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Ecologia: ecossistema e cadeia alimentar

Texto de Luis Augusto S. Vasconcellos adaptado por Silvia Ap. Martins dos Santos do “Curso de Ciências por
Correspondência”, para professores do Ensino Fundamental. CDCC/USP, 1997/1998. Texto original disponível no seguinte
endereço: http://educar.sc.usp.br/ciencias/
A palavra Ecologia provém do grego: oikos (casa) e logos (estudo).

Parte 1 - ECOLOGIA: ECOSSISTEMA E CADEIA ALIMENTAR


Ecologia, uma rápida definição:
Ecologia é um conceito que a maioria das pessoas já possui intuitivamente, ou seja, sabemos que
nenhum organismo, desde uma bactéria até o ser humano, pode existir autonomamente sem interagir com
outros ou mesmo com ambiente físico no qual ele se encontra. O estudo dessas inter-relações entre
organismos e o seu meio físico chama-se Ecologia.
Mas, para termos uma definição histórica: “Pela palavra ecologia, queremos designar o conjunto
de conhecimentos relacionados com a economia da natureza - a investigação de todas as relações entre o
animal e seu ambiente orgânico e inorgânico, incluindo suas relações, amistosas ou não, com as plantas e
animais que tenham com ele contato direto ou indireto, - numa palavra, ecologia é o estudo das
complexas inter-relações, chamadas por Darwin de condições da luta pela vida”. (Ernest Haeckel, 1870).
Assim, como em qualquer outra área, em Ecologia são definidas unidades de estudo, as quais são
fundamentais para melhor compreensão desta Ciência. Utilizando-se um modelo de níveis de
organização, fica mais fácil de compreendermos as unidades de estudo da Ecologia.
O que é um Ecossistema?
Antes de definirmos, exatamente o conceito de ecossistema, o qual é fundamental para a
compreensão desta ciência, podemos encontrar na figura 1, um outro conceito importante que é o de
níveis de organização, o qual pode ser entendido como um conjunto de entidades, sejam elas genes,
células, ou mesmo espécies, agrupadas em uma ordem crescente de complexidade. Vejamos a figura 1:

genes→células→tecidos→órgãos→sistemas→espécies→populações→comunidades→ecossistemas→biosfera
Figura 1- Níveis de organização
Em Ecologia, são estudados os níveis da direita, ou seja, de espécies até biosfera. É fundamental,
entretanto uma breve explicação de cada uma destas divisões (unidades ou entidades):
Figura 2. A – Espécie; B - População; C - Comunidade; D – Ecossistema.
Espécie - dois ou mais organismos são considerados da mesma espécie,
quando podem se reproduzir, originando descendentes férteis. Desta
forma, fica claro que, a menos que haja a intervenção humana, como no
caso do jumento e da égua, naturalmente não ocorre reprodução entre
indivíduos de espécies diferentes.
• Populações - são formadas por organismos da mesma espécie, isto é,
um conjunto de organismos que podem se reproduzir produzindo
descendentes férteis.
• Comunidades - um conjunto de todas as populações, sejam elas de
microorganismos, animais ou vegetais existentes em uma determinada
área, constituem uma comunidade; também se pode utilizar o conceito
de comunidade para designar grupos com uma maior afinidade
separadamente, como por exemplo, comunidade vegetal, animal, etc.
Antes de definirmos o próximo conceito, é fundamental
entendermos dois parâmetros importantes em Ecologia; a todos os
componentes vivos de um determinado local chamamos bióticos; em
contrapartida, o conjunto formado por regime de chuvas, temperatura,
luz, umidade, minerais do solo enfim, toda a parte não viva, é chamada
de componentes abióticos.

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• Ecossistemas - em um determinado local, seja uma vegetação de cerrado, mata ciliar, caatinga, mata
atlântica ou floresta amazônica, a todas as relações dos organismos entre si, e com seu meio ambiente, ou
dito de outra forma, a todas as relações entre os fatores bióticos e abióticos em uma determinada área,
chamamos ecossistema. Ou de outra forma, podemos definir ecossistema de acordo com o modelo 1
acima, como sendo um conjunto de comunidades interagindo entre si e agindo sobre e/ou sofrendo a ação
dos fatores abióticos. Dentro do conceito de ecossistema, ainda cabe definirmos o conceito de hábitat,
pelo qual entendemos o ambiente físico o qual ocorre(m) uma(s) determinada(s) espécie(s). Ex.: O
hábitat do lobo guará é o cerrado.

Biosfera - A terra é composta por vários ecossistemas sejam eles aquáticos, terrestres ou até mesmo
aéreos. A soma de todos estes ecossistemas chamamos de biosfera. Portanto, a biosfera seria a parte na
qual ocorre vida no planeta e na qual a vida tem o poder de ação sobre o mesmo.

Para Pensar 1: O que é biodiversidade?

NÃO CONFUNDA: Muitas vezes, o termo bioma é utilizado como sinônimo de ecossistema, no entanto ao contrário do
segundo que implica nas inter-relações entre fatores bióticos e abióticos, o primeiro significa uma grande área de vida
formada por um complexo de hábitats e comunidades, ou seja, apenas o meio físico (área) sem as interações. Ex.: Bioma
cerrado, bioma mata atlântica.

Onde começa e termina um ecossistema? Qual o real tamanho de um?

