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Contextualização / Problematização (Quicklessons)

Projeto de Arquitetura e as Legislações Estaduais e Federal

I Projetos de proteção contra incêndios:


Os serviços de proteção e combate a incêndios, através de brigadas de
combate devidamente treinadas e equipa-das para esses fins, são realizados
pelo Corpo de Bombeiros, subdivisão das Polícias Militares, instituídas e
comandadas pelos governos estaduais da federação.

Em cada edificação, por medidas de precaução e prevenção e para os


primeiros combates, devem ser instalados um conjunto de aparelhos e de
equipamentos destinados a esta finalidade de combate, dependendo do porte
desta edifica-ção e de seu tipo de uso, além dos equipamentos que são
transportados, pelo Corpo de Bombeiros, para os locais dos incêndios.

Assim sendo legislação estadual estabelece normas e exigências para a


dotação de uma instalação mínima, no local, de equipamentos específicos de
combate a incêndios e primeiros socorros, para cada edificação.

A quantidade e o tipo desses equipamentos varia em função de sua


capacidade de área de abrangência para atuação em combate e seus
posicionamentos deverão estar em locais estratégicos para facilitar a sua
pronta utilização.

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Para corretamente dotar e posicionar estes equipamentos, nas
edificações, se deve:

1 Elaborar um Projeto de Proteção Contra Incêndio;

2 Aprovar o Projeto de Proteção Contra Incêndio no Setor de


Aprovação de Projetos do Corpo de Bombeiros;

3 Executar as instalações de proteção e combate a incêndios de


acordo com o projeto aprovado;

4 Dotar esses equipamentos de sinalização visual própria


indicativa;

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5 Solicitar ao Corpo de Bombeiros que seja feita uma Vistoria
Técnica desses equipamentos.

Após a Vistoria Técnica do Corpo de Bombeiros e estando os


equipamentos locados de acordo com o projeto aprovado e em perfeito
funcionamento o Corpo de Bombeiros emite o "AUTO DE VISTORIA DO
CORPO DE BOMBEIROS – AVCB" que comprova a regularidade da instalação
por um determinado prazo.

Passado esse prazo especificado e desde que feitas as devidas


manutenções nos equipamentos instalados deve-se solicitar nova vistoria
técnica e obter um novo atestado.

No caso de serem feitas alterações no imóvel por reformas, acréscimos


ou alterações de uso, deve-se também aprovar um novo projeto com as
devidas atualizações.

Após apresentarmos estas informações gerais transcrevemos, aqui, as


instruções feitas pelo próprio Corpo de Bombeiros destinadas a aprovações em
todo o Estado de São Paulo:

Orientações para Aprovação de Edificações no Corpo de


Bombeiros

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1 - Introdução
Todas as edificações e áreas de risco por ocasião da construção, da
reforma ou ampliação, regularização e mudança de ocupação, necessitam de
aprovação no Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
(CBPMESP), com exceção das "Residências Unifamiliares".
No município onde não existe Posto de Bombeiros, nem convênio entre
Estado e Município, a aprovação das edificações dependerá de iniciativa do
interessado ou por determinação das autoridades competentes. Para
esclarecimentos e protocolos de processos, o interessado deverá procurar um
Posto de Bombeiros.

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2 - Objetivos da Legislação de Segurança contra Incêndio
Os objetivos são:

I– proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso


de incêndio;

II – dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente


e ao patrimônio;

III – proporcionar meios de controle e extinção do incêndio; e

IV – dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros.

3 - Principais Legislações que Tratam da Segurança Contra


Incêndio
a. Regulamento de Segurança Contra Incêndio do CBPMESP, que dispõe
sobre as exigências das medidas de segurança contra incêndio nas edificações
e nas áreas de risco, no Estado de São Paulo.

b. Instruções Técnicas (IT) do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do


Estado de São Paulo (CBPMESP), que prescrevem as regras para execução e
implantação das medidas de segurança contra incêndio, disponíveis no sítio:
www.ccb.policiamilitar.sp.gov.br

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c. Normas Técnicas Oficiais da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
d. Normas complementares (federais, estaduais e municipais).

4 - Medidas de Segurança Contra Incêndio Exigidas

De acordo com o Regulamento de Segurança Contra Incêndio do


CBPMESP, as principais medidas de segurança contra incêndio das
edificações e áreas de risco são:

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I– acesso de viatura na edificação e áreas de risco;

II – separação entre edificações;

III – segurança estrutural nas edificações;

IV – compartimentação horizontal;
V– compartimentação vertical;
VI – controle de materiais de acabamento;
VII – saídas de emergência;
VIII – elevador de emergência;
IX – controle de fumaça;
X– gerenciamento de risco de incêndio;
XI – brigada de incêndio;
XII – iluminação de emergência;
XIII – detecção de incêndio;
XIV – alarme de incêndio;
XV – sinalização de emergência;
XVI – extintores;
XVII – hidrante e mangotinhos;
XVIII – chuveiros automáticos;
XIX – resfriamento;
XX – espuma;
XXI – sistema fixo de gases limpos e dióxido de Carbono (CO2);

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XXII – sistema de proteção contra descargas atmosféricas; e

XXIII – controle de fontes.

