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Conceito:
Os fundos imobiliários são definidos pela Lei n.º 8.668/93 como condomínios fechados,
resultantes da comunhão de recursos captados por meio do Sistema de Distribuição de Valores
Mobiliários.
O fundo imobiliário de que trata a Lei n.º 8.668/93 parece ser condomínio do tipo
germânico, pois a coisa pertence à coletividade e não aos condôminos individualmente, os
quais têm apenas direito de uso e gozo em face da relação em que se encontram e não por
serem titulares de direitos, individualmente, sobre a coisa.
À semelhança dos fundos de ações, renda fixa, derivativos, etc., são regulados e
fiscalizados pela CVM, por se tratar de captação de recursos do público para investimento
(acho que não é o caso). A quota de um fundo imobiliário é valor mobiliário, conforme
estabelece o artigo 3º da Lei n.º 8.668/93.
Estes fundos são formados por grupos de investidores, com o objetivo de aplicar
recursos, solidariamente, no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários ou em imóveis
prontos. Do patrimônio de um fundo podem participar um ou mais imóveis, parte de imóveis,
direitos a eles relativos, etc.
1. Pode ser constituído de bens e direitos imobiliários, além dos outros ativos citados no
artigo 45 da Instrução CVM nº 472, que podem ser utilizados para integralização;
3. Não tem personalidade jurídica própria. A instituição financeira que o administra "empresta"
sua personalidade jurídica ao fundo, tornando-se proprietária fiduciária dos bens
integrantes do patrimônio, os quais não se comunicam com o patrimônio da instituição;
4. O fundo pode manter parte de seu patrimônio em caixa, tendo em vista sua necessidade
de liquidez. O saldo em caixa deve ser aplicado em ativos de renda fixa;
6. É um fundo fechado, ou seja, não permite resgate das quotas. O retorno do capital
investido se dá através da distribuição de resultados, da venda das quotas ou, quando for o
caso, na dissolução do fundo com a venda dos seus ativos e distribuição proporcional do
patrimônio aos quotistas.
Tributação:
Os Fundos Imobiliários brasileiros, bem como na maioria doa países em que este
instrumento é utilizado, tem uma estrutura tributária incentivada, dada a importância do setor
imobiliário para a economia destes países.
1. Que o Fundo distribua, pelo menos a cada seis meses, 95% de seu resultado de
caixa aos quotistas;
2. Que o Fundo não invista em empreendimento imobiliário que tenha como
incorporador, construtor ou sócio de imóvel pertencente ao Fundo, quotista que possua,
isoladamente ou em conjunto com pessoa a ele ligada, mais de 25% das quotas do Fundo.
1- O cotista beneficiado tem que ter menos do que 10% das cotas do Fundo;
2 - O Fundo tem que ter, no mínimo, 50 cotistas; e
3 - As cotas do Fundo têm que ser negociadas exclusivamente em Bolsa ou mercado
de balcão organizado.
O quotista estrangeiro será penalizado por IOF caso retorne seu investimento em
menos de um ano.
Vantagens
Fontes: http://www.fundoimobiliario.com.br/institucional.htm
http://www.cvm.gov.br/port/protinv/caderno6.asp#IX
http://www.ceddtvm.com.br/ced.asp?id=13
http://jus.uol.com.br/revista/texto/2573/o-fundo-de-investimento-imobiliario/1
http://www.classificadosemsaopaulo.com.br/fundos-de-investimentos-imobiliarios.htm