É difícil dizer onde começa ou termina um ecossistema, ou seja, qual ou quais os seus limites;
entretanto para uma melhor compreensão e mesmo a possibilidade para investigações científicas existem
algumas convenções adotadas. Assim, por exemplo, pode-se adotar inicialmente uma separação entre os
meios aquáticos e terrestres. Desta forma, teríamos uma primeira distinção entre ecossistemas aquáticos e
terrestres. Por ecossistema aquático, entenderíamos todos os lagos naturais, ou artificiais (represas), rios,
mares e oceanos. Já em relação aos ecossistemas terrestres, florestas, desertos, tundras, pradarias,
pastagens, etc. seriam exemplos.
Mas, e com relação às dimensões de um ecossistema? Para efeito de estudo, geralmente são
determinadas o dimensões que não existem naturalmente, desta forma, um vaso, um aquário, ou mesmo
uma cidade inteira são exemplos de ecossistemas criados pela ação humana, pois é interessante notar que
nem sempre são. Assim fica claro, que um ecossistema pode ter desde alguns cm2 até milhares de km2!

Para pensar 2: Qual o menor ecossistema do mundo?

Exemplos de ecossistemas: terrestres e aquáticos

Para uma melhor compreensão, pode-se inicialmente separar os ecossistemas em duas categorias
de acordo com o meio em que ocorrem: ecossistemas terrestres e aquáticos:
Para os ecossistemas terrestres poderíamos enumerar os seguintes:
• Florestais - Podem ser formados no Brasil por vegetação de cerrado, caatinga, matas ciliares, mata
atlântica e floresta amazônica; sendo caracterizados por apresentar uma grande estratificação, ou seja,
existem plantas e animais ocorrendo em diferentes alturas (estratos);
Campos e pastagens - Compostos principalmente por vegetação rasteira onde predominam as gramíneas.
A fauna por sua vez, é caraterizada pelo predomínio de animais herbívoros e granívoros (que se
alimentam de grãos) tais como roedores (ratos), pequenas aves e cervídeos (veados).

Já em relação aos ecossistemas aquáticos, teríamos:


• Lagos - Aqui enquadram-se todos os ecossistemas de águas paradas, ou lênticos (de lenis, calmo);
além de lagos, temos também represas e tanques .
• Rios - Além dos rios, teríamos ainda riachos e mananciais; são chamados também de lóticos (de lotus,
lavado).

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• Mares - Os mares são as regiões com a maior variedade de vida do planeta; pode parecer
surpreendente, mas nem as florestas tropicais igualam-se as regiões litorâneas que também são
chamadas de pelágicas.
• Oceanos - Os oceanos, são grandes (cobrem 70% da superfície terrestre), profundos e contínuos, pois
todos - Pacífico, Atlântico e Índico - são interligados; as principais características destes ecossistemas
estão relacionadas as correntes, provocadas pelos ventos e a própria rotação da Terra, e também a
salinidade;
Existe também, uma série de regiões que não poderiam ser enquadradas nem como ecossistemas
aquáticos, e nem como terrestres. Seriam:
• Mangue - Na verdade, o correto chamar-se de manguezal e não mangue, pois a denominação vem da
grande quantidade desta planta, ou seja, o mangue. Trata-se de um ecossistema pantanoso,
constantemente alagado com uma vegetação arbustiva e uma fauna caracterizada pela grande presença
de siris e caranguejos. O mangue ocorre geralmente junto a desaguadouros de rios e/ou próximos a
praias.
• Paredões rochosos e praias - Ambos ecossistemas são fortemente influenciados pela água do mar,
seja através das marés, ou da pressão exercida pela água.
• Brejos - Qualquer área que fique coberta por água doce, pelo menos em alguma época do ano é
considerado um alagado; uma das espécies vegetais mais comuns neste tipo de ecossistema é a Taboa.
Os brejos também são importantes, pois abrigam uma grande variedade de espécies de aves e
mamíferos aquáticos ou semi-aquáticos.

Para pensar 3: As florestas tropicais são importantes ecossistemas pela sua biodiversidade, além de outros fatores tais como, a
manutenção de um regime pluviométrico e temperatura das vastas regiões na qual ocorrem. Na década de 70, um jornalista
estrangeiro por ocasião de uma visita a Amazônica, querendo enaltecer a importância da floresta, afirmou que a mesma era
o “pulmão do mundo”, sendo a responsável pela manutenção da taxa de oxigênio da atmosfera. Esta afirmação está
incorreta. Você poderia dizer qual o verdadeiro “pulmão do mundo?”.

Cadeias alimentares: o que são?

A matéria está constantemente ciclando dentro de um ecossistema, ou dito de outra forma, o que
os seres vivos retiram do ambiente, eles devolvem. Tem sido assim desde início da existência da vida da
terra, até os dias de hoje. Trata-se de um ciclo eterno.
Além da matéria, a energia também passa por todos os componentes de um ecossistema, só que,
no entanto, enquanto a matéria circula, a energia flui, o que significa que a energia não retorna ao
ecossistema como a matéria como iremos ver na próxima seção.
Como podemos notar, os ecossistemas possuem uma constante passagem de matéria e energia de
um nível para outro até chegar nos decompositores, os quais reciclam parte da matéria total utilizada neste
fluxo. A este percurso de matéria e energia que se inicia sempre por um produtor e termina em um
decompositor, chamamos de cadeia alimentar.
Obrigatoriamente, para existir uma cadeia alimentar devem estar presentes os produtores e os
decompositores. Entretanto não é isso o que acontece na realidade, pois outros componentes estão
presentes.
Desta forma a melhor maneira de se estudar uma cadeia alimentar, é através do conhecimento dos
seus componentes, ou seja, toda a parte viva (fatores bióticos) que a compõe. Os componentes de todas as
cadeias de uma forma geral podem ser enquadrados dentro das seguintes categorias:
1. Produtores - são todos os seres que fabricam o seu próprio alimento, através da fotossíntese, sendo
neste caso as plantas, sejam elas terrestres ou aquáticas;
2. Animais - os animais obtém sua energia e alimentos comendo plantas ou outros animais, pois não
realizam fotossíntese, sendo, portanto incapazes de fabricarem seu próprio alimento.
3. Decompositores - apesar da sua importância, os decompositores nem sempre são muito fáceis de
serem observados em um ecossistema, pois sendo a maioria formada por seres microscópicos, a
constatação da sua presença não é uma tarefa tão fácil.
A cada grupo de organismos com necessidades alimentares semelhantes quanto à fonte principal
de alimento, chamamos de nível trófico. Em cada nível, temos um grupo de organismo com as mesmas