As medidas de segurança contra incêndio são especificadas levando em


consideração as características da edificação quanto à área construída, à
altura, o tipo de ocupação do prédio e a época de construção.
As tabelas de exigências do Regulamento de Segurança Contra
Incêndio do CBPMESP indicam quais medidas são necessárias em
determinada ocupação, em função das características acima descritas.

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5 - Tipos de Processos de Segurança Contra Incêndio

Tanto para as edificações e áreas de risco existentes como para as que


serão construídas, conforme IT-01 (Procedimentos Administrativos), a
regularização junto ao Corpo de Bombeiros se dará por meio de:

a. Projeto Técnico;

b. Projeto Técnico Simplificado;

c. Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária; ou


d. Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edificação Permanente.

O tipo de processo a ser apresentado dependerá das características da


edificação e/ou área de risco, como veremos a seguir:

1. Projeto Técnico (PT)

O Projeto Técnico deverá ser utilizado para apresentação dos sistemas


de proteção contra incêndio das edificações e/ou áreas de risco:
a. com área de construção acima de 750 m² e/ou com altura acima de 6 m,
exceto os casos que se enquadram nas regras do Projeto Técnico Simplificado
(item 2 deste capítulo) e Projeto Técnico para Instalação e Ocupação
Temporária (item 3 deste capítulo);
b. independente da área da edificação e/ou área de risco, quando estas

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apresentarem riscos que necessitem de sistemas fixos de proteção contra
incêndio (hidrantes, chuveiros automáticos, alarme e detecção, entre outros); e
c. edificação e/ou área de risco que necessite de proteção de suas estruturas
contra a ação do calor proveniente de um incêndio (Instrução Técnica 08 –
Segurança estrutural nas edificações).

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2. Projeto Técnico Simplificado (PTS)

O Projeto Técnico Simplificado é utilizado para apresentação dos


sistemas de segurança contra incêndio das edificações e/ou áreas de risco
para:
a. edificação com área construída de até 750 m² e/ou altura de até 6 metros;
b. edificação e/ou área de risco na qual não se exija proteção por sistema fixo
de combate a incêndio;

c. edificação que não necessite de proteção de suas estruturas contra a ação


do calor (IT-08 – Segurança estrutural nas edificações);
d. posto de serviço e abastecimento cuja área construída não ultrapasse 750
m², excetuada a área de cobertura exclusiva para atendimento de bomba de
combustível;
e. locais de revenda de gases inflamáveis cuja proteção não exija sistemas
fixos de combate a incêndio, devendo ser observados os afastamentos e
demais condições de segurança exigidos por legislação específica;
f. locais com presença de inflamáveis em tanques ou vasos aéreos cuja
proteção não exija sistemas fixos de combate a incêndio, devendo ser
observados os afastamentos e demais condições de segurança exigidos por
legislação específica; e

g. Locais de reunião de público cuja lotação não ultrapasse 50 (cinqüenta)

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pessoas e não exija sistemas fixos de combate a incêndio.

3. Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária


Instalações tais como circos, parques de diversão, feiras de exposições,
feiras agropecuárias, rodeios, shows artísticos, entre outros, devem ser
desmontadas e transferidas para outros locais após o prazo máximo de 06
(seis) meses; após este prazo, a edificação passa a ser considerada
permanente.

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4. Projeto Técnico de Ocupação Temporária em Edificação
Permanente
É o procedimento adotado para evento temporário em edificação
permanente e deve atender às seguintes exigências:
a. o evento temporário deve possuir o prazo máximo de 6 (seis) meses de
duração;
b. a edificação permanente deve atender às exigências de segurança contra
incêndio previstas no Regulamento de Segurança Contra Incêndio do
CBPMESP, juntamente com as exigências para a atividade temporária que se
pretende nela desenvolver;

c. a edificação permanente deve estar devidamente regularizada junto ao


Corpo de Bombeiro;

d. se for acrescida instalação temporária em área externa junto à edificação


permanente, esta instalação deverá ser regularizada de acordo com o
item 3 deste capítulo; e

e. se, no interior da edificação permanente for acrescida instalação temporária,


como boxe, estande, entre outras, prevalece a proteção da edificação
permanente desde que atenda aos requisitos para a atividade em questão.

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6 - COMPOSIÇÃO DOS PROCESSOS

1. Projeto Técnico:

Composto pelos seguintes documentos:

a. cartão de identificação;

b. pasta do Projeto Técnico em duas vias;

c. formulário de segurança contra incêndio;

d. procuração do proprietário, quando este transferir seu poder de


signatário;

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e. anotação de responsabilidade técnica (ART) do responsável técnico pela
elaboração do Projeto Técnico, que deve ser juntada na via que fica no
Corpo de Bombeiros;

f. documentos complementares solicitados, quando necessário;


g. planta de risco de incêndio (implantação), em duas vias, onde houver
exigência; e

h. planta das medidas de segurança contra incêndio (planta de bombeiro)

2. Projeto Técnico Simplificado:

Composto pelos seguintes documentos:

a. pasta do Projeto Técnico em uma via;

b. cartão de identificação;

c. formulário de segurança contra incêndio; e

d. anotação de responsabilidade técnica (ART) do responsável técnico


sobre os riscos específicos existentes na edificação, instalação ou área de
risco, tais como gases inflamáveis e vasos sob pressão, entre outros.

