESE ALGUMA, USAR O ELEVADOR E NEM SUBIR AS ESCADAS.Caso haja fumaça
devemos rastejar, pois o oxigênio, escasso nessas circunstâncias, se encontra próximo ao piso.
A conceituação moderna do fogo é tida como uma reação química, denominada
combustão, entre os materiais combustíveis, o elemento comburente (normalmente o oxigênio do ar) e o calor.
Os elementos essenciais do fogo são:

- COMBUSTÍVEL;
- COMBURENTE;
- CALOR.

Esses três elementos podem ser representados por um triângulo chamado de


TRIÂNGULO DO FOGO.
Combustível são todas as substâncias ou materiais que podem entrar em combustão,
servindo de meio de propagação do fogo.Podemos citar, entre eles, a madeira, papel, papelão, gasolina e
álcool.Podem ser divididos em:
- sólidos: madeira, papel, etc...
- líquidos: álcool, gasolina, etc...
- gasosos: gás de botijão, metano, etc...

Comburente é o elemento que alimenta a vida das chamas e intensifica a


combustão.Esse elemento é o oxigênio do ar.O ar atmosférico possui cerca de 21% de oxigênio.Assim é que
em ambientes pobres de oxigênio, o fogo não tem chamas e nos ambientes ricos elas são intensas, brilhantes e
com elevada temperatura.Existem corpos que possuem grandes quantidades de oxigênio em sua estrutura,
liberando-a durante a sua queima.
Calor é o elemento que serve para dar início a um incêndio, que o mantém e lhe
incentiva a propagação.E', também, o elemento que transforma os combustíveis em vapor ou gás.
Os conhecimentos mencionados acima são importantes, pois é através dos mesmos
que se baseiam os métodos de extinção de incêndios e combate ao fogo.Para combatê-lo, devemos eliminar
um dos lados do triângulo, ou seja, retirar um de seus lados.Por conseqüência, os métodos de extinção do fogo
são:
- RESFRIAMENTO;
- ABAFAMENTO;
- RETIRADA DE MATERIAL
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O resfriamento consiste em retirar o calor do material que está queimando até


determinado ponto, abaixo do qual, ele não queime ou emita vapores.
O abafamento consiste no controle do comburente, ou seja, impede que o oxigênio
continue a alimentar a combustão.
A retirada de material consiste em retirar do local o material que está queimando ou o
que está próximo e corre o risco de se incendiar.

Os incêndios podem ser divididos em quatro classes, a saber:

-INCÊNDIO DE CLASSE A: São os que ocorrem em combustíveis que tem a


propriedade de queimar em superfície e profundidade, deixando carvão e cinza.Para a sua extinção o agente
extintor deve ser penetrante e refrigerante.O agente mais usado é a água.São exemplos de incêndio de classe
A, os que ocorrem em madeira, papelão, papel e tecidos.O extintor recomendado é o de água pressurizada ou
água-gás.Podem ser utilizados a água de hidrantes, extintor de Espuma e extintor de Pó Químico Seco.

-INCÊNDIO DE CLASSE B: São os que ocorrem em combustíveis líquidos que


queimam apenas em sua superfície, não deixando resíduos, ou seja, carvão ou cinza.Sua extinção é feita por
abafamento, isto é, isolando do mesmo o oxigênio.NÃO DEVE SER USADA AGUA como agente extintor.São
exemplos de incêndio de classe B, os que ocorrem em gasolina, álcool e querosene.Deve ser utilizado o
extintor de Espuma, o de Pó Químico Seco ou o de CO2.

-INCÊNDIO DE CLASSE C: São os que ocorrem em materiais eletrificados, ou seja,


que estejam sob a passagem de corrente elétrica.No seu combate NÃO DEVEMOS utilizar agente condutor de
eletricidade (por exemplo água e espuma).Quando a rede elétrica estiver desligada, sem energia, o incêndio de
classe C torna-se de classe A ou B.Deve ser utilizado o extintor de Pó Químico Seco ou o de Dióxido de
Carbono (CO2).