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características alimentares; isto que dizer que consumidores primários somente alimentam-se de itens de
origem vegetal; consumidores secundários, por sua vez, são carnívoros assim como os terciários. Cabe
ressaltarmos, no entanto, que tanto os consumidores secundários quanto os terciários podem
ocasionalmente, ou complementarmente, alimentar-se de vegetais, não sendo, porém este, o seu principal
item alimentar.
Em um ecossistema aquático, como uma lagoa, por exemplo, poderíamos estabelecer a seguinte
seqüência:
Tabela 1 - Ecossistema aquático:
FLORA PRODUTORES Composto pelas plantas da margem e do fundo da lagoa e por
algas microscópicas, as quais são as maiores responsáveis pela
oxigenação do ambiente aquático e terrestre; à esta categoria
formada pelas algas microscópicas chamamos fitoplâncton.
FAUNA CONSUMIDORES PRIMÁRIOS Composto por pequenos animais flutuantes (chamados
Zooplâncton), caramujos e peixes herbívoros, todos se
alimentado diretamente dos vegetais.
CONSUMIDORES São aqueles que alimentam-se do nível anterior, ou seja, peixes
SECUNDÁRIOS carnívoros, insetos, cágados, etc.,
CONSUMIDORES As aves aquáticas são o principal componente desta categoria,
TERCIÁRIOS alimentando-se dos consumidores secundários.
DECOMPOSITORES Esta categoria não pertence nem a fauna e nem a flora,
alimentando-se no entanto dos restos destes, e sendo composta
por fungos e bactérias.

Já em um ecossistema terrestre, teríamos.

Tabela 2 - Ecossistema terrestre:

FLORA PRODUTORES Formado por todos os componentes fotossintetizantes, os quais


produzem seu próprio alimento (autótrofos) tais como
gramíneas, ervas rasteiras, liquens, arbustos, trepadeiras e
árvores;
FAUNA CONSUMIDORES PRIMÁRIOS São todos os herbívoros, que no caso dos ecossistemas terrestres
tratam-se de insetos, roedores, aves e ruminantes;
CONSUMIDORES Alimentam-se diretamente dos consumidores primários
SECUNDÁRIOS (herbívoros). São formados principalmente por carnívoros de
pequeno porte;
CONSUMIDORES Tratam-se de consumidores de porte maior que alimentam-se
TERCIÁRIOS∗ dos consumidores secundários;
DECOMPOSITORES Aqui também como no caso dos ecossistemas aquáticos, esta
categoria não pertence nem a fauna e nem a flora e sendo
composta por fungos e bactérias.

Para um ambiente aquático, podemos exemplificar com a seguinte cadeia.

algas → caramujos → peixes carnívoros → aves aquáticas → decompositores

Por outro lado, se considerarmos um ecossistema terrestre, poderíamos exemplificar com a seguinte
cadeia em um ambiente de floresta:

Folhas de uma árvore → gafanhoto → ave → jaguatirica → decompositores

Para pensar 4: Existem algas no ambiente terrestre?

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Exemplos de cadeia de maior complexidade (teias alimentares)

Podemos notar entretanto, que a cadeia alimentar não mostra o quão complexas são as relações
tróficas em um ecossistema. Para isso utiliza-se o conceito de teia alimentar, o qual representa uma
verdadeira situação encontrada em um ecossistema, ou seja, várias cadeias interligadas ocorrendo
simultaneamente Os esquemas abaixo exemplificam melhor este conceito de teias alimentares:

Figura 3 - Teia alimentar em ecossistema aquático

Figura 4 - Teia alimentar em ecossistema terrestre

Para pensar 5: O que você entende por equilíbrio ecológico?


Fluxo de energia nos ecossistemas

A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não conseguem
manter-se. A transformação (conversão) da energia luminosa para energia química, que é a única
modalidade de energia utilizável pelas células de todos os componentes de um ecossistema, sejam eles

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produtores, consumidores ou decompositores, é feita através de um processo denominado fotossíntese.
Portanto, a fotossíntese - seja realizada por vegetais ou por microorganismos - é o único processo de
entrada de energia em um ecossistema.
Muitas vezes temos a impressão que a Terra recebe uma quantidade diária de luz, maior do que a
que realmente precisa. De certa forma isto é verdade, uma vez que por maior que seja a eficiência nos
ecossistemas, os mesmos conseguem aproveitar apenas uma pequena parte da energia radiante. Existem
estimativas de que cerca de 34% da luz solar seja refletida por nuvens e poeiras; 19% seria absorvida por
nuvens, ozônio e vapor de água. Do restante, ou seja 47%, que chega a superfície da terra boa parte ainda
é refletida ou absorvida e transformada em calor, que pode ser responsável pela evaporação da água, no
aquecimento do solo, condicionando desta forma os processos atmosféricos. A fotossíntese utiliza apenas
uma pequena parcela (1 a 2%) da energia total que alcança a superfície total. É importante salientar, que
os valores citados acima são valores médios e nãos específicos de alguma localidade. Assim, as
proporções podem - embora não muito - variar de acordo com as diferentes regiões do País ou mesmo do
Planeta.
Um aspecto importante para entendermos a transferência de energia dentro de um ecossistema é a
compreensão da primeira lei fundamental da termodinâmica que diz: “A energia não pode ser criada
nem destruída e sim transformada”. Como exemplo ilustrativo desta condição, pode-se citar a luz solar,
a qual como fonte de energia, pode ser transformada em trabalho, calor ou alimento em função da
atividade fotossintética; porém de forma alguma pode ser destruída ou criada.
Outro aspecto importante é o fato de que a quantidade de energia disponível diminui à medida que
é transferida de um nível trófico para outro. Assim, nos exemplos dados anteriormente de cadeias
alimentares, o gafanhoto obtém, ao comer as folhas da árvore, energia química; porém, esta energia é
muito menor que a energia solar recebida pela planta. Esta perda nas transferências ocorrem
sucessivamente até se chegar aos decompositores.
E por que isso ocorre? A explicação para este decréscimo energético de um nível trófico para
outro, é o fato de cada organismo; necessitar grande parte da energia absorvida para a manutenção das
suas atividades vitais, tais como divisão celular, movimento, reprodução, etc. O esquema a seguir mostra
as proporções em biomassa, de um nível trófico para outro. Podemos notar que a medida que se passa de
um nível trófico para o seguinte, diminuem o número de organismos e aumenta-se o tamanho de cada um
(biomassa)