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3. Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária
Composto pelos seguintes documentos:

a. cartão de identificação;

b. pasta do Projeto Técnico em duas vias;

c. formulário de segurança contra incêndio;

d. procuração do proprietário, quando este transferir seu poder de


signatário;
e. ART do responsável técnico sobre:

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1. lona de cobertura com material retardante de ignição (quando
houver);

2. arquibancadas e arenas desmontáveis;

3. brinquedos de parques de diversão;

4. palcos;
5. armações de circos;

6. instalações elétricas;

7. outras montagens mecânicas ou eletroeletrônicas;

8. grupo moto-gerador;

f. Planta das medidas de segurança contra incêndio (planta de bombeiro)


ou croqui, a critério do interessado.

4. Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edificação


Permanente
A composição deste processo será de acordo com a edificação
permanente onde houver o evento temporário, ou seja, de uma das três formas
citadas anteriormente neste capítulo.

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Observação: Para as edificações com área de construção inferior a 100
m2, com saída direta para a via pública e para os microempreendedores
individuais (ambulantes, por exemplo) NÃO É NECESSÁRIA a apresentação
de Projeto Técnico Simplificado junto ao Corpo de Bombeiros, exceto os casos
em que o empreendimento necessitar de sistemas fixos de segurança contra
incêndios (hidrantes, alarme etc.); precise de proteção de suas estruturas
contra a ação do calor proveniente de um incêndio; seja local de reunião de
público; postos de abastecimento e de serviços; atividades comerciais,
industriais ou de prestação de serviços que utilizam líquidos, gases inflamáveis,
fogos de artifício, materiais pirofóricos ou quaisquer outros produtos ou
equipamentos com potencial de riscos à vida ou patrimônio.

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6.1 - Documentos mínimos para protocolar processos
(conforme IT-01)

COMISSÃO
ANÁLISE VISTORIA
TÉCNICA

Pasta
Pasta transparente de Projeto Anotação de transparente
Técnico Responsabilidade Técnica de Projeto
Técnico

Requerimento
Formulário de Segurança contra
Emolumentos de Comissão
Incêndio e cartão de identificação
Técnica

Jogo de
Jogo de Plantas Plantas ( se for
o caso )

Anotação de Responsabilidade
Emolumentos
Técnica

Emolumentos

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6.2 - Emolumentos

Para regularizar a edificação junto ao Corpo de Bombeiros o interessado


deverá recolher emolumentos de prestação de serviços para o Fundo Especial
de Despesa da Polícia Militar – FEPOM (cheque nominal), no banco Nossa
Caixa, agência: 0390-5, conta corrente nº 13-100020-3, conforme tabela
abaixo:

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Área Total Construida
Atividades
Cód. Acima de
Técnicas Até 750 m²
750 m²

Análise de

STB1 Proposta dos


1,200 x
0,003 x
Sistemas de UFESP por
UFESP
Segurança e m²
Comissão Técnica

0,004 x
2,000 x
Vistorias UFESP por
STB2 UFESP

OBS.: O recolhimento deverá ser realizado direto no caixa, não podendo ser
em envelopes.

7 - Trâmite do Processo no Corpo de Bombeiros:

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Projeto Técnico - Análise:

O Projeto é apresentado nas unidades do CBPMESP. Com o


comprovante do recolhimento do emolumento, juntamente com o Projeto
Técnico devidamente elaborado (item 6), da-se entrada no processo junto ao
protocolo das respectivas unidades, ( onde, inicialmente, é efetuada pelo
atendente uma conferência na documentação que compõe o processo),
estando de acordo, é protocolado o processo.

Uma vez analisado, se estiver de acordo com a legislação e normas


vigentes, o Projeto é devolvido “aprovado” ao interessado, ficando a 1ª via
arquivada no Corpo de Bombeiros para controle e vistorias.

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Caso forem constatadas a falta ou irregularidades nas medidas de
segurança, o Projeto Técnico será devolvido ao interessado, ou seja,
"comunicado" para as correções necessárias e, após, deverá ser
reapresentado para nova apreciação.

O prazo previsto para análise, a contar do protocolo, é de 30 (trinta) dias,


prazo este a ser iniciado a cada reapresentação do processo, sendo que o
critério é por ordem cronológica de apresentação.

O pagamento do emolumento de análise dá direito a quantas análises


forem necessárias dentro do período de dois anos a contar da data de emissão
do primeiro relatório de irregularidades.