-INCÊNDIO DE CLASSE D: São os que ocorrem em materiais pirofóricos, metais


que pela própria queima produzem oxigênio, como por exemplo o magnésio e o alumínio.Deve ser utilizado o
extintor de Pó Químico Especial.Usar o método de abafamento por meio de areia seca ou limalha de ferro
fundido..

Os equipamentos de combate a incêndio são os extintores e os hidrantes.


Os extintores de incêndio são aparelhos constituídos de um recipiente metálico
dentro do qual é colocado um agente extintor para utilização imediata.São fabricados em vários tipos e de
diferentes tamanhos.Devem ser colocados em pontos bem visíveis de fácil acesso e rápido alcance.
Os tipos de extintores existentes são:

- ÁGUA:
E' o mais antigo e difundido que existe.Age por resfriamento.Pode ser do tipo
pressão injetada ou pressurizado.O funcionamento do extintor tipo pressão injetada é simples, bastando ao
usuário abrir a válvula da bisnaga, localizada ao lado do cilindro, expelindo, assim, o agente extintor.O
funcionamento do pressurizado ocorre com o acionamento do gatilho, pois o gás já se encontra dentro do
cilindro.
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- ESPUMA:
A espuma é proveniente da reação química entre o sulfato de alumínio e o
bicarbonato de sódio, tendo como estabilizante o alcaçuz.Apaga o fogo por abafamento.O seu acionamento
ocorre virando a sua cabeça para baixo, pois assim sendo, ocorre a reação mencionada acima e o agente
extintor será expelido.

- GÁS CARBÔNICO:

Para utilizá-lo devemos remover o pino de segurança, que normalmente é


lacrado.Devemos empunhá-lo com uma das mãos e, com a outra, segurar o difusor.Devemos tomar cuidado ao
utilizá-lo, pois se tocarmos no jato ou na parte mais externa do difusor poderá ocorrer queimadura das mãos.

- PÓ QUÍMICO SECO:
O pó é bicarbonato de sódio, onde é acondicionado um agente hidroscópico.Age por
abafamento.

- HIDRANTES:
Têm a finalidade de acoplar mangueiras para combate a incêndio, sendo colocados
externa ou internamente nos prédios.As mangueiras devem ser guardadas em abrigo seco e ventilado, visível e
de fácil acesso.
Os extintores devem:
-estar situados, do seu ponto mais alto, a um altura máxima do solo de 1.60m;
-ser localizados em paredes que não sejam de escadas;
-ser colocados em local de fácil acesso e ventilação;
-ser colocados de uma forma que exista uma área livre e desobstruída sob os
mesmos;
-possuir, junto ao depto pessoal, ficha de registro, onde são anotados todos os
dados para o seu controle;
-devem ser corretamente sinalizados conforme determina a NR-23.
Os cuidados a serem tomados com os extintores envolvem as inspeções, as
recargas e os retestes.
As inspeções devem ser realizadas mensalmente, verificando-se o aspecto externo
do extintor, lacres, manômetros, válvulas e bicos desentupidos.
As recargas devem ser realizadas anualmente.Quando o extintor possuir
manômetro, a recarga deve ser feita no momento em que o mesmo indicar.Quando o extintor não possuir
manômetro e for pressurizado, deveremos recarregá-lo no momento em que o mesmo acusar uma perda
maior que 10% do seu peso quando carregado.
O reteste consiste na realização, a cada 5 anos, de testes hidrostáticos de seus
cilindros.

1.09 - REUNIÃO DA CIPA:

Este assunto foi abordado no item anterior.

1.10 - PRIMEIROS SOCORROS:


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Denomina-se primeiro socorro, aquele tratamento que uma ou mais pessoas prestam
imediatamente a um acidentado ou alguém acometido de mal súbito, antes da chegada ao médico.
Toda pessoa apta a prestar os primeiros socorros é chamada de socorrista.
O principal objetivo da prestação dos primeiros socorros é salvar uma vida, tomando-se
para isso certas providências até a chegada do médico, a saber:
- impedir hemorragias;
- manter a vítima respirando;
- impedir o agravamento da lesão;
- prevenir contra o estado de choque;
- proteger as áreas queimadas;
- transportar cuidadosamente o acidentado.
- inspirar confiança e evitar o pânico.