Figura 5 - Relação entre número de organismos e tamanho corpóreo


em cada nível trófico de uma cadeia alimentar

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Glossário Ecológico

A
ÇÃO - A ação é o efeito exercido pelo biótopo pela biocenose.
ÁCIDO ÚRICO - Produto de excreção eliminado por répteis e aves.
ACLIMAÇÃO OU ACLIMATAÇÃO - Adaptação dos organismos a condições de ambiente diversas
das habituais anteriores.
ADAPTAÇÃO - Acomodação de um organismo a condições adversas.
ADAPTAÇÃO CONVERGENTE - Ocorre entre animais pertencentes a grupos diferentes que vivem no mesmo
hábitat. Ex.: rã (anfíbio), jacaré (réptil) e hipopótamo (mamífero), animais de habitat aquático, nos quais olhos e
orifícios nasais ficam sempre acima da linha d’água.
ADUBOS - Substâncias essenciais ao perfeito desenvolvimento das plantas.
AERAÇÃO DO SOLO - A porosidade do solo regula a circulação de água, do ar e de muitos animais. Um solo
compacto e pouco poroso pode impedir as imigrações verticais dos animais sensíveis à temperatura e à umidade,
impedindo, deste modo, a existência deles.
ÁGUAS LÊNTICAS - Águas paradas, ou estagnadas. Águas de lagos, lagoas e represas.
ÁGUAS LÓTICAS - Águas correntes, ou seja dos rios.
ALOPÁTRICA - Duas espécies vizinhas são alopátricas quando suas áreas de distribuição são distintas, seus
nichos ecológicos podem ser separados ou então superpor-se parcialmente.
AMENSALISMO - Relação que consiste na inibição do crescimento de uma espécie, chamada amensal, por
produtos de secreção de outra espécie.
AMÔNIA (NH3) - Substância muito tóxica excretada pelos peixes ósseos.
ANÁDROMA - Migração de certos peixes (salmão, por exemplo) do mar para os rios.
ANEMOCORIA - Dispersão da semente por ação do vento.
ASSOCIAÇÃO - As associações são grupamentos de espécies mais localizados e capazes de serem
definidos com precisão.
AUTÓTROFOS - organismos que conseguem sintetizar substância orgânica a partir de substância
inorgânica.
***

B
ACTÉRIAS DENITRIFICANTES - São bactérias encontradas no solo e que a partir de nitratos
produzem o nitrogênio livre que volta para atmosfera.
BACTÉRIORRIZA - Mutualismo encontrado entre bactérias do gênero Rhizobium e raízes de
leguminosas.
BANQUISA - Águas em estado sólido sobre as águas oceânicas.
BENTOS - Compreende organismos fixados no fundo (bentos sésseis) e organismos móveis (bentos vagantes) que
só se deslocam nas vizinhanças imediatas.
BIOCENOSE - Coletividade de animais e vegetais dentro de um mesmo biótipo, cujos membros formam, em
dependência recíproca, um equilíbrio biológico dinâmico.
BIOCENÓTICA - O mesmo que sinecologia.
BIOCÓRION - É a unidade do biótipo com distribuição horizontal, como por exemplo, um tronco de árvore
abatida, um montão de pedras, um cadáver de mamífero.
BIOCICLO - Parte da biosfera com características próprias.
BIOCORA - Parte do biociclo com características próprias.
BIOGEOCENOSE - Sinônimo de ecossistema.
BIOGEOGRAFIA - Ciência que estuda a distribuição dos seres vivos na natureza.
BIOMA - Comunidade biótica que se caracteriza pela uniformidade fisionômica da flora e da fauna que a formam
e se influenciam mutuamente.
BIOTA - Flora e fauna de uma região
BIÓTOPO - Espaço limitado onde vive uma biocenose.
BIOREDUTORES - Ver decompositores.
BIOSFERA - Espaço ambiental terrestre em que existe vida.
BIÓTOPO - Termo designativo de organismos com idêntica constituição genética.
***