Vistoria:
Após a execução das medidas de segurança contra incêndio, em
conformidade com o Projeto Técnico aprovado, o interessado solicita a vistoria.
A vistoria será realizada por pessoal credenciado da Seção de
Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros que, verificando estar as
instalações de acordo com o Projeto Técnico aprovado, providencia a
expedição do "AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS – AVCB",
documento este que servirá para instruir os processos junto à Prefeitura
Municipal.

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A validade do AVCB é de um ano para locais que não foram ainda
ocupados, dois anos para locais de reunião de público e de três anos para as
demais edificações habitadas.

O AVCB não terá valor legal no caso de alterações de uso, de ampliação


da área construída ou de modificação significativa de "lay-out" (com prejuízo no
funcionamento dos sistemas e equipamentos de segurança contra incêndio -
conforme regras da IT-01).

Caso sejam constatadas irregularidades, durante a vistoria, as mesmas


serão relacionadas por escrito e entregues ao responsável pela edificação,
para as providências de correção e, uma vez sanadas as irregularidades, o
interessado deverá solicitar ao Corpo de Bombeiros nova vistoria.

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O prazo para vistoria é de 30 (trinta) dias, a contar do protocolo do
pedido, sendo que a cada nova apresentação, após correções, inicia nova
contagem de prazo, e sempre por ordem cronológica de apresentação.
O pagamento do emolumento de vistoria dá direito à realização de uma vistoria
e dois retornos, caso sejam constatadas irregularidades pelo vistoriador, e o
prazo máximo para a solicitação do retorno é de dois anos, a contar da data da
emissão do relatório de irregularidades.

Projeto Técnico Simplificado (PTS):

Com o comprovante do recolhimento do emolumento para PTS (2


UFESP), juntamente com o Projeto Técnico Simplificado devidamente
preenchido (item 6), da-se entrada no processo junto ao protocolo das
respectivas unidades. Este processo (PTS) dispensa análise de plantas, ou
seja, será realizada a vistoria, diretamente.

Após o protocolo do Projeto Técnico Simplificado e os equipamentos já


instalados na edificação (em geral: extintores, sinalização, saídas de
emergência, controle de materiais de acabamento), será efetuada a vistoria no
local por bombeiro da Seção Técnica que, verificando estarem as medidas de
acordo com a legislação vigente, aprovará a vistoria, emitindo o "AUTO DE
VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS – AVCB"

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Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária:
Com o comprovante do recolhimento do emolumento, juntamente com o
Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária devidamente
preenchido (item 6), da-se entrada junto ao protocolo das respectivas
unidades, após tomadas as devidas providências quanto à instalação dos
extintores, sinalização, saídas de emergência, controle de materiais de
acabamento e, quando for o caso, de outras medidas de segurança
necessárias.
Após o protocolo do Projeto Técnico para Instalação e Ocupação
Temporária, será efetuada a vistoria no local por bombeiro da Seção Técnica

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que, verificando estar o local de acordo com a legislação vigente, aprova a
vistoria, quando será emitido o "AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE
BOMBEIROS – AVCB"

Este processo tem algumas peculiaridades:

a. o Projeto Técnico de Segurança deve ser apresentado, em duas vias, na


seção de protocolo da Seção de Atividades Técnicas do Corpo de
Bombeiros;
b. a pasta contendo a documentação deve ser formada quando do início
das atividades ou quando da primeira vez que houver presença no Estado de
São Paulo. Isto se fará diante do Serviço de Segurança Contra Incêndio do
Corpo de Bombeiros com atribuições no município;

c. nesta primeira ocasião, o Serviço de Segurança Contra Incêndio deve


orientar o interessado sobre todas as condições de segurança contra incêndio
exigidas, bem como sobre a respectiva documentação necessária;
d. completada a orientação, todos os documentos devem receber carimbo
padrão de aprovação, sendo que uma das pastas deve ser devolvida ao
interessado e a outra pasta deve ficar arquivada no Serviço de Segurança
Contra Incêndio do município de origem;
e. a pasta do interessado deve acompanhar a instalação ou a ocupação
em todo o Estado de São Paulo, e deve ser apresentada no Serviço de
Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros da localidade, toda vez

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que solicitar nova vistoria;

f. depois de instalada toda a proteção exigida, deve ser realizada a vistoria


e emitido o respectivo Auto de Vistoria, caso não haja irregularidades,
com validade somente para o endereço onde esteja localizada a instalação na
época da vistoria;

g. nos demais municípios, cada vez que for montada a instalação ou


ocupação, não haverá a necessidade de se refazer a documentação, exceto o
cartão de identificação, o formulário de segurança contra incêndio e a ART.
Estes documentos, juntamente com a pasta, devem ser apresentados no
Serviço de Segurança Contra Incêndio, onde serão conferidos e liberados para
a realização da vistoria.

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h. a pasta será devolvida ao interessado, que deverá apresentá-la ao
vistoriador quando da realização da vistoria no local;

i. devido à peculiaridade do tipo de instalação ou ocupação, o Serviço de


Segurança Contra Incêndio pode declinar do princípio da cronologia e realizar a
análise no menor prazo possível.

