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Universidade Federal de Mato Grosso

Faculdade De Administração

Resenha: O Servidor Público e a Reforma Administrativa

RESUMO – CAP. I

O capítulo um aborda conceito e evolução da função pública além de tratar do


relacionamento jurídico entre agentes e Estado, apontando o surgimento do
funcionalismo público para o período feudal da Europa medieval, enquanto as
instituições se adaptavam durante o período absolutista de Estado Moderno.

Sugere-se que o surgimento das funções públicas se deu durante o período de


substituição da mão de obra vassala por funcionários públicos durante Idade Média.
Mais tarde, com o surgimento das Revoluções Burguesas, principalmente na Inglaterra
e França, o Estado ganhou ao invés de seus governantes é quem detiveram maior
destaque, assim como os ideais republicanos através das críticas a monarquia. Dessa
forma, os súditos passaram a ser cidadãos e os serviços prestados pelo funcionário ao
Estado passam a ser encarados como o pleno exercício da cidadania.

J. Guimarães Menegale observa que função publica é equivalente à função


administrativa, onde o exercício consiste na satisfação das às necessidades do bem
público, através da manutenção da ordem ou gestão de serviços públicos.

O exercício das atividades excluídas dos poderes legislativos e judiciários


também constitui funções da administração pública. Desse modo, toda atividade
praticada para a consecução de um fim de interesse da coletividade, seja por um
funcionário ou não, caracteriza função publica.

De acordo com o livro na visão de Andre Rojas a função publica seria formada
com o conjunto de deveres, direitos e situações que se originam da relação entre o
Estado e seus servidores. É possível perceber ainda outra teoria onde Miguel
Marienhoff divide a estrutura em “orgãos- instituições” e “ Orgãos- indivíduos”,onde
esses últimos seriam responsáveis pela atuação e pela operação dos chamados “
Órgãos- instituições” .

No tópico 1.4 o livro apresenta as teorias da função pública que tratam da


natureza do vinculo entre o servidor e o estado e podem ser divididas entre as de
direito publico e as de direito privado. Em relação ás teorias de função publica o livro
elenca oito teorias de direito privado e oito teorias de direito publico.

Em aspectos grais as teorias de direito privado indicam vinculo jurídico entre o


servidor e o estado, como uma relação contratual, de acordo com os modelos de
direito civil. As oito teorias de direito privado são:
Teorias de posse: E a teoria onde explica o contrato formado em torno do oficio
publico, podendo ser precário, doação ou locação de coisa.

Teoria da propriedade: Entende o oficio publico como uma propriedade de seu


ocupante.

Teoria do vinculo pessoal: entende que há relação direta e pessoal entre funcionário e
estado.

Teoria do mandato: Onde existe um contrato entre o servidor e o estado, sendo o


poder publico o mandante e o servidor, o mandatário.

Teoria da locação de serviços: explica a relação do estado com seu funcionário.

Teoria da gestão de Negócios: Para as hipóteses em que não se pode caracterizar


mandato ou contrato de prestação de serviço.

Teoria do contrato especial: Pode ser notado na relação de função publica com um
contrato de direito privado, que não correspondia aos definidos em lei.

Teoria analítica ou complexa: atribui a relação entre o servidor e o estado uma


natureza especifica e uma combinação de diferentes figuras jurídicas.

As teorias de direito publico entende que o vinculo de função publica se


assinala como contrato originado da teoria do contrato especial de direito privado.
Elas são:

Teorias do ato unilateral: sustentam que a função publica e estabelecida


unilateralmente. Isso ocorre devido ao ato ser de poder publico, de autoridade.

Teoria de direito real: Onde o servidor publico exerceria sobre oficio um direito de
natureza real e a função publica seria coisa integrada ao domínio do Estado.

Teoria do vinculo pessoal: Negam a possibilidade de serem instituídos direitos sobre a


função publica.

Teoria da coação legal: parte do pressuposto que o estado e a abstração necessária,


desejada por toda a nação. Portanto o Estado necessitaria de indivíduos a seu serviço.

Teoria da situação Legal: Nessa teoria o individuo ingressaria no serviço publico por
livre aceitação, sem a formação de um contrato.

Teoria Orgânica: Surgiu para explicar a relação do estado com a sociedade.

Teoria Mista: Apresentam a função pública dotadas de elementos tanto de direito


publico como privado.
Após apresentar todas as teorias de direito publico e privado O livro trás a
Teoria Geral da Função Publica. Em que apresenta que a função publica é o conjunto
de atividades das pessoas que trabalham na administração publica. Materialmente
falando a função publica seria a atividade de colaborar, de maneira permanente e
profissional, das atividades das pessoas públicas da administração.

A evolução da função publica se da devido a variadas causas, entre elas, causa


econômicas, crescimento demográfico e causas sociais, ambas levam ao reforço do
equipamento administrativo; Causas políticas e psicológicas. O livro ainda define que
as características da função pública são: atividade habitual, normalmente exclusiva; é
atividade remunerada, exercida por uma prestação financeira, destinadas a suprir ás
necessidades da existência. Na área de Carreira e Emprego o livro define que carreira é
onde o funcionário exerce sua profissão, mediante as certas decisões. Em relação ao
emprego e quando ocorre recrutamento para certa atividade, e o recrutado passa a
ocupar determinado emprego, não podendo mudar o mesmo. No tópico Pluralidade
de regimes o livro cita que as pessoas da administração Pública estão submetidas a
regime de direito publico ou privado; e em relação aos agentes ele estabelece que há
diferentes categorias, dependendo do modo em que foi recrutado ou a qualificação de
contrato. Nesse tópico ainda e possível perceber a definição de que função publica é
uma atividade profissional e que tem certa especificidade que devem ser examinadas
não apenas no seu aspecto jurídico.

No estudo da relação jurídica administrativa da função publica o autor cita duas


grandes teorias. A teoria unilateral e bilateral. Em que As teorias bilaterais são mais
antigas, presas historicamente ao liberalismo, fundando a relação jurídica da função
publica no contrato entre o individuo e o estado. E as correntes unilaterais
caracterizam- se por fundar a relação jurídica da função publica apenas na vontade
unilateral do estado, pode-se perceber que esta vontade pode ser emitida mediante
ato legislativo ou administrativo; aí surgem as duas correntes unilaterais: a do ato
administrativo e a legal ou do estatuto. Em que a teoria do estatuto, considerada a
teoria que funda na lei o vigamento da função pública. Onde não é o contrato nem o
ato administrativo que forma e rege o vinculo, mas o ato legislativo, em sentido
formal. Denomina- se estatuto os preceitos legais que disciplinam uma relação de
função publica, portanto a denominação teoria do estatuto e regime estatutário, nele
se define uma situação abstrata e geral, um status ao qual se sujeitam os funcionários:
estabelece- se uma situação jurídica. Em relação aos institutos básicos de um estatuto
há duas classificações de conceitos; os fixados constitucionalmente e aqueles
sedimentados na doutrina estatutária.
RESUMO – CAP. II

AGENTE PÚBLICO

Maria Sylvia Zanella Di Pietro define agente público como a pessoa que presta serviços
ao Estado, às pessoas jurídicas da Administração Pública Indireta e às pessoas jurídicas de
direito privado instituídas pelo Estado.
Os agentes públicos são classificados em agentes políticos, servidores públicos,
militares e particulares em colaboração com o poder público.

Agentes Políticos são aqueles que agem em nome do Estado, os titulares dos cargos da
cúpula da estrutura estatal, consagrados constitucionalmente; mantêm vínculo de natureza
política com o Estado e exercem o dever de zelar pela coisa pública;

Servidores públicos são aqueles que prestam serviços ao Estado e aos seus entes de
Administração indireta, com vínculo empregatício e mediante remuneração paga pelos cofres
públicos; são titulares de cargos públicos ou empregos públicos compreendendo os servidores
estatutários, os empregados públicos e os empregados temporários.

