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BOM SENSO

Esta história aconteceu por volta de 1850, na faculdade de medicina de Frankfurt


(Alemanha). Bom, como em toda classe de aula, há sempre as divisões em grupos de
amigos, onde todos fazem lições e trabalhos juntos.
E nesta classe de aula tinha um aluno que era além da média, seu nome era Klaus. O
Klaus era aquele aluno que prestava atenção na aula, copiava a matéria e ajudava os
amigos com dificuldades.
O melhor amigo do Klaus, tanto na sala de aula, quanto fora dela, era um sujeito
chamado Hans. Hans era aquele aluno que quase sempre ia sem material para aula,
chegava lá só queria saber de ficar de papo para o ar. Porém na hora das atividades e
trabalhos que valiam nota, Hans e Klaus sempre faziam juntos.
O Klaus era aquele cara que na hora de fazer as atividades, pesquisava diversas
fontes, opiniões diferentes, passava horas na biblioteca para chegar a uma conclusão
precisa e ampla sobre um assunto. E o Hans era aquele que juntava as folhas, ia na
loja comprar folhas, cola, canetas e coisas desta natureza. Mas como o trabalho era
em grupo e a nota era sempre igual para todos, portanto era 10 para todos.
Com isso, Hans conseguiu se formar também, porém não havia uma base forte,
resumindo, ele não estava preparado para ser um médico. No dia da formatura, todos
os alunos combinaram de se encontrarem novamente em 25 anos, para lembrarem-se
dos tempos e ver como estão na vida.
Depois de formado, Hans ainda continuou 4 ou 5 anos sem fazer nada, sem trabalhar,
sem estudar. Enquanto Klaus não perdeu tempo, logo depois de formado abriu o se
consultório médico. Era sempre bastante atencioso com seus pacientes, sempre
estudando para aperfeiçoar e atualizar seus conhecimentos.
Em contra partida, Hans resolveu que queria fazer algo na vida, que não exigisse
muito e que poderia estar no seu alcance. Decidiu mudar para Berlim, lá ele abriu um
consultório de estética, era no inicio que se falava em cirurgia de estética.
Bom, 25 anos se passaram e foram entrando em contato entre si, para realizar aquele
encontro, em Frankfurt.
Decidiram se encontrar num bar, logo no centro de Frankfurt e não muito longe da
faculdade onde se formaram. Quando todos haviam chegado, chega Klaus, o melhor
aluno da turma chega, com um ar bastante modesto, estava claro para todos que a
situação financeira dele não era das melhores. Ele chegou no bar, cumprimentou os
amigos, conversou um grupo de pessoas daqui, outro dali, e ficou sentado numa
mesa, tomando uma cerveja sozinho. Até que então chega Hans, todo bem
apessoado, muito bem vestido, jóias caras. Hans é daqueles caras bastante
sociáveis, conversa com um grupo de pessoas, com outro grupo, paga umas cervejas,
conta piadas... ou seja, é daquelas pessoas agradáveis.
Foi então que Klaus viu o seu amigo, muito bem financeiramente.
- Puxa vida, eu estudava feito louco, realizava as melhores pesquisas, tinha sempre a
nota mais alta da turma. E por outro lado, Hans, nunca fazia nada e esta muito melhor
do que eu. – falou Klaus, consigo mesmo.
Depois de um certo tempo, Klaus não resistiu e foi a direção de Hans, afinal ele
gostaria de saber, como que aquilo era possível. Ele chamou Hans de lado e falou:
- Vejam só, Hans, como você está bem de vida!
- Pois é meu amigo Klaus, mudei-me para Berlim e tenho um consultório
especializado em estética.
- Estética?! – indagou Klaus.
- Sim, estética...
- Hans, cá entre nós, todos sabem que você não fazia nada na faculdade, nunca
estava por dentro da matéria. Você era um zero a esquerda. Enquanto eu, eu sim era
o crânio do nosso grupo. Toda a parte da pesquisa ficava sempre comigo, eu tinha as
melhores notas da sala. Agora a minha clientela além de ser pequena, nem sempre
tem dinheiro, portanto eu não posso cobrar caro. E você tem uma ampla clientela, e
você compra o preço que quiser.
E Hans, num ar irônico e ao mesmo tempo de pena do amigo, fez-lhe um pedido:
- Amigo, me faça um favor, abra esta janela e olhe para baixo.
E Klaus obedeceu, abriu a janela e olhou para baixo, onde passavam algumas
pessoas.
- Veja... veja quantas pessoas passam por aqui... sempre. – comentou Hans.
- Sim, eu estou vendo. – respondeu Klaus, ainda sem saber onde o amigo queria
chegar.
- Agora, me responda, com todo o seu poder de intelectualidade e com sinceridade:
de todas estas pessoas que passaram este tempo que estamos olhando, quantas
delas você acha que tem bom senso?
- Ahn, quanto no muito 1% delas...
- Pois bem, destas pessoas, 1% são clientes seus. E o resto são meus.

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