Projeto Técnico de Ocupação Temporária em Edificação


Permanente:
O trâmite do processo no Corpo de Bombeiros será de acordo com a
edificação permanente onde houver o evento temporário, ou seja, de uma das
formas citadas anteriormente neste capítulo.

8 - Formulário de Atendimento Técnico (FAT):

É o instrumento administrativo utilizado para sanar dúvidas, solicitar


alterações em Processo e Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, juntada de
documentos, reconsiderações de ato em vistoria, entre outros.
Quando do preenchimento do formulário (FAT), o interessado deve propor
questão específica sobre a aplicação da legislação, para questionamentos
genéricos deve ser procurado o atendimento ao cliente, descrito no capítulo IX.

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O prazo máximo para a resposta do FAT, a contar da data do protocolo, é de
10 (dez) dias.

9 - Prescrições Diversas

O Corpo de Bombeiros coloca à disposição dos interessados coletânea


da legislação e das normas que tratam da Segurança Contra Incêndio para
consulta nos Núcleos de Atividades Técnicas ou através do site:
www.ccb.policiamilitar.sp.gov.br.
O Corpo de Bombeiros possui um serviço de atendimento a "Consultas
Técnicas" para esclarecimentos de dúvidas e orientações, conforme endereços

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abaixo (antes de se dirigir ao Posto de Bombeiros, verificar os horários de
atendimento).

DAT - DIVISÃO DE ATIVIDADES TÉCNICAS

Somente para Projetos Técnicos

Endereço: Praça Clóvis Bevilácqua, 421, 1º SL – Centro

CEP: 01018-001 - São Paulo – SP

TEL: (0xx11) 3396-2255 FAX: 3396-2506

E-mail: cbmdatadm@polmil.sp.gov.br

ATENDE a capital

II Projetos de instalações industriais

Para a produção industrial executam-se, dentro dos imóveis ou em seus


páteos, processos parciais de produção que demandam transformações de
materiais por reações químicas, físicas, mecânicas, etc.

Estes processos produtivos podem causar riscos de acidentes aos

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operários, aos funcionários e às populações vizinhas das indústrias. Além de
riscos de acidentes estes processos podem causar também diversos tipos de
poluição ambiental (poluição sonora, poluição do ar, poluição das águas dos
lençóis freáticos e dos rios, etc.).

Assim sendo toda indústria, para se instalar e operar deve solicitar e


obter a aprovação da autoridade específica e neste caso e para estas
finalidades é a autoridade estadual.

O setor no governo estadual que controla estes assuntos, tanto para a


aprovação como para a fiscalização aqui no Estado de São Paulo, é a
CETESB- Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, uma companhia de

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tecnologia de saneamento ambiental subordinada a Secretaria do Meio
Ambiente do Estado de São Paulo.

Basicamente a instrução do processo que requer a aprovação da


CETESB é composta de dois grupos de documentos:

Um grupo de documentos é formado pelo preenchimento de


questionários referentes à descrição dos processos de produção, volumes,
materiais manuseados, materiais utilizados, que permitem a avaliação dos
riscos envolvidos.

Outro grupo de informações é formado por documentos referentes às


instalações físicas propriamente ditas, locais de produção, lay-out de
equipamentos, fluxos de produção, tanques e depósitos de materiais,
armazenamentos e formas de proteção física contra acidentes (vazamentos,
contenção, riscos de explosões, etc) geralmente apresentados em forma de
plantas e cortes das edificações e dos equipamentos.

O documento final a ser obtido é a Licença de Instalação e de


Funcionamento .

Segue para orientação uma relação da legislação estadual sobre este assunto:

Fonte: http://www.cetesb.sp.gov.br/Institucional/leis_dec.asp

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Leis e Decretos

Decreto nº 54.645, de 5 de agosto de 2009

Regulamenta dispositivos da Lei n° 12.300 de 16 de março de 2006, que


institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos, e altera o inciso I do artigo 74
do Regulamento da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto
n° 8.468, de 8 de setembro de 1976.

Decreto nº 54.487, de 26 de junho de 2009

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Altera a redação e inclui dispositivos e anexos no Regulamento da Lei nº
997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto nº 8.468, de 8 de
setembro de 1976, que dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente e
dá outras providências.

Lei nº 13.542, de 8 de maio de 2009

Altera a denominação da CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento


Ambiental e dá nova redação aos artigos 2º e 10 da Lei nº 118, de 29 de junho
de 1973.

Decreto nº 52.469, de 12 de dezembro de 2007

Altera a redação de dispositivos do Regulamento aprovado pelo Decreto nº


8.468, de 8 de setembro de 1976, que dispõe sobre o controle da poluição do
meio ambiente, confere nova redação ao artigo 6º do Decreto nº 50.753, de 28
de abril de 2006, e dá providências correlatas.

Decreto nº 50.753, de 28 de abril de 2006

Altera a redação e inclui dispositivos no Regulamento aprovado pelo Decreto nº


8.468, de 8 de setembro de 1976, disciplinando a execução da Lei nº 997, de

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31 de maio de 1976, que dispõe sobre controle da poluição do meio ambiente e
dá providências correlatas.