Militares são as pessoas físicas que prestam serviços às Forças Armadas e Às Polícias
Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados e do Distrito Federal com vínculo
estatutário sujeito a regime jurídico próprio, mediante remuneração paga pelos cofres
públicos.

Particulares em colaboração com o Poder Público são os que exercem função pública,
mas não fazem parte do Estado.

VÍNCULO DO SERVIDOR COM O ESTADO

A vinculação do servidor ao Estado, atualmente, ostenta os regimes estatutário e


contratual.

O regime estatutário pode ser entendido como o conjunto de disposições legais às


quais irá se sujeitar aquele que aspira a trabalhar para o Estado.

O regime contratual implica ajustes das partes entre si, a pessoa física do agente e o
Estado.

Pelo estudo das diferentes Constituições brasileiras, percebe-se predominância de


dispositivos estatutários. Entretanto, detectam-se também manobras dos governantes, no
intuito de possibilitar a contratação de agentes públicos mediante vínculo mais flexível que o
estabelecido legalmente nos estatutos, ou seja, poderia se contratar para serviços temporários
- como extranumerários ou como interinos.
Os servidores extranumerários eram admitidos a título precário para desempenharem
funções eventuais ou extraordinárias. Eram nomeados para cargos e poderiam ser dispensados
sumariamente.

Os funcionários interinos eram aqueles nomeados provisoriamente para substituir os


funcionários do quadro ou para preencher os cargos ainda não providos por nomeação efetiva.

RESUMO – CAP. III

3.1 CARGO

A Constituição Federal emprega a palvra cargo, emprego e função para designar


elementos diferentes. Servidores públicos podem ocupar qualquer uma dessas posições.

A lei n° 1711 estabelece que o cargo público é criado por lei que também lhe definem a
denominação, atribuições e vencimento e pagos pelos cofres da União.
A lei n° 8112/90, determina que cargo público é o conjunto de atribuições e
responsabilidades previstas na estrutura organizacional que deve ser atribuídas a um servidor.

Cargos se dividem em: de carreira ou isolado, e de comissão ou efetivo. Cargo de


carreira é aquele que apesar de desempenhar a mesma espécie de serviço, pode ascender na
escala hierárquica de forma gradativa.

Cargo isolado é aquele que é previsto em lei, mas o servidor não tem possibilidade de
ascender hierarquicamente.

A classificação dos cargos públicos dentro de um quadro permite a melhor visualização


das funções de cada um e do órgão como todo.

Nota-se que a disposição de cargos em carreira possibilita satisfação pessoal tendo em


vista a contínua busca do ser humano por desenvolvimento e reconhecimento.

A constituição de 1891 utiliza os termos “cargos” e “empregos públicos”


indistintamente.

As funções de jurado ou de advocacia não caracterizavam os que as exerciam como


funcionários públicos, embora sejam funções públicas.

Cargos públicos possuem subordinação hierárquica e caracterizam função.

Pessoas que prestam serviços ao Estado, ou mesmo contratam seu serviço, embora
exerçam funções no Estado, não são funcionários públicos.

O exercício de função pública trazia para as pessoas a qualidade de funcionária pública.

Para a constituição de 1934, os funcionários eram os que exerciam cargos públicos a


realização de serviços públicos, não caracterizando necessariamente funcionário público.

A constituição de 1937 previa que a formação de um quadro de funcionários que


exerciam cargos públicos criados em lei:

- Investidura em concurso de provas e/ou títulos;

- Estabilidade após 02 anos de exercício, quando nomeado por concurso;

- Aposentadoria compulsória aos 68 anos;

- Aposentadoria por invalidez com vencimento integral;

- Aposentadoria por acidente em serviço;

- Férias anuais;

- 03 meses de licença maternidade;

3.2 EMPREGO
A partir do momento em que passou a se aceitar a contratação de servidores sob o
regime de legislação trabalhista, a expressão emprego público tornou-se paralela a de cargo
público, distinguindo pelo regime jurídico a qual se sujeita.

3.3 FUNÇÃO PÚBLICA

Antes da atual constituição o termo “função” abrangia ao menos duas modalidades:

a) Chefia, assessoramento e direção, remuneradas por acréscimo, gratificação, etc.


b) Servidores extranumerários, interinos e temporários, compondo quadro paralelo ao
quadro de cargos.

O art. 37 da CF prevê que cargos de confiança sejam preferencialmente exercidos por


servidores ocupantes de cargos de carreira técnica.

Os cargos em comissão serão ocupados, segundo a lei transitoriamente, e não


conferirão titularidade aos seus ocupantes.

Só serão enquanto bem servirem ou merecerem a confiança da autoridade disponível


por sua indicação de nomeação.

3.3 EVOLUÇÃO

Art. 25 da Carta de 1981 trata da incompatibilidade do mandato legislativo com


exercício de outra função durante as sessões.

Art. 43, §2º estabelece que o Presidente deve deixar o exercício de suas funções no dia
em que terminar o seu período presidencial.

A CF de 1934 declara que uma cidadão investido na função de um dos poderes


constitucionais não poderão exercer outra.

O Art. 19 Proibi os Estados, Distrito Federal e Municípios de adotarem para funções


públicas idênticas denominações diferentes das estabelecidas naquela Constituição.

A Carta de 1937 legisla sobre o Estatuto do Funcionário Público, disponibilidade,


responsabilidade solidária e vedação da acumulação de cargos públicos.

A CF de 1969 trata da não comutatividade de cargos e funções públicas.

RESUMO – CAP. IV

4.1 EFETIVIDADE

A efetividade refere-se a cargos que devem ser preenchidos em caráter definitivo


conferindo-lhe a titularidade do seu ocupante.

4.2 ESTABILIDADE
A estabilidade é a condição adquirida pelo servidor concursado, após o cumprimento
do período de estágio probatório senão aos casos previstos de sentença judicial ou processo
administrativo com ampla defesa.

A estabilidade foi incorporada pela constituição de 1934, válidos apenas após o


período de 02 anos, quando nomeados em virtude de concurso ou provas.

A CF de 1946 estabelece que também os funcionários com mais de 5 anos sem


concurso seriam estáveis.

Em 1967, a Constituição de 1967 estabeleceu que apenas os funcionários nomeados


por concursos poderiam adquirir estabilidade.

Durante o Estágio Probatório o funcionário ficava sujeito a exoneração, se concluísse


por sua incapacidade ou inadaptabilidade para o serviço publico, após este período o
desprovimento só ocorreria por pena disciplinar prevista em lei.

Após a aprovação da Ementa de 1988, que condiciona a aquisição de estabilidade para


parte dos servidores nomeados através de concurso público o estágio probatório de 03 anos e
a avaliação especial de desempenho, no entanto não existiam parâmetros para mensurar e
avaliar o desempenho dos servidores.

Um modelo legal da medida do desempenho do servidor está contido na medida


provisória n° 124, revogado pela MP 128, que deu origem à lei ordinária 10.752.

A MP 124 possuía suas bases em seis pontos:

a) Produtividade do trabalho, com base em padrões pré-estabelecidos de qualidade e


economicidade;
b) Capacidade de iniciativa;
c) Cumprimento de normas de procedimentos e de conduta no desempenho das
atribuições do cargo;
d) Assiduidade;
e) Pontualidade
f) Disciplina;

4.3 VITALICIDADE

Os cargos vitalícios geram vínculo válido por toda a vida, apesar de poder o seu titular
aposentar-se voluntariamente e estar sujeito à aposentadoria compulsória.