C
ADEIA ALIMENTAR - É uma seqüência de seres vivos, na qual uns comem aqueles que os precedem na
cadeia, antes de serem comidos por aqueles que os seguem.
CADUCIFOLIA - Planta que perde as folhas em épocas desfavoráveis.
CAMÉFITOS - Também chamados vegetais anãos, têm sues brotos acima do solo, porém, a menos de 50
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cm, o que lhes permite ser protegidos pela neve do inverno.
CAMPO - Bioma com distribuição geográfica variada: centro da América do Norte, Centro-leste da Europa, parte
da América do Sul. De dia, a temperatura é alta, mas cai ã noite. Muita luz, muito vento e pouca umidade.
Recobertos por único estrato de vegetação, predominando as gramíneas. A massa de vegetação por unidade de área
é menor por problema de água, por condições oligominerais e porque nos campos existem muitos consumidores
primários: insetos, roedores, ungulados. Acompanham predadores: cobras, aves de rapina, carnívoros. Distinguem-
se um campo limpo (pampa, estepe), muito uniforme e um campo sujo (cerrado, savana), com vegetação arbórea e
arbustiva e espaçamento entre grupos dos mesmos.
CATÁDROMA - Migração de peixes de água doce para o mar (Exemplo: enguia).
CENÓBIO - Colônia que se origina a partir de um só indivíduo.
CICLO BIOGEOQUÍMICO - Transporte de matéria nos ecossitemas, no qual os diversos elementos são
constantemente reciclados.
CLIMATOGRAMA - É uma maneira clássica de representação do clima de uma região. Coloca-se geralmente a
temperatura em ordenadas e a pluviosidade em abcissas.
CLÍMAX - Na chamada sucessão ,o fim da evolução da série é representado por uma biocenose ou comunidade
estável, em equilíbrio com o meio, denominada clímax.
CLONE - Conjunto de seres originados de um mesmo indivíduo.
COAÇÃO - É a influência que os organismo exercem uns sobre os outros.
COMENSALISMO - Associação em que uma das espécies se beneficia, usando restos alimentares de outra
espécie, que não é prejudicada.
COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICA - Relação entre indivíduos de espécies diferentes, que concorrem pelos
mesmos fatores do ambiente.
COMPETIÇÃO INTRAESPECÍFICA - Relação entre indivíduos da mesma espécies, que concorrem pelos
mesmos fatores do ambiente.
COMUNIDADE - O mesmo que biocenose.
CONSUMIDORES - Organismos que não conseguem sintetizar a substância orgânica a partir de substâncias
inorgânicas. Estão na dependência dos produtores, são heterotrófos.
COOPERAÇÃO - Ocorre quando as duas espécies formam uma associação, mas esta não é indispensável,
podendo cada qual viver isoladamente, mas a associação traz vantagens para ambas.
CRESCIMENTO DE POPULAÇÕES - O crescimento de uma população é devido essencialmente a dois
fenômenos opostos, a natalidade e a mortalidade, as quais é possível acrescentar a emigração e a imigração.
CRIPTÓFITO - São as ”plantas escondidas” que não têm órgãos vestigiais visíveis durante a má estação.
***

D
ECOMPOSITOR - Tipo especial de consumidor. Alimenta-se de substâncias orgânicas em
decomposição e tem grande importância na reciclagem da matéria na natureza.
DENSIDADE DAS POPULAÇÕES - A densidade de uma população é o número de indivíduos
presentes por unidade de superfície ou volume.
DESERTO - Bioma encontrado na Austrália, Arábia, Atacama (Chile), Saara (África). maior parte do solo
descoberta; pouca vegetação, solo muito árido. Pouca chuva e muito irregular: fortes, de pequena duração, sem
infiltração. Dias muito quente e noite muito frias. Pouca umidade. Ventos fortes. Plantas de crescimento rápido;
raízes longas e horizontais; capacidade de armazenamento de água (cactáceas).
Em desertos nos Estados Unidos, encontram-se arbustos separados por intervalos regulares: é auto-
regulação, em que as folhas eliminam hormônios que inibem o desenvolvimento dos vizinhos (amensalismos).
Predominam roedores: vivem em tocas de dia e saem ã noite; retiram água das sementes que comem ou do
orvalho. Répteis, aves e insetos. Escorpiões. Camelo (adaptação ao calor excessivo). Os mamíferos do deserto tem
adaptações para conseguir sobreviver ao calor e à secura: ausência ou redução do número de glândulas sudoríparas,
urina concentrada, fezes concentrada e suportar falta de água pela suspensão do metabolismo.
DETRITÍVOROS - Em um certo número de casos, as cadeias alimentares começam pela matéria orgânica morta e
os consumidores primários são denominados detritívoros.
DISPERSÃO - Processo em que o indivíduo é passivamente transportado para outras áreas. Ocorre principalmente
com frutos e sementes.
***

E
CESIS - É a capacidade de uma espécie pioneira se reproduzir numa área nova.
ECOLOGIA - Estudo das relações entre os seres vivos e o meio ambiente
ECOSSISTEMA - A biocenose e seu biótopo constituem dois elementos inseparáveis que reagem um
sobre o outro, para produzir um sistema mais ou menos estável que recebem o nome de ecossitema.
ECÓTONE - É a região de transição entre duas biocenoses.
EDÁFICO - Relativo ou pertencente ao solo.
EMIGRAÇÃO - Saída de indivíduos de uma população.

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ENDEMIA - Doença infecciosa que se refere a uma determinada região.
EPIDEMIA - Doença infecciosa que se refere a uma determinada região.
EPILÍMNIO - Zona superficial de um lago, agitada pelo vento, rica em oxigênio dissolvido e em fitoplâncton,
bem iluminada, e na qual a temperatura declina lentamente com a profundidade.
EPINOCICLO - O mesmo que biociclo terrestre.
ESPÉCIES ALOPÁTRICAS - Espécies que possuem distintas áreas de distribuição.
ESQUIÁFILA - Planta de sombra, o mesmo que umbriófila.
ESTENOALINO - Organismo que não suporta grande variação de salinidade.
ESTENOBÁRICO - Organismo que não suporta uma grande variação de pressão.
ESTENOÉCIA - É a espécie que só pode suportar uma grande variação de pressão.
ESTENOTERMO - Organismo que não suporta uma grande variação de temperatura.
ESTRATIFICAÇÃO - Distribuição de indivíduos de uma biocenose no plano vertical. A unidade com
distribuição vertical é o estrato.
ETOLOGIA - Estudo do comportamento dos seres vivos.
EURIALINO - Organismo que suporta uma grande variação de salinidade.
EURIBÁRICO - Organismo que suporta uma grande variação de pressão.
EURIÉCIA - Espécie capaz de suportar grandes variações de fatores ecológicos e povoar meios muito diferentes.
EURITÉRMICO - Organismo que suporta uma grande variação de temperatura.
***