Decreto nº 48.523, de 02 de março de 2004

Introduz alterações no Regulamento da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976,


aprovado pelo Decreto nº 8.468, de 8 de setembro de 1976 e suas alterações
posteriores, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio
ambiente e dá providências correlatas

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Resolução SMA nº 48, de 5 de dezembro de 2002

Fixa o valor do custo das horas técnicas despendidas em análise para


expedição de licenças, autorizações, pareceres técnicos e outros documentos,
na forma do Decreto nº 47.400, de 4 de dezembro de 2002.

Decreto nº 47.400, de 4 de dezembro de 2002

Regulamenta dispositivos da Lei Estadual n° 9.509, de 20 de março de


1997, referentes ao licenciamento ambiental, estabelece prazos de validade
para cada modalidade de licenciamento ambiental e condições para sua
renovação, estabelece prazo de análise dos requerimentos e licenciamento
ambiental, institui procedimento obrigatório de notificação de suspensão ou
encerramento de atividade, e o recolhimento de valor referente ao preço de
análise.

Decreto n° 47.397, de 4 de dezembro de 2002

Dá nova redação ao Título V e ao Anexo 5 e acrescenta os Anexos 9 e


10, ao Regulamento da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo
Decreto n° 8.468, de 8 de setembro de 1976, que dispõe sobre a prevenção e o
controle da poluição do meio ambiente.

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Decreto n° 8.468, de 8 de setembro de 1976

Regulamentação da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, com 172 artigos


e anexos cujas disposições representaram um instrumento de trabalho com
mecanismos ajustados para operação e controle do meio ambiente.

Objetivos:
"resumidos nos títulos, que indicam os assuntos detalhados no anexo desse
decreto:
- Proteção ao meio ambiente: define o sistema de prevenção e controle do
meio ambiente; as competências da CETESB;

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- Poluição das águas: classificação das águas; padrões de qualidade; padrões
de emissão;

- Poluição do ar: normas para utilização e preservação do ar: regiões de


controle de qualidade do ar e proibições e exigências gerais; padrões: padrões
de qualidade, padrões de emissão e padrões de condicionamento e de projeto
para fontes estacionárias; plano de emergência para episódios críticos de
poluição do ar;

- Poluição do solo;

- Licenças e registro: fontes de poluição; licenças de instalação; licenças de


funcionamento; registro; preços para expedição de licenças;
- Fiscalização e sanções: infrações e penalidades; procedimentos
administrativos; recolhimento das multas; recursos; disposições finais."

Lei n° 997, de 31 de maio de 1976

Dispõe sobre a instituição do sistema de prevenção e controle da poluição do


meio ambiente na forma prevista nessa lei e pela Lei n° 118/73 e pelo Decreto
n° 5.993/75.

Objetivos:
"- estabelecer diretrizes para operacionalidade do sistema e proteção, dispondo
sobre conceitos básicos de sustentação do meio ambiente nos complexos

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problemas a serem enfrentados de ordem jurídica, técnica e da administração,
entre os quais:

. dispondo sobre o conceito de poluição do meio ambiente, de fontes


poluidoras;
. estabelecer exigência para construção, ampliação e reforma para instalação
e funcionamento de fontes poluidoras;

. conferir penalidades por infrações à lei, estabelecendo critérios segundo o


grau de gravidade;

20
. determinar medidas de emergência a fim de evitar episódios críticos ou
impedir sua continuidade em caso de grave risco iminente para vidas ou
recursos humanos e econômicos."

Decreto n° 5.993, de 16 de abril de 1975

Altera a denominação da Companhia Estadual de Saneamento Básico e


de Controle da Poluição das Águas, CETESB, que passa a denominar-se
Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Básico e de Defesa do
Meio Ambiente, conservando a sigla CETESB.

Objetivos:
"- exercer as atividades e prerrogativas relativas ao controle da poluição das
águas, fixadas pelo Decreto-lei n° 195-A, de 19 de fevereiro de 1970, e as
relativas ao controle da poluição do ar fixadas pelo Decreto-lei n° 232, de 17 de
abril de 1970, incumbindo-lhe o efetivo exercício de controle do meio ambiente
- água, ar e solo - em todo Território Estadual, além de outras atividades úteis
ou necessárias ao cumprimento de suas finalidades, inclusive o poder de
polícia administrativa, inerente e indispensável ao bom desempenho de seus
serviços;

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- efetuar o controle da qualidade do meio ambiente - água, ar e solo através de
medidas preventivas ou corretivas de emissão ou assimilação dos resíduos
poluidores, sob qualquer forma de matéria ou energia;
- efetuar o controle da qualidade das águas destinadas ao abastecimento
público e a outros usos;

- efetuar exames e análises de resíduos sólidos, líquidos e gasosos;


- proceder ao controle de qualidade de materiais e equipamentos relacionados
com seu campo de atuação por meio de acompanhamento da fabricação, de
inspeção e ensaios, quando solicitado;