A Carta de 1934 estabelecia que os vitalícios eram os componentes das classes dos
magistrados, militares e os ministros do Tribunal de Contas. Estes somente seriam demitidos
se fossem condenados por processo criminal, ponto que os diferenciavam dos funcionários
públicos estáveis, que podem ser demitidos através de sentença judiciária ou processo
administrativo.

Mais tarde, na Constituição de 1967 a categoria foi reduzida apenas aos magistrados e
ministros do Tribunal de Contas
RESUMO – CAP. V

5.1 . Concurso Público e Nomeação

O concurso é um mecanismo utilizado pela Administração Pública para o preenchimento por


mérito dos cargos e dos empregos públicos, dando igualdade de oportunidade igual a todos .
Esse procedimento é formalmente considerado e obedece a um edital, que só pode criar
condições de acesso se previsto em lei.
A Constituição condiciona o ingresso no trabalho para o Estado, a aplicação de provas ou
provas e títulos. Buscando assim a moralidade, eficiência e aperfeiçoamento do serviço
público.

5.1.1. Evolução

A Constituição de 1891 previa a todos os brasileiros a possibilidade de ocupar um cargo


público, obedecendo a condições de capacidade especial previsto por lei (art. 184), mas não se
cogitava concurso público. O que só mudou em 1934, a Constituição desse ano previa a
exigência de concurso público, ainda a inspeção de saúde e a garantia de estabilidade após
dois anos de efetivo exercício do cargo.

A Constituição de 1937 trouxe as mesmas e outras disposições a respeito do funcionalismo


público, sendo que as modificações eram concernentes ao sistema de garantias e deveres.

Em 1946 os poderes públicos não podiam nomear para postos de carreiras das repartições
administrativas funcionários sem o concurso de provas e títulos.

O art. 95 de Constituição de 1967 exige o concurso para a primeira investidura em cargo de


carreira ou não.

As provas no concurso são escritas, práticas, ou as preleções. Todas com a vigilância de uma
Banca Examinadora.

O concurso de títulos consiste na apresentação, pelo candidato, de todos os documentos


necessários.

A validade do concurso é de dois anos prorrogáveis por mais dois. Os aprovados poderão ser
nomeados desde que seja obedecida a ordem classificatória.

5.2. CONTRATO TEMPORÁRIO

Os contratos por tempo determinado estão previstos no art. 37. IX, da Constituição Federal e
sujeitam os servidores públicos ao regime jurídico especial. São condicionados ao regime geral
de providencia social e só podem ser contratados temporariamente com a finalidade de
atender às necessidades temporárias de excepcional interesse público.

Essas necessidades são: assistência a situação de calamidade pública, o combate a surtos


epidêmicos, a realização de recenseamentos, a admissão de professores substitutos e
professores visitantes, , a admissão de professores visitante estrangeiro, e as atividades
especiais nas organizações das Forças Armadas para atender à área industrial ou a encargos
temporários de obras e serviços de engenharia.

Os órgãos da Administração Pública Federal Direta, Autarquias e Funções Públicas podiam


contratar servidores por tempo determinado, conforme seus dispositivos legais.
As contratações feitas para atender necessidades de calamidade pública não precisam de
processo seletivo, os demais necessitam de um processo seletivo simplificado, e tem que ser
amplamente divulgado.

5.2.1 DECRETO Nº 4.748, DE JUNHO DE 2003

Em relação a acordos internacionais, os contratados projetos com prazos determinados não


poderão ser aproveitados em qualquer área da Administração Pública.

Servidores públicos de qualquer esfera, assim como empregados públicos ou servidores de


suas subsidiárias e controladas não podem ser contratados.

As contratações só podem ser feitas se houver disponibilidade orçamentária, e mediante a


prévia autorização do Ministro do Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Ministro
de Estado.

A remuneração mensal dos contratados observará os valores constantes do anexo ao Decreto.


O anexo estipula a remuneração das funções exercidas.

RESUMO – CAP. VI

6.1 CONCEITO

A carreira no serviço público é a maneira do servidor melhorar seus rendimentos, posição


hierárquica e acrescentar responsabilidades à sua função.
O plano de carreira busca um corpo permanente de pessoal, imunidade às alterações dos
quadros políticos, a melhoria na qualidade no desempenho da função, melhoria no salário
para garantir a moralidade.

6.2. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

A avaliação de desempenho é uma forma de mensurar o desempenho dos serviços públicos, o


envolvimento dos mesmos, a assiduidade e outras qualidades desejadas e necessárias nas
pessoas que exercem funções públicas.

O Estatuto dos Servidores sempre previu essa avaliação de desempenho.

6.3 PROMOÇÃO

A promoção é o crescimento do servidor na escala hierárquica, é a obtenção de cargos que


tem maior responsabilidade e assim maior remuneração.

A União os Estados e os Municípios, no âmbito de sua competência, instituíram regime jurídico


único e planos de carreira para servidores públicos, previsto no art. 39 da Constituição de
1988.

RESUMO – CAP. VII

7.1. Vencimentos

7.1.1. Vencimento
Estipêndio legalmente fixado e devido ao funcionário pelo exercício de seu cargo.
7.1.2. Remuneração
Consiste no estipêndio devido ao funcionário, formado pelo vencimento, ou parte deste,
adicionado de uma percentagem fixada em lei.

7.1.3. Revisão
O texto original inciso X do art. 37 da CF de 1988 indicava que a revisão geral da remuneração
dos servidores públicos deveria ser feita sempre na mesma data, sem distinção entre
servidores civis e militares. O novo texto, após a reforma de 1998, prevê que as remunerações
só serão fixadas ou alteradas por lei específica, assegurada revisão geral anual.

7.1.4. Limite máximo e relação entre a maior e a menor remuneração dos


servidores
O texto constitucional, após a reforma de 1998, passou a determinar que nenhuma das
remunerações ou subsídios de servidores públicos pode exceder o subsídio dos ministros do
Supremo Tribunal Federal.

7.1.5. Isonomia de vencimentos entre os três poderes


Os vencimentos de cargos dos poderes legislativo e judiciário não podem ser superiores aos
pagos pelo poder executivo.

7.1.6. Lei nº 8.852, de 04 de fevereiro de 1994


A lei estabelece o significado da retribuição pecuniária, que pode ser compreendida como
“vencimento básico” aquilo que é recebido pelo exercício do cargo público, sendo o valor
fixado em lei. Os vencimentos seriam a soma do vencimento básico com as vantagens relativas
ao cargo.

7.1.7. Vedação de vinculação ou equiparação de vencimentos


O inciso XIII do artigo 37 da CF vedava a vinculação ou equiparação de vencimentos para o
efeito de remuneração de pessoal do serviço público, ressalvado o disposto no inciso XII e no
art. 39.

7.1.8. Vedação de acumulação de acréscimos pecuniários por idênticos título


ou fundamento
O texto original do inciso XVI determinava que os acréscimos pecuniários percebidos por
servidor público não seriam computados nem acumulados, para fins de concessão de
acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento, e a nova redação do inciso
simplesmente impede que sejam os acréscimos pecuniários recebidos pelo servidor
computados e acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores.

7.1.9. Irredutibilidade dos vencimentos


O inciso XV do art. 37 da CF determina que os vencimentos dos servidores é irredutível e a
remuneração deve observar o que dispõe os art. 37, XII, 150, II, 153, III e 153, § 2º, I.