Na empresa ou no lar, devemos ter uma caixa de primeiros socorros com os seguintes
produtos:
1- água boricada;
2- água oxigenada;
3- algodão hidrófilo;
4- analgésicos;
5- ataduras de crepe;
6- colírio neutro;
7- conta-gotas;
8- copos de plástico;
9- cotonetes;
10- esparadrapos;
11- gazes esterilizadas;
12- madeira para talas;
13- mercúrio cromo;
14- solução antisséptica;
15- soro fisiológico;
16- termômetro;
17- tesoura;
18- luvas;
19- sabão neutro.

Citaremos, a seguir, como agir, caso a caso, na prestação dos primeiros socorros.

FERIMENTOS:
Toda vez que um agente traumático, como faca, prego ou um golpe forte entra em
contato com a pele, provocando ruptura, teremos a ocorrência de um ferimento.Se houver lesão apenas nas
superfícies da pele, diremos que houve apenas uma escoriação local, porém se o trauma rompe todas as
camadas da pele, teremos uma ferida, e conseqüente hemorragia.
Ao tratar de ferimentos leves, superficiais e com pequena hemorragia, devemos adotar
o seguinte procedimento:
1-lavar as mãos com água e sabão, antes de fazer o curativo;

2-lavar a parte atingida com água e sabão neutro, removendo do local, sujeiras, como
terra, graxa e outros;
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3-colocar sobre o ferimento água oxigenada;


4-passar um antisséptico leve e líquido;
5-cobrir o local com gaze esterilizada e esparadrapo, não deixando o ferimento
descoberto;
6-procurar um serviço médico.
Ao tratar de ferimentos profundos, extensos e com hemorragia, devemos adotar o
seguinte procedimento:
1-estancar a hemorragia, colocando o membro atingido, caso a hemorragia seja nos
membros inferiores ou superiores, em elevação e comprimindo o local com gaze esterilizada ou pano limpo,
até parar a hemorragia.Caso a hemorragia não pare e esteja localizada nos membros inferiores ou superiores,
devemos aplicar um torniquete, o qual deve ser feito do seguinte modo:

a) enrolar no membro uma tira de pano largo, colocada a aproximadamente 5cm acima
do ferimento;
b) fazer um nó;
c) colocar um pedaço de madeira no meio do nó;
d) fazer outro nó em cima da madeira;
e) torcer a madeira até parar o sangramento, sem no entanto, apertar demais;
f) desapertar o torniquete a cada 10 minutos, reapertando-o em seguida.Entretanto, se
antes desses 10 minutos, as extremidades dos dedos começarem a arroxear ou a
esfriar, devemos desapertá-lo imediatamente.
2-lavar as mãos com água e sabão;
3-lavar a parte atingida com água e sabão neutro, removendo do local eventuais
sujeiras;
4-colocar sobre o ferimento água oxigenada;
5-passar um antisséptico leve e líquido;
6-cobrir o ferimento com gaze esterilizada ou pano;
7-encaminhar a vítima para um serviço médico.
FERIMENTOS COM ORGÃOS INTERNOS:
Num acidente, pode ocorrer do ferimento ser extenso e profundo.Quando isto ocorrer,
através de ferida, podemos ver os órgãos internos como músculos, tendões, ossos, etc....Devido à extensão do
ferimento, os intestinos ou outros órgãos poderão inclusive sair pela ferida.São casos gravíssimos e, como tal,
devemos agir imediatamente.Devemos tomar as seguintes providências:
1-retirar a roupa do acidentado, acalmando-o;
2-lavar as mãos antes de realizar o curativo;
3-passar água oxigenada nas bordas da ferida, nunca tocando os órgãos expostos;
4-passar um antisséptico nas bordas da ferida, nunca tocando os órgãos expostos;
5-cobrir com compressas esterilizadas ou gaze esterilizada, molhadas com água
oxigenada, sem, no entanto, tentar recolocar no lugar os órgãos expostos;
6-prender a compressa ou gaze com atadura e esparadrapo, sem apertar.