F
ANERÓFITO - Vegetal com rebentos a mais de 50 cm do solo. É o caso de árvores.
FITOPLÂNCTON - Plantas microscópicas flutuantes.
FLORESTA TEMPERADA - ( = decídua ou caducifólia). Ocorre no leste dos Estados Unidos, Europa
Ocidental, China, Mandchúria, Japão e Coréia. Recebe mais energia ainda. Precipitação ainda pequena (110
cm/ano), mas o ano todo. Quatro estações bem definidas. Estação de crescimento mais longa. As folhas caem das
árvores e arbustos no outono (dicotiledônea caducofólias), como defesa contra a seca fisiológica. Muitos animais
que migram, adaptam-se ou hibernam no inverno.
FLORESTA TROPICAL - ( = pluvial ou latifoliada). Fica entre os trópicos. Amazônia, Índias Orientais, Congo.
Grande suprimento de energia, com baixa pressão.
Chuvas regulares e abundantes (330 cm/ano). Floresta luxuriante e de crescimento rápido. Nítida
estratificação em andares (microclimas), vertical:
a) - Superiores ( = topo) - mais de 40 m de altura. Recebe muita energia de dia, aquece-se e à noite perde calor por
irradiação, de que modo que a umidade varia, mas de modo geral é quente e seco. As copas são arredondadas, as
folhas são largas e de cutícula fina, eliminando excesso de água. Relativamente pobre em fauna.
b) - Médio - de 5 a 25 metros de altura. Como a luz dificilmente penetra pelo topo, este estrato ( = esta sinúsia) é
escuro; e quente e úmido. Muito rico. São favorecido os cipós e um intenso epifitismo (musgos, liquens,
samambais, orquídeas, bromélias). Insetos: dípteros, coleópteros, himenopteros, lepidopteros. Aves: verde-
cinzentas (homocronia). Mamíferos: platirrinos, morcegos, roedores, ouriço, serelepe, xernartros: - preguiça e
tamanduá (só na América do Sul), gambá, coati. Repteis: jibóia, lagartos.
c) Inferior - escuro, quente, úmido; pouca vegetação rasteira pela falte de luz, retida nos outros andares, mas
aparece muita matéria vegetal em decomposição.
FLUTUAÇÃO - Grande variação que sofre uma população.
FORESIA - Hábito de um animal se fazer transportar por outro, sem haver parasitismo.
***

G
REGÁRIO - Que vive em bando
GELOS OCEÂNICOS - Icebergs

***

H
ÁBITAT - Lugar onde vive uma espécie.
HALÓFITA - Planta que vive em solo salgado.
HELIÓFILO - Planta de sol.
HELIOTÉRMICO - Animal pecilotermo que se aquece ao sol, tomando posições que os fazem
aproveitar ao máximo os raios solares
HEMICRIPTÓFITA - Planta com brotos invernais situados rente ao solo e envolvidos por uma roseta de folhas
quase sempre persistentes ou por escamas protetoras.
HETERÓTROFO - Organismo incapaz de sintetizar as substâncias orgânicas de seu corpo a partir de substâncias
minerais e que, portanto, tem de absorver substâncias orgânicas do meio. São heterótrofos animais e vegetais
aclorofilados.
HIDROCORIA - Disseminação de frutos e sementes através da água.
HIBERNAÇÃO - Parada no desenvolvimento provocada por baixa temperatura.

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HIGRÓFILOS - Organismos que só podem viver em meios muito úmido, freqüentemente saturados ou próximos
da saturação.
HIPOLÍMIO - Zona profunda de um lago, pouco iluminada ou mesmo inteiramente escura, pobre em fitoplâncton
e cuja temperatura varia pouco durante o ano.
HOMEOSTASIA - Tendência à estabilidade de um ecosssistema, isto é, um independência cada vez mais
acentuada com relação às perturbarções de origem externa.
HÚMUS - Terra rica em organismos em decomposição.
***

I
MIGRAÇÃO - Entrada de indivíduos na população.
INDIVÍDUO - Unidade da população.
INFECÇÃO - Doença causada por um organismo unicelular.
INFESTAÇÃO - Doença causada por um organismo pluricelular.
INVERSÃO TÉRMICA - Pouco antes do por-do-sol, produz-se o fenômeno da inversão térmica, em virtude do
qual o ar se torna cada vez mais frio, quando nos aproximamos do solo. Um solo bom condutor de calor aquece-se
muito durante o dia e resfria-se muito durante a noite.
***

L
IXIVIAÇÃO - Lavagem do solo pela água das chuvas.
LÍQUEN - Associação mutualística entre alga e fungo.
LIMNOCICLO - O biociclo da água doce.
LENÇOL FREÁTICO - Lençol de água subterrânea situada sobre uma camada de terreno impermeável,
geralmente argila.
LEI DO MÍNIMO - Deve-se a Liebig (1840) o enunciado da “Lei do Mínimo”: o crescimento dos vegetais é
limitado pelo elemento cuja concentração é inferior ao valor mínimo, abaixo do qual as sínteses não podem mais
fazer-se.
LAGO OLIGOTRÓFICO - São lagos profundos, tendo um importante hipolímnio. Em sua zona profunda, de
baixa temperatura, o teor de oxigênio é elevado, a produção é fraca, é lenta a decomposição dos cadáveres de
animais e vegetais.
LAGO EUTRÓFICO - São lagos pouco profundos e suas águas, nas proximidades do fundo, tem temperatura
mais elevada que no caso dos lagos oligotróficos. A produtividade é importante, os fenômenos de decomposição
bacteriana são intensos e as águas são verdes.
LAGO DISTRÓFICO - Lagos ricos em ácidos húmicos que tornam as águas ácidas e de cor escura. Neles a
vegetação é rara.
***