7.2. Princípio da isonomia

Assegura aos servidores titulares de cargos isonomia de vencimentos entre cargos de


atribuições iguais ou assemelhados do mesmo poder ou entre poderes, ressalvadas as
vantagens individuais e as relativas à natureza ou local de trabalho.
7.3. Salário

Consiste na remuneração, normalmente em dinheiro, devida pelo empregador, em


face do serviço do empregado. Também são previstos como componentes dos salários as
comissões, percentagens, gratificações ajustadas, etc.

7.4. Vantagens pecuniárias

São acréscimos ao vencimento ou à remuneração, devidas ao funcionário, vinculadas a


certos motivos de ordem pessoal ou funcional.

7.4.1. Adicional por tempo de serviço


É o acréscimo pecuniário que se adita definitivamente ao padrão do cargo em razão exclusiva
do tempo de exercício estabelecido em lei para o auferimento da vantagem.

7.4.2. Adicional de função


Consiste em uma vantagem pecuniária ligada a determinados cargos ou funções que, para
serem bem realizados, demandam regime distinto de trabalho, bastante afinco e particular
capacidade de seus ocupantes.

7.4.3. Adicional por tempo integral


O servidor beneficiado por esse adicional só pode exercer uma função ou um cargo público,
sendo vedados quaisquer outros exercícios profissionais, sejam na área privada ou pública.

7.4.4. Adicional de dedicação plena


O servidor beneficiado por esse adicional poderá também exercer outra atividade profissional,
desde que haja compatibilidade com o exercício de sua dedicação plena.

7.4.5. Adicional de universitário


Seu objetivo é aumentar a remuneração dos profissionais diplomados em curso superior.
Também é exigido que o diplomado em curso superior exerça o cargo ou desempenhe função
para qual seja necessário o título em questão.

7.4.6. Gratificações
São vantagens atribuídas de forma precária aos servidores durante a prestação por estes de
serviços comuns da função, em condições anormais de segurança, nos aspectos referentes à
salubridade, onerosidade ou à própria determinação legal.

7.4.7. Gratificação de serviço


É caracterizada por sua vinculação a um serviço comum, quando é executado em condições
excepcionais.
7.4.8. Gratificação por risco de vida ou saúde
Gratificação devida aos servidores que executam trabalho com risco de vida ou saúde é
vantagem pecuniária que se vincula às condições peculiares de execução do serviço.

7.5. Subsídios

É a modalidade de remuneração fixada em um só valor, paga aos detentores de


mandato eletivo e a outros agentes políticos. Caracteriza-se a remuneração por subsídio por
não aceitar seu desdobramento em outras espécies de remuneração. Assim, o agente que é
remunerado por subsídio está impedido de receber gratificações, adicionais, abonos, prêmios,
e outras espécies remuneratórias.

CAPÍTULO VIII

SEGURIDADE SOCIAL

8.1. Assistência social

Os objetivos da assistência social são a proteção à família, à maternidade, à infância, à


adolescência, à velhice, o amparo às crianças e adolescentes carentes, a promoção da
integração ao mercado de trabalho, habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de
deficiência e a promoção de sua integração na vida comunitária, a garantia de um salário
mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não
possui meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme
dispuser a lei. A assistência social não é de incumbência exclusivamente estatal. Particulares
também podem prestá-la, como atividade privada ou por delegação.

8.2. Saúde

Considerada direito de todos e dever estatal, a saúde deve ser garantida mediante
políticas sociais, e econômicas, para a diminuição do risco das doenças. Todos devem ter
acesso igualitário aos serviços e às ações que prestem para a promoção, proteção e
recuperação da saúde. A participação das instituições privadas será feita de forma
complementar do sistema único de saúde, seguindo as diretrizes deste, e prestada a seguir da
celebração de contrato de direito público ou convênio.

8.3. Previdência social

Conjunto de normas de proteção e defesa do trabalhador ou do funcionário, mediante


aposentadoria, amparo nas doenças, montepios, etc.

8.4 Desenvolvimento

O tema da assistência social foi posto nos artigos 203 e 204 da CF de 1988. O texto do
artigo 203 e incisos garante sua prestação aos necessitados, independentemente de
contribuição à seguridade social. A previdência social é tratada nos arts. 201 e 202 da CF de 88,
e antes da reforma de 1998, previa que os planos de previdência social eram estabelecidos
mediante contribuição e deveriam atender às disposições de seus cinco incisos (doença,
invalidez, morte, acidente, etc.).

A aposentadoria, prevista no artigo 202 da Carta de 1988, era assegurada, nos termos
da lei, calculando-se o benefício sobre a média dos trinta e seis últimos meses de contribuição
corrigidos mês a mês, observada a regularidade dos reajustes salariais para a preservação de
seus valores reais. As condições para concessão de aposentadoria eram: 65 anos de idade para
o homem, 60 anos de idade para a mulher, reduzindo-se em 5 anos o limite de idade para
trabalhadores rurais; após 35 anos de trabalho, o homem, e 30, a mulher se sujeitos a
especiais condições de trabalho que prejudicassem a saúde ou a integridade física, definidas
em lei; após 30 anos, para o professor, e, após 25 anos, para a professora, por efetivo exercício
de função de magistério.

Cap. 09

Em relação a teoria da locação de serviços, a sua inexatidão e inconveniência


fizeram com que essa teoria fosse abandonado já que o funcionário teria de cumprir as
determinações da lei e não somente as obrigações determinadas pelo locador da mão-
de-obra.

A teoria do mandato civil em que o Estado delegaria a função pública ao


indivíduo para exercício em nome do Estado. Ficou confuso devido certos princípios
de direito privado que iriam de encontro aos de direito público, principalmente com o
sistema de funcionários estáveis e com responsabilidade objetiva.

As teorias contratuais seguiam critérios puramente civilista, no qual as relações


do emprego só eram realizadas mediando acordo das vontades. Estabelecendo assim
um laço jurídico entre funcionário e o Estado. Essa teoria tem a denominação de sui
generis por não ser de direito privado.

O funcionário público do Brasil é de situação jurídica regulamentar. O contrato


inominado(de ordem privada)só existia quando o emprego público pressupunham um
regime especial só encontrado no direito público.

O contrato de adesão não poderia ser alterado pelas partes, senão nas
exceções imprevisíveis, que acontecem em qualquer contrato.

A lei desde que respeitasse o direito adquirido(este inalterado, pois integram


como patrimônio do funcionário) tem o poder de modificar situações jurídicas em
curso.

Devido divergências e dúvidas da relação jurídica entre Estado e seu


funcionário surgiu a teoria estatuária, esta determina que a lei e os regulamentos é
que imporiam as condições de serviço público dependendo do aceite do funcionário.

Após várias elaborações de projetos que visavam as garantias fundamentais


do funcionário público em 1939 tornou-se realidade o primeiro Estatuto do Funcionário
Público. Por mais que o Estatuto foi recepcionado pelo texto de 1946 no ano de 1952,
foi promulgado o novo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União.

A lei nº8.112/90 instituiu o regime jurídico único para o servidor público civil da
União, na Administração direta e indireta(autarquias e fundações). Em função das
competências constitucionais a instituição do regime jurídico único dependia de cada
Estado-membro, cada Município e o Distrito Federal para instituírem o seu próprio
regime único.

Assim como implantação de planos de carreiras no âmbito de suas respectivas


competências.

Houve mudanças constitucionais relativas aos funcionários públicos, dentre


outros a primeira mudança significativa foi o fim do regime único, podendo assim a
Administração fazer contrato de servidor sob o regime celetista.

Por mais que não haja nada escrito que às chamadas carreiras exclusivas não
podem ser recrutadas sob o regime celetista. Deve-se prevalecer o bom senso e a
contribuição doutrinária, para esse tipo de regime seja somente destinado às
contratações de funções subalternas.
Em 22.02.2000 foi criada a lei nº 9.962 que disciplina o regime de emprego
público do pessoal da Administração federal direta, autárquica e fundacional.