FERIDAS NA CABEÇA:

Quando o indivíduo sofre um trauma no crânio, seja por queda de algum objeto ou
queda do próprio indivíduo, podem ocorrer ferimentos no crânio e/ou hemorragias intensas.Não ocorrendo a
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hemorragia, o acidentado pode desmaiar ou se sentir atordoado, formando no local do choque traumático um
hematoma, também conhecido como "galo".Devemos, nesses casos, adotar a seguinte conduta:
1-deixar a vítima de costas, sem travesseiro;
2-afrouxar as roupas;
3-ocorrendo a hemorragia, deveremos colocar um pano limpo sobre o ferimento,
comprimindo-o levemente.

HEMORRAGIA NASAL:
Ocorre quando a pessoa fica exposta a altas temperaturas ou em casos de choques
traumáticos.Devemos agir da seguinte maneira:
1-sentar a vítima em uma cadeira, acalmando-a;
2-comprimir a narina que está sangrando com os dedos;
3-usar um chumaço de algodão embebido em água oxigenada, tampando a narina;
4-colocar compressa de pano frio ou bolsa de gelo no nariz.

HEMORRAGIA POR TOSSE:


Em ambientes com muita poeira pode ocorrer crises de tosse.Em alguns casos, a tosse
é acompanhada de escarro e este de sangue.Devemos agir do seguinte modo:
1-sentar a vítima acalmando-a;
2-deixar tossir a vontade, mas nunca falar ou beber;
3-procurar assistência médica imediatamente.

HEMORRAGIA DIGESTIVA:
Acontece quando se ingere produtos químicos ou quando ocorre alguma doença de
estômago.Devemos agir do seguinte modo:
1-deitar a pessoa;
2-afrouxar as roupas, acalmando a vítima;
3-colocar uma bolsa de gelo na região do estômago;
4-dar pequenas quantidades de água gelada, e só água;
5-deixar vomitar a vontade;
6-chamar a assistência médica.

HEMORRAGIA INTERNA:
Uma colisão ou choque com algum objeto pesado pode provocar, muitas vezes,
hemorragia interna, que se traduz pelo rompimento de vasos (veias ou artérias) internamente ou de orgãos
importantes.Como não é possível visualizar o sangramento, devemos prestar atenção a alguns sinais
externos.Esses sinais podem ser verificados pela:
a) pulsação: o pulso fica fraco;
b) pele: fria, úmida de suor e pálida;
c) mucosas da boca: embranquecem;
d) tontura e sede, se consciente.
Devemos, após a verificação da existência de hemorragia interna, agir da seguinte
maneira:

1-deitar a vítima, com a cabeça num nível mais baixo que o corpo, mantendo-a mais
imóvel possível;
2-colocar uma bolsa de gelo ou compressas frias no local do trauma.
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QUEIMADURAS:
Queimadura é toda e qualquer lesão ocasionada pela ação do calor sobre o corpo do
trabalhador.Elas podem ser originadas por agentes químicos, térmicos ou elétricos.As queimaduras podem ser
classificadas quanto a sua profundidade e extensão.
Quanto à profundidade podem ser:
a)1° grau: quando ocorre superficialmente, provocando apenas a vermelhidão da pele,
sem formar bolhas;
b)2° grau: quando provoca o aparecimento de bolhas e apresenta restos de pele soltos;
c)3° grau: quando a queimadura atinge os tecidos mais profundos, por exemplo os
músculos e a parte interna do corpo.

Quanto à extensão, as queimaduras se apresentam mais graves, quanto maior for a


área atingida ou queimada.Assim, uma queimadura de 1* grau que atinja todo corpo do indivíduo é considerada
mais grave do que uma de 3* grau que atinja somente as mãos.
No atendimento à queimadura, devemos agir da seguinte forma:
a)retirar a roupa do acidentado com cuidado.Se necessário, devemos usar uma tesoura
para cortá-la;
b)NUNCA UTILIZAR pastas ou pomadas nas de 2° e 3° graus;
c)lavar a área queimada com água ou soro fisiológica de dentro para fora, evitando
furar as bolhas existentes;
d)dar água á vítima, se a mesma estiver consciente;
e)cobrir a região com gaze esterilizada, umedecida com água oxigenada;
f)encaminhar ao médico.