M
UTUALISMO Associação necessária à sobrevivência de duas espécies que se beneficiam mutuamente.
Cada espécie só pode sobreviver, crescer e reproduzir-se na presença de outra.
MORTALIDADE - Número de mortes ocorrida em um determinado tempo, em determinada área.
MONÓFAGA - Espécie de parasita que só subsiste a custa de um único hospedeiro.
MIMETISMO - Semelhança externa, na forma ou na cor, entre uma espécie e outra, ou entre uma espécie e o
meio ambiente; tal semelhança protege os miméticos contra os predadores.
MIGRAÇÃO - Corrente de indivíduos que deixa de participar de uma população e passa a pertencer à outra
população.
MICROCLIMA - Corresponde ao clima da escala e no nível do organismo. Seu estudo deve colocar em evidência
a importância do meio.
MICORRIZA - Tipo de mutualismo encontrado entre fungos e raízes vegetais.
MESOIDISMO - Mimetismo simultâneo por homocromia e homotipia.
MESÓFILOS - Organismos que têm moderadas necessidades de água ou de umidade atmosférica e suportam as
alternâncias das estações seca e úmida.
MESOCLIMA - O macroclima sofre localmente modificações em vários de seus elementos, o que determina um
mesoclima (clima local). O clima de uma floresta, de um vertente são mesoclimas.
MACROCLIMA - Também chamado clima original é o resultado da situação geográfica e orográfica.
***

N
ATALIDADE - Número de nascimentos ocorrido num determinado tempo, em determinada área.
NÉCTON - É o conjunto das espécies capazes de viver em plena água e se deslocar ativamente contra as
correntes marinhas.
NEUTRALISMO - As duas espécies são independentes, não tendo qualquer influência uma sobre a outra.
NICHO ECOLÓGICO - É o papel que o organismo desempenha no ecossistema. O conhecimento de nicho
ecológico permite responder às seguintes questões: como, onde e à custa de quem a espécie se alimenta, por quem é
comida, como e onde descansa e se reproduz.
NITRAÇÃO - Formação de nitrato a partir de nitritos. É feita por bactérias (Nitrobracter).

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NITRIFICAÇÃO - Passagem de amônia para nitrito e deste para nitrato. São reações realizadas por bactérias.
NITROBACER - Bactérias importantes no fenômeno da nitração.
NITROZAÇÃO - Formação de nitrito a partir de amônia. É uma transformação feita por bactérias (Nitrosomonas).
NITROSOMAS - Bactérias importantes no fenômeno da nitrozação.
NÍVEL TRÓFICO - Diz-se que os organismos pertencem ao nível trófico quando são separados pelo mesmo
número de etapas. os vegetais clorofilianos na cadeia alimentar pelo mesmo número de etapas. os vegetais
clorofilianos constituem por definição o primeiro nível trófico.
***

O
LÍFAGAS - Espécies que vivem às expensas de algumas espécies freqüentemente vizinhas umas das
outras.
OSCILAÇÃO - Pequena variação.
***

P
ANDEMIA - doença infecciosa que atinge 100% da população.
PARASITISMO - Associação onde uma espécie (parasita) vive dentro ou sobre outra (hospedeiro), tirando
proveito para si, e prejudicando o hospedeiro.
PARASITISMO FITOFÍTICO - Aquele em que um vegetal parasita outro vegetal
PARASITA INTERMITENTE - Parasita que só exerce a ação parasitária em certa fase do desenvolvimento.
PARASITISMO ZOOFÍTICO - Parasitismo em que um animal parasita um vegetal.
PEDOLOGIA - Ciência que estuda o solo.
PELÁGICO - Relativo ao mar aberto.
PIONEIROS - São os primeiros organismos a se instalarem em um meio que está em processo de sucessão
ecológica.
PIRÂMIDES DAS BIOMASSAS - Representação da cadeia onde cada degrau indica, para cada nível trófico, a
quantidade de matéria viva presente.
PIRÂMIDES DAS ENERGIAS - Representação de cadeia alimentar onde cada nível trófico é representado por
um triângulo, cujo comprimento é proporcional ao número de indivíduos presentes em cada nível trófico.
PIRÂMIDES DOS NÚMEROS - Representação gráfica da cadeia alimentar onde cada degrau é um retângulo,
onde o comprimento é proporcional ao número de indivíduos presentes em cada nível trófico.
PLÂNCTON - Compreende o conjunto de organismos
POLÍFAGO - Espécies que atacam grande número de espécies.
POPULAÇÃO - É o conjunto dos indivíduos da mesma espécie que vivem em um território, cujos limites são
geralmente os da biocenose da qual esta espécie faz parte.
POTENCIAL BIÓTICO - É a capacidade natural de crescimento da população.
PREDATISMO - Predador é o organismo que procura alimento vivo, animal ou vegetal.
PRODUTORES - São os vegetais clorofilianos, isto é, os organismos capazes de fabricar e acumular energia
potencial sob forma de energia química, presente nas matérias orgânicas sintetizadas.
PRODUTIVIDADE BRUTA - A quantidade de matéria viva produzida durante a unidade de tempo por um nível
trófico determinado ou por um de seus constituintes.
PRODUTIVIDADE LÍQUIDA - É a produtividade bruta menos a quantidade de matéria viva degradada pelos
fenômenos respiratórios.
PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA - É a produtividade dos seres autotróficos.
PESTICIDAS - Designa-se pelo nome de pesticidas ou defensivos o conjunto dos produtos químicos destinados a
lutar contra os animais e os vegetais considerados nocivos.
***