O contratado pelo regime da CLT deverá prestar concurso público, contanto


também com a garantia contra demissão imotivada. A Justiça do Trabalho que
compete resolver as questões trabalhista.

RESUMO – CAP. X

Responsabilidade extracontratual do Estado.

Esta responsabilidade está ligado ao ressarcimento a particulares que sofreram


algum dano por ação ou omissão do poder público. Esse ressarcimento será efetuado
perante prova e nexo da casualidade.

As pessoas jurídicas tanto de direito público como de privado que prestam


serviços públicos respondem pelos danos causados pelo seus agentes a terceiros.
Não é necessário constatação de culpa ou dolo para ressarcimento, está
constatação só é válida para ação de regresso contra o responsável para cobrança do
montante retirado dos cofre públicos.

Responsabilidade dos servidores.

Os servidores estão sujeitos a prática ilícita civil, penal e administrativo.

Civil: decorrente da regra segundo a qual o causador de dano a outrem é


obrigado a repará-lo.

Administrativa: em decorrência da prática ilícita definidos no estatuto por ação


ou omissão, culpa ou dolo e dano.

Penal: será configurada ilícito penal do servidor são relativas a conduta


correspondente ao tipo penal, a presença de dolo ou culpa, assim como risco ou
perigo da produção do dano.

Evolução

Pela própria organização do em territórios sob forma de Estados, o poder


público encarnava os monarcas tendo um pensamento predominante que o Estado
não era responsável pelos danos causados ao patrimônio de particulares.

Isso foi mudando no decorrer do tempo tendo a primeira responsabilidade


reconhecida pelo poder público a Fazenda pública. Posteriormente foi reconhecido
que o Estado que ao exercer suas atribuições legais, que produz dano sobre o
patrimônio do cidadão torna-se responsável pela restauração do bem violado.

Assim as pessoas jurídicas de direito público são civilmente responsáveis por


atos de seus representantes que causem danos a terceiros, independente de
constatação de culpa ou dolo.
RESUMO – CAP. XI

Administração burocrática

Pg 103- 125

Conceito e caracteristicas

Burocracia é a administração da coisa publica por funcionário sujeito a


hierarquia e regulamentos rigidos, e a uma rotina inflexivel. A administração
pública burocratica distingue claramente o publico e o privado. Nela ha
separação entre o politico e o administrador publico
Combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista são seus maiores
objetivos. Para tal, orienta-se pelas ideias de profissioalizaçao, carreira,
hirarquia funcional, impessoalidade e formalismo.

As criticas a administração publica sao muitas: dentre elas a separação do


Estado e sociedade, pelo fato de os funcionarios se concentrarem no controle e
na garantia do poder de Estado. Os atributos da Administração Pública
burocrática poderiam ser representados pelo controle efetivo dos abusos. Os
defeitos seriam a ineficiência e a incapacidade de se voltarem para o serviço
dos cidadãos como clientes.

Administraçao Gerencial

Conceito e caracteristicas

Admnistração Pública gerencial é aquela construida sobre bases que


consideram o Estado uma grande empresa, cujos serviços sçao destinados aos
seus clientes, outrora cidadãos; na eficiencia dos serviços, na avaliação de
desempenho e no controle de resultados, suas principais caracteristicas.

A administração gerencial seria consequencia dos avanços tecnologicos e da


nova organização politica e economica mundial, para tornar o Estado capaz de
competir com outros países. Sendo que, a Administração Publica burocratica
nao é mais capaz de atender as exigencias democraticas do mundo atual.

Evoluções e Tendencias

Introdução

A reforma administrativa em vigor no Brasil teve como principal elemento


ordenador amenda constitucional de n. 19, de 04 de junho de 1998. Antes da
promulgação desta emenda, foi editado o Plano Diretor da Reforma do
Aparelho do Estado pelo Ministério da Administração Federal e Reforma do
Estado.

A reforma está orientada para transformar a Administração Publica,


direcionando-a para eficiencia e o atendimento pleno das pessoas da nossa
sociedade.

A Crise do Estado

A crise brasileira da década de 80 foi tambem uma crise de Estado, sendo


assim a reforma de Estado seria instrumento indispensável para consolidar-se
a estabilização da moeda e assegurar o crescimento sustendado da economia.
Com isto, esperava-se promover a correção das desigualdades socias e
regionais.

Mudança na Administração Pública


Foi inaugurada com o mesmo Plano uma série de medidas a serem tomadas
no ambito do Estado, para a implementação de uma nova Administração
Publica. A meta primordial era substituir a antiga Administração Publica fomal
ou burocratica por uma administração Publica gerencial. Esta seria baseada
em conceitos modernos de administração e eficiencia, voltada para o controle
de resultados e descentralizada, para poder chegar ao cidadão. O desafia
posto ao Brasil era articular um novo modelo de desenvolvimento em que o
Estado apresentaria maior governança.

Publicização, governança e governabilidade

O programa de publicização possibilitaria a transferencia para o setor de


público nao-estatal da produção dos serviços competitivos ou nao-exclusivos
do Estado, estabelecendo-se um sistema de parceria entre Estado e
sociedade.

Governança tem com a transição programada um tipo de Administração


Publica burocratica, rígida e ineficiente, voltada para si própria e para o controle
interno, para uma Administração Publica gerencial, flexivel e eficiente, voltada
para o atendimento da cidadania.

Governabilidade é a possibilidade de ser governado, ou seja, qualidade


governável. A governabilidade estaria legitimada pelas vias democraticas de
formação dos atuais governos, esculpidas nas nossas normas constitucionais.

Objetivos

A Reforma do Aparelho do Estado visava criar condições para que fosse


reconstruída a Administração Publica, nos moldes da modernidade e
racionalidade. Sendo o objetivo primordial é a substituição da Administração
burocratica, observando sua ineficiencia.

Outro objetivo foi modernizar o Estado, para enfrentarem os desafios da


globalização economica, mediante subistituição dos padrões hierarquicos e de
controle. Dessa forma a implantação da Administração Publica gerencial se
tornou necessariamente um objetivo, na qual devia voltar-se para o controle de
resultados e se descentralizada, sendo acessivel aos cidadãos.

As propostas entao apresentadas se converteram nas emendas constitucionais


n. 19 e 20, de 1998. Visando concretizar objetivos nao alcançados na
Constituição de 1988.

Setores do Estado

O Estado pode ser divido em quatro setores:

Núcleo estratégico. É o governo em sentido amplo. É o setor que define as


politicas publicas e cobra o seu comprimento. Responsavel pelas decisões
estratégicas, corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério
Publico e, no Poder Executivo, ao Presidente da República, aos ministros e
seus auxiliares.

Atividades exclusivas. Constitui-se do setor no qual são prestados os serviços


só realizaveis pelos Estado. Poderes de regulamentar, fiscalizar e fomentar.

Serviços não-exclusivos. Aqui o Estado atua de maneira simultanea com outras


organizações públicas ‘’nao-estatais’’ e privadas.

Produção de bens e serviços para o mercado. É a área de atuação das


empresas. Caracterizado pelas atividades economicas voltadas para o lucro,
que ainda permanecem no aparelho do Estado.

Objetivos globais

Aumentar a governança do Estado, ou seja, sua capacidade administrativa de


governar com efetvidade e eficiencia, voltando a ação dos serviços do Estado
para o atendimento dos cidadãos.

Objetivos para o núcleo estratégico

Aumentar a capacidade do nucleo estrategico, de forma que os objetivos


democraticamente acordados sejam adequados e efetivamente alcançados;
modernizar a Administração burocratica, que ainda se justifica no nucleo
estrategio pela sua segurança e efetividade.