CORPOS ESTRANHOS:
Chamamos de corpo estranho qualquer elemento que possa entrar nas cavidades
naturais como os olhos, ouvidos, nariz e garganta.
Quando o corpo estranho estiver localizado nos olhos, devemos pedir para que a vítima
feche os olhos, pois as lágrimas poderão retirar o corpo estranho.Se for uma quantidade grande de poeira ou
produto químico, devemos lavá-los com água corrente.NÃO devemos tentar retirar o corpo estranho com
pinças ou outros objetos.Se o corpo estranho não sair, pingue umas gotas de colírio neutro, não aplicando
outros medicamentos, feche o olho afetado com gaze esterilizada e encaminhe ao médico.

Quando o corpo estranho estiver localizado no ouvido, devemos colocar a cabeça de


uma maneira que o ouvido afetado fique virado para baixo. Em seguida devemos bater de leve no outro ouvido,
a fim de que o corpo estranho saia. Caso o objeto não saia devemos procurar um médico.Se o corpo estranho
for um inseto, devemos acender uma lanterna em ambiente escuro iluminando o ouvido, pois a luz atrairá o
inseto para fora.Caso o inseto não saia, devemos procurar um médico.

Quando o corpo estranho estiver localizado no nariz, devemos fechar a narina que está
livre e, mantendo a boca fechada, assoar com força, a fim de que o objeto seja lançado para fora.Se não der
resultado, encaminhe a vítima a um médico.
Quando o corpo estranho estiver localizado na garganta, devemos tentar retirar o corpo
estranho.Caso não seja possível, devemos baixar a cabeça e tórax da vítima, batendo entre os omoplatas, a
fim de que o objeto seja lançado para fora.

ENVENENAMENTOS:
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Ocorrem pelo contato do indivíduo com agentes químicos, por isso devemos conhecer
todas as substâncias químicas usadas na empresa.Os meios de envenenamento podem ser por via oral
(boca), respiratória (nariz) e cutânea (pele).Antes de qualquer atitude, devemos ter conhecimento de todas as
substâncias químicas que são utilizadas na empresa, todos os antídotos para essas substâncias, mantê-los em
estoque e dentro do prazo de validade.
Em caso de intoxicação oral devemos agir do seguinte modo:

a) por substâncias ácidas:


1-retirar o indivíduo intoxicado do local do trabalho;
2-dar água, leite de magnésia ou leite comum ao intoxicado, em pequena quantidade,
caso o mesmo esteja consciente;
3-pode-se dar também, suspensão de giz (giz esmagado e diluído em água);
4-se estiver inconsciente, retirar os elementos que estão dentro da boca, como por
exemplo, dentadura;
5-prevenir para que o intoxicado não tenha parada cardíaca e/ou respiratória;
6-encaminhar a vítima ao médico.

b) por substâncias alcalinas:


1-retirar o intoxicado do local;
2-dar suco de limão , vinagre, suco de abacaxi ou outra substância ácida, caso o
indivíduo esteja consciente;
3-caso não esteja consciente, retire os objetos da sua boca, como por exemplo
dentadura;
4-prevenir a parada cardíaca e/ou respiratória;
5-encaminhar a vítima ao médico.

Em caso de intoxicação por via cutânea devemos agir do seguinte modo:


1-retirar o intoxicado do local de trabalho, levando-o para um local fresco e arejado;
2-retirar toda a roupa do mesmo;
3-lavar com bastante água o seu corpo
4-dar por via oral o antídoto específico;
5- não devemos dar leite ou qualquer bebida alcóolica;
6-encaminhar a vítima ao médico.
Em caso de intoxicação por via respiratória devemos agir do seguinte modo:
1-retirar o acidentado do local;
2-verificar a sua respiração;
3-caso tenha parada respiratória, iniciar imediatamente a respiração artificial;
4-dar o antídoto adequado;
5-dar água fresca e nunca leite ou bebida alcoólica;
6- encaminhar a vítima ao médico

DESMAIOS:
E' a perda da consciência, temporária e repentina devido a diminuição de oxigênio no
cérebro.Pode ser ocasionado por fome, emoção súbita, ambientes fechados e quentes, sustos, fadiga,
nervosismo e mudança rápida de posição.
Os sintomas são os seguintes:
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a) fraqueza;
b) falta de ar;
c) palidez;
d) tontura;
e) suor;
f) pulso fraco;
g) zumbido nos ouvidos.