21
- desenvolver estudos e pesquisas de interesse de seu campo de atuação;
- estudar e propor normas e especificações de interesse da engenharia
sanitária e da defesa do meio ambiente;

- promover treinamento e aperfeiçoamento de pessoal para as atividades


relacionadas com o seu campo de atuação;

- prestar assistência técnica especializada, sobretudo no exame e estudos de


projetos e na supervisão de serviços e obras, bem como na operação e
manutenção de sistemas operacionais;

- proporcionar estágios e aulas práticas a universitários e a técnicos que se


dediquem a trabalhos ligados à engenharia sanitária e à defesa do meio
ambiente;
- prestar serviços técnicos a terceiros no âmbito das suas atribuições;
- explorar, direta ou indiretamente, os resultados das pesquisas realizadas;
manter sistemas de informações e de divulgação de dados, o aperfeiçoamento
de métodos e processos para estudos, projetos, execução, operação e
manutenção de sistemas de engenharia sanitária e de controle da qualidade do
meio ambiente."

Lei n° 118, de 29 de julho de 1973

Dispõe sobre a constituição de uma sociedade por ações, sob a

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denominação de CETESB, Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento
Básico e de Controle da Poluição das Águas, mantendo a sigla CETESB,
vinculada à Secretaria dos Serviços e Obras Públicas. O governo do Estado
por intermédio do Departamento de Águas e Energia Elétrica, manterá sempre
a maioria absoluta das ações.

22
Objetivos:
"- exercer as atividades e prerrogativas atribuídas ao Fomento Estadual de
Saneamento Básico, FESB, pelo Decreto-lei n° 195-A, de 19 de fevereiro de
1970, incumbindo-lhe o efetivo exercício do controle da poluição das águas em
todo o Território Estadual, além de outras atividades úteis ou necessárias ao
cumprimento de suas finalidades, inclusive o poder de polícia administrativa,
inerente e indispensável ao bom desempenho de seus serviços;
- efetuar o controle da qualidade das águas destinadas ao abastecimento
público e outros usos, assim como das águas residuárias, procedendo a
estudos, exames, e análises necessárias;

- realizar estudos, pesquisas, treinamento e aperfeiçoamento de pessoal e


prestar assistência técnica especializada a operação e manutenção de
sistemas de água e esgotos e resíduos industriais;
- desenvolver programas para a manutenção e aperfeiçoamento da qualidade
de materiais e equipamentos;

- proporcionar estágios e aulas práticas a universitários e a técnicos que se


dediquem a trabalhos de engenharia sanitária;

- manter sistema de informações e divulgar dados de interesse da engenharia


sanitária e da poluição das águas, de forma a ensejar o aperfeiçoamento de
métodos e processos para estudos, projetos, execução, operação e

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manutenção de sistemas."

Além desses objetivos, cumpre destacar ainda que a nova CETESB podia
celebrar convênios ou contratos com pessoas físicas ou jurídicas de direito
público ou privado e que todos os serviços prestados podiam ser remunerados.

Decreto-lei n° 52.490, de 14 de julho de 1970

Dispõe sobre a proteção dos recursos hídricos no Estado de São Paulo contra
agentes poluidores.

23
Objetivos:
"- regulamentar o Decreto-lei n° 195-A, de 19 de fevereiro de 1970."

Decreto-lei n° 195-A, de 19 de fevereiro de 1970


Reformulação do Fomento Estadual de Saneamento Básico, FESB, para
proteção dos recursos hídricos no Estado de São Paulo contra fontes
poluidoras.

Objetivos:
"- estabelecer nova maneira de classificar os resíduos e efluentes, de modo a
permitir aos agentes da fiscalização facilidade na caracterização das infrações;
- atribuir funções de controle e fiscalização a um órgão único, vinculado à
Secretaria de Serviços e Obras Públicas, porém, com possibilidade de
utilização de agentes de outras Secretarias, estrategicamente mais próximos
de pequenos focos de poluição;

- indicar posturas e normas a serem atendidas pelos estabelecimentos


industriais e pelas entidades loteadoras, para efeito de cadastramento e
fiscalização;
- cominar penalidades para a eventual inobservância às disposições legais."

Decreto-lei n° 172, de 28 de dezembro de 1969

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Reformulação do Fundo Estadual de Saneamento Básico, FESB e criação do
Fomento Estadual de Saneamento Básico, mantendo a sigla FESB.

Objetivos:
"-exercer o controle da poluição dos recursos hídricos existentes no Território
do Estado, de acordo com a legislação específica;

- executar e administrar obras e serviços relativos ao abastecimento de água e


sistema de esgotos nas áreas não servidas pelo Departamento de Águas e
Esgotos DAE, pela Companhia de Saneamento da Baixada Santista, SBS e
pela Cia. Metropolitana de Água de São Paulo COMASP;

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- conceder empréstimos para execução de obras e serviços, visando a
melhoria das condições sanitárias de cidades e regiões e exercer fiscalização
correspondente que garantia a real aplicação dos recursos e a obtenção dos
resultados colimados;

- prestar assistência financeira aos municípios, mediante dotações que lhe


forem especificamente destinadas nos casos de calamidade pública e
comprovada incapacidade econômica financeira;

- participar de programas inter-secretariais de combate a esquistossomose e


outros no setor da saúde pública;

- prestar assistência técnica a terceiros no campo do saneamento básico;


- promover campanhas de esclarecimento relativas às atividades de
saneamento básico, inclusive de combate à poluição das águas."