Objetivos para as atividades exclusivas

Transformação das autarquias e fundações dotadas do Poder do Estado em


agencias autonomas, com administração e recursos proprios.

Objetivos para os serviços nao-exclusivos

Trasnferir para o setor publico nao-estatal estes serviços, mediante programa


de publicização, pela transformação das atuais fundações publicas e
organizações socias.

Objetivos para a produção para o mercado

Continuar o processo de privatização por meio do conselho de Desestatização.

Valorização do servidor público

No Plano Diretor o servidor publico começou a ser mais valorizado mediante


sua maior motivação profissional, remuneração condizente como mercado de
trabalho nacional e razoavel segurança no sei vinculo profissional com o
Estado.

O servidor e a reforma administrativa


Um principais instrumentos da ultima reforma administrativa no Brasil do século
XX, a emenda n. 19/98, produziu reflexos sobre o servidores públicos:

Principio da eficiencia. O art.3 da Emenda Constucional 19/98 modificou o


art.37 da Constituição, a partir da inclusão da eficiencia como principio
constitucional.

Ingresso de estrangeiros. Trata da acessibilidade aos cargos e funções


públicas, assegurada aos brasileiros e estrangeiro, na forma da lei.

Concursos públicos. Destacando a nova redação ‘’ de acordo com a natureza e


a complexidade do cargo eu emprego, na forma prevista em lei’’, em relação a
concursos publicos para investidura e cargo ou emprego publico.

Função de confiança e cargo comissionado. Os cargos de comissão são assim


classificados em função de seu provimento. Sao providos mediante nomeação,
nao dependem de concurso publico e tem carater transitorio. Já a função de
confiança e realizada por servidores concursados em atribuições de chefia
direção e assessoramento.

Direito a greve. O direito a greve é regulamentada partir da Emenda.

Revisão geral das remunerações e subsidios. Assegura a revisão geral anual,


sempre na mesma data com indices iguais.

Teto remuneratorio. Implantação de teto remuneratorio em todos os Poderes


da União, dos Estados, Distrito Federal e Municipios, independente do regime
adotado.

A reforma administrativa tambem tratou de questões como: vedação de


vinculação ou equiparação de quaisquer especies remuneratorios, vedação de
acrescimos remuneratórios com incidencia cumulativa, irredutibilidade de
subsidios e vencimento, vedação de acumulação remunerada de cargos
publicos, teto remuneratorio nacional para empresas estatais, vedação de
percepção simultanea de aposentadoria, servidor publico e exercicio de
mandato eletivo, fim do regime juridico unico e previsão de conselhos de
politica de administração e remuneração de pessoal.

RESUMO PÁGS.126-148 – ESCOLAS E FORMAÇÃO DOS SERVIDORES

ENAP – Escola Nacional de Administração Pública


A partir da Emenda Constitucional 19/98 tornou-se obrigatória a criação e manutenção de
escolas de governo para auxiliarem na formação do servidor público. Nesse âmbito temos a
ENAP, Escola Nacional de Administração Pública, que além de funcionar como Escola de
Governo, realiza eventos no contexto administrativo, promove assistência a outros órgãos
públicos e relaciona-se internacionalmente com outras escolas do mesmo gênero. A ENAP
também atua em outros segmentos como publicações científicas, ministração de cursos na
área administrativa e, com certeza, a capacitação dos servidores públicos.

Escola do Legislativo da AL/MG

Assim como a ENAP é uma instituição de aprendizado, mas nesse caso particular, a Escola do
Legislativo da AL-MG oferece cursos e atividades a sociedade também. Seus programas são
voltados no caráter sociopolítico e multi-ações que visem gerar a educação da sociedade. A
escola atua em três vertentes, comuns nas instituições de ensino superior: pesquisa, ensino e
extensão, sendo essas duas últimas voltadas especificamente aos Deputados e servidores da
Assembleia Legislativa, dado a diversidade de interesses e funções dos alunos e da instituição.
Oferece diversos programas específicos que vão desde curso preparatório de admissão na
própria AL/MG à projetos culturais e educacionais voltados a comunidade.

ESAF – Escola Superior de Administração Fazendária e GTDCP (Grupo de Trabalho


Desenvolvimento Continuado de Pessoas)

Criados em parceria do Ministério e Secretarias da Fazenda e Finanças e órgãos relacionados


às questões tributárias, o GTDCP é parte da ESAF que tem por objetivo estudar as diversas
áreas de atuação fazendária e as situações decorrentes do trabalho nelas e soluções eficazes e
duradouras para eventuais problemas nesse contexto.

EPPG/UFRJ – Escola de Políticas Públicas e Governo da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Foi criada pela UFRJ para buscar preencher a falta de instituições de ensino na formação dos
servidores públicos e ocupantes de cargos nos três poderes. Além de realizar seu principal
curso, o Curso de Especialização em Políticas Públicas, oferece outros treinamentos com o foco
na discussões de problemas e soluções no setor público

EBAP-FGV – Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas

Criada pela FGV em 1952, trouxe a vertente e visão de administração holística ao setor público,
fomentando a flexibilidade, descentralização de funções, proposição de novos layouts
estruturais e reformulações nos setores de recursos humanos. Tem um papel importante no
assunto em âmbito continental, com o compromisso de tornar a Administração Pública menos
burocrática e ineficiente em um setor flexível e eficiente. Assim como a Escola do Legislativo
da AL/MG oferece diversos cursos que vão desde temas voltados a Reforma do Estado a temas
mais “comuns” como Mestrados em Administração Pública.

Unilegis – Universidade do Legislativo Brasileiro

Criada no Congresso Nacional através da Resolução 1/2001 com os objetivos de fomentar o


desenvolvimento do setor legislativo, contribuir para a melhoria da sociedade e de sua
educação e buscar repassar a sociedade esses objetivos e o papel deste setor a ela. Tem por
objetivo também a formação educacional dos servidores públicos do ramo legislativo.

DIREITOS SOCIAIS DOS SERVIDORES PÚBLICOS

Aos servidores públicos foram garantidos certos direitos, como irredutibilidade de


remuneração, adicionais remuneratórios de atividades que coloquem a integridade física deste
em risco, entre outras mais. Um destes direitos é a isonomia de vencimentos, que nada mais
prega a igualdade de vencimentos a servidores que executam as mesmas funções e condições.
Esse princípio faz parte da publicidade e transparência que é exigida aos órgãos públicos, tanto
que a eles é imposta a obrigação de publicar anualmente os valores despendidos com
subsídios e vencimentos com servidores públicos. Outro direito do servidor público é a
estabilidade, que é concedida ao servidor após passagem com sucesso pelo estágio probatório
de 03 anos, através de aprovação na avaliação especial de desempenho. Mas é importante
lembrar também que além do servidor poder sofrer sanções como a exoneração, ele pode
perder o cargo estável conforme dispõe os artigos 169 e 247 da Constituição Federal, que
preveem a perda do cargo quando a despesa com pessoal extrapolar os limites impostos por
lei complementar. Outra prerrogativa concedida aos servidores públicos é a reintegração, que
prega que em caso de invalidação de sentença que demitiu tal servidor, este será reintegrado
observando a remuneração corrente e quem ocupava o cargo deste servidor, se estável, será
reconduzido ao seu cargo de origem ou posto em disponibilidade, também observando
remuneração proporcional ao tempo de serviço.