Caso o indivíduo apresente os sintomas acima e o desmaio ainda não tenha ocorrido,
podemos tomar algumas providências a fim de evitá-lo, a saber:
1-sentar a vítima;
2-colocar a sua cabeça entre as suas coxas;
3-pressionar para baixo, ao mesmo tempo que a vítima tenta levantá-la.

Caso a vítima já esteja desmaiada, devemos agir do seguinte modo:


1-manter a vítima deitada, colocando a sua cabeça e ombros em posição mais baixa
em relação ao corpo;
2-afrouxar as roupas;
3-manter o ambiente arejado.

CONVULSÃO:
Parada súbita da consciência, acompanhada de contrações musculares bruscas e
involuntárias.Podem ser ocasionadas por:
a) febre alta;
b) traumatismo na cabeça;
c) intoxicações;
d) epilepsia.

Devemos agir do seguinte modo:


1- evitar que a cabeça sofra traumatismo;
2- acomodá-lo;
3- retirar detritos e objetos da sua boca;
4- afrouxar as suas roupas;
5- virar o rosto para o lado;
6- colocar um lenço entre os seus dentes;
7- procurar um médico.

ESTADO DE CHOQUE:
O estado de choque se dá devido a mau funcionamento da circulação sanguínea,
prejudicando o funcionamento do coração e demais órgãos, instalando um desequilíbrio no organismo.
São sintomas:
a) pele fria e úmida;
b) testa e palmas das mãos suadas;
c) lábios e extremidades arroxeadas;
d) palidez;
e) frio;
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f) respiração curta, rápida e irregular;


g) pulso fraco e rápido;
h) visão nublada.

Devemos agir do seguinte modo:


1-conservar a pessoa deitada de costas, com a cabeça mais baixa que os pés;
2-afrouxar a roupa da vítima;
3-retirar da boca do indivíduo todo e qualquer objeto existente;
4-virar a sua cabeça para o lado;
5-agasalhar a vítima com cobertores;
6-levá-lo ao médico.

CHOQUE ELETRICO
Ocorrem quando o indivíduo tem contato com a corrente elétrica de forma inadequada
ou sem a devida proteção.Devemos agir da seguinte forma:
1-não tocar na vítima, sem antes separá-la da corrente;
2-afaste-a da corrente, utilizando material não condutor de eletricidade e que esteja
seco, enquanto outro socorrista for desligar a chave geral ou local de força;
3-realizar respiração artificial;
4-realizar parada cardíaca;
5-caso haja queimadura, devemos tratá-la;
6-encaminhar ao médico

ENTORSE
Ocorre quando os ligamentos das articulações esticam além de sua amplitude normal
ou se rompem.Devemos agir do seguinte modo:

1-aplicar gelo ou compressas frias no local;


2-imobilizar o local;
3-levar ao médico.

FRATURA
Rompimento total ou parcial de qualquer osso do corpo, podendo ser interna (não
ocorre perfuração da pele) e externa (ocorre perfuração da pele com a exposição do osso).Devemos agir do
seguinte modo, em caso de:
a) fratura interna:
1-colocar o membro em posição mais natural possível;
2-colocar uma, tala imobilizando o membro;
3-amarrar a tala com ataduras ou tiras de pano;
4-levar a vítima ao médico.
b) fratura externa ou exposta:
1-deitar a vítima;
2-colocar gaze, lenço ou pano limpo em cima do ferimento, realizando um curativo;
3-colocar uma tala não mexendo o local da fratura;
4-levar a vítima ao médico.
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FRATURA NA COLUNA VERTEBRAL:


Antes de auxiliarmos a vítima, devemos pedir para que a mesma se levante, pois se
assim não o fizer, a vítima estará com fratura na coluna.NÃO DEVEMOS MEXER NA VITIMA SE NÃO
ESTIVERMOS PREPARADOS.
Devemos:
1-agasalhar a vítima;
2-transportá-la de forma que, todo o corpo se movimente ao mesmo tempo e na mesma
direção, evitando, assim, que a mesma fique paralítica.