Decreto n° 50.079, de 24 de julho de 1968

Criação do Centro Tecnológico de Saneamento Básico, CETESB,


integrado ao FESB.
Objetivos:
"- realizar exames de laboratórios, estudos, pesquisas, ensaios e treinamento
de pessoal no campo da engenharia sanitária."

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Lei n° 10.107, de 8 de maio de 1968

Criação do Fundo Estadual de Saneamento Básico, FESB.

Objetivos:
"- promover ou colaborar no desenvolvimento de programas de abastecimento
de água e sistemas de esgotos no Estado de São Paulo, na realização de
levantamentos, controles e ensaios de laboratórios, pesquisas, estudos e
preparação de pessoal técnico especializado, como também na promoção de
empréstimos para a execução de obras e serviços relacionados com a melhoria
das condições sanitárias de cidades e regiões."

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III Licenciamentos ambientais:

Empreendimentos de grande porte podem provocar impactos ambientais


de grande porte.

Usinas hidrelétricas, estradas, portos, aeroportos, novas urbanizações,


explorações de grandes jazidas minerais, agricultura mecanizada, etc, são
exemplos de empreendimentos que podem provocar o desequilíbrio ecológico
e gerar impactos ambientais nem sempre reversíveis no tempo.

Assim sendo tanto na esfera municipal através dos planos diretores


como na esfera estadual, através da Secretaria do Meio Ambiente e também
na federal, através do Ministério do Meio Ambiente, tem-se procurado controlar,
mitigar ou até impedir riscos que possam ser produzidos por determinados
empreendimentos caso não atendam, para a sua implantação, medidas
necessárias de redução dos impactos ambientais.

Portanto, dependendo do porte do empreendimento e da possibilidade


de riscos ao meio ambiente, tem-se procurado controlar etapas e formas de
intervenção nos ambientes naturais.

Devido a diversidade extrema destes tipos de empreendimentos não são


apresentadas legislações mais específicas e esses empreendimentos,
portanto, são tratados caso a caso.

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As exigências dos órgãos públicos aos empreendedores, nestes casos,
se iniciam pela apresentação, por parte do empreendedor, de um Estudo de
Impacto Ambiental (EIA).

Neste estudo o local de intervenção é analisado em seu ecossistema e


nos ecossistemas que lhe são limítrofes. As intervenções a serem feitas
pelo empreendimento alteram estes ecossistemas e são analisadas, caso a
caso, as formas de se evitarem desequilíbrios ou para se mitigar impactos
causados por esses desequilíbrios.

Produz-se, portanto neste estudo, propostas de intervenções e ações


além das que o próprio empreendimento geraria mas estas são as destinadas a
reduzir os impactos, como por exemplo transferência da fauna local para um

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outro local, barragens para contenção de riscos, desbloqueios e desobstruções
devido a execução de obras, manejo ou plantio de vegetação de origem nativa,
etc.

Completado este estudo e devidamente equacionadas as ações destinadas a


execução e mitigação produz-se um Relatório de Impacto ao Meio Ambiente
(RIMA) que é um documento para conhecimento público dos compromissos
assumidos antes de ser executado o empreendimento, ampliando, assim, todos
os trabalhos para acrescentar os destina-dos ao controle dos riscos ao meio
ambiente.

Só depois de devidamente aprovados estes estudos e relatórios é que


se poderá dar início às obras de execução do empreendimento.

Para maiores informações a este respeito é interessante acessar o


Portal Nacional de Licenciamento Ambiental do Ministério do Meio Ambiente
cujo endereço eletrônico é:

http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=46

IV Normas técnicas:

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No Brasil a produção da normatização técnica sugerida tem sido feita
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O processo de produção de uma determinada norma técnica parte da


nomeação de um grupo de trabalho para essa finalidade. Este grupo de
trabalho é composto por profissionais associados ou empregados em diversas
instituições ou empresas (universidades, institutos, sindicatos, órgãos públicos,
indústrias, etc.) que, de certa forma, lidaram ou lidam com questões que
envolvem o tema da norma técnica a ser elaborada.

Parte-se, também e além desse grupo, da comparação com normas


técnicas equivalentes ao tema tratado e que estão sendo adotadas em outros
países.

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O grupo de trabalho produz, então, um texto inicial que é discutido
interna e externamente à ABNT para se obter críticas e sugestões até se
chegar a um consenso geral para a adoção de um texto final de norma para
que esta possa, a partir daí, ser recomendada para todos os profissionais em
geral na utilização em seus trabalhos técnicos.

Para maiores informações a este respeito é interessante acessar o site


da ABNT cujo endereço eletrônico é:

http://www.abnt.org.br/

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