EMENDA CONSTITUCIONAL n° 20/98 – REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Foi instituída com o objetivo de racionalizar a aposentadoria e dinamizar este procedimento


no setor público, é por isso considerada fundamental para este setor. Visava reduzir proventos
de aposentadoria e pensão dos servidores ocupantes de cargos efetivos e seus dependentes
até os valores definidos pelo RGPS – Regime Geral de Previdência Social. Com o novo texto
seriam definidas novas formas de aposentadoria do servidor, como por exemplo invalidez, e
tempo de serviço, e definição dos valores a serem percebidos de maneira mais “igualitária” aos
servidores públicos, através de contribuição. Posteriormente, em 2003, nova emenda
constitucional traria novos formatos ao tratamento da previdência no que diz respeito aos
servidores públicos. Trata-se da Emenda Constitucional n° 41/2003, que entre suas mudanças
trouxe o advento da concessão do benefício de pensão por morte. Além disso foi assegurado
aos servidores o reajuste dos benefícios para preservar o real valor destes à aqueles. Outras
novidades foram a incidência de contribuição sobre proventos e pensões concedidas no
regime destes servidores, o abono permanência para servidores que com a idade para
aposentar, optem por continuar em serviço, e também a vedação de existência de mais de um
tipo de regime próprio de previdência social para servidores titulares de cargos efetivos e
subsequentemente mais de uma unidade gestora desse respectivo regime em cada ente
federativo.

LEGISLAÇÃO ORDINÁRIA

Foi observado que através da aprovação das Emendas Constitucionais 19 e 20, seria necessária
uma série de leis complementares e ordinárias que envolviam os temas das tais emendas.
Entre os assuntos a serem legislados temos: processo demissório por insuficiência de
desempenho, indenizações nos casos anteriormente citados, carreiras exclusivas do Estado,
revisão do Estatuto Jurídico dos servidores civis, definição de lei geral sobre o sistema
remuneratório da União, entre outros assuntos.

LEGISLAÇÃO ORDINÁRIA

Lei nº. 9.962, de 22 . 02 . 2000

Disciplina o regime de empregos público, regime trabalhista, do pessoal da Administração


federal direta, autárquica e fundacional.

Características da lei:

 Regime jurídico bilateral ou contratual para reger o vinculo jurídico entre Estado e
esta parcela de seus agentes;
 Veda a criação de empregos ou a transformação de cargos em empregos aos que não
sejam os da Administração federal direta, autárquica ou fundacional;
 Contratação mediante concurso público de provas ou de provas e títulos;
 Contrato de trabalho por tempo indeterminado e,
 Rescisão contratual unilateral somente pela Administração Pública.

SUBSIDIARIEDADE

Pensamento de que a iniciativa privada tem mais importância do que a atividade estatal.

Decorrências da aplicação de Subsidiariedade no Estado:

 Onda de privatizações - 1980


 Transferências do interesse público para o Estado para os particulares
 Necessidade de fomento

TERCEIRIZAÇÃO

Permite maior aproximação da Administração Pública com o setor privado, para a realização
de suas atividades.

Tipos de terceirização

1-Terceirização do trabalho no setor privado:


Objetivo: redução do custo do produto ou serviço e a simplificação da estrutura empresarial

Vantagens:

 Especialização
 Concentração na execução de suas atividades específicas;
 Diminuição de custos (encargos trabalhistas e previdenciários)
2-Terceirização na Administração Pública:

Críticas:

 Mascara uma relação de emprego com a Administração Pública;


 Não protege o interesse público;
 Favorece o apadrinhamento político;
 Burla a exigência de concursos públicos;
 Não-incidência das normas constitucionais sobre servidores públicos;
 Cobranças de taxas operacionais incompatíveis com os custos operacionais, com os
salários e com os encargos sociais;
 Não-observância das normas das contratações temporárias; Contratação de
servidores afastados para prestarem serviços sob outro titulo, no próprio órgão do
qual esta afastado.

DIMENSÃO CULTURAL E DE GESTÃO

Atualmente se nota uma tentativa de transição da Administração Pública, nos moldes


burocráticos, para outra, moldada por critérios gerenciais próprios das atividades privadas.

Para que isso ocorra, há a necessidade de uma mudança cultural no âmbito da Administração
Pública nacional.

Programa de Qualidade e Participação na Administração Pública

Requisito essencial para se aprimorar e melhorar a qualidade e aumentar a eficiência da


prestação dos serviços públicos na reforma de gestão da Administração Pública.

Projetos:

Projeto de avaliação estrutural:

Características: analisar missões, identificar superposições e inadequações de funções e


possibilidades de descentralizações.
Objetivo: estrutura organizacional moderna, ágil e permeável à participação popular.

Projeto de Agências autônomas:

Autarquias e fundações transformadas em agências autônomas com responsabilização por


resultados e focalizadas na modernização de gestão.

Projeto das Organizações Sociais e Publicização:

Transferência dos serviços não-exclusivos do Estado para o público não - estatal com o
objetivo de descentralização de atividades. Por iniciativa do Poder Legislativo, recém dotação
orçamentária do Estado, mas, também podem captar recursos traves de outras demandas-
prestação de serviços, doações, financiamentos, etc.

Projetos adicionais

1-Projeto Cidadão: aperfeiçoar relações entre órgãos da Administração Pública e cidadãos.

2-Projeto Indicadores de Desempenho: indicadores de desempenho quantitativo para as


atividades exclusivas do Estado.

3-Projeto Qualidade e Participação: busca alteração cultural e colaboração entre


administradores e funcionários.

4-Projeto Nova Política de Recursos Humanos: profissionalização e valorização do servidor


público.

5-Projeto Valorização do Servidor para a Cidadania: Resgatar talentos individuais e promover


sinergia dos grupos e organizações a fim de oferecer serviços de melhor qualidade aos
cidadãos.

6-Projeto Desenvolvimento de Recursos Humanos: implantado em Escolas de Governo para


formação e capacitação de servidores no quesito modernização de gestão.

7-Projeto Rede de Governo: criação de rede moderna de comunicação de dados na


Administração Pública.

8-Projeto Sistema de Gestão Pública: busca a transparência na implementação das diversas


ações do Governo.

Recursos Humanos
O reconhecimento e a valorização do servidor público eficiente seriam os objetivos da
reforma do aparelho do Estado, na área de recursos humanos.

Nova política de recursos humanos

Instituição de um núcleo estratégico responsável pela formulação e pela implementação de


políticas públicas. Os serviços públicos são transferidos para organizações de caráter tanto
público quanto particular.

Nesses núcleos estratégicos, os moldes burocráticos convivem com a realidade gerencial.

Diretrizes

 Reestruturação das carreiras


 Política de capacitação

Reestruturação das carreiras: servidores públicos serão aqueles que integrarão as carreiras de
Estado. Carreiras com atividades exclusivamente voltadas para tarefas também de Estado, ou
seja, atividades que exigem a presença do poder público. As tarefas auxiliares poderão ser
terceirizadas (ex: serviço de limpeza urbana).

Para pessoal mais qualificado o Estado precisa estabelecer:

 Política de concursos públicos;


 Revisão da política remuneratória das carreiras de Estado;
 Reorganização das carreiras;
 Política de capacitação

Política de concursos públicos: certames com periodicidade anual e quantitativos a fim de


permitir constante renovação dos quadros de pessoal e facilitar o planejamento das
atividades e dos orçamentos pelos gerentes.

Revisão da política remuneratória das carreiras de Estado:


Objetivos:

 Diminuição da diferença salarial entre servidores e seus pares no setor privado;


 Correção das distorções na estrutura de remuneração do pode público;
 Aperfeiçoamento de instrumentos que vinculam a remuneração ao desempenho do
servidor;
 Proteção contra qualquer tipo de indexação a eventuais níveis de inflação passada;
 Controlar o impacto dos gastos com pessoal no orçamento.