Q UIMIOSSÍNTESE - Processo que consiste na síntese de substância orgânica com energia obtida por um
processo químico.
QUIMIOTÉRMICO - Animal pecilotérmico que pode aumentar a temperatura, graças a uma intensa
atividade muscular.
***

R
ADIAÇÃO ADAPTATIVA - Devido à atuação da seleção natural só subsistem as formas melhor
adaptadas. para designar este fenômeno emprega-se o termo radiação adaptativa.
REAÇÃO - Designa-se por este nome a influência exercida por uma biocenose sobre seu biótopo.
REDE ALIMENTAR - Desde que um mesmo animal ou um vegetal pode servir de alimento a carnívoros
ou a herbívoros variados, as diversas cadeias alimentares entrelaçam-se muitas vezes entre si e constituem assim
uma rede alimentar.
***

S
APRÓFORO - O mesmo que decompositor.
SIMBIOSE - qualquer tipo de relação existente entre organismos.
SIMPÁTRICAS - Duas espécies são simpátricas quando coabitam em uma área mais ou menos vasta, seus

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nichos ecológicos podem superpor-se parcialmente, ou então um pode estar totalmente incluído no outro.
SINECOLOGIA - É a parte da ecologia que analisa as relações entre os indivíduos pertencentes às diversas
espécies de um grupo e seu meio.
SINUSIA - São comunidades muito restritas que nem por isso deixam de ser bem definidas e delimitadas no
espaço. Exemplo: um tronco de árvore morta, um cadáver em decomposição.
SUCESSÃO ECOLÓGICA - É uma série de estágios do desenvolvimento de uma comunidade estável.
SUCESSÕES PRIMÁRIAS - Correspondem à instalação dos seres vivos em um meio que nunca tinha sido
povoado.
SUCESSÕES SECUNDÁRIAS - Aparecem em um meio que já foi povoado, mas do qual foram eliminados os
seres vivos por modificações climáticas, geológicas ou por intervenção do homem.
***

T AIGA - É a floresta das coníferas, aciculifoliada ou ainda boreal. Fica entre o Círculo Polar Ártico e 60° de
latitude norte e também não existe no hemisfério sul; abrange parte da Sibéria, do norte, da Europa e do
Canadá. Pouca energia solar, embora mais do que na Tundra. só duas estações, mas o verão é mais longo (3
meses). Temperatura mais amena. Pouca chuva (30 mm\ano). árvores e florestas de coníferas (abetos,
pinheiro e cedro) que cobrem o solo, dando em conseqüência pouca vegetação rasteira. Três meses de crescimento.
Seca fisiológica. Folhas de área pequena, com forma de agulha (floresta aciculifoliada), xerofítica. Aves e
mamíferos. hibernação parcial (urso). Alce, lobo, marta, lince, roedores e o caribu que desce da Tundra.
TALASSOCICLO - Biociclo marinho.
TEIA ALIMENTAR - entrelaçamento de cadeias alimentares.
TERMOCLINO - Zona de transição (intermediária de um lago, onde a temperatura decresce rapidamente de um
grau pelo menos por metro.
TUNDRA - fica na região circumpolar norte; não existe no hemisfério sul. Pouca energia solar. Alta pressão.
Pouca precipitação (10 cm/ano). Só duas estações: inverno longo e frio e verão curto (dois meses). neve e solo
gelado; a camada superior do solo degela no verão, mas o subsolo permanece congelado. Os organismos estão
adaptados a uma curta estação de degelo e pouca umidade. Poucas espécies. Vegetação rasteira. liquens e musgos;
plantas com períodos curtos de crescimento e floração. No verão: moscas, mosquitos, aves marinhas, roedores e
seus predadores. No inverno, roedores que conseguem sobreviver embaixo da neve; esquilos hibernantes; aves,
caribu e rena (ungulados) migrantes; lobos que conservam a atividade; homocromia por embranquecimento
(raposas, lebres, perdiz, etc.).

U
MBRÓFILO - Vegetal que se desenvolve na sombra.

***

X
ERÓFILAS - Espécies que vivem em meios secos, onde é acentuado o déficit de água, tanto no ar, quanto
no solo.
XERÓFITA - Planta que se desenvolve em região árida.
XEROMORFISMO - Refere-se a características apresentadas pelos vegetais xerófitos.
XEROMORFO - Vegetal com caracteres morfológicos que evidenciam sua adaptação à seca.
XEROSERE - Sucessão cujo estágio inicial ocorre
em local seco.
***

Z
ONA ABISSAL - É o ambiente marinho que se estende desde 2000 metros até maiores profundidades.
ZONA AFÓTICA - Zona marinha abaixo de 400 metros; não apresenta luz.
ZONA BATIAL - é o meio marinho com profundidades de 200 até 2000 metros. Tem escassez de
animais.
ZONA DISFÓTICA - Região marinha com luz difusa; situa-se entre 100 a 400 metros
ZONA EUFÓTICA - Tem boa penetração de luz e vai até 100 metros de profundidade.
ZONA LITORÂNEA - É a zona afetada pelas marés. Apresenta abundância de luz, oxigênio e alimento.
ZONA NERÍTICA - É o ambiente marinho situado abaixo do nível das marés, indo até 200 metros de
profundidade. Apresenta grande importância econômica pela riqueza de plâncton e nécton.
ZOOCORIA - Disseminação de frutos e sementes por animais.

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