FRATURA DO CRÂNIO:
Os sintomas são:
a)dor de cabeça;
b)hemorragia do nariz, boca e ouvido;
c)vômitos;
d)perda de consciência.

As providências a serem tomadas são:


1-deitar a vítima;
2-estancar a hemorragia se houver;
3-movimentar o acidentado com cuidado;
4-não dê nenhum líquido;
5-levá-la ao médico.

PARADA CARDIACA:
E' a interrupção do funcionamento do coração, ou seja, o coração para de bater.São
sintomas de parada cardíaca:
a) palidez;
b) ausência de pulsação;
c) dilatação das pupilas;
d) inconsciência.

Devemos agir da seguinte maneira:


1-colocar a vítima deitada de costas em uma superfície dura;
2-apoiar a metade inferior da palma da mão na parte mediana do tórax, sobre o osso
externo, e, em seguida, colocar a outra mão por cima da primeira;
3-comprimir verticalmente o tórax da vítima;
4-realizar regularmente essas compressões 60 a 80 vezes por minuto;
5-levar a vítima ao médico, realizando as compressões.

PARADA RESPIRATORIA:
A vítima para de respirar, fato este, que pode ser verificado colocando-se um material
polido em frente às narinas da mesma, o qual, se não houver respiração, não embaçara.Devemos agir do
seguinte modo:
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1-deitar a vítima em cima de uma superfície dura;


2-afrouxar as suas roupas;
3-retirar da boca da vítima todo e qualquer objeto existente, inclusive dentaduras;
4-levantar a nuca da vítima com uma das mãos, inclinando, com a outra, a cabeça para
atrás ao máximo, de forma que a ponta do queixo fique voltada para cima;
5-tampar as narinas da vítima com o polegar e o indicador;
6-abrir a boca da vítima;
7-encher o seu pulmão de ar, jogando o ar em seguida na boca da vítima, tomando
cuidado para que o mesmo não escape pelo possível espaço existente entre a sua boca e a da vítima;
8-afastar a sua boca da boca da vítima, para que o ar possa sair e você possa encher
novamente o seu pulmão de ar;
9-repetir o processo 12 vezes por minuto;
10-levar a vítima ao médico, sem interromper a respiração, exceto se a vítima voltar a
respirar por sí só.

PARADA CARDIACA E RESPIRATORIA:


Quando a vítima tiver parada cardíaca e respiratória ao mesmo tempo.
Devemos realizar a massagem cardíaca e respiratória, seguindo os passos
mencionados acima para cada caso, de forma que:
a)se houver um socorrista, ocorra 15 massagens para cada 2 respirações boca a boca;
b)se houver dois socorristas, ocorra a cada 5 massagens cardíacas uma respiração
boca a boca.

TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
O transporte deve ser realizado sempre com muito cuidado, pois se assim não o
fizermos poderemos agravar a lesão.A maca ainda é o melhor meio de transporte.Antes de tocarmos em um
acidentado, estando o mesmo consciente, devemos pedir para que o mesmo se levante, pois se o acidentado
assim não fizer, poderá ter sofrido fratura da coluna, e se forçarmos, poderemos deixar a vítima
paralítica.Nesse caso específico, o transporte deve ser realizado por três ou mais socorristas, os quais deverão
movimentar todo o corpo da vítima ao mesmo tempo e na mesma direção, de forma que a vítima permaneça
imóvel.
O transporte deve ser feito de modo que:
1-o corpo da vítima fique em linha reta;
2-puxar o acidentado pela cabeça ou pés, nunca pelos lados;
3-colocá-lo na maca e levá-lo ao médico.

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