Reorganização das carreiras : transformar o atual perfil do servidor público, dotando-o de


qualidades.

A moderna gestão de recursos humanos deve:

 corrigir as distorções salariais inibidoras do desenvolvimento profissional dos


indivíduos;
 flexibilizar o atual sistema de cargos e carreiras;
 introduzir formas adequadas de estimulo a capacitação; e
 concentrar o recrutamento de pessoal nas áreas finalísticas que se encontram
desfortalecidas.

Política de capacitação :

 possibilitar a participação do servidor em programas de capacitação;


 priorizar ações de capacitação internamente em cada órgão;
 utilizar os esforços de avaliação de desempenho , como subsidio, para as ações de
capacitação e levar a efeito as conseqüências destas ações , no desempenho dos
servidores.

FRANQUIAS

Franquias de Administração Pública: utilização por suas entidades da infra-estrutura e do


pessoal da iniciativa privada, para aumentar os locais de atendimento. Não há a utilização dos
serviços dos servidores públicos.

CONTRATOS DE GESTÃO
Objetivo: incremento da flexibilidade das ações das empresas estatais e sua modernização.

Podem ser:

1- Administração Indireta: extinção dos órgãos públicos e transferência de recursos e


pessoal para entidades criadas pelo setor privado- sem fins lucrativos e vedem ser
chamadas de organizações sociais.
2- Organizações sociais e entidades afins: instituições não-governamentais qualificadas
como organizações sociais ou sujeitas a receberem fomento do Poder Público.
3- Serviços sociais autônomos: com personalidade de direito privado, para ensinar ou
prestar auxilio as categorias profissionais ou grupos sociais, sem visar lucro. Atividade
paraestatal, ex: SESI, SENAI. A diferença para organizações sociais é que nessa não há
extinção de órgão.

AGÊNCIAS AUTÔNOMAS

Presentes no setor de atividades exclusivas do Estado, as prerrogativas de fiscalização,


regulação, arrecadação e polícia, seriam desempenhadas pelas agências autônomas.

Agência reguladora X Agência executiva: Reguladoras são voltadas para a intervenção em


mercados específicos regulando a relação entre oferta e demanda e executivas são
responsáveis pela implementação de políticas, sem interferência no mercado.

1 – Natureza jurídica das agências: autarquias com tratamento especial. Com mais autonomia.

2 – Estrutura da Agência reguladora:

 Conselho diretor (5)


 Secretaria executiva
 Câmaras técnicas especializadas
 Unidade para tratar relações dos usuários com as concessionárias.
3 – Pessoal: princípios fundamentais que devem pautar as relações a respeito de pessoal:

 Eficiência
 Intangibilidade política
 Flexibilidade dos quadros de pessoal

Exemplos de agências autônomas


1 - Agência de Desenvolvimento da Amazônia – ADA

Medida Provisória nº. 2.157 – 5 de 24 de agosto de 2001 cria a ADA e extingue a


Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia-SUDAM.

Lei Complementar nº. 124 de o3 de janeiro de 2007 recria a SUDAM e extingue a ADA.

2 – Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE

Medida Provisória nº. 2.156 – 5 de 24 de agosto de 2001 cria a agência e extingue a


Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE

3 – Agência Nacional das Águas = ANA

Lei nº. 9.984 de 17 de julho de 2000

4 – Agência Nacional de Aviação Civil –ANAC

Lei nº. 11.182 de 12 de setembro de 2005

5 – Agência Nacional do Cinema – ANCINE

Medida Provisória nº. 2.228 – 1 de 6 de setembro de 2001

6 – Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

Lei nº. 9.427 de 26 de dezembro de 1996

Autarquia sob regime especial através do Decreto nº.2.335 de 6 de outubro de 1997

7 – Agência Nacional do Petróleo – ANP

Lei nº. 9.478 de 6 de agosto de 1997

Autarquia sob regime especial através do Decreto nº. 2.455 de 14 de janeiro de 1998

8 – Agência Nacional de Saúde Complementar – ANS

Lei nº. 9.961 de 28 de janeiro de 2000


9 – Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL

Lei nº. 9.472 de 16 de julho de 1997

10 – Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ

Lei nº. 10.233 de 5 de junho de 2001.

A REFORMA DA PREVIDÊNCIA A PARTIR DE 2003


  
 
            Emenda constitucional nº 40, aprovada na Câmara dos Deputados, e no Senado
que recebeu o nº67 converteu-se na EC nº41 de 2003. Esta emenda modificou os arts.
37, 40, 42, 96, 149 a 201 da CF, além de revogar o inciso IX do §3º do art. 142 e o §10
do art. 201, e dispositivos da EC nº20 de 15 de dezembro de 1998.
            A EC 41 acrescentou ao inciso XI do art. 37 o seguinte:
- O subsídio do Preito, Governador de Estado e DF, Deputado Estatal e Distrital e
Desembargadores são limitados a 95% do subsídio do Ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF), aplicável também aos membros do Ministério Público, aos Procuradores
e aos Defensores Públicos.
            Ficou estabelecido no tocante ao art. 40, que os servidores titulares de cargos
efetivos dos entes públicos, suas Autarquias e Fundações, o regime de previdência de
caráter contributiva e solidária, contribuirão os respectivos entes, os servidores ativos e
inativos e os pensionistas.
            O cálculo da aposentadoria se dará com base nas contribuições, efetivadas pelo
servidor e sua atualização depende de lei.
            A aposentadoria por invalidez continua assegurada a totalidade dos proventos
em conformidade com a enfermidade causadora desta.
            O benefício de pensão por morte será o mesmo valor dos proventos do falecido
ou dos proventos do servidor da ativa.
            Em relação à Previdência Social, a modificação da EC 20, de 1998, foi
acrescentada o sistema especial de inclusão previdenciária para o trabalhador de baixa
renda, no valor de um salário mínimo, exceto para aposentadoria por tempo de serviço.
            É assegurado o direito de opção pela aposentadoria voluntária proporcional o
servidor que cumulativamente tiver 53 anos de idade se homem e 48 se mulher, ou tiver
cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria, contar com
tempo de contribuição de. No mínimo, 35 anos se homem e 30 se mulher, e um período
adicional de 20% do tempo que, na data da publicação desta, o servidor faltaria para se
aposentar, O servidor que se aposentar voluntariamente sofrerá redução em seus
proventos de inatividade proporcional a cada ano de antecipação.
            Os Magistrados, os membros do Ministério Público e do Tribunal de Contas
também se sujeitarão às condições de aposentadoria voluntária estabelecida aos demais
servidores, estes receberão um acréscimo de 17% para aposentar, os professores 20% se
homem e 17% se mulher ao tempo que falta para se aposentar até a data da publicação
desta EC.
            O servidor que permanecer na ativa tendo completado as exigências para
aposentadoria, e conte com, no mínimo 25 anos de contribuição se mulher e 30 se
homem, fará jus a um abono de permanência até completar as exigências para
aposentadoria compulsória que é 70 anos de idade.
   Poderão aposentar com remuneração integral os servidores que atendam os seguintes
pré-requisitos:
- Sessenta anos se homem e 50 se mulher, 35 anos se homem e 30 se mulher, 20 anos de
efetivo exercício no serviço público e 10 anos de carreira e cinco anos de efetivo
exercício no cargo em que se der a aposentadoria.
            Os proventos de aposentadoria dos servidores públicos serão revistos na mesma
data e na mesma proporção dos servidores em atividade, bem como quaisquer    benefí
-    
cios ou vantagens decorrente de transformação ou reclassificação do cargo ou função
em que se deu a aposentadoria.O teto da remuneração de serviço público será limitado a
90,25% da remuneração mensal de ministro do STF.

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